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Satyãn nãsti paro Dharmah

O QUE É A

SOCIEDADE

TEOSÒFICA

Um pouco de História da

Sociedade Teosófica

A Sociedade Teosófica (S.T.) foi fundada em Nova Iorque, E.U.A., em 17 de Novembro de 1875, por
um pequeno número de pessoas, entre as quais se destacam uma russa e um norte-americano, a Sr.ª
Helena Petrovna Blavatsky e o Cor. Henry Steel Olcott, seu primeiro presidente.

Em 1878 o Cor. Olcott e a Sr.ª Blavatsky partiram para a Índia. Em 3 de Abril de 1905, foi estabelecida
legalmente a sede internacional da S.T. no bairro de Adyar, na cidade de Chennai (antiga Madras),
estado de Tamil Nadu, no sul da Índia, onde permanece até hoje.

Organização e Actividades

Com mais de um século de existência, a S.T. espalhou-se por cerca de sessenta países em todos os
continentes. Internacionalmente, a S.T. está organizada em Secções Nacionais, e estas, por sua vez,
compõem-se de Ramos e Grupos de Estudos.

A maioria das Ramos e Grupos da S.T. realiza reuniões públicas com palestras, cursos, debates e outros
eventos deste tipo, bem como actividades de confraternização entre os seus membros e simpatizantes,
sempre em conformidade com os seus três objectivos. Além disto, em geral, contam com bibliotecas
para facilitar estudos e pesquisas.

“ Não Há Religião Superior à Verdade ”

Este é o lema da Sociedade Teosófica, o qual foi traduzido do sânscrito – Satyãn nãsti paro Dharmah . A
palavra Dharma foi traduzida como religião, mas também significa, entre outras coisas, doutrina, lei,
dever, direito, justiça, virtude. Portanto, e em sentido amplo, o lema da S.T. afirma que não há dever ou
doutrina superior à Verdade.

A Fraternidade Humana:

Primeiro Objectivo

Desde os primeiros dias da sua fundação, no século XIX, a S.T. estruturou-se sobre o amplo princípio
humanitário da Fraternidade Universal; “ uma instituição que se fizesse conhecida em todo o mundo e
cativasse a atenção das mentes mais elevadas ”.

Encontra-se nos escritos daqueles primeiros tempos a afirmação de que “ é a Humanidade que é a
grande Órfã, a única deserdada sobre esta Terra – e é dever de todo o homem capaz de um impulso
altruísta fazer algo, por menor que seja, pelo seu bem-estar ”. Por esta razão, o seu primeiro objectivo
está formulado da seguinte maneira:

1º) “Formar um núcleo da Fraternidade Universal da Humanidade, sem distinção de raça, credo,
sexo, casta e cor.”

A Busca da Verdade:

Segundo e Terceiro Objectivos

Os demais objectivos da S.T. apontam na direcção de uma “ livre e corajosa investigação da Verdade ”
e estão formulados como segue:

2º) “ Encorajar o estudo de Religiões Comparadas, Filosofia e Ciência” ;

3º) “Investigar as leis não explicadas da Natureza e os poderes latentes no homem.”

Teosofia: Uma Sabedoria Viva

Para que se possa compreender satisfatoriamente a S.T. e o seu trabalho é necessário entender o
significado da palavra Teosofia. Em primeiro lugar, cumpre esclarecer que a S.T. não é uma instituição
religiosa e a Teosofia não é um credo. Este facto já está evidenciado no seu primeiro objectivo.

A origem da palavra Theosophia é grega e significa primária e literalmente Sabedoria Divina. Foi
cunhada em Alexandria, no Egipto, no século III d.c. por Amónio Saccas e seu discípulo Plotino que
eram filósofos neoplatónicos. Fundaram a Escola Teosófica Eclética e também eram chamados de
Philaletheus (amantes da Verdade) e Analogistas, porque não buscavam a Sabedoria apenas nos livros,
mas através de analogias e correspondências da alma humana com o mundo externo e os fenómenos da
Natureza. Assim, em conformidade com o seu terceiro objectivo, a S.T., enquanto sucessora moderna
daquela Escola antiga, almeja tal busca da Sabedoria não pela mera crença, mas pela investigação directa
da Verdade manifesta na Natureza e no Homem. Dizia Blavatsky: “ o verdadeiro Ocultismo ou Teosofia
é a 'Grande Renúncia ao Eu', incondicional e absolutamente, tanto em pensamento como em acção – é
Altruísmo ”. “ Teosofia é sinónimo de Verdade Eterna ”, Divina, Absoluta, Pãramãrthika Satya ou
Brahmã-Vidya , que são seus equivalentes muito mais antigos na filosofia oriental. Teosofia, portanto, é
uma Sabedoria Viva, o ideal que o verdadeiro teósofo busca alcançar e manifestar em sua vida diária
como serviço à Humanidade.

A adjectivação teosófica na denominação da S.T. significa, desta forma, uma sociedade cujos objectivos
reflectem esta Sabedoria, ou que nesta têm sua inspiração. Isto não quer dizer que todos os membros da
S.T. possuam esta Sabedoria ao tentar realizar tais objectivos. Quer dizer, apenas, que uma sociedade
”teosófica” é uma sociedade cujos objectivos podem trazer benefícios imensos ao mundo, desde que
compreendidos e realizados apropriadamente.

Filosofia Esotérica ou

Pensamento Teosófico

A palavra teosofia adquiriu também uma significação secundária de verdade relativa, conhecida na
filosofia oriental como Vyãvahãrika Satya . É a pálida imagem daquela Sabedoria Divina e Eterna
reflectida na limitada esfera do pensamento humano e sua história, que seria preferível denominar de
Filosofia Esotérica, Filosofia Oculta ou Pensamento Teosófico, para melhor distingui-la da sua
significação primária, pois como dizia Krishnamurti: “ A palavra, o símbolo, não é a coisa ”. Constitui-
se naquele “ corpo de verdades que forma a base de todas as religiões e que não pode ser reivindicado
como posse exclusiva de nenhuma ”. Tal é o objecto daquele estudo comparativo que busca encontrar as
verdades relativas naquelas três esferas do pensamento humano: religioso, filosófico e científico,
conforme consta no segundo objectivo da S.T.. Encontra-se nos escritos das origens da S.T.: “ As
doutrinas fundamentais de todas as religiões se comprovarão idênticas em seu significado esotérico,
uma vez que sejam desagrilhoadas e libertadas do peso morto das interpretações dogmáticas, dos
nomes pessoais, das concepções antropomórficas e dos sacerdotes assalariados ”.

Liberdade de Pensamento

Uma vez que a investigação da Verdade somente pode ser de facto empreendida numa atmosfera de
liberdade, a S.T. assegura aos seus membros o direito à plena liberdade de pensamento e expressão,
dentro dos limites da cortesia e da consideração para com os demais.

Como a Sociedade Teosófica espalhou-se amplamente pelo mundo civilizado, e como membros de todas
as religiões tornaram-se filiados dela sem renunciar aos dogmas, ensinamentos e crenças especiais de
suas respectivas fés, é considerado desejável enfatizar o facto de que não há nenhuma doutrina, nenhuma
opinião, ensinada ou sustentada por quem quer que seja, que esteja de algum modo constrangendo
qualquer dos seus membros, nenhuma que qualquer deles não seja livre para aceitar ou rejeitar. A
aprovação dos seus três objectivos é a única condição para a filiação.

Independência da Sociedade Teosófica

Uma vez que a Fraternidade Universal e a Sabedoria são indefiníveis e ilimitadas e, desde que há
completa liberdade de pensamento e acção para cada membro da Sociedade, esta busca manter sempre o
seu próprio carácter, permanecendo livre de filiação ou identificação com qualquer outra organização.

O Poder Transformador da Sociedade Teosófica

Os objectivos da S.T. podem parecer de reduzida influência prática face aos graves problemas do mundo
actual. Na verdade, contudo, a grande maioria de tais problemas é gerada pela ignorância, pelo
dogmatismo e pelo sectarismo (religioso, filosófico ou científico).

A S.T. através dos seus objectivos actua justamente sobre a causa real destes problemas, desenvolvendo,
deste modo, actividades profundamente transformadoras, cujos efeitos são duradouros e de amplo
alcance.

Embora a S.T. não actue de forma directa em reformas religiosas, sociais, políticas e económicas, ao
realizar os seus objectivos ela promove a superação da ignorância e do dogmatismo, que são os
principais causadores de tantos problemas.

Além disto, faz parte do trabalho geral da S.T. que os seus membros, enquanto cidadãos, promovam
todas as reformas necessárias dentro do corpo social mais amplo em que vivem.

Sociedade Teosófica Portuguesa

A Sociedade Teosófica possui Ramos e Grupos de Estudo em diversas cidades do país, estando a sede
nacional na cidade de Lisboa.

Morada na:

Rua Passos Manuel, 20, cave

1150 – 260 Lisboa.

Telefone 21 353 47 50

Nota: de um folheto amavelmente cedido pela S.T. do Brasil

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