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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE

– UFCG
CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E
INFORMÁTICA – CEEI
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
DISCIPLINA: INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

TARIFAS E PREÇOS NO SETOR


ELÉTRICO BRASILEIRO

PROFESSOR: LUIZ REYES


ALUNO: FELIPE VIGOLVINO LOPES MAT:
20411223
Campina Grande, PB
Julho de 2008

1. INTRODUÇÃO GERAL

A energia está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia,


desde os mais remotos tempos. Da pré-história, aos dias atuais, ela
sempre esteve e está intimamente relacionada com o
desenvolvimento das sociedades, daí a sua importância, no presente
e no futuro previsível. Esta importância tem sido dramaticamente
acentuada pelas conseqüências de fenômenos aleatórios, como as
crises de abastecimento ou de preço do petróleo, por alguns poucos
mais graves acidentes nucleares e, principalmente, pela crescente e
assustadora poluição atmosférica, causadora do efeito estufa e das
chuvas ácidas.
Contudo, o gerenciamento da energia vem se tornando uma
necessidade, face à escassez dos recursos energéticos para a
produção de energia elétrica em grande escala. O gerenciamento dos
recursos energéticos, bem como da energia elétrica em si, abrange
além de aspectos técnicos, aspectos econômicos.

Para gerenciar os recursos energéticos, o engenheiro eletricista


deve estar munido de ferramentas e técnicas das ciências
econômicas, bem como possuir conhecimentos e habilidades voltadas
para trabalhos multidisciplinares, sobretudo em assuntos jurídicos e
ambientais. Sendo assim, para a adoção de estratégias que objetivam
a otimização do uso de energia elétrica faz-se necessário o perfeito
conhecimento da sistemática de tarifação uma vez que a legislação
brasileira permite às concessionárias calcular as faturas em função
do(a):

 consumo (kWh);
 demanda (kW);
 fator de potência;
 diferentes tipos de tarifas.
Portanto, tratando-se de um assunto de extrema utilidade para
um engenheiro eletricista em qualquer que seja sua área de atuação,
serão tratadas neste trabalho definições e conceitos a respeito das
tarifas e preços do setor elétrico brasileiro além de retratar, de forma
geral, a estrutura tarifária no Brasil bem como, mais especificamente,
no estado da Paraíba nos últimos quatro anos.

2. TARIFAS E PREÇOS

A Resolução N.º 456 da ANEEL, de 29 de novembro de 2000,


estabelece todas as diretrizes legais para a tarifação do uso de
energia elétrica no Brasil. Os principais aspectos a ser considerados
são o tipo de consumidor, tensão de alimentação e o tipo de estrutura
tarifária a ser aplicada a cada caso.

2.1 Definições e conceitos


Energia:
É o uso da potência ativa (kW) durante qualquer intervalo de
tempo; sua unidade básica é o kWh.

Demanda:
É a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas
ao fornecedor pela unidade consumidora, durante um intervalo de
tempo especificado (em geral 15 min); sua unidade básica é o kW.

Carga instalada:
É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos
instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em
funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
Consumo:
É a quantidade de energia elétrica ativa (kWh) efetivamente
medida no período de faturamento.

Demanda máxima:
É a demanda de maior valor verificada durante um certo
período (diária, mensal, anual etc).

Demanda média:
É a relação entre a quantidade de energia elétrica consumida
durante um certo período de tempo (kWh) e o número de horas desse
período.

Demanda registrada:
É o maior valor de demanda registrado durante o período
considerado para faturamento pela concessionária.
1 mês médio = 730 horas = 2 920 intervalos de 15 minutos

Demanda contratada:
É o valor de demanda posto à disposição do consumidor, pelo
tempo que vigorar o contrato de fornecimento.

Demanda medida:
É a maior demanda de potência ativa verificada no período de
faturamento, expressa em quilowatts (kW).

Energia elétrica ativa:


É a energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de
energia, expressa em quilowatts-horas (kWh).

Energia elétrica reativa:


É a energia elétrica que circula continuamente entre os diversos
campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada,
sem produzir trabalho, expressa em quilowatt-ampere-reativo-hora
(kvarh).

Fator de carga:
É a razão entre a demanda média e a demanda máxima da
unidade consumidora, ocorrida no mesmo intervalo de tempo
especificado.

Fator de demanda:
É a razão entre a demanda máxima, num intervalo de tempo
especificado, e a carga instalada na unidade consumidora.

Fator de potência:
É a razão entre a energia elétrica entregue pelo fornecedor e a
energia efetivamente utilizada pelo consumidor, expressa na escala
de 0 a 1. O fator de potência dá a medida de quanto de energia que
flui por uma instalação elétrica é efetivamente aproveitada, ou seja, o
quanto se transforma em outras formas de energia (mecânica,
térmica, luminosa). O parâmetro ótimo é 0,92.

Tarifa monômia:
É a tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por
preços aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.

Tarifa binômia:
É o conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços
aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda
faturável.
2.2 CLASSIFICAÇÃO DA UNIDADE
CONSUMIDORA
Para a aplicação da estrutura tarifária, é necessário conhecer-se
a classificação da unidade consumidora. Tal classificação é
determinada pela tensão de fornecimento. Tem-se os grupos A e B.

Grupo A: grupamento composto de unidades consumidoras


com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda,
atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a partir de sistema subterrâneo
de distribuição, caracterizado pela estruturação tarifária binômia e
subdividido nos seguintes subgrupos:
• A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;
• A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
• A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
• A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
• A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e
• AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a
partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas
neste Grupo em caráter opcional.

Grupo B: grupamento composto de unidades consumidoras


com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV. É caracterizado pela
estruturação tarifária monômia e subdividido nos seguintes
subgrupos:
• B1 - residencial;
• B1 - residencial baixa renda;
• B2 - rural;
• B2 - cooperativa de eletrificação rural;
• B2 - serviço público de irrigação;
• B3 - demais classes; e
• B4 - iluminação pública.
2.3 ESTRUTURA TARIFÁRIA

Estrutura tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis às


componentes de consumo de energia elétrica e/ou demanda de
potência ativas de acordo com a modalidade de fornecimento. A
estrutura tarifária a ser aplicada às unidades consumidoras pode ser
convencional ou horo-sazonal.
Até 1981, o único sistema utilizado, denominado Convencional,
não permitia que o consumidor percebesse os reflexos decorrentes da
forma de utilizar a eletricidade, já que não havia diferenciação de
preços segunda sua utilização durante as horas do dia e períodos do
ano. Era indiferente para o consumidor utilizar a energia elétrica
durante a madrugada ou no final da tarde, assim como consumir
durante o mês de junho ou dezembro. Com isso, o perfil do
comportamento do consumo ao longo desses períodos reflete uma
tendência natural, vinculada exclusivamente aos hábitos de consumo
e às características próprias do mercado de uma determinada região.
A figura 3 mostra o comportamento médio do consumo, ao longo
de um dia. Observa-se, no horário das 17 às 22 horas, uma
intensificação do uso da eletricidade. Esse comportamento resulta
das influências individuais das várias classes de consumo que
normalmente compõem o mercado: industrial, comercial, residencial,
iluminação pública, rural e outras.
Figura 3 – Curva de carga.
O horário de maior uso, acima identificado, é denominado horário
de ponta do sistema elétrico, e é justamente o período em que as
redes de distribuição assumem maior carga, atingindo seu valor
máximo aproximadamente às 19 horas, variando um pouco este
horário de região para região do país. Devido ao maior carregamento
das redes de distribuição neste horário, verifica-se que um novo
consumidor a ser atendido pelo sistema custará mais à
concessionária nesse período de maior solicitação do que em
qualquer outro horário do dia, tendo em conta a necessidade de
ampliação do sistema para atender ao horário de ponta.
Da mesma forma, o comportamento do mercado de eletricidade
ao longo do ano tem características próprias, que podem ser
visualizadas na figura 4.

Figura 4 – Características de consumo ao longo do ano.


A curva em “linha cheia” representa a disponibilidade média de
água nos reservatórios das usinas hidrelétricas, constituindo o
potencial predominante de geração de eletricidade. A curva “em linha
pontilhada” representa o comportamento médio do mercado de
energia elétrica a nível nacional, assumindo um valor máximo
justamente no período em que a disponibilidade de água fluente nos
mananciais é mínima.
Este fato permite identificar, em função da disponibilidade
hídrica, uma época do ano denominada período seco, compreendido
entre maio e novembro de cada ano, e outra denominada período
úmido, de dezembro de um ano até abril do ano seguinte. O
atendimento ao mercado no período seco só é possível em virtude da
capacidade de acumulação nos reservatórios das usinas que estocam
a água afluente durante o ano.
Devido ao comportamento da carga ao longo do dia, e ao longo
do ano em função da disponibilidade de água, foi concebida a
Estrutura Tarifária Horo-Sazonal, com suas Tarifas

Azul e Verde, que compreende a sistemática de aplicação de


tarifas e preços diferenciados de acordo com o horário do dia (ponta e
fora de ponta) e períodos do ano (seco e úmido).

2.3.1 Definições
Estrutura tarifária convencional: caracterizada pela aplicação de
tarifas de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência
independentemente das horas de utilização do dia e dos períodos do
ano.

Estrutura tarifária horo-sazonal: caracterizada pela aplicação de


tarifas diferenciadas de consumo de energia elétrica e de demanda
de potência de acordo com as horas de utilização do dia e dos
períodos do ano. Algumas definições devem ser conhecidas para a
aplicação da estrutura tarifária horo-sazonal:
 Horário de ponta (P): período definido pela concessionária e
composto por 3 (três) horas diárias consecutivas, exceção feita
aos sábados, domingos e feriados nacionais, considerando as
características do seu sistema elétrico.
 Horário fora de ponta (F): período composto pelo conjunto
das horas diárias consecutivas e complementares àquelas
definidas no horário de ponta.

 Período úmido (U): período de 5 (cinco) meses consecutivos,


compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de
dezembro de um ano a abril do ano seguinte.
 Período seco (S): período de 7 (sete) meses consecutivos,
compreendendo os fornecimentos abrangidos pelas leituras de
maio a novembro.

De posse dos conceitos apresentados, podemos apresentar a


subdivisão da estrutura tarifária horo-sazonal.

Tarifa Azul: modalidade estruturada para aplicação de tarifas


diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas
de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de tarifas
diferenciadas de demanda de potência de acordo com as horas de
utilização do dia.

A Tarifa Azul será aplicada considerando a seguinte estrutura


tarifária:
• Demanda de potência (kW):
 um preço para horário de ponta (P); e
 um preço para horário fora de ponta (F).

• Consumo de energia (kWh):


 um preço para horário de ponta em período úmido
(PU);
 um preço para horário fora de ponta em período
úmido (FU);
 um preço para horário de ponta em período seco
(PS); e
 um preço para horário fora de ponta em período
seco (FS).

Tarifa Verde: modalidade estruturada para aplicação de tarifas


diferenciadas de consumo de energia elétrica de acordo com as horas
de utilização do dia e os períodos do ano, bem como de uma única
tarifa de demanda de potência.
A Tarifa Verde será aplicada considerando a seguinte estrutura
tarifária:

• Demanda de potência (kW):


 um preço único.

• Consumo de energia (kWh):


 um preço para horário de ponta em período úmido (PU);
 um preço para horário fora de ponta em período úmido
(FU);
 um preço para horário de ponta em período seco (PS); e
 um preço para horário fora de ponta em período seco
(FS).

Os critérios de inclusão na estrutura tarifária convencional ou


horo-sazonal aplicam-se às unidades consumidoras do Grupo A,
conforme as condições a seguir estabelecidas:

Estrutura Tarifária Convencional: para as unidades consumidoras


atendidas em tensão de fornecimento inferior a 69 kV, sempre que for
contratada demanda inferior a 300 kW e não tenha havido opção pela
estrutura tarifária horo-sazonal.
Estrutura Tarifária Horo-Sazonal - Tarifa Azul: para as unidades
consumidoras atendidas pelo sistema elétrico interligado e com
tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV.

Estrutura Tarifária Horo-Sazonal - Tarifa Azul ou Verde: o


consumidor decidirá o tipo de tarifa mais conveniente ao seu
consumo. A estrutura será aplicada às unidades consumidoras
atendidas pelo sistema elétrico interligado e com tensão de
fornecimento inferior a 69 kV, quando a demanda contratada for igual
ou superior a 300 kW em qualquer segmento horo-sazonal; ou a
unidade consumidora faturada na estrutura tarifária convencional
houver apresentado, nos últimos 11 (onze) ciclos de faturamento, 3
(três) registros consecutivos ou 6 (seis) alternados de demandas
medidas iguais ou superiores a 300 kW.

2.4 MODELOS EM EXPERIÊNCIA DE TARIFAÇÃO

Tarifa Pré-Paga - o consumidor poderá comprar energia


elétrica em postos autorizados com um cartão inteligente e abastecer
o medidor com os kilowatts que necessitar para um determinado
período de tempo

Tarifa Amarela - Destinada aos clientes residenciais,


atendidos em baixa tensão levando em consideração se a energia é
consumida dentro ou fora horário de ponta.
 Os valores das tarifas são calculados da seguinte maneira:
 Para o período “fora do horário de ponta” o valor da tarifa é
40% menor, em relação à tarifa normal
– para o período do “horário de ponta” é 200% maior,
em relação à tarifa normal.
 A COPEL é pioneira no Brasil na implantação desta modalidade
tarifária.
 COPEL está disponibilizando, inicialmente, a nova tarifa de
forma gradativa, iniciando pelos clientes que tem consumo
mensal igual ou superior a 500 kWh.

2.5 ESCOLHA DO SISTEMA DE TARIFAÇÃO


A estrutura tarifária brasileira atual oferece várias modalidades
de tarifas, as quais, em função das características do consumo de
cada empresa, apresentam maiores ou menores vantagens, em
termos da redução de despesas com energia.
Não se pode fixar regras definidas para esta escolha, devendo
ser desenvolvida uma análise detalhada do uso da energia elétrica,
identificando-se as horas do dia de maior consumo e as flutuações de
consumo ao longo do ano.
No entanto, é possível dizer que as tarifas horo-sazonais
apresentam maiores possibilidades para gerenciamento das despesas
com energia, permitindo obter menores custos, desde que se possam
minimizar, ou mesmo evitar, o consumo e a demanda nos horários de
ponta.
De maneira geral, para determinar o melhor sistema de
tarifação, é preciso considerar:
 os valores médios mensais de consumo e de demanda em cada
um dos segmentos de ponta e for a de ponta;
 os valores médios mensais a serem faturadas em cada um dos
segmentos horo-sazonais, ou os valores respectivos de
demanda e consumo para a tarifação convencional; e também,
os valores de ultrapassagem que porventura ocorram;
 as possibilidades de deslocamento do horário de trabalho de
diversos equipamentos para minimizar o consumo e a demanda
no segmento de ponta;
 as despesas mensais com cada um dos sistemas tarifários.
2.6 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA
A fatura de energia elétrica é a nota fiscal que apresenta a
quantia total que deve ser paga pela prestação do serviço público de
energia elétrica, referente a um período especificado, discriminando
as parcelas correspondentes.
A fatura de energia elétrica deverá obrigatoriamente conter as
seguintes informações:
• nome do consumidor;
• número de inscrição no CNPJ ou CPF quando houver;
• código de identificação;
• classificação da unidade consumidora;
• endereço da unidade consumidora;
• número dos medidores de energia elétrica ativa e reativa e
respectiva constante de multiplicação da medição;
• data das leituras anterior e atual dos medidores, bem como
da próxima leitura prevista;
• data de apresentação e de vencimento;
• componentes relativas aos produtos e serviços prestados,
discriminando as tarifas aplicadas;
• parcela referente a impostos incidentes sobre o faturamento
realizado;
• valor total a pagar;
• aviso de que informações sobre as condições gerais de
fornecimento, tarifas, produtos;
• serviços prestados e impostos se encontram à disposição dos
consumidores, para consulta, nas agências da concessionária;
• indicadores referentes à qualidade do fornecimento, de
acordo com a norma específica(DIC,FIC,DEC,FEC,DMIC);
• número de telefone da Central de Teleatendimento e/ou
outros meios de acesso à concessionária para solicitações e/ou
reclamações;
• número de telefone da Central de Teleatendimento da
Agência Reguladora Estadual conveniada com a ANEEL, quando
houver; e
• número da Central de Teleatendimento da ANEEL.

2.7 CÁLCULOS DE FATURAS


2.7.1 Cálculo da fatura - Tarifa Convencional - Grupo B
O faturamento é obtido pelo produto do consumo medido pela
respectiva tarifa em vigor.
Fc = C x Tc
em que,
Fc - valor da fatura, R$
C - consumo de energia elétrica medido no mês, kWh
Tc - Tarifa de consumo, R$/kWh

2.7.2. Cálculo da fatura - Tarifa Convencional - Grupo A


Somente aplicável de forma opcional aos consumidores dos
tipos A-3a, A-4 e A-S. Tem-se:
Ft = Dfat x Td + C x Tc
Sendo,
Ft - valor da fatura, R$
Dfat - valor da demanda faturável, kW
Td - tarifa de demanda, R$/kW
C - consumo de energia elétrica medido no mês, kWh
Tc - tarifa de consumo, R$/kW/h

2.7.3. Cálculo da Fatura - Tarifa Azul


Ft = Dfatp x Tdp + Dfatfp x Tdfp + Cp x Tcp + Cfp x Tcfp
Em que,
Dfatp - demanda faturada no horário de ponta, kW
Tdp - tarifa de demanda de ponta, R$/kW
Dfatfp - demanda faturada no horário fora de ponta, kW
Tdfp - tarifa de demanda fora de ponta, R$/kW
Cp - consumo medido no mês - horário de ponta, kWh
Tcp - tarifa de consumo no horário de ponta, R$/kWh
Cfp - consumo medido no mês - horário fora de ponta, kWh
Tcfp - tarifa de consumo no horário fora de ponta, R$/kWh

2.7.4. Cálculo da Fatura - Tarifa Verde


T = Dfat x TD + Cp x Tcp + Cfp x Tcfp
Com,
Dfat - demanda faturada, kW
TD - tarifa da demanda, R$/kW
Cp - consumo medido no mês - horário de ponta, kWh
Tcp - tarifa de consumo no horário de ponta, R$/kWh
Cfp - consumo medido no mês - horário fora de ponta, kWh
Tcfp - tarifa de consumo no horário fora de ponta, R$/kWh

2.8 “A sua conta de luz por sua conta”


No intuito de otimizar o consumo dos equipamentos elétricos
encontrados nas residências, condomínios e no comércio, é de suma
importância que o próprio consumidor tenha conhecimento sobre o
funcionamento e consumo dos mesmos de forma que seja possível
tornar o uso destes equipamentos mais econômico bem como realizar
uma eficientização energética nos diversos ambientes em que o
consumidor em questão esteja inserido.
Para tanto, são mostrados a seguir alguns dados sobre alguns
equipamentos elétricos mais comumente utilizados bem como
algumas dicas capazes de auxiliar o consumidor no processo de
otimização do consumo.

2.8.1 Chuveiros Elétricos


O chuveiro elétrico é um dos maiores “gastadores” de
energia elétrica dentro de uma residencia. Os modelos
mais comuns têm duas posições de temperatura:

 o inverno(água quente) = de 4.500 a 6.000 watt


 o verão(água morna) = de 2.100 a 3.500 watt

O consumo por hora de uso é de:


4,50 a 6,0 kWh - na posição inverno (quente)
2,10 a 3,50 kWh - na posição verão (morno)

Dicas
 Verifique as potências identificadas no seu chuveiro e calcule o
seu consumo:

C o n s u =m Po o tê n _c ei am_ w a tt s  ⋅ ( n ú m e_rdoe_ h o r a) =s to t a_le m_ k W h


 1 0 0 0

 Diminua ao máximo o tempo de banho. Evite tomar banho com


a chave na posição de inverno (quente).

2.8.2 Aquecedores elétricos centrais


A potência dos aquecedores elétricos centrais varia
em função do volume de armazenamento: O
aquecedor se mantém a água quente durante o dia
inteiro. Este tipo de equipamento perde calor pelas
paredes dos reservatórios, aumentando consideravelmente a sua
conta de luz. Abaixo segue a tabela para cálculo da potência e
consumo dos aquecedores:
Dicas
O equipamento elétrico deve ser substituído por modelos a gás,
verificadas as condições de segurança, ou por chuveiros elétricos.
Outra alternativa é colocar uma chave de manual ou um
temporizador no circuito de alimentação do aquecedor ou ainda é
concentrar o uso de água quente em um mesmo período do dia (ligar
o aquecedor duas horas antes de usá-lo e desligar imediatamente
após o uso).

2.8.3 Secadora de roupas


Com potência que varia de 4.000 a 5.000 W, apresenta um
consumo mensal de 120 a 150 kWh se for usado uma hora por dia.
 Consumo (1 h/dia) = 120 a 150 kWh/mês
 Consumo por hora de uso = 4 a 5 kWh
Dica
Diminua o volume de roupa a ser secado e aproveite, quando
possível, o calor do sol

2.8.4 Secadores de cabelo


A potência de secadores manuais de cabelo varia entre
1.000 e 1.500 watt. Usar cinco minutos todos os dias
gera um consumo mensal de 2,5 a 3,75 kWh.
 Consumo (5 min/dia) = 2,5 a 3,75 kWh/mês
 Consumo por hora de uso = 1 a 1,50 kWh

2.8.5 Torradeiras
Equipamentos de 800 watt de potência ligados cinco minutos diários
levam a um consumo mensal de 2 kWh.
 Consumo (5 min/dia) = 2 kWh/mês
 Consumo por hora de uso = 0,80 kWh

2.8.6 Ferro elétrico


Os ferros elétricos tem potência que varia entre 1.000 e
1.200 watt e o seu consumo por hora de uso é de 1,00 a
1,20 kWh. Se o ferro for usado uma hora por dia, o
consumo mensal será entre 30 e 36 kWh.
 Consumo por hora de uso = 1,00 a 1,20 kWh
 Consumo mensal (1 h/dia) = 30 a 36 kWh/mês

Dicas
 Junte a roupa para passar tudo de uma única vez;
 Separe as roupas por tipo e comece pelas que exigem menor
temperatura;
 Nunca deixe o ferro ligado enquanto faz outra coisa.

2.8.7 Ar condicionado
O ciclo de trabalho de um aparelho de ar condicionado
compreende resfriamento e ventilação. A tabela
abaixo considera metade do tempo com refrigeração e
a outra metade com a ventilação. No modo ventilação a potência
varia de 100 a 200 watt. O ciclo de funcionamento é automático.
Abaixo segue a tabela para cálculo da potência e consumo:

Dicas
 Diminua ao máximo o tempo de utilização do aparelho de
ar condicionado ou desligue-o;
 Não deixe portas abertas nos ambientes refrigerados;
 Coloque cortinas nas janelas que batam sol direto;
 Limpe os filtros do aparelho.

2.8.8 Geladeiras
Estes equipamentos tiveram uma evolução significativa em
termos de eficiência energética - os novos modelos gastam
menos energia. Caso você tenha um modelo antigo pode
considerar 150 kWh de consumo/mês.
Afinal, compensa ou não desligar a geladeira para economizar
energia? Uma geladeira leva aproximadamente 10 horas para perder
a refrigeração interna depois de desligada. Na hora em que for ligada
novamente vai funcionar até resfriar por completo, não compensando
a energia que foi poupada durante o tempo em que ficou desligada.
Só vale a pena desligar a geladeira quando o período de não uso
exceder os dias. Abaixo segue a tabela para cálculo do consumo:

Dicas
 Diminua o número de vezes que a geladeira é aberta;
 Não coloque alimentos quentes dentro da geladeira;
 Não use a parte de trás para secar roupa;
 Deixe espaço para ventilação na parte de trás;
 Não forre as prateleiras;
 Descongele regularmente;
 Verifique as borrachas de vedação;
 Aumente a regulagem da temperatura interna (Consulte o
manual).

2.8.9 Televisores
Estes aparelhos também evoluíram do ponto de vista
da eficiência energética - os primeiros televisores a
cores fabricados no Brasil, em 24 polegadas, tinham
uma potência de 400 watt. A tabela abaixo refere-se apenas a
aparelhos novos. Abaixo segue a tabela para cálculo do consumo:

Dicas
 Evite manter o aparelho ligado sem que ninguém esteja
assistindo. Desligar o televisor pelo controle remoto também
consome energia mesmo com o aparelho desligado. Para uma
TV de 20 polegadas, o consumo mensal em stand by é 4,30
kWh.

2.8.10 Decodificadores de TV por assinatura


A potência deste equipamento varia de 25 a 35 watt
e o uso durante seis horas por dia leva a um
consumo mensal de 4,50 a 6,30 kWh.
 Consumo mensal (6 h/dia) = 4,50 a 6,30 kWh

Dicas
 O consumo do aparelho em stand by chega a ser maior do que
o consumo quando em funcionamento variando entre 2,1 a 13
kWh por mês. Então, desligue da tomada;
 Informe-se com o seu fornecedor sobre o consumo do seu
aparelho em operação normal e em stand by.

2.8.11 Aparelhos de som


Inicialmente devemos separar potência de aúdio da
potência elétrica que o aparelho utiliza na tomada. Um
aparelho de 1.000 watt de som não implica na mesma
potência elétrica, que neste caso é de 125 watt no máximo. Abaixo
segue a tabela para cálculo do consumo:

Dicas
 Estes equipamentos também devem ser desligados da tomada
quando não estão sendo usados. O consumo na posição stand
by para um mini system é de 3,6 kWh.

2.8.12 Computador
Os microcomputadores pessoais, cada vez mais comuns em nossas
residências, apresentam os seguintes componentes (e a respectiva
potência):

Dicas
Não deixe seu computador ligado sem utilização. O conjunto consome
0,12 kWh por hora (com o vídeo ligado). Desligar o vídeo economiza
0,08 KWh por hora de uso.

2.8.13 Lavadoras de roupa


Existem lavadoras de diversos tamanhos com potência entre 400 e
800 watt. Estas lavadoras tem um ciclo de operação de
aproximadamente 1h15m e o consumo varia de 0,35 a 0,70 kWh (por
operação).
 Consumo mensal (2 x semana) = 3,15 a 6,30 kWh
 Consumo por hora de uso = 0,40 a 0,80 kWh

Aqueles equipamentos que lavam aquecendo a água tem gasto


maior de energia. Ao consumo anterior deve-se acrescentar o
consumo da resistência para aquecer a água, com potência média de
1.500 watt e o acréscimo de aproximadamente 0,5 kWh por
operação.
 Consumo mensal (com água quente - 2 vezes por semana) =
7,65 a 15,3 kWh.

2.9 PREÇOS(ÁREAS RESIDENCIAIS) –


CONCESSIONÁRIAS
BRASILEIRAS
Abaixo, segue uma tabela com os valores cobrados pelas
concessionárias para as áreas residenciais:
B1 - Residencial
Sigla Concessionária Vigência
(R$/kWh)
28/12/200
7
Usina Hidro Elétrica Nova Palma
UHENPAL 0,43662 até
Ltda.
27/12/200
8
CHESP Companhia Hidroelétrica São 0,41372 12/09/200
Patrício 7
até
11/09/200
8
04/07/200
8
Companhia de Energia Elétrica do
CELTINS 0,41057 até
Estado do Tocantins
03/07/200
9
15/03/200
8
AMPLA Ampla Energia e Serviços S/A 0,39886 até
14/03/200
9
18/06/200
8
Energisa Minas Gerais -
EMG 0,39565 até
Distribuidora de Energia S.A.
17/06/200
9
29/06/200
8
HIDROPAN Hidroelétrica Panambi S/A. 0,38419 até
28/06/200
9
28/08/200
7
Companhia Energética do
CEMAR 0,37708 até
Maranhão (Interligado)
27/08/200
8
07/02/200
8
COOPERALIAN
Cooperativa Aliança 0,37655 até
ÇA
06/02/200
9
29/06/200
8
Departamento Municipal de
DEMEI 0,37217 até
Energia de Ijuí
28/06/200
9
08/04/200
8
Empresa Energética de Mato
ENERSUL 0,36768 até
Grosso do Sul S/A. (Interligado)
07/04/200
9
14/12/200
7
Companhia Sul Sergipana de
SULGIPE 0,36712 até
Eletricidade
13/12/200
8
28/08/200
7
CEPISA Companhia Energética do Piauí 0,36160 até
27/08/200
8
CLFM Companhia Luz e Força Mococa 0,35954 03/02/200
8
até
02/02/200
9
08/04/200
8
CEMIG-D CEMIG Distribuição S/A 0,35905 até
07/04/200
9
19/04/200
8
RGE Rio Grande Energia S/A. 0,35811 até
18/04/200
9
29/06/200
8
Centrais Elétricas de Carazinho
ELETROCAR 0,35717 até
S/A.
28/06/200
9
03/02/200
8
Companhia Paulista de Energia
CPEE 0,35636 até
Elétrica
02/02/200
9
22/04/200
8
COELCE Companhia Energética do Ceará 0,35233 até
21/04/200
9
30/11/200
7
CERON Centrais Elétricas de Rondônia S/A. 0,35078 até
29/11/200
8
29/06/200
8
MUX-Energia Muxfeldt Marin & Cia. Ltda 0,34943 até
28/06/200
9
29/04/200
8
Companhia Energética de
CELPE 0,34781 até
Pernambuco
28/04/200
9
26/08/200
7
FORCEL Força e Luz Coronel Vivida Ltda 0,34369 até
25/08/200
8
07/02/200
8
Empresa Luz e Força Santa Maria
ELFSM 0,34238 até
S/A.
06/02/200
9
CEAL Companhia Energética de Alagoas 0,34190 28/08/200
7
até
27/08/200
8
30/03/200
8
Empresa Força e Luz João Cesa
EFLJC 0,34137 até
Ltda
29/03/200
9

07/08/200
7
Iguaçu Distribuidora de Energia
IENERGIA 0,33625 até
Elétrica Ltda
06/08/200
8
08/04/200
8
Centrais Elétricas Matogrossenses
CEMAT 0,32511 até
S/A. (Interligado)
07/04/200
9
18/06/200
8
Companhia de Eletricidade Nova
CENF 0,32434 até
Friburgo
17/06/200
9
03/02/200
8
CSPE Companhia Sul Paulista de Energia 0,32384 até
02/02/200
9
22/04/200
8
Companhia de Eletricidade do
COELBA 0,31828 até
Estado da Bahia
21/04/200
9
28/06/200
8
Departamento Municipal de
DMEPC 0,31641 até
Eletricidade de Poços de Caldas
27/06/200
9
03/02/200
8
CLFSC Companhia Luz e Força Santa Cruz 0,31399 até
02/02/200
9
30/11/200
7
ELETROACRE Companhia de Eletricidade do Acre 0,30891 até
29/11/200
8

01/11/200
7
Boa Vista Boa Vista Energia S/A 0,30330 até
31/10/200
8
30/03/200
8
Empresa Força e Luz Urussanga
EFLUL 0,30225 até
Ltda
29/03/200
9
07/11/200
7
LIGHT Light Serviços de Eletricidade S/A. 0,30180 até
06/11/200
8
25/10/200
7
Companhia Estadual de
CEEE-D 0,30071 até
Distribuição de Energia Elétrica
24/10/200
8
07/08/200
7
CELESC-DIS Celesc Distribuição S.A. 0,30017 até
06/08/200
8
27/08/200
7
ELEKTRO Elektro Eletricidade e Serviços S/A. 0,29865 até
26/08/200
8
10/05/200
8
EEB Empresa Elétrica Bragantina S/A. 0,29684 até
09/05/200
9
12/09/200
7
CELG-D Celg Distribuição S.A. 0,29353 até
11/09/200
8
04/02/20
08
COMPANHIA ENERGÉTICA DA
CELB 0,29019 ATÉ
BORBOREMA
03/02/20
09
24/06/200
8
Companhia Campolarguense de
COCEL 0,28972 até
Energia
23/06/200
9
07/08/200
7
Espírito Santo Centrais Elétricas
ESCELSA 0,28916 até
S/A.
06/08/200
8
10/05/200
8
Empresa de Distribuição de
EDEVP 0,28549 até
Energia Vale Paranapanema S/A
09/05/200
9
22/04/200
8
Companhia Energética do Rio
COSERN 0,28180 até
Grande do Norte
21/04/200
9
01/11/200
7
CER Companhia Energética de Roraima 0,28066 até
31/10/200
8
01/11/200
7
Companhia Energética do
CEAM 0,27847 até
Amazonas
31/10/200
8
08/04/200
8
CPFL-Paulista Companhia Paulista de Força e Luz 0,27640 até
07/04/200
9
22/04/200
8
Empresa Energética de Sergipe
ENERGIPE 0,27606 até
S/A.
21/04/200
9
23/10/200
7
CPFL- Companhia Piratininga de Força e
0,27464 até
Piratininga Luz
22/10/200
8
01/11/200
7
MANAUS-
Manaus Energia S/A. 0,27322 até
ENERGIA
31/10/200
8
03/02/200
8
CFLO Companhia Força e Luz do Oeste 0,27122 até
02/02/200
9
07/08/200
7
Centrais Elétricas do Pará S/A.
CELPA 0,26786 até
(Interligado)
06/08/200
8
23/10/200
7
BANDEIRANTE Bandeirante Energia S/A. 0,26782 até
22/10/200
8
04/07/200
8
ELETROPAUL Eletropaulo Metropolitana
0,26729 até
O Eletricidade de São Paulo S/A
03/07/200
9
10/05/200
8
Companhia Nacional de Energia
CNEE 0,26633 até
Elétrica
09/05/200
9
19/04/200
8
AES SUL Distribuidora Gaúcha de
AES-SUL 0,26362 até
Energia S/A.
18/04/200
9
24/06/200
8
COPEL-DIS Copel Distribuição S/A 0,26067 até
23/06/200
9
03/02/200
8
CJE Companhia Jaguari de Energia 0,25250 até
02/02/200
9
26/08/200
7
CEB-DIS CEB Distribuição S/A 0,25162 até
25/08/200
8
10/05/200
8
CAIUÁ-D Caiuá Distribuição de Energia S/A 0,22703 até
09/05/200
9
30/11/200
7
Companhia de Eletricidade do
CEA 0,19905 até
Amapá
29/11/200
8
* Tarifas com vigência válida em 29/07/2008

Através do gráfico a seguir, é possível realizar uma análise


comparativa entre os preços cobrados pelas concessionárias
brasileiras.
Concessionária B1 - Residencial (R$/kWh)

UHENPAL 0,4366
2
CHESP 0,41372
CELTINS 0,41057
AMPLA 0,39886
EMG 0,39565
HIDROPAN 0,38419
CEMAR
(Interligado) 0,37708
COOPERALIANÇA 0,37655
DEMEI 0,37217
ENERSUL 0,36768
(Interligado)
SULGIPE 0,36712
CEPISA 0,36160
CLFM 0,35954
CEMIG-D 0,35905
RGE 0,35811
ELETROCAR 0,35717
CPEE 0,35636
COELCE 0,35233
CERON 0,35078
MUX-Energia 0,34943
CELPE 0,34781
FORCEL 0,34369
ELFSM 0,34238
CEAL 0,34190
EFLJC 0,34137
IENERGIA 0,33625
CEMAT
(Interligado) 0,32511
CENF 0,32434
CSPE 0,32384
COELBA 0,31828
DMEPC 0,31641
CLFSC 0,31399
ELETROACRE 0,30891
Boa Vista 0,30330
EFLUL 0,30225
LIGHT 0,30180
CEEE-D 0,30071
CELESC-DIS 0,30017
ELEKTRO 0,29865
EEB 0,29684
CELG-D 0,29353
CELB 0,29019
COCEL 0,28972
ESCELSA 0,28916
EDEVP 0,28549
COSERN 0,28180
CER 0,28066
CEAM 0,27847
CPFL-Paulista 0,27640
ENERGIPE 0,27606
CPFL- Piratininga 0,27464
MANAUS-ENERGIA 0,27322
CFLO 0,27122
CELPA 0,26786
(Interligado)
BANDEIRANTE 0,26782
ELETROPAULO 0,26729
CNEE 0,26633
AES-SUL 0,26362
COPEL-DIS 0,26067
CJE 0,25250
CEB-DIS 0,25162
CAIUÁ-D 0,22703
CEA 0,19905

Observe que a concessionária paraibana, CELB(atual Energisa),


tem o 42˚ maior preço no cenário das tarifas brasileiras. A seguir, um
gráfico que ilustra o comportamento do preço cobrado na Paraíba ao
longo dos últimos 4(quatro) anos:

0.305

0.3

0.295
Preço (R$/kWh)

0.29

0.285

0.28

0.275
2004 2004.5 2005 2005.5 2006 2006.5 2007 2007.5 2008
Ano

Observa-se que os maiores valores foram detectados nos anos


em que os reservatórios estavam com baixos níveis de forma que, na
tentativa de reduzir o consumo, o preço foi aumentado.
Este procedimento utilizado para diminuir o consumo consiste
num gerenciamento de energia pelo lado da oferta, ou seja, cientes
de que era necessário uma maior economia de energia visto que
existia uma grande possibilidade de problemas em relação aos níveis
dos reservatórios das hidrelétricas, as concessionárias diminuíram
forçaram a diminuição do consumo através do aumento dos preços.
Após este período de emergência, os preços voltaram a cair
verificando, no último ano, um pequeno aumento em relação ao
preço de 2007.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante da realidade de que o gerenciamento de energia tem se


tornado uma necessidade, face à escassez dos recursos energéticos
para a produção de energia elétrica em grande escala e considerando
o atual cenário econômico do país, verifica-se que é de suma
importância que tanto os consumidores residenciais como os da área
industrial tenham conhecimento sobre a estrutura tarifária do setor
elétrico nacional.

Ter uma boa compreensão das definições das variáveis


envolvidas no consumo de energia elétrica pode servir como uma
ferramenta poderosa em atividades de consultoria bem como em
ações de eficientização energética em diversas situações de forma
que seja possível, realizar uma otimização do consumo de energia.
Contudo, foi possível concluir através deste trabalho que é
possível reduzir o consumo de energia através de pequenos cuidados
como através da escolha adequada do grupo ao qual o consumidor
está inserido, através de um controle sob os horários em que os
equipamentos são utilizados bem como nos valores de fator de
potência mais especificamente no caso de indústrias. Através destas
medidas, é possível realizar uma sustentabilidade energética além de
reduzir os custos com o consumo de energia permitindo que o
dinheiro economizado seja utilizado para outros fins, deixando,
portanto clara a necessidade de se ter conhecimentos sobre as tarifas
e preços em vigor no Brasil.
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• http://www.aneel.gov.br/
• www.ons.org.br/
• http://www.aneel.gov.br/arquivos/gif/conta.gif
• www.abradee.org.br/Downloads/EncontroJornalistas2002/estrut
ura.ppt
• http://www.cpfl.com.br/new/assets/manual_orientacao_cliente.p
df
• www.paraiba.energisa.com.br/

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