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| | | | Texto n° 4 ' | | | | High/Scope Press (1992). Proiocolo de Observagdo. COR. Registo High/Scope de Observagdo da Crianga dos 2, 1/2 aos 6 anos. High/Scope Press. Ypsilanti: Michigan. See Le Cite Dosewmbion Reewsch | REGISTO HIGH/SCOPE DE OBSERVACAO DA CRIANGA DOS 212 AOS 6 ANOS Um insirumente de observagiio edequado av deservatvimenta para aplicagiio em contextos de arendimento & mfineta, inchuindo escolas pré-primérias, programas de atendimento diério. de apoio familiar ou programas Head Start. FUNDAGAO DE INVESTIGACAO EDUCACIONAL HIGH SCOPE 600 North River Street Ypsilanti, Michigan, 48198 a Agradecimentos iv Introdugio 1 Consideragies sobre o Registo de Observacao da Crianca (COR) 3 ‘Um Instrumento para Avaliar a pritica da Observagio 3 Vantagens da Avaliagao através da Observagio 3 Possibilidades de Aplicagio do COR 5 Procedimentos para a Realizagio do COR 7 Instrugdes Gerais. 7 Tomar Notas nas Suas Observagies 7 Usando a Ficha de Registo para Pais. 11 As Escalas COR 13 Desenvolvi Mustragoes Quadros Como Preencher as Escalas COR 13 Seceio I: Iniciativa 13 Seco Il: Relagdes Sociais 17 Sece‘io III: Representagio Criativa 20 Seco IV: Misicae Movimento 23 Secedo V: Linguagem ¢ Competéncia de Leiturae Escrita 25 Secgto Vi: Légicae Matemética 29 ito @ Validade do COR 37 Sumério 37 A Necessidade de Novas Medidas do Desenvolvimento da Crianga 37 O Estudo do Registo de Observagto da Crianga High/Scope 39 Procedimentos de Estudo doCOR 40 Resultados 41 Discusséo 47 Referéncias 48 Modelo do Cartdo de Registos COR 8 Ficha de Anotagdes de Experiéncias-Chave High/Scope 9 Ficha de Registo para Pais COR 12 Cotagées de Professores COR: Estatfstica por Item 42 CotagSes de Professores COR: Correlates de Factores 43 Fidelidade da Escalas COR Preénchidas por Professores ¢ Professores Assistentes 44 4, Correlagdes Entre as Escalas COR e as Escalas de Capacidades das Criangas de McCarthy 45 5. Cotages de Professores COR: Correlag6es Com Varidveis Relacionadas 45 eRe ‘Agradecimentos © Estudo do Registo de Observacio da Crianga, no qual a actual versio do COR & ‘os materiais de’ apoio foram baseados, foi langado pelo Office of Human Development Services, U.S. Department of Health and Human Services (Centro de Servigos do Desenvolvimento Humsno, Departamento de Recursos Humanos ¢ de og Porados Traifes), Ee-arsaz guns £9 * : i dos progren Systematic Teaching - Melhor Educagao Através do Ensino Sistematico) pela sua cooperas#o neste projecto, pelo empo © esforgo que dispeaderam e pelo entendimento ¢ sugesties que fizerum a0 longo do estudo. Os programas do sudeste de Michigan participantes neste estudo foram United Childzen and Families Head Start, Vistas Nuevas Head Start ¢ hartford Head Start, todos em Detroit; Redford Head Start em Wayne County; Ann Arbor Public Schools Head Start em Washtenaw County; e Farmington Head Start, Femdale Head Star, Femdale BEST, Holly BEST, South Lyon BEST e Waterford BEST, todos em Oakland/Livingston Counties. As “Ann Arbor Public Schools Head Start" tiveram um papel importante no desenvolvimento da Ficha de Registo para Pais COR e “Redford Head Start" inicion o desenvolvimento do Cartio de Regisios COR. Gostarfamos de agradecer ao staff dos Departamentos de Programa ¢ de Tovestigario de Hie!/Seons cus resenvolveram o COR orizinal a pessaram muitas horas a trabalhar nas revisdes do COR. A equips do projecto consistiu no Director do Projecto, Lawrence Schweinhart, e nos Coordenadores do Projecto, Helen Bames ¢ Shannan McNair. Os Adjuntos de investigagio, Ann Epstin ¢ John Wilson, ¢ os Consultores do Programa, Michelle Graves, Bettye McDonald, Karl Wheatley e Aan Rogers, contribuiram de forma importante para este esforgo. Os Consultores do Programa, Becki Zehnder, Ruth Strubank, Vince Harris, Sue Terdan e Julie Ricks, e os Adjuntos de Investigago, Peggy Wilson, Shannon Lockhart e Jill Claxton, ajudaram a escrever secgdes do manual. Mary Larner & Zhenkui Ma orientaram a andlise dos dados para o projecto ¢ Brenlee Robinson contribuiu como adjunto de investigacio. Steve McHugh ¢ Kay Long deram uma valiosa assistincia editorial e de processamento de texto e a edigdo impecdvel de Nancy Brickman ¢ Marge Senninger foi de um contributo significativo para o instrumento e o manual Introducao (0 Registo de Observayio da Crianga de High/Scope (COR), para idades de 2 1/2 - 6, € um instrumento ‘de avaliago destinado a sez usado com criancas de 2 anos ¢ 6 meses a 6 anos ¢ 0 meses em contextos de mtendimento 2 infincia, incluindo escolas pré-primérias, creches, amas ou Jardins de inflncia Origita!monce desenvolvido para ser utiizado com o Curriculum High/Scope, 0 Reaisto de Observagiio dda Criazca de high/Scope (COR) tem sido, acmalmente, mais deseuvolvido com todos os tipos ds atendimento, xe Manual comtém quatzo secgdes, "Consi’ xagSes sobre 0 COR", “Proedimentos para a Realizagio do COR", "As Escalas COR" e “Desenvolvimento do COR ¢ sua Validade’. A primeira secslo descreve o instumento, as vantagens da avaliacio pela pritics da cbservacdo, os usos potznciais e possiveis utilizadores para os resultados COR, A seco seguinte fomece instrugbes gereis isédios usados com as escalas do COR. A para o preenchimento do COR e pera os registos de epi terceira secgo tem uma lista de todos os itens do COR ¢ fomece virios exemplos especificos ¢& comportamentos tipicos de criancas pequenas e do modo como o observador poderia cotar esses comportamentos no COR. A tiltima secglo descreve em pormenor 0s procedimentos ¢ os resultados do projecto de investigagio em que 0 COR foi desenvolvido € testado. Inctufdo no package de materiais, que faz parte do COR, exsie uma Ficha de Registo para Pais (Parent Report Form), para ser anexada & informagdo fornecida pelos pais através do processo de avaliago, Blocos de Notas COR e um cartaz COR, para ser colocado no lugar onde sexd felta a observagio. Este Manual define ¢ fomece exemplos para cada item COR, devendo, portanto, ser lido antes a sua execugio, Recomendamos que, nos contextos em que 0 COR for usado, soja recebida formagto ‘adequada - a formacto ¢ importante para a utilizaglo do instrumento com sucesso ¢eficécla.E possivel obter formagio atrvés da Fundagio de Investigagto Educacional High/Scope (High/Scope Educational Research Foundation). Para organizar essa formagio, contacte 0 HiptvScope Training Coordinator 1° 313/485-2000, FAX 313/485-0704, Um Instrumento para Avaliar a Pratica da Observagio Registo de Observagio da Crianga de High/Scope (COR) para idades de 2 1/2 - 6 & um insmumento de avaliago que pode ser utiizado por um observador treinado, enquanto cxiangas de 2 anos 6 meses a 6 anos 0 meses estio envolvidas em actividades tipicas d= contextos de stendimento 2 infincia, A avaliaglo € baseada ma observagdo dos componamesios das criangis ¢ mad suas actividades, segundo seis categorias Ge deseavolvimento, cada uma das quais inclu! 3-8 ins individuais. As seis categorias inclufdas no COR so a) Iniciativa b) Relagées Sociais ©) Representagio Criativa @) Misica e Movimento €) Linguagem e Competéncia de Leitura e Eserita f) Légica e Matemética Cada categoria comporta um total de 30 itens classificados por alineas. Sob cada tum estes jtens e numeradss de 1 a 5, situam-se cinco frases definidoras de um ‘comportamento tipico. Baseado nos seus registos de observagio, cada obsexvador escolhe © jtem mais adequado A representagto do nivel comportamental mais elevado ¢ evidenciado por cod Na maiocia das cases, os compertamentss anoiadios pelos observedores So aqueles que a crianga inicia, isto €, as acgdes que afo so simplesmente respostas & crieataglo do adulto, As excepsdes a esta regra sto aqueles iteas que se relacionam especificamente com a capacidade de obedecer da erianca, ou mesmo de dar resposta adequada 2s arientagSes dos adultos. Devido & aatureza do COR, ele € mais apropriadameate usado para a avaliagao da ccsianga mum contexto organizado em torno de um programa de desenvolvimento, no qual as ceiuncas podem ser observadas a iniciar e a participar numa ample variedade de actividades e de comportamentos. ‘Vantagens da Avaliagio Através da Observacio Porqué usar a observagio em vez do teste para avaliar a crianga? Sabemos, como adultos que tabalham em programas de primeira in. iacia, que as criangas vém até nos com expecidacles, capacidadss temperaments e talentos que diferem moto entre si. Bsn contextos de apreadizagem que edcam o padrio tinico de talentos ¢ capacidades de cad crianga, estas aprendem que so competeates e podem ter sucesso em esforgos presentcs © funuros, Se estiver a tabalhar mum programa deste género, pode usar 0 Registo 0 observagio da Ctianga para o(@) ajudar a idenificar as competéacas de cada eranga. Isto permit hes planear ¢ adequar os seus materia de ensino, wenicas e actividades, Pasa — aan que estes se relacionem com os itzresses individuais e necessidades desenvolvimentais das criangas. “Apresentamos algumas das vantagens da avaliagdo através de observagio em relagio 20s testes tradicionais: © Situagdes de teste limitadas e artificiais podem medir inadequadamente 9 nivet de desenvolvimento da crianga, enquanto que a observagio durante um perfodo de tempo prolongado, enquanto a crianca estd envolvida em actividades variadas, tipicas ée um progrania de primeira infincia, the pode @a- um retrato mais completo, varindo @ corrscte da sua performance, Multa; Cian;2s ge siroagiics que requeivem delas a resposta a questdes espectficas ou a execugto de taretas especiiicas. Podem existir muilas razdes para isso: a crianca pode, simplesmmente, ficar envergonhada perante uma situagto nova; 0 teste de Linguagem pode nio ser significative ‘ou relacionado com as experiéncias didrias da crianga; a crianga pode estar cansada ou indisposta para coaperar com o tesie; a crianga pode estar ahorrecida, ou doeate, no dia em anya pote io so & 2 ano exazainador, ‘Quando a crianga nfo "testa bem” por qualquer dessas razOes, o resultado inadequado do teste pode levé-lo(a) a planear inadaptadamemte, ou a arribuir um afvel inadequado a essa crianga. Por ouro lado, um instrumento de avaliago que fornece um retrato exacto e detalhado do perfil de desenvolvimento de uma ccianga pode ajudé-lo(a) a planear opormnidades de melhores aprendizagens para essa crianga, Um e'stema de observacdo respeita as diferengas culturais e étnicas entre a5 criancas, porque, difereniemente de alguns testes, no avalia o deseavolvimento em bases lineares, cssentes no seu conhecimento de itens de teste espectficos; antes considera dreas amplas ¢o desenvolvimento, 0 qual pode ser observado em muitos contextos. Factores | cculturais e émicos sio importantes na déterminagio dos tipos de actividades ¢ dos mateciais que sto interessaates e familiares para uma crfanga; um sistema de evaliog3o aravés da cbservago pensitelne observar criangas quando elas esto envolvides messas actividades e@ mazuists prosnolrets Gienificatvos, Esta observaglo a compresio mais aupla exacu das suas copacidads, o que patie sor ireposstvel perante uma situago mais restrta de teste. Adicionalments, os adultos que fazem 2s avaliagdes por observacio sto encorajados a considerar factores culturais e étmicos, bem como a registar observacdes e medidas de comportamento. A medida que utiliza o COR, sugerimos-the que documente varia;0es culturais que possam afectar 0 comporamento da crianga, tonto nos seus regisos de episGdios como nos espacos fornecides para informagto adicional, sob cada item COR. Por exemplo, um observador que anotou 0 nivel I sob 0 i item COR E -" A crianga ainda nfo interage com adultos no programa” - poderia anotar | \ | em seguida: “Na sua cultura € considerado como falta dz respeito falar deste modo, Girectumente, a um adult.” A observagto cuidadosa realga a sua sensibilidade a diferengas ‘culturais ¢ permite-Ihe tomé-tas em consideragdo na sua planificagio e método de ensino. ‘© A avaliagio através da observasio pode ajudé-lo(a) a aprender mais acerca i das suas préprias capaddades enquanto promotor(a) de oportunidades de i aprendizagem para todas as criangas no seu programa. Tem uma tendéacia para ser | atraldo(a) para as criangas mais verbais no sea grupo, as criansas que ajudam outras 2 resolver problemas, ou pelas criangas que nunca quebram as regras do programa? Este tipo de avaliag%o proporcionaré, através de um registo dirio, a nogo do que realmente se sabe acerca das criangas que enquadram cada programa, Consequentemente, ajudaré a estabelecer um equilfbrio na atenglo prestada a todas as crianeas. © © processo de registo de uma avallagio por observagio dé-lhe uma oportunidade de usar as reagées das criangas para avaliar se o seu programa € verdadelramente dirigido ao desenvolvimento, ou se ele oferece 2s erlancas um leque amplo de oportunidades de aprendizagem em muitas dreas de desenvolvimento cognitive, social e emocional. As criancas sto os melhores professores do deseavolvimento, Os seus comportamentos indicardo, com frequéncia, se as actividades «que thes fomece so demasiado desafiantes ou demasiado fceis. Por exemplo, se notar que sempre que pergunta "Que dia da semana € hoje?" as criangas respondem dizeado coisas tais como "21" ou "Fevereiro", € ocasiio de conceber novas ideias para deseavolver 6 conceito de tempo. "Na medida em que o COR fomece descrigdes breves de 30 dimensCes importantes cem seis Areas do desenvolvimento da criana, permlie-Ihe observar se o seu programa fomece as criangas as oportunidades para todos esses tipos de experiéncias. Se nfo pode cobservar cestos tipos d= comportamento na sua sala de aula, tal deveria dizer-lhe que necessita de juotar materiais ou actividades que encoragem as crlangas nesse tipo aprendizagem. © A avaliaglo por observagio fornece um meio para estabelecer 0 desenvolvimento das eriangas e avaliar 0 seu progresso 20 longo do tempo. Recolherd fo acerca de cada ceianga no seu programa 20 longo do ano escolar ¢ em muitas Observar 0 progresso que a crianga faz. em informa: areas de aprendizagem. Sez-Ihe- entdo possivel todas essa éreas, Terminard com um perfil que estt directamente relacionado com um cbjecvo priortério em todos as programas de educagto e de atendimento - 2 preparagio para aS compeitacias da vida, Serd wil compartlhar, nas reunides de equipa © de pPlaneamento escolar, todo 0 conhecimento especifico recolhido, levando-o a todo 0 grupo pedagégico do ano seguinte ¢ também aos pais. Possibilidades de Aplicagio do COR Formas de Avaliagdo A ublizaglo do COR depend: das questles que se levantam acerca do seu programa ¢ dos panicipamtes. As éreas que podem ser avaliadas com o COR incluem a avalis © Criangas individuals e grupos - Pode usu: 0 COR p: ‘progresso educacional de catia crianca individualmente ou de todo o grupo. « © Curriculum em geral ou dreas especificas - Pode cobrir todos os aspectos do curriculum no seu programa ou decidir focar apenas certas dreas ¢ itens no COR (6-8. relagbes sociais, I6gica e matemdtica), © Caracteristicas especificas das erlangas abordadas - Por baixo de cada item 0 COR € fomecido espago para comentirio adicionais. Use esses espagos para descrever caractertsticas especials das criencas ou elaborar inferéacias sobre ou'ra informago dtl ‘que pertenga a itens particulares. Por exemplo, no caso de existirem esiangas bilingues 0= Sala, o seu desenvolvimento linguistico poderd ser cnotado a sua lingua materns, axavés do registo de episGdios relevantes para 0s itens COR, enriquecendo estas notas com comentirios sobre 0 seu desenvolvimento na Ungua Portuguesa em relagto a itens relevantes para o COR, Pode anotar tais aspectos, bem como os interesses das cvianga® "™ ‘srendizagem da segunda ogua; as interacgbes da crianga com outras criancas que falam outra Ifagua: a capacidade da crlanga para comunicar sem misturar as Mnguasi © 3% interpretagOes ou tradugbes da clanga para outras ciangas e adultos. Se existem criane cs com necessidades especiais na saa de aul, pode querer usar as seus registos de episios eo espago de notas no COR para comentar o modo como a crianga lide com & prograzia¢.So, como outras criancas estio a interagir com ela na sala de aula 0% 0 ‘modo Como as sas necessidades especiais afectam a cotapto em determinado item COR. ‘+ Mudangas ao longo do tempo ou periodos especifices no tempo - Pode usar 0 COR para observar mudangas nos individuas e/ou grupos ao longo do tempo (e.g., desde 0 in‘cio a0 fim do ano; do Outono ao Inverno ou & Primavera). Cada ficha COR é destinada a ser usada trés vezes com cada crianca. Se forem completadas mais de trés observagées para cada crianga, entio serdo necessérias fichas adicionais. Utitzzagdo Simples do Cor ou Urilizagdo do COR como parte de um Perfil de Cbservagao © COR pode ser usado como um instrumento de observagto auto-suficieate, ou pode sex combinado com outros insrumentos para a compreensio global de individuos ou de s4p0s, Pode estar incluldo no dossier da criang.a, junto com outras experiéucias do Programa; amostras de desenhos, pinturas e escritos; fotografias e registos de gravagbes audio ou video das experiéncias da crianca (e.g.. uma fotografia de uma estrutura em bie0s, uma gravaglo andio on video de uma histéria ou cancfo criada pela crianga). pienelais Vailteadores Os resultados do COR podem ser apresentados Aqueles que estio interessados no progresso ‘ciucacional de exangas e/ou na efiedcia do programa que tem sido usado, incluindo: ‘Pais - Pode usar a informagio individual dos COR para preencher as Fichas de Registo para Pais, inclufdas neste package. Essas fichas podem constituir a base para discussio em encomros com pais. © COR poderia também ser utiizado em workshops ‘com cs pais, promovendo a troca de informagées sobre o desenvolvimento da crianca, na medida em que se relaciona com 0 seu curriculum e actividades didrias, + Professores e outros agentes educativos - © COR pode ser analisado durante reunides de trabalho, como uma forma de avaliago do programa, permitindo decidiz sobre as freas a reforcar ou melhorar. Pode também ajucar os educadores a enfatizar as dreas 62 deseuvolvimento ¢ as necessidades individuals da ccianga, n usar 08 r fos do COR para escotar ou €: arar © © Direstores - 08 dlrectores de éscolas pede hetmemar as miuean,.s ao progra:ua pedagtyice a0 iongo do a ‘Progresso do desenvolvimento de criangas de diferentes salas de aula. + Fontes de financiamento - As ag@ncias que propiciam fundos econdmicos para a exlucagdo, bem como os quadros escolares efectivos, podem querer conhecer a progressyo das criangas que segue cada programa para, a partir daf, distribuir fundos. O COR é uma forma concisa e objectivs para documentar o progresso em andlise « Investigadores e avaliadores do programa - Na medida em que 0 COR é um instumsnto de avaliagto sistemética, os investigedores podem estar interessados nos resultados enquanto avaliaglo do desenvolvimento de individuos ou de grupos, ao 1oago do tempo. O COR pode ser tt! para aqueles que estucam o desenvolvimento da crianga, bem como para aqueles que avaliam programas e orieciagtes curriculares. Os procedimentos para realizar 0 COR, por parte de observadores extemos, estio documentados em investigagées recentes (Epstein & McNair, em publicagio - ver referéncias bibliogrdficas, pag. 48). LL ee. 2 diméntos para aReal * rsd Instrugdes Gerais Quem Poderia Utiticar 0 COR © COR pode ser realizado pelos membros do grupo de educadores que esto mais familiarizados com as criangas e com 0 programa a ser avaliado. Para apoiar educadores de criangas pequenas a realizar 0 COR com preciséo e desenvolvendo estratégias de avaliagdo eficazes, resomendamos que eles recebam formagto sobre 0 COR. Quando Realizer 0 COR timing para a realizagio do COR depende da avaliagto especifica em relagio a quem a quem a utiliza Tal como foi referido cima, 0 COR pode ser adminiswado em vérios ‘momentos durante o programa anual para medir mudancas 20 longo do tempo, ou mum ‘momento tinico para medir o nfvel de desenvolvimento corrente de uma crianca. Cada ficha do COR pode ser usada és vezes por crianga. Fontes de Informagio ‘A informacto para as escales COR provém de notas difrias, continuads, episédicas, recothidas pela equipa de realizaglo do programa. Recomendamos 0 uso de Blocos de ‘Anotagdes COR, que estio dispontveis nas publicagdes High/Scope, para a recolha de notas, mas os programas educacionsis podem também desenvolver as suas prOprias formas de recolha de nots. (Ver pagina 8 para uma amosta de nots escritas no Bloco & ‘Anowagdes—COR,) Em programas que usam o Curriculum High/Scope, 2 equipa pedagégica pode preferir recolher 25 suas notas em Fichas de, Experiéncias-Chave High/Scope. Nesta ficha, mostrada na pégina 9, a caugoria COR Légica + Matematica est dividida em sub-categorias - classificacdo, seriagio, mimero, espaco e tempo - que comespondem 3s categorias de experincias-chave High/Scope. Qualquer que seja © sistema de recolha de nolas, a realizacio individual do COR deveria rever as notas diérias sobre as criangas durante 0 perfodo de tempo a ser acompanhado pela observacao. Outras fomes wteis de informacio slo amostras de desenhos de criangas, pinmuras, escrita © construgtes; ¢ registos audio e video das suas actividades, construgbes, contar de hist6rias fe cangbes. Esses documentos podem ser compilados em poryfolios a ser utilizados em encontros com pais. Tomar Notas nas Suas Observagies Directrizes para Anotagoes AAs pessoas que tabalham com eriangas pequenas devesiam realizar 0 COR, para cada crianca, duas ou trés vezes por ano. O primeiro passo € recolher informagdo que possa Ser usada para cotar cada item COR. Notas breves sobre os comportamentos de cada criang® deveriam ser coligidas em separado, usando 0 Bloco de Notas COR ou qualquer outro sistema, NN CHILD. Nose do observador: SHARON SMITH Registo de Observagiio da Crianga (COR) High Scope para, criangas dos Nome da ciaaga: LA TANYA PHILLIPS (ONG) Apacs a8 bolas tess Giando De pee pas srumar © equpamen de pais, (102) Ajuda Sara a amamar bles epedes, (087) Ve pe ex | * (14) Far ecothar com feline Gladaenenie diasie © pedo oe praitisso (9/6) Tatton com fe es de bse ‘Pais “Vanoe pic um ta nia": Li, “ou sat mas Boson ocis” (4002) Ajedaa Sarna aru hosat O17 Pegs an sto > pole, Scone det (quis Deien a ers eins bi os combois “Tamia pes tin” _— fares Ge (976) Teabalba com fim 2 sossouto ina ego deg alza Howes de madeira, ‘Setahor psoas (1022) Fas desebas do pepo abla a fanz, bos obs, exp, BP PB, Spee vio CU) Mocmme pint de cobain, Conboic, carer eo edie fein cm Some Le ioe “Eau € 2 cia edie come" C26) Veose “tuber” (de fae apenas ‘cade pape) par ose “abow” ET Raa & ops ace Fie [Nome do obeervidor: SHARON SMITH ition « Movimente [Nome da criangs: LA TANYA PHILLIPS Linguogert eCompetincnde Lair ¢ Bi] Registo de Observagio da Crianga (COR) High/ ‘Seope para criancas dos Liicas Mates (96) Sata coxa, pla, mie de (ine pequenn. parma aise bela | ‘sate pinssicn (092) Cana papel ef teseea nc (114) Masiuts pagar poqueca de pues seoropoleareoiaescer (117) Ecreve com gis, fx boinas com pase (4216) Daag «us comgao £30 0 erp detmbalbocm es> (NG) Coa + mide de vote ater “Sem tote fino NeDossi «fo uma relia bone panel wa brigusds™ (402) Ease tor wot a gina be puseate pin (G0117 Ot pace oF tos comige, spon, ert aipame gus, notes (1/4 Diz, “Quer trina a es de loo ‘ater uns exagto de combeias (um) Exe 01" em La Tanya (0216) 12 “Ket no formal: reoabece 0 "Pim" noma isda (016) ainda «puts sparadaeste cies, {otha ¢ aes ep nar au bea de a (102) Diz Megan an bora do ache ge a8 Sage etl mamma em ate ds (017 Dig Aste verde” 114) Quando pero se Marcadores ‘Scents pun sr ees, La Tanya coe G comeciente, eamdo ends un A mide Geena, (42/6) Leona ua Bain piesa ‘De peta exeto ur ita lor” Frente e verso do modelo de Cartéo de Registos COR Ei Regs Uva Eos Wipe YOO so1s189y ap opin oD va; np ven - adoas~yStey vp aavy ‘sujsuguadyg ap ssosoiouy ap vyoby 661 sdoase81y ovsopea4 @ BBS ay 2aotro opbewarsidon | se “Tonto 0 topos aniop ap aE Quodssg ap sagdujouy ap Cysts sopearasq — wwe Use as seguintes directrizes para tomar notas sobre os comportamentos da crianca em cada uma das seis categorias: Date todas as entradas. Como est4 & procura de mudangas na crianga ao longo do tempo, ¢ importante datar os seus registos. « Insistir em entradas breves. E irrealista planear escrever registos detalhados acerca de cada crianga na sua sala, em cada uma das categorias COR. Desenvotva um sistema para tomar os seus registos to breves quanto possivel, incluindo detalhes suficientes para o(a) ajudar, dois ou trés meses depois, a recoustruir o que aconteceu. ¢ Inciuir todas a informago necesséria. Os Blocos de Notas deverdo ser curtos © cconcisos, mas se alguma informacio imaportante € esquecida, tomar-se-Ao intiteis. As notas deveriam comerar com um contexto para o comportamento, seguido da descri¢lo do comportamento ¢ teminando com a consequéncia ou a explicago da crianga para 0 comportamento, © Linttar-se 20s factos. Llunits-se a descrever os coup lnterprete, Por exemplo, use uma declaracio objectiva, tal como “Depois de o seu pai ter safdo, ele chorou durante dez minutbs e deu pontapés a duas criancas que se sentaram 20 pé dele", em vez de uma declaracdo subjectiva, tal como “Ele estava triste ¢ zangado ‘quando 0 pai o deixou hoje na escola.” (Quando estiver pronto para realizar o COR sobre uma crianga, a informagio que recolheu sob a forma de nota, juntamente com amostras de trabalhas da crianca, deveria forneces toda a informacto que necessita para cotar cada um dos 30 itens. Os cartdes correspondentes a uma turma podem ser reunidos em argolas (providenciadas no package COR), de forma a serem féceis de guardar, prender no cinto ou meter num bolso mais largo. Os cartbes devem ser colocados por ordem alfabética dos dimes nomes das criangas. (s cartes das criancas escolhidas para observagto em determinado dia podem ser marcados com um clip. Na medida em que s6 hé espaco para trés ou quatro entradas manuscritas em cada categoria do cartio, podem ser necessérios para cada cotsglo do COR ws ou quatro cartdes (duas ou tes vezes por ano). Poderd ser inserido nas argolas um cartio em branco para registar informaclo adicional acerca de determinada crianga, ¢.g., informagio sobre a familia ou exemplos de corportamentos particulares que no sto contemplados pelo COR. eatos; no Sugestbes para facilitar anotagdes Seja: criativo(a); e seja persistente! A parte mais importante dos registos ¢ encontrar um sistema que funcione bem com a sua equipa de trabalho e que esta 0 use consiientemente. Eis algumas ideias que 0 staff'do COR sugeriu, © Reserve cerca de dez minutos, depois de as criangas partirem, para recolher e discutir as suas observagées, talvez trabalhar com o(a) seu(sua)/seus(suas) colega(s), de trabalho, Considere diarlamente esse tempo. * V4 anotando coisas durante o dia, A medida que interage com as criangas. Mantenha em difereates locals na sala de aula ou no seu bolso papel para recolher notas. Invents o seu proprio sistema, mas no o deixe interferir com a sua fungdo priméria de se relacionar com as cxiangas, * Seja selectivo acerca do que escreve. A medida que se toma mais familiarizado ‘com os iteas do COR e ganha mais prética em recother as suas observagbes, tomar-se-4 ‘mais fécil tomar notas e decidir Onde € que elas se colocam nas seis categorias do COR. '* Guarde os trabalhos artisticos datados das criangas para cotar certos itens. 10 re ‘* Mantenha um gravador & mio para gravar as brincadeiras das crlangas em cenas Areas, Escute e grave comentérios n0 local ou mais tarde. © Focalize uma categoria do COR ¢ obvserve as criangas em relagio aos itens que ela inclui. Use o poster COR ou afixe palavras-chave que o ajudem a recordar a razio da sua obsecvacso enquanto as criangas brincam em éreas distintas da sala. © Com outro membro da sua equipa de trabalho, focalize uma ou duas ‘criangas em dias alternados e escreva notas especificamente sobre essas criangas. © Use os itens do COR como uma fonte quando planear os muterais, actividades e lighes das criangas e como um grupo de directizes para recolher informagdo sobre desenvolvimento, ‘© Use 0 Bloco de Notas COR ou estabeleca outro mode sistematico para colectar e organizar as notas que recolheu ce cada crianca (¢.g., podem ser criadas pastas individuais ou paginas soltas de um bloco de notas para cada crianga). Finalmenta, considere os momentos em gue essas observagtes podem ser feitas mais naturalments, com mais faclidade e com mais eficiéncia, com o seu grupo de criangas. ‘A cooperagdo com 2 sua equipa de trabalho é essencial para recolher notes eficazes, Para ter a certeza de que esta recolha nfo interfere com a qualidade da sua relagio com as eriangas, coopere com o(s) membro(s) da sua equipa de trabalho, para se assegurar que hé sempre un adulto disponfvel para interagir com as eriangas e responder as suas necessidades. Os professores podem revezar-se nos registos; por exemplo, um adulto pode ser responsével pelo tempo de trabalho em grupo ou tempo de trabalho, enquanto 0 outro escreve notas acerca das respostas de cada crianga ou das capacidades demonstrades durante esse tempo. Planear com antecedéacia decidir como é que serdo ivicidas as trefas em cada di, afudé-lo(a)~4 a executé-las com eficécia. Usande a Ficha de Registo para Pais O COR é um icsrumento dul para companithar a informasdo sobre o Gasenvolvimsento da crfangatem encontros com os pus. £ abrangeat, adequado ao regio de deeavelviento © niveis de compaiéacia da crianca de uma forma positive apresenta um levantamento dos isto para Pais individualizada e foil de compreender para os pais. A Ficha de Regis (Gispontvel nas publicagSes High/Scope) € destinada a facilitar a preparagio de um registo periédico para os pais baseado no COR (ver pag. 12). O registo permite espago para 0 staff do programa inserir notas sobre comporamentos que slo caracteristicos das experigacias da crianga ou das suas capacivades em cada uma das seis categorias de desenvolvimento, Os professores podem ainda escrever alguns objectives gerais para 2s criangas baseados nas suas cotagbes do COR. Nesta ficha no € fomecico espago para 2s nots especificas junto das notas do COR, porque tal informacio pode faciimente ser mal interpretada por quem desconhece o instrumeato, Pensamos que € mais tid! fazer os registos destinados aos pais sob a forma de anotazBes gerais e episédicas. Em geal, 0s pais apreciam set uma parte do processo de identificacto de competénclas e de lacunas © da identificago de objectivos baseados nessa avaliacdo. O staff do programa pode também jomecer exemplos de experidncias especificas que podem ajudar as criangas a trabalhar ppara atingir esses objectivos. Sugerimos também que o staff do programa educativo compartilhe as notas © 08 exemplos de trabalhos das eriangas com os pals, juntamente com a Ficha de Registo, uN eS | MATERIAIS DE APOIO PARA O REGISTO DE OBSERVACAO DA CRIANGA DISPONIVEIS Na HIGH/SCOPE PRESS Manual de Regio de Observasso ¢a Cranja High/Scope Cader de Anotapées (Conjunto de 25 cartes com ane) Fichas de Registo para Pais (conjunto de 25 ficbas) Poster COR Fichas de Registo para Pais em Lingua Espanhola (conjunto de 25 fichas) Conjunto de Registo de Observagio da Crianca High/Scope: 25 Cadernos de Observagie COR ‘Manual COR 4 conjuntes de Cadernos de Anotagies 50 Fichas de Registo para Pais, Poster Nota: & formagdo na wtilicagae do COR ¢ essencial para 0 uso efectivo do instrumento. A [formas pode ser orgonicada através da Fundagto de Invesigagdo Educacional HighScope, [Para mats informagao. consacte 0 Coordenadior de Formacdo na morada indicads. Para pedir os rmateriais COR, consacte a High/Scope Press na mesma morada ). O desenvolvimento deste insirumento fi em parte baseado no Office of Human Development Services, U.S. Department Health and Hursan Services: a High/Scope Educauional Research Foundation € @ tica responsdvel pelo seu conteiido. Publicado por High/Scope Press ‘Uma diviséo da High/Scope Educational Research Foundation Ypsilanti, Michigan 48198-2898 313/485-2000 Fax 313/485-0704 Para o Observador: 0 Registo de Observagio da Crianga High/Scope (High/Scope Child Observation Record - COR) para idades de 2 1/2 - 6 anos ajuda-o a avaliar 0 estadio desenvolvimental de uma crianga dos 2 anos 6 meses 20s 6 anos ¢ 0 mesos resumindo as suas observagdes de varios meses sobre o comportamento da crianga. Se esta é a primeira vez que'usa esta versio do COR, por favor, Ieia o manual de inctnasbes - disponivel na High/Scope Press - antes de preencher o cademo de observagdo. O Manual explica em detalne como usar 0 COR ¢ forece muitos mplos de comportamentos tipicos das criangas e o modo como 0 observador os poderia avaliar no COR. Tamibém é recomendado que todos quantos planeiam vir a Milizar o COR assistam a um "workshop" de formagao. A formacio pode ser organizada através da Fundacio de Investigagto Educacional High/Scope. Siga estas instragdes gerais quando preencher as cotagSes de avaliagio COR: Baseado nas notas das suas observagdes, verifique em cada item o mais alto nivel do comportamento tipico de crianca’ 1, 2, 3, 4, ou 5. Na medida em que as criangas Vasiam nas suas cotacdes de desenvolvimento, nao espere cotagdes de cinco em Todos os itens. Tente observar os comportamentos em questo durante o curso das intividades normais do programa ; se 0 comportamento que deseja observar niio surge naturalmente, crie situagSes ou faga perguntas que incitem o comportamento, Na maior parte das circunsténcias, os comportamentos a set cotados deveriam ser jniciados pelas proprias criangas, excepto nos itens que envolvem a capacidade da crianga em seguir orientagdes, ou na oferta de quaisquer outras respostas 208 adultos, Por favor, no transforme o COR em teste, pedindo 4 crianga que responda 2 itens néo relacionados com as suas actividades. Se for incapaz de observar um comportamento da crianga em um determinado item, assinale-o com um X Resuma depois as suas observagGes na ultima pagina ea ppp cc PROTOCOLO DE OBSERVACAO COR Res cc ee Sexo Data de Nascimento:__/ Professor ou educader: Professor assistente ou educador tivel escolar Escola,_ Distrito ¢ Concelf: — Se o Portugués for a segunda lingua da erianga, (qual € o nivel de competénciada crianca no Portugués? ‘Obs 1 Obs. 2 Obs. 3 Semi compreensio, o, Pequena compreensio. mas sem dade de expressio. Pequena compreensio ¢ reduzida ! cxpacidade de expresso. o__ i Alguma compreensdo mas sem autonomia para a cislogo ®__ Panicipafacmente no dialogo Oo Necosidadesespesiais da eranga caso exist: a | | eee — | Daa de episo:_J__/-_Tipo de senigo,__—_ | Observador Inicio da Observagio Preenchimento do COR ts. 1: p72 bs, 2. sy Obs. 3: —_/—_— 1 Iniciativa A. Expressio de Escolhas Obs. 1 Obs.2 Obs. 3 ‘Accrianga ainda no expresso o, cescdlhas aos outros, ‘A crianga indica uma actividade Ce desejada ov local de actividade. ‘dizendo uma palavra, apontando ‘ux fazendo outra aczio. Accrianga indica uma actividad. @. — local de actividade. materiais. ‘oa companheiros de jogo com uma frase curt ‘Accrianga indica com uma frase ccurta 0 modo como serio orientados cs seus planos ("Quero gular 0 ‘A crianga di uma deserigd0 ©. Getalhada de accSes que pretonde realizar (*Quero fazer uma estrada de cubos com a Sara e guiar rela 0 camiio") Notas: ae B, Resolugo de Problemas Obs. 1 Obs? Obs.3 | ‘A-crionea ainda ndo identifica a —— problemas. ‘Accrianga identifica problemas. mas no (2), — tenta resolvé-los.orientando-se. antes.para outra actividade. Accrianga usa um método para tentar Oo resolver um problemamas se é mal sucedida,abandona-o depois de uma ou uas tentativas. | ‘Acrianga manifesta slguma persists, (4) oe prsisténcia, tentando bastantes rmélodos alternatives para resolver um problem, Accrianga tenta métodos alternatives co — para resolver um problema ¢ est persistentemente envolvida, i Notas: ee j _ | li Obs. Obs.2 Obs. 3 ‘Accrianga ainda nfo toma a O a iniciauiva na escolha de materiais ou de actividades. Accrianga mostra interesse no Oe ‘manuseamento de materiais ou na simples participago em actividades. Agindo sozinha, acrianga usa @), oo materiais ¢ organiza jogos actives, ue cavotvem duds ou mais apis. Ando sozinha, a erianga dings -scommplenas ¢ ‘A crianga junta-se aos outros Oy —— para dirgir sequincias variadas de actividades. Nous: D. Cooperagio em rotinas do programa Obs. 1 Obs. 2 Obs. 3 Accrianga ainda nao segue ay, — rotinas do programa A crianga segue,irregularmente Oo rotinas do programa, A crianga participa na rotina do programa Oe quando orientada pare 0 fazer. A crianga participa voluntariamente zs rotinas do programa a ‘A crianga dé continuidade a rotinas ——— ‘mesmo quando um adulto nfo esté or pert, Notas eae IL, Relagées Sociais E. Relagdes com adultos Obs.1 Obs.2 Obs. 3 ‘Accrianga ainda nfo interage oO ‘com 9s adultos do programa. “Accrianga responde quando adultos que Ihe s30 QQ ——— —— ‘amiliares iniciam as interocgbes. Accrianga inicia interacgbes o, com adultes que Lne sto familiares. ‘A criangs mantem interacgdes oo com edulios que the sfo familiares. A crianga trabalha em projecios ©). —— ‘complexos com adultos que the slo familiares (pana wrabalhos. segue regras). Nous: —FLr—r—‘—CO™isSOSCSOO—O_ oo ec lagdes com outras criancas Obs.1 Obs.2 Obs. 3 ‘Accrianga ainda nao brinca Oe ‘com outras eriangas. A crianga responde quando outras o_ —— —— criangas iniciam interacg6es. ‘A crianga inicia interacgbes OL ‘com outras criangas, ‘Accrianga mantem interacgSes — ‘com outras eriangas. Accrianga trabalha'em projectos O____ —— —— Complexos com outras criangas (partitha trabalhos, segue regras). Nous eee ooo eee. G. Criagio de relagées de amizade com outras eriangas, Obs.1 Obs.2 Obs. 3 A crianga ainda no identifica Oo ‘os colegas pelos nomes. A crianga identifica algumas das. a criangas pelo nome e,fals delas ccasionalmente, A crianga identifica um colega @, como amigo. ‘A crianga é identificada or um colega como amiga. ‘A crianga parece receber 3), apoio social de um amigo ‘ mostra lealdade a um araigo, 1H, Envolvimento na resolugdo de problemas sociais Obs.1 Obs.2 Obs. 3 ‘A crianga ainda no éolabora com 9s outros. Oe ssolver um conllita, Eta vez disso. foge ou usa de forca, | ‘A ctianga encontra modas aceitiveis de obter a atengdo dos outros (no bate ou 44 pontapés para obter ateno). A crianga requer a ajuda do adulto para @, 2 resolugio de problemas com outras criangas. A ccrianga tenta, por vezes, resolver problemas com outras criangas, com independéncia, pela negociagdo ou por outros meios socialmente aceitivcis. A ctianga resolve, geralmente, com autoonomia o_ problemas com ouiras eriangas ( partilhar materia, (omar a sua vez) Notas: eee (oe 1. Compreensio e expressio de seatimentos Obs.1 Obs.2 Obs.3 ‘A ctianga ainda no express a, ‘ou verbaliza sentimentos. A crianga expressa ou verbalize @, ‘socialmente inaceitaveis. ‘A crianca demonstra consciéncia eo dos sentimentos dos outros. A crianga expressa sentimentos o de forma geralmente, accitivel. Accrianga responds, spropriadas ‘20s sentimentos dos outros. Now: IIL Representagio Criativa J. Confeccao e constructo Obs.1 Obs.2 Obs. 3 A crianga ainda nio explora a, 0 use materiais de cont sais como berro.areia ou blocas, ‘A crianga explora materiais @, - de confecyio e construgdo. ‘Accrianga usa materiais para 6), — fazer algo (um monte de blocos, uma pila de areia), mas ndo diz ‘oque fez, ‘Accrianga usa materiais para fazer uma a, representaglo simples € diz ou demonstra 0 seu significado (diz um monte de bloces ¢ uma torre: diz um monte de bolas é um boneco de neve). i ‘A crianca usa materiais para fazer ou construir o___ —__ —— coisas com, pelo menos, és pormenores representados (uma casa com porta, janelas e uma chamin3), Notas: |, we — A ccrianga einda nfo desenba nem pinta A crianga explora os materiais de desenho e de pintura Accrianga desenha ou pinta representagSes simples (una bola, ‘A crianga deseuha ox pinta epresentagOes com poucos A.crianga desenha ou pinta representagdes com muitos detalhes. Noa: Obs.1 Obs.2- Obs. 3 a, — (es o, ©. L, Fazer de conta (simulagio) Accrianga ainda nio sabe fazer de conta. Accrianga usa um objecto Fara representar outro ou usa acpGes ou sons para fing. Accrianga assume o papel de alguém ou de alguma coisa ou fala em linguagem apropriada para o papel assumido. Acctianga envoivesse com ‘outra crianga em jogo 4e simulagao cooperativa, A crianga sai fora do fazer de conta para dar orientaydes a outra crianca (Quando tu fores 0 bebé urso, fala numa voz assim") Notas: , Obs. Obs.2 Obs.3 ®, 12 IV. MUSICA E MOVIMENTO- M. Demonstragio de coordenaso fisica Obs.1 Obs.2 Obs. 3 (Qs movimentes da crianga O__ —— —— ainda ndo sto coordensdos, ‘Accsianga mostra coondenagio em trepar Oo fegraus e a0 andar raramente chocando contra os objectos ou outras criangas. ‘A-crianga alterna os pés. quando sobe escatas. = ‘som 52 agarrar ao corriméo; atira ¢ agarra win o. —— jolar uma bola), N. Demonstragiio de coordenacao manual Obs.1° Obs.2 Obs. 3 Se ‘Accnanga usa 9 mao toda fem cbjectos pequenos, ‘Acrianga usa 0s movimentos do dedo QQ ——— —— ‘¢da mao para alcangar ou pegar em pequenas objestos. ‘Accrianga encaixa materiais em conjunto ov _ separa-os (grampos ¢ pera de encaixe: poreas © parafusos). ‘Acrianga manipula pequenas objectos com preciso (4) (enfiar uma agulha larga, enfiar pérolas pequenas. fencaixe de grampos em buracos minisculos), ‘Acrianga realiza aogbes precisas, que envolvem (3) — ‘movimentos de oposiqlo das mos (@botoar roupas.abrire fechar um fecho de corre). Notas: ees Oe 3 . Imitac3o de movimentos a um ritmo constante Obs.1 Obs.2 Obs. 3 A crianga ainda ndo imita acgdes a, Accrianga imita movimentos @, isolados apresentados um de cada ‘ez (pie a¢ mil0s ros joelhos) A.crianga responde ag batimento de cangies ou o, a misica instrumental com movimentos simples (pancadinhas cadenciadas nos jostho, Acrianca responde ao batimento de cars: complexes (andar ou saltar a0 batimento) Accrianga exnta em coro on sézinha. enquan’o exeeuta (5) ir a miisica e as orientacdes do movimento Obs. 1 Obs.2 Obs. A crianga nifo segue instrugées erais para ee rmiisica € movimento A criar 2a segue instrusbes orais para ‘um movimento tinico ("levanta as tuas mos”), Accrianga segue instrupdes orais para_um movimento sequencial ("Pée as tuas mos na tua cabesa: ‘agora, pde as tuas mios nos teus ombr0s") Accrianga segue instrugSes orais para sequéncias mais (4), ‘omplexas de movimentos ("Poe as tuas tn0s em cima da mua cabera”, agora, pbe uma mio na tua orelha e a outra no nariz") Acctianca déscreve e conduz sequéncias de movimentos | (5), (batimentos dizendo o nome de partes do corpo. duas de cada vez: "Cabera, cabera, ombros, ombros, joethos, joelhos, ponias dos pés, pontas dos pés"). Notas; | V. Linguagem e competéncia de leitura e esc! . Compreensio da linguagem bs.1 Obs.2 Obs.3 Acriangs raramente responds a quando outros Ihe falam. @., —— ‘Accrianga segue orientagies simples ("Vern para a roda"). ‘A ccrianga responds a frases onversagao simples, directa, Accrianga participa em conversagdo normal na sala de aula. g8es dadas por etapas fu arientagbes com: Notws;____— R Fala Obs. Obs.2 Obs.3 ‘Acrianga ainda nfo fala ou apenas usa a, DL frases com uma ou duas palavras, A crianga usa frases simples @_ —— com mais de duas palavras. ‘Accrianga usa frases que incluem duas ou mais ideias separadas, “Accrianga usa frases que incluem duas ow mais ideias 4), | com detalhes descritives ("Eu amontoei os blocos vyermelhos demasiado alto e eles cairam”) ‘Accrianga inventa € recita historias. ritmos € o___ —_— —— cangdes bem desenvolvidas. com pormenor. Now ee is lades de leitura S, Demonstragio de interesse por activi Obs.1 Obs. 2 Obs. 3 ‘Acrianga ainda néo manifesta a, interesse por actividades de leitura, Accrianga most interesse quando as hist6rias sao lidas, A crianga pede as pessoas para She lerem histrias, sinais ou notas, acerca da histéria. que foi lida ou repete parte da histéria, nfo volta as piginas, imento acerca de livros T. Demonstracio de conh Obs.1 Obs.2 Obs.3 A crianga ainda nao pega bem nos livros oo, ‘A ccrianga pega convencionalmente em livros Q — agarra-os olhando para as paginas e voliando-as, Accrianga /é gravuras, contando a histéria a partir @, das gravuras na capa ou do prépriolivro A crianga segue uma pagina, movendo os olhos na ee direc¢ao correcta (geralmente, da esquerda para a direita e de cima para baixo). A crianga parece ler ou 1é de facto, um Oo livro, apontando as palavras ¢ contando a historia, Notas: SS iis ~-~——-—seeeciecencnecatea alee Iniciagao da leitura Obst Obs.2 Obs. 3 ‘A ctianga ainda ndo identifica SS lewas ou numeres. A ctianga identifica algumas = leas ¢ niimeros. ‘A crianga If bastantes palavras ee s poucas frases simples v gosto da mama"). V, Iniciagto da eserita | A crianga ainda nio consegue eserever A crianga escreve usando rabiscos Q_ | marcas como letras. A crranga copia ou escreve oO leuras identificveis, incluinds, talvez, 0 préprio nome, A ccrianga escreve algumas Oo palavras ou frases curtas para além do seu nome. Accrianga escreve uma variedade 6 de frases. te eee i 1+ 1 | | | W. Classificagao Obs.1 Obs.2 Obs.3 ‘A crianga ainda ndo classifica objectos em grupos. a, — A crianga agrupa objecios id2atices, Ao seleccionar, a erianga agrupa objectos quesio = 3) semelhantes em certas coises. mas diferentes noutras (combina estrelas vermelhas com circulos vermelhos), Ao scleccionar, a crianca agrupa objectos @___ —__. ____ que sdo semelhantes em algima cvisa, sioaalmence, d-sereve © que tem vir a fs ‘Ao seleccionar. a crianga agnupa objectos na ), base de duas ou mais caracteristicas (inclui todos os circulos vermethos grandes, mas ndo as estrelas & vermelhas ou os circulos grandes azuis) Notas: 2X. Utilizagdo das palavras ndo, alguns e todos Obs. 1 Obs.2 Obs 3 A crianga ainda no usa as a, —— palavras nao, alguns e todos ou usavas incorrectamente, Accrianga usa as palavras a, — 1ndo, alguns e rodes na conversagio, mas as vezes usa-as incorrectamente. A crianga usa correctamente ©, —— as palavras n alguns e todos na conversa¢do. Accrianga usa a palavra nao , para identiicar a caracteristica que exelui um cbjecte de uma categoria ("Exe bloco nfo é vermelho como 0s outros, por isso ndo fica no grupo") A crianca distingue entre alguns. sodose usa (5). esses termos na categorizagdo (N6s somos todos criangas, mas alguns de nds sfo raparigas*). Notas: ee ee \a ‘AA. Comparagio do mimero de objectos Obs.1 Obs.2 Obs. 3 ‘Accrianga ainda nfo compara OQ correctamente os nimeros de bjectos em dois grupos. ‘Acrianga compara as quantidades de pequenos = @)____ ‘grupos de cbjectos, usando, ‘correctamente, palavras como mais e menos, ‘Accrianga avalia, correctamente, se dois grupos de mais (3), {de 5 objectos cada (grarmpos, blocos carros,criangas) ‘contém 9 mesmo mimero de objectos, A crianga usa a correspondéneia univoca part oe dizer se um grupo de mais de 5 objectos em ais, menos ou 0 mesmo nimero de objectos que ‘0 outro grupo. ‘Accrianga compara, correctaniente. os tamanhos ©, os ervpes com mais do que cinco objectos. Notas —— a ee BB. Contagem de objectos Obs. 1 Obs 2 Obs 3 ‘Acrianga ainda ndo relaciona @, _ ‘numero-palavra e objects. ‘Acrianga toca os objectos ¢ di um nimero (2), ed a cada um. embora os niimeros possam no estar na ordem correc, ‘Accrianga conta, correctamente, até trés objectos. (3), ‘A erianga conta, correctamente, . a de quatro a dez cbjectos, Accrianga conta, correctamente, oO mais de dez objectos. CC, Descrisio de relagies espaciais Obst Obs.2- Obs. 3 A crianga ainda nfo segue orientagdes que o, —— ddeserevem as posigdes relaivas das pessoas ou de coisus (acima de, sobre, por bairo,atrés) ova ‘rientagio do movimento das coisas (para cima, para batxo, pore e,Fente, para tds, para dentra, para fore) ‘A crianca segue orientagées que incluem as palavras (2) mencionadas, mas nfo as usa correctamente, A crianga usa palavras que descrevem as posigoes (3) relativas das coisas (acima de, por baixo de, por ins, ens frente de. agg perc) ve eeeey eee A crianga usa palavras que deserevem a oF ‘do movimento das coisas (para cima, para baixe. para dionte para tras, para dentro, para fore). 6, — —_ Acrisnga usa palavras que descrevem as dist relativas entre as coisas (mais perto, para lange), Notas: DD. Descrigio de sequéncia e tempo Obst Obs? Obs 3 o, ‘A crianga ainda no mostra uma ct 4 tempo ou. das sequéncias de rotina dos ‘acontecimentos. Accrianga planeia ou antecipa o @, ‘acontecimento seguinte na sequéncia Accrianga descreve ou representa uma e, série de acontecimentos na sequéncia correcta, ‘Acrianga compara, correctamente, periodos o, de tempo (wnt tempo curto é mais curto do ‘que uin tempo longo) ‘A crianga usa palavras para periodos de , tempo convencional (manha.ontem) para descrever ou representar uma série de acontecimentos na sequéncia correcta, Notas: eee PEP’ ’'?>PKeEe aes “iaene de Notts Tranyfiraas nots das paginas precedents para alstagem sepunt calcul os notes do sixbescale 1 Iniciatva Obs 1 Obs. Ob.3 (A. Expresso de etcolhas a 1B. Rescluslo de problemas Envolvisento em arividades complex 1D. Cooperaglo em roiias do programa Total diene A-D: Disida por 4) 1, Relagdes Sociats E. RelagBes com adultos F. Relagdes com outras ciangas oo G.Cringio de rel. de atizadee! outras criangas ee HL Envolvimento na reoluglo de 1. Comprosnaio eexpressio d= eentimanios pee eee otal eisicione Et; Divide por) UNL Representagto Criative J. Confecpe « sensrigfo K. Deserta pintura L'Simulagto — Total vasiavone JL: Divide por 3 IV, Musiea e Movimento ‘MDemonstrapto de coordenage sisa Ni. Denonstragle ée coordensgio manual —_ (0 ImitagSo de movimentoss um ritmo pScpuiramisiacasoremsges ‘gemovimete Total vAdicvone h-P: Divide por 4) V.Lingwgeme ‘Competaneia de leirurm e escrita Q. Compremsto da linguagem R Fala S$ Demonstragio de inuresse por actividades ‘eleitura ‘7 Demenstrasio de conherimente acersi —_ elves Unley da ears a Vs Iniiapio da escrta oral dictone O-V: Drwda por 61 Vi Logica e Matemition W, Classifiagio 1X Uiilizaglo das palevras no, alguns ‘todos ‘Y. Organizapto de malerisis por ordem —_ graduagio oe Z. Uilizagio de corparativos ‘AA Comparagio do nimero de objeto ae BBB, Coniagarn de objctos a Ce, Devers de reingdesepacinis, DD. Desariglo sequineia eterspo —— Total (Adicione 8-0; Divida por 6) 2\ Como Preencher as Escalas COR Usondo as Descrigdes das Ikens e os Exemplos Os itens do Cor ‘estio organizados em seis categorias gerais do desenvolvimento das criangas: iniciative, relagbes sociais, representagio cniativa, misica e movimento, linguagem e capacidade de ler e de, escrever, l0gica ¢ matemitica Para preencher as eccalas, verifique cada item 20 afvel mais elevado do compertamento que € caracteststico Ga crianga, baseando-se nas acias registadas. Caca uma das secptes soguiates foriece uma cescrigo breve de uma das seis éreas do desenvolvimento inclufdas n0 COR, seguida de juma listagem dos ftens COR nessa rea ¢ das definighes ¢ exemplos dos cinco ntveis comportameatais para cada item. Se se sente inseguro(a) em relagto & pontuayio de uma ciange, compare com ouzes membros do staf ou observe mais a crianca para obter a informagao adicional de que necessita para construr a escala. Usando a Fotha de Cotagéo Sumiria Na dltima folhe do COR esté uma ficha para registar e sumariar as escalas. E fomecido espago para incluir a ponnuagto c2 cada item eo somaiécio por itens, em cada érea geral. 'AS poniaybes podem ser atribufdas em ts perfodos de cotagdo. O preenchimento de uma folna de sumério para cada crianca tornard mais ficl registax os dados se 0 COR for re- utllizado posterionnente pera evaliar grupos de criancas ou sales de aula. Iniciativa Descrigdo Geral do Comportamento ‘A tniciativa € a capacidade da cxlanga para iniciar e seguir o desenrolar de trefas. E 0 poder de fazer e de conduzir escolhas ¢ decistes. A iniciativa pode ser vista num bebé andar de rastos 90 cho pars um brinquedo desejado, ou numa crianga que comega * andar, a dizer "Chdo!” & sua mie, quando quer que ¢la @ pooha no chido. Uma crianga em dade pré-escolar que coastrdi uma torre de cubos ou envolve um grupo de criangas numa brincadeira est a tomar a iniciativa Para criangas pequenas, as actividades mais significativas e envolventes sic aquelas que elas proprias iniciam. A medida que as criangas se desenvolvem, iniciam e conduzem actividades de complexidade crescents. AO longo do tempo, podemos observar um aumento da capacidade das criangas em comunicar a suas inteng6es, em resolver problemas que ocomrem nas suas prOprias actividades e em coordenar as suas ideias e actividades com oux0s. Exemplos de Itens COR A,B, Ce D A. Expresso de escolhas 1. A crianga ainda ndo expressa escolhas 0s outros. ‘+ A Joana olha para a professora, mas no responds quando esta Ihe ‘pergusta o que é que prewende fazer. 3B * O David no responde quando a educadora the pede para escolher mags ou bananas para o lanche, 2, A crianga indiea uma actividade dese dizendo uma palavra, apontando oufazendo outra acgao. * Quando a educadora perguuta ao AntGnio © que quer fazer, ele diz, “*Pintar." © Quando outra crianga pergunta & Ana se ela quer brincar as casinhas, 4 Ana agarra a sua mao e leva-a para junto da mesa com areia. © A Tania aponta para a drea de blocos, quando lhe perguntam 0 que deseja fazer. A crianga indica uma actividade, o local de actividade, os materials ou ‘05 companheiros de jogo com uma frase curta. * “Quero brincar na drea dos blocos,” © "Agora, vou brincar com a Melissa." 4. Acrianga indica com uma frase curta 0 mode como sero orientados 6s seus planos (""Quero guiar o camiao na estrada"). © "Quero usar o helic6ptero para fazer uma pista.” © Vou esperar.até que eles acahem. Depois, quero fazer um homem de jada ou um lecal de actividade neve.” A crianga d4 uma descrigo detalhada de acgdes que pretende realizar ("Quero fazer uma estrada de cubos com a Sara e guiar nela 0 camiio"). "Quero brincar com o André na érea da casinha e vamos fazer hamburgers e batatas fritas para os bebés.” “Eu e 0 Jaime vamos fazer uma quinta com os blocos e depois vamos Or os animais atrés das cercas depois vamos arranjar algumas estradas ¢ carros pera fazer uma cidade.” Resolugdo de problemas 1, A crianga ainda nio identifica problemas. «A Renata estf a por uma pérola grande de madeira num fio, Como a corda no tem n6, cada pérola cai para fora, 2 medida que ela tensa aumentar a corda. Ela continua a tentar enfiar as péroles desta maneira ‘A Joana tansporta uma cesta de biscoitos para a mesa da refeiclo, a ater com a cesta mum canto, de tal maneira que muitos biscoitos se entronam no cho, A Joana coloca a cesta na mesa, sem reagir aos biscoitos que esto no chlo ou 2 cesta vazia. 2, A crianga identifica problemas, mas ndo tenta resolvé-los, orientando- se, antes, para outra actividade. © Danie! tenta tirar a tampa da caixa de plasticina. Puxa uma vez 2 tampa ¢ ela ndo sai, Entio, deixa a caixa e vai brincar para a 4res de locos. (© Nuno tira as pecas do puzzle para fora do quadro e poe duas ou trés gas no lugar, mas elas no encaixam, Entio, ele desiste e escolhe outro puzzle. 3. Accrianga usa um método para tentar resolver um problema, mas, se é mal sucedida, abandona-o, depois de uma ou duas tentativas. Bernardo tenta encaixar pecas do puzzle, mas pressiona-as com muita forca. Depois de tentar duas vezes, abandona o puzzle. "Sara puxa a tampa da caixa de plasticina uma segunda vez e ela sai. 44 | able l in R R ARR ARS IEEE SSS SSS SSS ea ‘© Bruno tenta apertar os sapatos, mas, quando no consegue, pede ajuda 2 educadora ou a outra erianga. 4, A eriauga manifesta alguma pers alternatives para resolver um problema. ‘AntGnia abana o pincel para tirar a tinta em excesso, mas s6 sai Um ocadinho, Esfrega 0 pinc-i no bordo da paleta, o que the tira uit bocado mais de tinta. Entio, ela esfrega 0 excesso de tinta com uma toatha de papel e continua a pintar. «José tenta encaixar as pegas do puzzle na base, pressionando-2s com orga. Como isso no df resultado, ele mexe depois uma das pegs devagarinno, eventualmente encaixando-a no espago do puzzle. Leonel pte a plasticina numa caixa estreita ¢ tenta depois tird-la para fora, voltando a caixa para baixo e abanando-a. A plasticina nfo sai. Ele, entfo, volta a caixa para baixo e bate com forga no fundo. Bate cutra vez, mas 2 plast aa ne eit 5. A-crianga tensa métodos alternatives para resol er poi persistentemente envolvida nas tentativas. Emidio mete a plasticina num A Natilia diz, "Escolhe-me", durante 2 cangfo "Rosa branca so pe © O Manuel puxa a camisa do Norberto e fi-lo sents altura de se sentarem em rods. 3. A criunga requer a ajuda do adulto para a resolugdo de problemas com outras eriangas, © O Carlos diz & auxiliar de educagdo, "A Joana pegou na minha cola.” © A Sara queixa-se ao Senhor Gomes que a Rosa puxou 0 seu rabo de e junto a si, ma cavalo. 4, A crianga tenta por vezes resolver os problemas com outras criancas de forma Independerte, pela negociagio ou por outros melos socialmente aceitaveis, © Quando o Bruno tenta tirar o triciclo & Berta, ela diz, "Nao, a minha vez,” € continua a guid-lo. © O Tobias diz a Gina, "Eu sou teu amigo se me deres um biscoito.” 5. A crianca resolve geralmente com autonomla problemas com outras criangas (partilha materials, toma a vez). {4 * © Femando abandona alguns dos seus blocos, depois de a Angela comesar a gritar. ‘© A Leonor observa 0 Bernardo a esforgar-se por caregar a caixa oo materiais. A Leonor diz, "Deixe que eu ajudo-t I. Compreensio e expressdo de sentimentos 1, Accrianga ainda ndo expressa ou verbaliza sentimentos. * © Marco fica de mios cafdas, quando a Patricia the tira o pa das mos. 2 0 Vicente afasta-se do Catlos, quando 0 Carlos the bate no brago. 2. A criaaga expressa ou verbaliza sentimentos, mas, por vezes, de modios sociaimente inaceitéveis. - : © A Susana chora, depois de 0 pai a ter deixado na escola. © Quando 0 Carlos agarra alguns dos blocos com que o Fernando esté a brincar, fica furioso e deita abaixo a torre construfda pelo Fernando com esses blocos. . ‘A crianga demonstra consciéncia dos sentimentas dos outros, A Catarina diz, "O Gil esté triste," quando 0 Gil chora. * 0 Sergio diz, “O Marco esté feliz por ter aqueles livros novos.” A crianca exprime geralmente as sentimentos de forma aceitavel. +O Bruno diz a Natdlia em voz alta, “Isto poe-me zangado,”" quando ela iz que ele nto a pode ajudar a fazer uma torre. ‘+ A Marina diz, "Para! No gosto de empurrées.” 5. A crianca responde apropriadamente aos sentimentos dos outros. ‘A Maria chora porque a Clara Ihe tira a boneca. A MAgda diz, " “Teaho pena que estes triste. Podes ficar com a minha boneca.” © Depois de o pai a deixar, a SAvia senta-se em frente da porta da sala ce aula , sozinha, silenciosa e triste. O Ricardo vai ter com ela. pega: Ihe na mAo e diz, "Queres brincar comigo?” Seccdo Ul: Representaco Criativa Descri¢do Geral do Comportamento ‘A representaco € um processo pelo qual as criangas descrevem objectos e experiéncias através da imitaglo, do faz-de-conta, da construgio ltidica, do trabalho artfstico e da linguagem escrita. A representagao é importante, em termos de deseavolvimento, porque indica que as criancas pequenas, que tendem a ver as coisas em termos muito concretos, Se i orientam para uma compreensdo mais abstracta do mundo. As criangas muito pequenas | reconhecem os objectos no mundo que as rodeia, como coisas que podem perceber através | dos sentidos. Por exemplo, elas podem reconhecer um cZ0 quando o tocam ,véem € sentem. A medida que crescem, elas desenvolvem a capacidade de abstrair 0 conceito de cf: | podem reconhecer um clo em gravuras ¢ podem representar um co, fazendo desenhos ou modelagem ou representando o papel de um cio num jogo de faz-de-conta. Eventualmente, ‘a crianga pode ligar 0 conceito de clo aos simbolos escritos que compoer a palavra clo. | ‘Ao observar as criangas a desenhar, pintar ¢ a brincar ao faz-de-conta, 0s adultos podem descobrir 0 que as criangas sabem acerca do meio que as rodeia. Para as criangas pequenas, a aprendizagem comega com experiéncias activas com materiais com pessoas. Essa aprendizagem € alargada, quando as criangas lembram e reflectem sobre a8 suas experiéacias. Encorajar e modelar a representagio € uma maneira de os adultos ajudarem as criangas a memorizar e a reflectir. As criancas representam as suas experiencias Go muitas maneiras diferentes. As representagGes variain em grau de complexidade © de Jo bh abstracgio, dependendo da idade da crianga, do seu nivel do desenvolvimento © de esperiéncias de vida. Quando as cxiangas S40 muito pequenas, elas exploram os objectos com os sentidos e imitam as acgbes daqueles que estZo & sua volta. A medida que crescem, os seus Gesentios, as suas estrururas em bloves, as suas actividades de simulag2o tomam-se mais detalhados. Para facilitar 0 processo de representago, os adultos deveriam dar as criangas muitas oportunidades de realizar experiéncias activas com materiais, pessoas ¢ idelas - esses so os tipos de experiénclas que elas querem representar, Os adultos deveriam, depois, fornecer materiais que encorajassem as representagtes, tais como aderegos, papel © Uintas © mvuslals de constrgio. Quando as criangas fazem ou inierpretam as representagies, os adultos deverdo aceitar as suas explicagées, ideias e produtos, sem os comigir ou criticar. Exemplos de Hens COR J, Ke L J. Confeccie e construc 1. A erianga aluda néo explora ou usa materia ou blocos. © Quando os amigos 0 convidam para constmuir uma casa, 0 Norberto diz, "Néo!” Em vex disso, ele vai & drea da casa ¢ mascara-se pelo quarto dia consecutivo. © A Francisca senta-se com as mios no colo, quando the é dada a plasticina no tempo de trabalho em grupo. A crianca explora materials de confecgao e construcdo. © A Sara amassa a plasticina com a mio, faz-lhe buracos e depois lambe os dedos. © OQ Diogo deita areia numa peneira ¢ observa a areia a cair. 3. A crionga usa materizis para fazer algo (uma pilha de blocos, um monte de areia), mas ndo chega a dizer o que fez. * A Rita rola o argila entre as mos para fazer um objecto em forma de cobra, +O Renato poe areia num balde, enche-o bem ¢ vira-o 20 conwrério para fazez um bolo. 4. A crianga usa materiais para fazer uma representacio simples e diz ou demonstra o seu significado (diz que um monte de blocos € uma torre; diz que um monte de bolas é um boneco de neve). NOTE: este nivel difere do nivel 3, na medida em que a crianca comunica @ educadora, verbal ou ndo verbalmente, 0 que 0 seu boneco representa. ‘© O Jorge alinha quatro blocos grandes, deita-se em cima deles com um boneco de pelucie e um cobertor e fecha os olhos. ‘© Q Bemardo arrasta um rolo de argila pela mesa ¢ diz, "Est a rastejar pelo chio.” 5. A crianca usa materiais para fazer ou construir coisas com, pelo menos, trés pormenores representados (uma casa com uma porta, Janelas e urna chaminé). * A Liliana faz uma casa com blocos, com uma cozinha e um quarto separados e, entlo, amarra uma miaganeta e uma campainh2 em papel nna entrada principal. © 0 Timéteo faz uma pizza de plasticina com cogumelos, queljo € pimentos, um prato d2 cartio € um tabuleiro. s camo argila, arela K. Desenhio e pintura 1. Accrlanca ainda no desenha nem pinta. ad —_—_. rrr i irrtr—e © Quando so dados marcadores e Idpis num trabalho de pequeno grupo. © Samuel escolhe observar as outras criangas. ‘A Verdnica escolte a plasticina sempre que brinca na drea de expressiio pldstica. Ela nfo escolhe deseahar ou pintar. A crianga explora os materiais de desenho e de pintura. A Liliana esfrega as mos com tinta e depois esfrega-as na mesa, © A Vit6ria mergutha giz na agua e depois rabisca com ele em papel pret. 3. A criapga desenha ou pinta representagGes simples (uma bola, wna casa). » A Manuela desenha um rectingulo e diz que € um deseaho da sua casa, © A Dulce pinta uma linha vertical com um rabisco de verde no cimo ¢ chama-the uma érvore. A crianca desenha ou pinta representagdes cora poucos pormenores, © A Marieta desenha uma pessoa coin bragos € com pemas a salt da cabega. 0 Daniel ces-nha no papel alguus cfrcutos com pernas, orelhas ¢ uma cauda, ¢ diz A educadora que sfo 0s seus cées, “Biscoito, Mimi Leo.” © A Carmen pinta uma carra com olhos e boca. ‘Accrianca deseaha ou pinta representagies com muitos pormenores. 4. 5 A Natéila faz um deseoho de uma menina que inclui mulos pormenores - pescoyo, joelheiras, gola e botOes no vestido, meias, sepatos com fivelas ¢ um lago no cabelo. © A Cristina deseaha um comboio com carros, janelas € um maquinista, . Fade-conta 1. A crianga ainda no sabe brincar ao faz-de-conta. % Engquanto outros fingem que estdo a almogar na Area da casa, 2 ‘Adriana bate com o garfo no prato. © A Sfivia abre e fecha os olhos da boneca e mexe os bragas para cima € para baixo. 2. A crianga use um objecto para simular outro ou usa acces ou sons para fingir algo. ‘* A Carmelinda leva um bloco 20 ouvido e diz, "Ol4." © A Femanda usa um rolo de papel higiénico para “dar de comer" 2 boneca, 3. A erianga assume o papel de alguém ou de alguma coisa, ou fula em linguagem apropriada 2o papel assumido. eA Leonor poe um chapéu de bombeiro, pega no volante, senta-se mum bioco e faz o barutho de uma sirene. ‘© Quando o Henrique estd a brincar com a historia dos "Trés Ursos" 20 flanelégrafo, ele usa uma vozinha alta e esganigada ¢ finge que € 0 edé uso. 4, A-ccrianga envolve-se com outra crianga num jogo de faz-de-conta, A Maria finge ser um cavalo, enquanto o Daniel finge tratar dele, trazendo-the cenouras ¢ um balde a fingir que tem gua. © motociclo do Carlos, feito com blocos, tem um Vestido de mecinico, 0 Miguel arranja-o com instru smecano. paeu furado. mentos ad — A crianga sai do faz-de-conta para dar instrugde> a outra crianga ("Quando tu fores o bebé urso, fala num tom de voz assim."). © Enquanto estava a brincar 2 "Three Billy Goats Gruff", a Linda, que fazia de monsto, diz numa voz profinda, “Vou comer-te." Depois, na sua voz normal, ela diz, "Anda Id, atravessa a ponte.” * A Catarina diz numa voz especial, “Oh, és um bebé muito cansadiaho? Vou pér-te na cama." Depois, com a voz normal, elz diz outra crianca, "Tens de fechar os olhos e fingir que estas a dormir. Secgo IV: Muisica e Movimento Descrigéio Geral do Comportamento Paulos, rodopios, giros, estiramentos, baloigos, apertos, pressOes e arranh0es so alguns dos anitos movimeatos que as ctiangas e 05 adultos fazem nas suas vidas dirias. AS s motoras so inclufies nas votinas ci eficares Ge educu infantil, porque séo instumentos para todas as éreas do desenvolvimento da crianga, incluindo o desenvolvimento fisico, apesar de a ele no estarem limitados. AS ctiangas deseavoivem capacidades fisicas impomantes, a0 tomarem-se conscientes do que os seus corpos sio capazes de fazer, quando se movimentam cor ou sem objectos. Na medida em que se movimentam de muitas maneiras, as criangas adquirem © compreendem conceitos e linguagem que estio ligados a acgOes e a posicOes. Palavras € frases como apertar, esticar-se, dentro, entre & no cimo de tornam-se reais para as criancas, quando elas experimentam fisicamente os movimentos ¢ as posi¢Oes descritas. Os adultos apoiam e prolongam as experiéncias de movimento das criangas pelo fornecimento das oportunidades para exercitar todos os seus musculos, para mexer em ritmo constante € para seguir as orientagGes do movimento. Exemplos de Itens COR M, N, Oe P 'M. Demonstragio de coordenacio fisica 1. Os movimentos da crianga ainda no so coordenados. ‘© O.Leosel choca com o canto da estante no caminho para o cavalete. * 0 Jorge topeca nos pés quando core de um lado para 0 outro do gindsio, 2. A erlang mostra coordenagio a0 trepar degraus e 20 andar ¢ raramente choca com objectes ou outras criancas. | ‘A Carolina sobe desce do escomega na maior parte do tempo de recreio, fathando uma vez o segundo degrau. | © O Mério salta de urn bloco grande. A crianga alterna os pés, quando sobe as escadas sem se agarrar 20 corrimdo; atira e agarra uma bola ou um saco de feljOes. O Carlos sobe a escada a alternar os pés © sem se agarrar 20 | comin | | A Marta brinca a "seguir o chefe" na viga de baloigo, saltando para fora ocasionalmente. * O Ad%o conduz a roda grande no recreio. 4, Acrianca anda, enquanto manipula um objecto. ‘* O Fernando anda e rola o pneu pelo gindzio. + A Maxia guia um triciclo arrastando com ele um vagon de brincar. ‘A crianca envolve-se em movimentos complexos (saltitar, driblar uma bola). © O Jerénimo pula no patio. a +O Sérgio sobe as escadas em *marcha-atrds". OPaulo consti, com um amigo, uina roda de carro, N. Demonstragio de coordenago manual 1. A crianga usa a mo toda para alcangar e pegar em objectos pequenos. +O Jofo usa ambas as mos quando bebe por um copo. © © Pedro pega muma bola de manteiga de amendoim com a palma da mio. A crianga usa os movimentos apropriados com 05 dedos e as miios para alcancar ou pegar em objectos pequenos. © A Leonor agarra num pincel ou num Iépis estreito com trés dedos. A Olivia usa aponta’do dedo-para pegar em bolinhos pequenos, durante a hora do lanche, A crianga encaixa € desencaixa os materiais (grampos e pegas de encalee, poreas e parafuscs). © O Paulo monta e desmonta um carr6 Tinkertoy. +A Paula encaixa todas as pecas do puzzle, desfazeado-o em seguida, 4, A ccianga manipula pequenos objectos com precistio (enfiar uma agulha large, enflar pérolas pequenas, encaixar grampos mintisewlos em buraces). O Miguel faz um desenho empapelio, faz-Ihe buracos e enfia varios tipos de fio nos buracos. * O Ant6nio desenha a lépis varias formas de bolos. ‘A crianga realiza acgdes precisas que envolvem movimentos de oposico das mos (abotoar roupa, abrir e fechar um fecho de correr). © O Luss fecha 0 seu anorak. © A Ténia abowa 0 sweater. (©. Imitago-de movimentos a um ritmo constante 1, Accrianga ainda no imita acgBes reallzadas em movimentos ritmicos. ( Liicio apenas observa a rode com as outras criangos a cantarem e a ‘mexerem-se ao som da miisica. © Bruno canta e acompanha a miisica mas no imita os movimentos da educadora. 2. A czianga imita movimentos isolades, apresentados um de cada vez (poe as mis nos joelhos). © Guilherme imita os movimentos das outras criangas enquanto cantam a cangdo da "Borboteta Branca" © Aniénio bate nos joethos ao mesino tempo que as outras criangas, mas no mantém 0 mesmo ritmo. A crianga responde a0 ritmo de canges ou de miisica instrumental ‘com movimentos simples (pancadinhas nos joelhos em movimentos cadenciades). A Noémia vai para a érea de misica com um animal de peluche, poe uma cassete e acompanha o ritmo batendo na cabeca do animal. © A Jillia balanga-se ao som de um poema lido pela educadora. A crianga responde ao ritmo de cangdes ou de instrumental com movimentos mais complexos (andar ou saltitar ao batimento). © A Besta anda ao ritmo da musica (O Joto altema os movimentos de saltar ¢ bater com 0 pé no cho, 20 som da viola. th =, 5. A crianca canta em core ou sozinha, enquanto executa uma sequéncia de movimentos seguindo o batimento. © ARuth canta e exbala uma boseca bebé ao ritmo de "Dorme, dorme, meu meaio." © A Laura mexe-se para cima e para baixo enquanto canta “Atirei o pau 40 gato. P. Seguir amiisica e as orientagdes do movimento 1. A crianga nio segue as instrugées orais para a mmisica ¢ o movimento, © Quando a educadora diz, "Poe as twas mc 3 mantém as mdos de lado. Gregério salta para cima e para baixo ao ritmo da musica, mesmo quando a educadora Ihe diz para dar trés voltas. 2. A erianga segue as instrugdes orais pera um movimento tinico ("Levanta as tuas mies © A Sara segue as orientardes do Daniel, "Poe 2 ta mo no teu joetho.” © O Anténio bate palmas quando as palavras da cangao 0 pedem. 3. A crianca segue instrugdes orais para um movimento sequencial ("Pde as tuas mios na cabeca; agora, pie as tuas mos nos teus ombros.”) © A Emmllia segue as orientsjCes de Toblas para puxer para és 0 baloigo e lancar-se depois. Marco segue as orientagdes da educadora, quando ela camta, "Se é feliz vais mostrar que bates palmas.” 4. A crianga segue instrugdes orais para sequéncias mais complexas de movimentes ("Pe as titas mdos em cima da cabeca; agora, poe uma _ das mfos na tua orelha e a outra no nariz"). © Quando a educadora diz & Carolina para estar pronta para dancar, ponds primeiro wma cebeleira e, depois, o chapyiu e as lavas, @ Carolina segue as instrusoes. © Quando a Tania quer pintar, ela segue as orientagdes da Lutsa, "Primeiro, poe a tua bata, depois poe o papel no cavalete € depois saranja um pincel,” A crianga descreve e conduz sequéncias de movimeatos (executa batimentos a0 mesmo tempo que diz o nome de partes do corpo, duas de cada vec: "Cabeca, cabega, ombros, ombres, joelhos, joelhos, pontas dos pés, pontas das pés"). + ACarolina diz, “Cabega, joelhos, cabega, joethos, Agora vamos fazer e conta que espirramos,” enquando fazem os movimentos, (Nota de tradugdo: a instruclo original é, "Head, knees, head, knees. Now let's all pretend to sneeze", pelo que se assume a rima como elemento rftmico para 0s movimentos correspondents.) * Quando 0 Leonardo anda de baloigo, ele diz, "para a frente” e "para trs", para descrever o que as suas pemnas esto a fazer. 5. Secclio V: Linguagem e Competéncia de Leitura e Escrita Deserigiéo Geral do Comportamento © desenvolvimento das capacidades Linguisticas - ouvir, falar, ler e escrever - é determinante para 0 sucesso das criangas ao longo dos anos escolares € durante as suas vidas, Neste seceio, 0s itens ajudam os adultos a avaliar 2s capacidades das criangas € 0 nfveis de competéncia de cada um desses diversos aspectos de comunicagto. 25 As capacidades de linguagem das criangas deseavolvem-se espontaneamente em ambientes de aprendizagem que oferecem uma grande variedade de materiais ¢ de oportunidades para a comunicago oral e escrita. Os adultos podem apoiar 0 desenvolvimento das capacidades de linguagem falando e escutando culdadosameste as criangas, a medida que elas partilham as suas ideias ¢ experiencias, repetindo ¢ alargando as frases das criangas e apoiando os esforgos das criangas em se escutarem umas as outras. AS competéncias de linguagem expandem-se quando so oferecidas as criangas oportunidades ricas para usar a linguagem e 2 comunicago escrita com prazer: por ‘exemplo, quando elas Iéem ou ouvem ler; quando mimam bistOrias; quando brincam com {jogos de ritmos; quando preparam palavras, cangOes € historias e as “escrevem” & sua Prépria maneira, usando formas convencionais ou nfo convencionais. Esse tipo de actividades eafatizam mais o significado do que a mecdnica da linguagem oral ¢ escrita € pemmitem o desenvolvimento natural das capacidades de Linguagem. Exemplos de Itens COR Q, R, $7, UeV Q, Compreensio da linguagem oral 1. Accrianga raramente responde quando outros the falam. A Ida nfo responce quando outra crianga Ihe pergunta, "Posso pegar ‘uta bloco dos teus?* Jaime fica na roda quando nés cantamos, " Vamos 14 para fora, chegou o recreio." 2. A crianca segue orientagdes simples (""Vem para a roda"). A Catarina enche 0 copo de sumo quando Iho pedem. +A Leonor veste 0 casaco quando a mandam. ‘A crianca responde a frases de conversagio simples, directas € , 0 Nelson sori quando a educadora diz, "Eu gosto Ge leite, E 01? = Quando a Carla pergunta, "Queres andar de baloigo?", o Oscar diz, “Estd bem!" e corre para o baloigo. A crianga participa numa coaversa normal na sala de aula. © Ao almogo, as criancas dizem umas ds outras quais as comidas de que gostam mais. ‘A Susana e 0 Tomé esto a brincar na érea de expressio dramética. O Tomé diz, "Estou a dar a sopa ao bebé." A Susana responde, "Nao, est na hora de o por a descansar." Accrianga segue orientagdes em rmiltiplos passoa ou complexas. © Quando 2 educadora Ihe pede, o Jodo poe a cassete na calxa ¢ 0 gravador na prateleira, ‘Quando a educadora manda a Pauloa por n2 mesa um guardanapo, € ‘um copo para cada crianga, ela poe um guardanapo no lugar de cada crianga € procura copos de papel para colocar junto de cada guardanapo. Tal como a educadora Ihe manda, O Rogério poe 2s mos no af, nos Joethos e nas pontas dos pés. R. Fala 1. Accrianca ainda nai fala ou s6 usa frases de uma ou duas palavras. © A Vanessa diz, "N30, quero bola.” © Quando a Joana pega no camito, a Vanda diz, "Nao." 2. A érlanga usa frases simples com mais de duas palavras. "Eu gosto do baloigo.” 26 _—_s © “As minhas meias tém riscas." 3. Acerlanca usa frases que incluem dues ou mais ideias separadas, © "Nés comprémos meias na joja e depois fomos ao cinema." ‘+ "Ele nfo vem a minha casa porque ndo tem o mimero de telefone." 4, A erianga usa frases que incliem duas ou mais ideias com pormenores descritivos ("Eu amontoei os blocos vermelhos demasiado alto e eles cairam"). © “Anddmos pela rua até & mercearia e comprémos muitas mags verdes grandes ¢ alguns tioranges epetioges." © "Finge que és um bebé e ests a chorar e depois eu sou 0 pal ¢ vou para casa jantar." ‘A crianca inventa e recita ~histérias, rimas ou canges bem deseuvolvidas e com pormenores. © "Nao deixamos andar cies e gatos pela nossa propriedade, porque eles podem ser animais de estimacdo dz alguém, Se os deixssemos na nossa casa, nds podiamos brincat com eles e alimenté-los € eles podiam decidir que queriam viver connosco, Eu gostava, porque eu gostava de ter um clo ou um gato com quem brincar e de quem ado atirar a bola #0 e3o ir bused-ia e brincar com 0 gato com uma corda. Mas se ficdssemos com 0 cio Ou 0 ge0, Os seus donos podiam ficar muito tristes, por eles nfo voltarem para casa. Eles nfo sabiam se 0 c2o ou o gato tinham sido arropelados por um carro ou se se magoaram e ficavam preocupados, "Quando eu for crescido, vou viajar de avido até a0 Hawaii para ver os vulcdes. Eles tm lava ¢ fogo. Vou ser um médico que voa de avido para lugares onde quero ir. Q meu inno vai-me ajudar a pilotar 0 avilloe ele também vai querer ver os vule6es.” S, Demonstragio de interesse por actividades de leitura 1. Acrianga ainda no manifesta interesse por actividades de leitura. (© Samuel fala ou brinca com outros colegas, enquanto 0 professor est aler um livro a alguns meninos. © Quando the perguatam porque é que no esté a ouvir a hist6ria, o Gil iz, "Nao gosto de ouvir historias.” 2, A crianga mostra interesse quando as histérias so lidas. © Q Femando escuta duas historias gravadas. Os olhos da Susana seguem as gravuras da histéria, enquando a historia est a ser lida. i ‘A crianca pede as pessoas para Ihe lerem histérias, sinais ou notas. ‘© No passeio, 0 Jerdnimo aponta para 0 jogo da macaca desenhado a0 2 ado e pergunta, "O que é isto?” | © A Diana traz um livro & educadora e diz, "Lé-me isto.” ‘A crlanga responde a perguntas acerca da histéria que foi lida ou 4 repete parte da historia. «Durante uma leitura do “Pequeno Polegar", 0 Gil diz as outras | ccriangas que 0 rapaz foi agarrado pela mie, | © Quando a educadora pergunta, "O que € que o tractorzinho esfomeado fez {n0 livro]?" A Noémia responde, "Ele comeu a fotha e 0 bolo ¢ 0 pickle e a melancia ¢ cresceu muito.” 5. Com frequéncia, a crianga 1é um livro ou conta a histéria enquanto volta as paginas. © ONorberto pega em "O Gato das Botas" ¢ 1é devagarinho para si. at © A Sara "i" "O Guia do Doutor" para o Sérgio na drea de casa, quando brincam aos médicos, T. Demonstracio de conhecimento acerca de livros 1. A crianga ainda no pega bem nos livros. «A Vera nunca escolhe ir para junto da prateleira dos livros. © A Ana amontoa livros para fazer uma pilha, 2. A crianca pega em livros e agarra-os convencionalmente, olhando para as paginas e voltando-2s. ‘A Renata agarra o livro com o lado certo para cima, voltando as paginas. ‘© O David volta as paginas do jornal, procurando gravuras de pessoas. 3. A crianca "id gravuras", contando 2 historia a partir das gravuras na capa ou no livre. ‘A Paricia vé uma gravura de um cavalo e de um rapaz na capa de um livro e diz, “isto é uma hisi6ria acerca de ux rapaz € do seu cavalo. Ela olha para as gravuras e fala acerca da histéria. A Sara senta-se com o seu livro favorito ¢ vai folheando-o, pégina a pagina, “lendo a histéia em voz alta, 4, A crianga segue uma pagina, miovendo os olhos na direccao correcta (geralmente, da esquerda para a direita e de cima para baixo). * Os olhos da Carolina mexemse da esquerda para a direita, de cima para baixo da pégina, 2 medida que a professors 1é para ela. © O dedo de Gilberto ssegue a impressio ao longo da pégina. 5. A crianga parece ler ou 1é de facto um livro, apontando as palavras € contando a historia. David "é" empenhadamente um livro para o amigo, imitando 0 comportamento correcto de leitura € contando a histéria por palavras suas, © O Pedro ido texto do "Pingquio" a0 seu amigo. Iniciago da leitura L.A crianga ainda ndo identifica letras ou ntimeros. Paulo e a educadora esto a pegar nas letras méveis. Quando a ‘educadora pede 20 Paulo, "Dé-me o P - a primeira letra do teu nome - Paulo, “ o Paulo agarra a letra M. «A Estela prende o sinal de paragem "Stop" voltado para baixo mim poste no recreio ¢ insiste que ela ¢ as outras criangas, quando guiazn bicicletas, chegam a um sinal "Stop". 2. A crianga identifica algumas letras e niimeros. © A Sfivia aponta e diz as letres do seu nome, ‘A.Lisa encontra a caixa com a sua escova de dentes ¢ 0 letreiro com © ‘seu nome entre os das outras criangas. 3. A crianca I8 vérias palavras ou algumas frases simples ( mama"). * Durante 0 passeio, a Liicia diz, “Aqui diz ‘Stop’.” © 0 Vicente mostra ao Paulo onde é assinalada 2 "Area de Expresso Plastica". 4, Accrianga I uma variedade de frases. «A Ema aponta as palavras ¢ 1, "O que é que vés?", quando elas -ocortem no livro do “Snoopy”. Ela € capaz de ler frases de outros livros seus favoritos. "Bu gosto da 23 ee ee + A Rosa i algumas frases do livro de receitas da sala. 5. A crignga i histérias simples ou livros. © A Catioia Ie 0 livro do passeio no campo. © ONorberto “A Anita vai ao circo" a educadora. V. Iniciagio da escrita 1. A crianca ainda no consegue escrever. Bruno nfo escothe trabalhar com materiais de escrever e nfo faz quaisquer tentativas para escrever, © 0 Marco diz, "Nao," quando the pedem para escrever a lista do que 0 professor pedi no restaurante. 2. A crianga esereve usando rabiscos e marcas como letras. © A Georgina faz linbas uma fotha e diz que aquilo ¢ uoa cata para a avo. © A Ténia regista a encomenda do professor num bloco, usando rabiscos, : A erianca copia ou escreve letras identificaveis, incluindo talvez 0 proprio nome. © A Cindida escreve 0 C ¢ 0 O que aparecem no letreiro da drea de computadores. © O Filipe pinta o seu prdprio nome na sua pintura no cavalete. A crianga escreve algumas palavras ou frases curtas para além do seu nome. ‘A Laura escreve uma lista de mercearia, inventando a escrita de alguns dos nomes: “ovus", "keiju", "pop", "pau", ¢ "carn". jostu da mai,” no fundo de um desenho que ela fez, 5. Acrianga escreve uma variedade de frases. ‘A Catarina escreve 0 seu nome e 0 nome da sua rua (Sé), quando Ihe ‘pergunto onde é a sua casa. © A Daniela escreve, "O meu cio é grande. O nome dele é Ledo." Secgo VI: Légica e Matematica Deserigdo Geral do Comportamento Nesta secgo, os itens avaliam as capacidades desenvolvidas pelas eriangas nas Areas de classificago, seriagio, niimero, espago e tempo. As criangas pequenas constoem a sua propria compreensto dos conceitos em ldgica e em matemética, enquanto interagem € tabalham com materiais, pessoas, acontecimentos ¢ ideias. Algumas das experiéncias que sto valiosas para o desenvolvimento nesta rea incluem escolha € mistura de objectos, ‘comparagio de objectos e de grupos de objectos, organizaco de mateciais segundo uma corde de graduago, fazer estimativas simples, contagem. descrigio de posigbes de objectos e as formas como eles se movem e trabalhar com sequéncias simples de tempo. AS | capacidades de pensamento das criangas desenvolvidas através destas experiéncias sto ccruciais para toda aprendizagem futura. (© conhecimento da Idgica e da matemética é 0 tipo de conhecimento menos ensindvel. Pelo menos, 20 nivel pré-escolar, esse conhecimeto é, inevitavelmente, dominado pelas criangas mais pequenas, & medida que trabalham com objectos do mundo fisico. Contudo, a linguagem para esses conceitos bisicos de logica ¢ de matemética deve ser ensinasa por adultos ou por outras criangas. Por exemplo, a crianga deve aprender por alguém as palavras grande, maior e 0 maior, contudo, essas palavras mio sero 24 significatives para a ccianga aré que ela tena tido muitas experiéncias de seriagio - pondo os objectos em ordem segundo o tamanho. Assim, o ensino da linguagem da I6gica € da ‘matemética ndo implica o ensino dos conceitos. Exemplos de itens COR W, X, Y, Z, AA, BB, CCe DD W. Classificagao 1. A crianga ainda ndo classifica objectas em grupos. O Norberto deita caricas, carrinhos de linha ¢ botdes numa tijela e diz, “Eston a fazer ovos." ‘A Ana espeta pregos num quadro de cortiga, aleatoriamente, _misnurando as cores e os diferentes tamanhos. 2. A crianga agrupa objectos idénticos. © 0 Séegio poe os ursinhos em quatro montes, segundo as cores. © A Magda separa bolotas de caticas, quando um adulto Ihe diz, "As bolotas sfo a parte de que mais gosto na ‘sopa’." 3. Ao seleccionar, a crianga agrupa objectos que so semelhantes en certas coisas, mas diferentes noutras (combina estrelas vermelhas com cfreulos vermelhos). © A Mnica separa todos os bolos de chocolate de todos os bolos de agiicer, embora ambos os sabores teaham a forma de circulos, quadrados e estrelas. O Silvério poe ossos grandes de vérias formas numa pilha € ossos pequeaos noutra pilha. 4. Ao seleccionar, a crianca agrupa objectos que sdo semelhantes em alguma coisa e, ocasionalmente, descreve o que tem vindo a fazer. ‘A Joaninba sO usa caricas e tampas de plistico na sua colagem (escothendo entre iteas muito diferentes), porque todos sfo “coisas redondas". © Nelson pte animais do jardim zooldgico atrés dos cartes d= axbustos e animais da quinta no celeiro e explica & educadora o que & que ele esth a fazer. 5. Ao seleccionar, a crianga agrupa objectos na base de duas ou mais caracteristicas (inclui todos os circulos grandes vermelhos, mas no inclul as estrelas grandes vermelhas ou os circulos grandes azuis). ‘A Francisca escolhe todos os mibos grandes azuis, mas nfo escothe os tubos grandes de outras cores ou os tubos azuis médios ou pequencs. Carlos poe 0 circulo amarelo pequeuo com o cfrculo amarelo ‘grande, o cizculo vermelho pequeno com o circulo vermelho grande € 0 cfrculo azul pequeno com o cfrculo azul grande, Continua a fazer 0 ‘mesmo com os quadrados ¢ os tridngulos, sclecciouando-os pela cor € forma, X. Utllizagio das palavras ndo, algum e todos 1. A crianga ainda nio usa as palavras nio, algum e todos, ou usats Incorrectamente. ‘+ Carlos diz-nos pelo terceiro dia consecutive que "no vai para casa de autocarro" (embora v4). . © O Tiago'dé toda a sua plasticina & Angela, quando ela Ihe pede alguna. A crianga usa as palavras nao, algum e todos na conversagao mas por ‘veres, usa-as incorrectamente. 30 * OBermardo diz as outras eriangas que ele no pintou no cavalete hoje, quando de facto o fez. © A Ana diz & educadora que comeu todos os péssegos, quando ainda tem alguns no prato. 3. A crianga usa correctamente as palavras ndo, algum € todos na conversacio, © Quando esté a brincar com botdes, a Silvia diz, “Alguns deles sao beithantes." + OVI ‘Com! aig ij 4, A crianga usa a palavra ndo pars identificar a earacteristica que exclu um objecto de uma categoria ("Este bioco milo é vermelho como 0s outros, por isso nZo fica no grupo"), © A Vera reorganiza os objectos da érea da ciéncia em dois montes de coisas porque, "Eucontrémos estas durante 0 nosso passeio 2 pé, mas estas nko.” A Josefa diz & Linda, "Estes pregos no so os pregos pequenos; eles nig ficam bem naquele cesto." A crianga distingue entre alguns e todos e usa esses termos nas categorizagies ("Nés somos todos criancas, mas alguns de nés sio reparigas"). © Quando estava a regar as plantas, a Diana diz, "Estas sio todas plantas; algumas delas so cactos." a Sara diz, "Estas sfo todas as comidas que nés trouxemos do mercado; algumas delas sdo frutas © algumas algumas delas sio vegetal 5 Organizagio de materiais em ordem de graduacio 1. A eriange ainda nfo organiza itens em ordem de graduagio. NOTE: ~ Nao spropositado avoliar criangas pequenas @ este nivel: provaveluente, eles sdo mais capazes de conparar dois odjectos do que (por trés por ordem. O Ivan esté a brincar com um gruzo de antis de enfiar num pauzinho. Eke eafia-os ¢ volta a enfid-los & sorte, desordenadamente. ‘A Tania estd a brincar com discos de tamanhos diferentes. Ela est a pé-los nume fila, sem os teatar ordenar pelo tamanho, A crianga organiza dois ou trés itens por ordem de graduacio, baseada numa caracteristica como, por exemplo, o tamanho, 2 cor ot atextura, ( Eduardo pie mts luvas por ordem do tamanho, da mais pequena para a maior. O Paulo cola no papel trés folhas, ordenando-as da mais pequena para amaior. ‘A ccianga organiza quatro ou mais itens em ordem de graduaczo, baséada numa caracteristica, : (© Lus poe por ordem cinco chévenas, da mais pequena para a maior. A Tolanda poe por ordem cinco Iépis, do mais claro para o mais escuro, A crlanga coloca novos Itens no seu devido lugar num conjunto de ‘objectas ordenados (nZo no infcio ou no fim das séries). ‘A Clara coloca sobre um cartdo quatro rolos de papel de diferentes i larguras, ordenando-os segundo a largura. Antes de os colar, ela 3. 34 _rappeegermsesarcrremrerernrerrrerererreer eect, acrescenta outro rolo, colocando-o corretamente entre © segundo € 0 terceiro rolos. ‘A. Vit6ria consts6i escadas, colocando cinco blocos por ordem d= altura, Ela agarra um sexto bloco, que ¢ maior do que 0 terceiro degrau e mais pequeno do que o quarto, ¢ coloca este sexto bloco entre oterceiro eo quarto, 5. A crianga faz coincidir um conjunto organizado de itens com outro coajunto organizado (coloca um conjunto de bolas organizado pelo tamaniio junto de um conjunto de blocos organizade segundo © ‘tamanho). «© O Leandro equilibra tubos de papel, organizados do mais pequeno para 0 maior, e depois coloca discos de pléstico no cimo de cada un ocganizando-os segundo o tamanho, do mais pequeno para o maior. A Ivone coloca no tapete trés ursinhos de peluche, ardenando-os do mais pequeno pera o maior. Coloca depois um prato em frente de cada urso - 0 prato mais pequeno em frente do urso mais pequeno, 0 prato médio em frente do urso médio € o prato maior em frente do urso maior. Z. Utilizago de comparativos 1, Accrianca ainda ndo usa ou responde a palavras de comparacio (maior que, 0 maior). ais leve, © Quando lhe perguntam se ela quer o bloco mais pesado ou 0 para todos os blocos e diz, "Blocos." a Rosa aponta © Quando a educadora diz, "Dé-me 0 bloco mais pesado,” o Bernardo agarra o mais leve de todos. 2. A erianga segue orientagées que envolvem palavras de comparacao (“Apanha o biscoito maior"). © Quando 0 adulto diz, "Dé-me 0 bloco mais pesado,” 2 Rosario dé-Iho. : » Quando 0 adulto diz, "Mostra-me a pérola mais pequena,” a Cidélia détha. 3. A crianga usa comparativos, mas nem sempre correctamente, «© ANoémia diz, "O meu bebé ¢ 0 maior,” quando, realmente, quer dize: co mals pequeno. © O Tobias diz, "A minha inna é mais pequena do que eu," quando quer dizer que ela é mais nova. 4. A crianga usa correctamente comparativos ("Este € maior do que aquele"). * A Laradiz, "O teu biscoito maior do que o meu.” «A Isabel diz, "A Tania tem 0 cabelo maior do que o meu.” © Gabriel diz que quer escrever no papel mais escuro. ‘A crianga compara trés ou mals coisas, usando apropriadamente alguns comparatives (mais pequeno, mais pequeno). @ A Diana pesa pedras apanhadas durante os passeios ¢ poe irés Por orden, dizendo que elas so "pesada", "mais pesada" e "a mais pesada.” *. A Francisca aponta alguns panos, dizendo 2 medida que faz 1850, "Bote é macio, este € dspero.e este ¢ 0 mais dspero.” ‘AA. Comparando quantidades de objectos 1. A erfanga ainda ndo compara correctamente a quantidade de objectos cera dois grupos. 3d BB. Marco esti a trabalhar com o Abaco de ursinhos ¢ com pequenos locos achatacos. Quando the perguotam se cada ursinho tem 2 sua propria caminha, ele empilha os ursinhos em cima uns dos ouzos. A Laura coloca pérolas pequenas em duas pilhas, uma com wes pérolas ¢ ourra com dez, ¢ diz, "Sdo as mesmas.” 2. A crianga compara as quantidades de pequenos grupos de objectos, usando correctamente palavras come mais e menos. ‘Quando os lépis curculam durante o tempo de pequeno grupo, a Sara lemonta-se, "Ela tem mais lépis do que eu; eu tenhos poucos.' Fiipe diz, "Tu tens muais feijdes 20 teu prato; eu no tenho que chegue.” A crianga avalia correctamente se dois grupos de mais de ciaco objectos cada (grampos, blocos, earres, eriang2s) contin 0 mesmo neimero de objectos. ‘© Miguel olha para todos os biscoitinhos em cima da mesa ¢ diz, "Tenho os mesimos que o José." Cada crianga tem trés. A AniSnia diz & Lurdes, "Tens 0 mesmo nimero de carrinhos que eu." Cada menina tem quatro carrinhos. A crianga usa 2 correspondéncia unfvoca para dizer se de cinco objectos tem mais, menos ou 0 mesmo niimero de objectos que outro grupo. © © Daniel faz uma garagem de cubos para cada um dos seus seis camides e diz, "Agora, eoho uma para cada um.’ Quando estava a dividir moedas para partilhar com 0 Teodoro, a Gilberra faz duas flas alinhadas - dizendo “um para ti, um para mim" - até que cada uma tenha trés moedas. A crianga compara correctamente os tamanhos ‘Je grupos com mals de cinco objectos. ‘A Carina conta dezasseis chdvenas e d4 uma a cada uma das dezasseis criangas da turma, . "Nés temos oito cares cada um,” diz o Alvaro. "Agora, vamos jogar.” 3. Coatagem de objectos L. Accrianga ainda nio relacion2 mimero-palavra e objectos. Quando 0 adulto pede & Carla para the dar um bloco, ela sori-Ihe & dé-the dois. © Quando ihe perguntam se quer uma ou dois bolinhos, o Leonel agezra varios. 2. A crianga toca os objectos e dé um niimero @ cada um, embora os idmeros possam ndo estar na ordera correcta. © Quando the pedem para dar a cada crianga dois biscoitos durante a sua festa de anos, 0 Gil, dizends, "Um, dois,” pega culdadosamente em dois do prato e dios & Sandra. ‘Quando the perguntam quantos pauzinhos ele tem, o Bruno aponta, cada um deles, dizeado, "Um, dois, oito, dez." 3. A-crianca conta correctamente até trés objectos. Depois de a educador acrescentar 0 erceiro peixe no aquésio, 0 Marco diz, "Agora, temos trés peixes." © A Bera aponta 0s camides e conta, “um, dois, tres." 4, A crianga conta correctamente de quatro a dez objectos. oo Seer See ee ere eee lt * © Humberto conta dez criangas na hora do lanche e arranja dez guardanapos. * A .Laura conte cinco pauzinhos & medida que os coloca no estojo. 3. Accrianga conta correctamente mais de dez objectos. + A Clara conta correctamente vinte pérolas e poe cada uma em cima da mesa. * OQ Bernardo conta tinta Iépis para a educadora, Descrigio de relagées espaciais 1. A crianca aluda no segue orientagGes que descrevem as posigdes relativas das pessoas ou das coisas (sobre, por cima, por baixo, atrés) ‘ou a orientagdo do movimento das coisas (para cima, para baixo, para diaate, para trés, para dentro; para fora). © Quando Ihe perguntam em que direcco vai o seu carro, a Patricia olha para a educadora mas nfo dé resposta, (Quando a mandam por a bola em cima da cadeira, a Berta poe a bola or baixo da cadeira. 2. A crianca segue orientagées que incluem as palavras mentionadas, mas n3o as usa correctamente, * No jogo "O Chefe Manda’, 0 Silvério poe as mios na cabega e atrés das costas, tal como the dizem. © A Carolina diz por cima quando quer dizer por baixo. 3. A crianca usa palavras que descrevem as posigdes relativas das coisas (or cima, por baixo, atrds, em frente de). © A Fernanda diz, Aqui, Gil, fica & minha frente." meu quarto é Idem cima.” ‘amos Sentar-nos ali. 4. A crianga usa palavras que descrevem a orientagio do movimento das coisas (para cima, para baixo, para diante, para trés, parc dentro, para fora). ‘© O Augusto diz, "Vou fazer rolar a bola em direcc20 & Maria." © O Vitor diz, "A aranha subiu a parede e caiu na banca." A crianga usa palavras que descrevern as distncias relativas entre as coisas (mais perto, mais longe). A Rita comenta com acerto que poderfamos ter ido 20 outro parque porque, "é mais pert,” A Joaninha diz, "A loja € longe, longe, muito longe da nossa casa." enquanto esta esté a fingir que guia. DD. Descrigsio de sequéncia e tempo 7 1. A crianca ainda nfo evidencia a compreensio do tempo ou sequéncias dos acontecimentos. + Enquanto lavam as mios antes da hora do lanche, a Clara diz a Nadia que "a seguir 6 0 recreio.” © Hip6lito continua a brincar, enquanto outras criangas vestem os casacos para ir esperar o autocarro. : 2, Accrianga planeia ou antecipa o acontecimento seguinte na sequéacia. (Quando the pedem para dizer a uma nova crianga 0 que Se segue 20 tempo de pequeno grupo, a Candida diz, "E o tempo de trabalho em ctreulo.” Durante o tempo de trabalho em circulo, a Laura diz, "Agora, vamos cantar a can¢do do Lobo Mau." A crianea descreve ou representa uma série de acontecimentos na sequéncia correcta, "Primeiro, vou por a vata, depois pinto, depois penduro a minha pincura para secar." Durante 0 tempo de revisfo, 0 Paulo descreve comectamente em sequéncias 0 que ele fez durante o tempo de trabalho. A crianga compara correctamente perfodos de tempo (um periodo de fempo curto &maiseurto que um periodo de tempo longo.) ir 29 sou aaiverstrio, a Berta diz A Tula, "V suuto tempo aié aos meus anos, mas aaah vou ver 8 lana avé € & ‘6 um bocadinho depois de hoje." Depois de guiar 0 triciclora Laura diz, "Acabou a minha vez, mas foi sais curta do que a da Filomena." A crianca usa palavras para periods de tempo convencionais (mankd, ontem) para descrever ou representar séries de acontecimentes na sequéncia correcta, A Leonor diz, "Ontem, 0 meu pai veio para casa, " quando de facto isso aconteceu. Perto do fim do tempo de trabalho em circulo, que a ultima actividade antes de ir lavar as mAos para o almoco, a Gilberta diz, "E quase hora de almogo."

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