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Noguerol

Origens do desenvolvimento industrial brasileiro: principais interpretações e qu


estões não resolvidas.
1. Capítulo I
1.1. Introdução
O desenvolvimento industrial brasileiro pode ser descrito a partir de 4 argument
os principais:
Teoria dos choques adversos: em virtude das dificuldades impostas às importações
na Primeira Guerra Mundial e da Grande Depressão em 1930.
Expansão das exportações: era sustentado pelas exportações (café) e a industrial
ização era financiada por este fator. Em épocas que não eram de exportações, ou
de crise, a industrialização era negativamente afetada.
Capitalismo Tardio: a industrialização deu-se como um processo natural do desenv
olvimento de um capitalismo, juntamente com a acumulação de capital no setor exp
ortador. A industrialização estava atrelada e dependia proporcionalmente às expo
rtações.
Políticas do governo: embora tenha mais influência em produtos manufaturados, ta
l argumento mostra que houveram políticas deliberadas para promover o desenvolvi
mento industrial, especialmente proteção aduaneira e concessão de incentivos e s
ubsídios à indústria.
2. Esquemas:
2.1. Teoria dos choques adversos:
Crise na exportação (1 Guerra, Grande Depressão e II Guerra) - <preços de import
ações – procura interna = indústria interna (que reagiu muito positivamente).
Esses argumentos foram aceitos porque suas idéias foram agradáveis ao CEPAL. Sua
doutrina econômica tem como base as relações de comércio entre os países centra
is e os países da América latina. Os países periféricos tiveram de aprimorar os
produtos primários para que eles fossem exportados aos países mais industrializa
dos para serem transformados e para que voltem ao país. O setor e a procura exte
rna funcionavam como motor de crescimento da economia. A conseqüência era uma ec
onomia dependente. A industrialização não seria possível somente com o setor ext
erno, ela funcionou somente em virtude da expansão que houve para dentro assim q
ue as economias periféricas conseguiram se equilibrar do choque das crises. Agor
a, o crescimento passou a ser endógeno, trazendo o centro de decisões pra dentro
do país: primeiro passo para uma economia independente. Isto é, a industrializa
ção além de trazer melhoras para a economia, conseqüentemente trouxe mudanças pa
ra o quadro social e político.
Furtado e Tavares pensam diferente: crescimento industrial induzido!
$ exportações (principalmente do café) + exportadores $$$ = investimento em indú
stria = crescimento industrial = substituição de importação = crescimento da ren
da = demanda por produção de bens de consumo
Então se criou um ciclo: produção industrial depende do crescimento do mercado i
nterno que depende das exportações que financia a produção industrial...
Mas esse crescimento industrial é considerado pelos autores como meramente uma e
xtensão da antiga economia de exportação; seu desenvolvimento era limitado, pois
dependia do desempenho agrícola. Se quisesse uma boa economia, apoiada em pilar
es sólidos, seria de ponto ótimo diversificar a produção: bens intermediários e
bens de capital. Mas há um problema: isso deveria ter sido implementado bem ante
s, com apoio de medidas adequadas de proteção e incentivo por parte do governo.
Então as duas idéias (CEPAL e autores) são praticamente iguais com a diferença b
ásica de que Furtado e Tavares é que eles consideram o externo e o interno como
interdependentes, mas o crescimento agrícola de subsistência era insuficiente.

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