Anda di halaman 1dari 4
CULLER, forthen Terren Phen. Um citchoge Toctincre oh Somdio Vareeedler » Sud Prank Baa, m, jolale t . 2y CHAN get Sab Sanco, Assim, lingistiea comega com fatos Sabre a Tommi Sentiao que 25 elocugdes tem para os faantes«tentaexpicé-las. Como @ que as das Sentengas a seguir com formas semelnantes ~ John is eoger to plese € Johns easy to please ~ tém sentidos muito diferentes para os flantes {de ingles? 0s falantes saber que, na primeira, John quer agradar © ue, na sequnds, so 0s outros que agra, Um linguist no tenta desco- bro “verdadeiro sentido" dessa sentengas, como seas pessoas tvessem ‘stadoerradas 0 tempo todo ¢, Ino fundo, as sentengas sigifcassem futra coisa. A tarefa da ingstica € descever as estuturas da lingua Ingles (aq, pstulando um ive subjacente de estrutura gramatical de ‘modo 3 expicar diferengas comprovadas de Seti entre esas sentengas, Aqui, nd uma distingéo basica,neglgenciada demasiado frequente- mente nos estudosltrdrios, entre dois tpes de prjetas: um, modelada 1a lingstca, considera os sentdos como aqulo que tem de ser expica~ o € tenta resolver como eles séo possives. 0 outro, por contrast, ‘omeca com as formas e procura interprets, para noe dizer o que elas realmente significa, Nos etudos literdros, este € um contraste entre a poética © a fermentutica. A poétca comeca com os setidos ou efetes comprovatos e indaga como eles 580 obtids, (0 que faz com que esse ‘wecho num romance paregainico? O que nos faz simpatizar com esse personagem especiic? Porque final desse poema ¢ ambiguo?) A her- Ientutie, por outro ado, omega com os textaseindaga 0 que ees sg o rifiam,procurando descobririnterpretagdes novase melhores. Os mode los hermenéuticos vim dos campos da Iie darligio,em que as pessoas procuram interpretar um texto legal ou sagrado autorizado a fim de ec como aie. (0 mode lngistico suger que oestuo iterrio devera escolher a primeira pista a 8 poética, tentanda gntender coma 26 obras abtém seus efeitos, mas a tradicdo madeena da crticaescoihew esmagadoramente a segunda, fazerdo da interpretago das obras individuals 0 climax do esti do teria, Na realidade, as bras de eiia literdra freqUentemente combinam postica« hermenéutiea, indagando como um efetoespecficn obtido ou por que um final parece coret fambas questies be potic}, ras também indagando 0 que um verso espetfic significe © 0 que um poema nos diz sobre a condi¢do humana {hermenéutca. Mas 05 dois pro jetos sio em principio bastante ditintos, com objetvos dterentesetipas ‘erentes se evidencia. Adotar os sents ou efeitos come ponte de par- sida (postica €fundamentalmente diferente de buscar descobriro senti- > (hermenéutica) Se os estudos litertios adotassem a linglstca como modelo, sua tarefa seria deserever a “competéntaliteria” que os litres de litera~ tra adquirem. Uma poética que descrevesse a competéncs literéria, enfocara as convengdes que foram posses a estutua Iiterria © 0 Setido:quais soos céigos ou sistemas da convencio que posit ans litres identifica gtneras Iitervios,reconhecerenredos, rat “per~ Sonagens" a partir de detalhesdispersasfornecidos no texto, dentificar temas em obras literiias ee ards do tipo de iterpretacdo simbeliea que nos permite medir a importncia dos poemas ehistérias? Esa analogia entre pottca e lingistca pode parecer desorientado- ra, pois nfo conhecemos 0 sentido de uma obra literévia da mesma ‘maneira que conhecemas o sentido de Jahn is eoger topleasee, portant, rio pademos tomar sent coma um dado mas temas de Busi. Essa certamente uma razdo pela qual os estuosliterdtios na Epoca moder~ ra favreceram a hetmendutica em dettimento da peti (8 outa razio {que as pessoas geralmente estudam as obras terri no poque esto Interessodas no funcionamento da literatura mas porque pensam que cessas obras t2m coisas importantes a dizer e desejam saber quais si). Mas @ postica néo exige que conhegamos 0 sentido de uma obra; sua tareta € explicarquasauer efeitos que possamos comprovar = por exem~ 65, lo, aue um final & mais ben-sucedido que outro, que essa combinagdo ‘de imagens num poema fa sentida 20 passo que outranéo. Aém disso, uma parte crucial da pots ¢ uma explcagao de como os leitores faze para interpretar a5 obras iterdrias ~ quai sio as convenes que thes posibilitam entender a obas coma ees a5 entendem, Por exemplo, 0 que camel, ro Capitulo 2, de “principio cooperative hiperprotegida” & uma convensio bisica que tora possvel a intezpetacio da literatura: @ si posigha de que as dfcudaées, a aparente falta de sentido, as dgressdes, « ivelevncias tem uma fungdo relevant em algum nivel ‘A idkia de competincia litera fcaliza 2 atengdo no conhecimento implicite que os leitores (eseritores) trazem para seus encontos com 05 textos: que especies de procedimentos os litres seguem a0 responders bras da maneira que respndem? Que ta de pressupostos devem ser apropriados para explicar suas reacdes e interpretagdes? Pensar nos letores © na manera como eles entendem a literatura levou a0 que & ‘chamado de "estética da reeepedo, que afrma que o sentido do texto é 2 expertncia do lito [uma experéncia que incu esitapSes, conjecturas ‘ autocorregées). Se uma aba literiia concebida como uma sucesso de ages sobre o entendimento de um feito, ento uma intrpretago da ‘bra pode ser uma histiviadesse encontro, com seus altos ¢baixs:dver- 535 convengies ou expectatas so posts em jogo, igagdes so posti- Faas, e expectativas derrtadas ou confrmadas. Interpret uma abra é contar uma histra de eta. Mas 2 historia que se pade contar a respeito de uma dada obra depende do que 0s tdricos chamam de “horionte de expectativas” a leitor Uma obra & interpretda como resposta a questbespostas por esse horizonte de expectativas ¢ um leltor dos anos 90 deste sécvloaborda Hamlet com expectativa diferentes das de um contempordneo de Shakespeare, Toda uma gama de fatores pade afetar os horizontes de cxpectativas dos litores. Arica feminista tem discutido que difeenga iz, que dferenga deveriafzer, seo litor€ uma mulher. Como, pergan= ta Haine Showalter, "a hipétese de uma leitore feminina muda nossa preensio de um dado texto, nos despertando para aimportincia de seus ceddigos sexu"? Os textos trarios eas tradigdes de suas interpretagbes parecem ter presumido um feitor masculine induido es mulheres 3 ler 66 ‘como um homem, partir de um ponto de vista masculine, Da mesma forma, 0s teéricos de cinema tem levantade hipéteses de que o que ees ‘hhamam de olhar cnematico (a visio a partir da posigda da cima) & tssencialmente masculino: a5 mulheres so pasiionadas como 0 objeto 0 olhar cinemitico e no como o observado. Nos estulos liters, as critias Feministas tem estudado as diversas estraégias elas quais 35, obras tornam normativa a perspectva masculina e tem discutido come 0 tstudo dessasestraturas ¢ efeitos deveria mudar 0s modas de ler = para 435 mulheres assim como para os homens. (foco nas variages histrcase soca dos mods delerenfatiza que Interpetar & uma gratia Socal. Os litres interpreter infrmalmente ‘quando conversam com amigos sobre irs ou mes interpretam para si restos 8 medida que lem. Para ainterpretagdo mis formal que ocore nas sala de aula, hi protocolos diferentes. Para qualquer elemento de uma obra, vocé pode perguntaro que ele fz, como ele se relacona com ‘outros elementos, mas a interpretagao pode, em lima arise, envever Joga o jogo do "Sobre": entao, sobre o que € essa obra realmente"? Esa suestondo ¢ inspirada pela obscuridade de um texto; € ainda mais apro- priada para os textos simples do que para os perversamente complexos. Nesse jogo, a resposta deve satsfazer certas condigbes: ro pode ser ‘ia, porexemplo; deve ser especulativa,Dier que "Hamlet € sobre um principe da inamarce" &recusar-s a jogat jogo. Mas “Hamtet& sabre ‘© colapso da ordem do mundo elizabetana’, ov “Hamlet ¢ sobre 0 medo {ue 0 homer tem da sexvaidade feminins, ou "Homlt sobre a nto ‘onfiabildade dos signos"valem como possivis espostas.O que &com- ment visto como "esclas" de cricaitervia oy “abordagens”tedrcas da literatura so, do panto de vista da hermenutic,dsposgbes de dt tipos ‘speiicos de respostas ds questo de Sobre o que, em tia instineia, uma obra €: "a luta de clases" (marxisma), "a possbilidade de uniticago| da experitnea” (New Criticism), “ont ito edipiano”(psicandlise), “a con- lengdo de eneraias subversivas” [nove historieismo), "a assimetria das relagées de genero" (feminism), “a naturena autodesconsteutiists do ‘esto (desconsrugo,“socluso do imperiatisme" [teariapés-colenia), “a mattiz heterossexual™ (gay ond lesbian studies (s discutsos tedrieos nomeads entre parenteses no sBo primaria= mente modes de intepretagio: so explicagdes do que consderam ser Darticularmente importante para a cultura a soiedade, Muitas dessas 6 teoris induem expieages do funcionamenta da literatura ou do disc soem geal portanto participam do projto da poétic; mas, como ver Ses da hermentutiea, do orgem a tipos especificos de interpretagao nos «quais os textos sia mapeados auma linguagem-avo, 0 que ¢ importante fo jogo de interpretagaoe ni € a resposta que voré prope ~ coma mi ‘has parédias mostram, algumas versbes da resposta tornah-se, por Aefnigd, prevsives. 0 que € importante € como vocé chega la, 0 que ‘ocd far com os detalhes do texto 20 relarionélos com sua resposta ‘Mas como escoiher entre diferentes interpretagses? Como meus cexemplos podem suger, num determinade nivel ndo ha necessidade de fecid se Hamlet € em “ima analise sobre", digamos, a politica renascetists 95 relagdes dos homens com suas mes, ov 2180 coafia~ bilidade Gos signos. A vivacidade da instituigée dos estudos iterrios

Anda mungkin juga menyukai