(heka)
1
Hornung, E. - Geist der Pharaonenzeit. Munique: DTV, 1992. pg. 48.
2
Bblia de Jerusalm - Ex. 7 sqq.
3
Veja p. ex. o livro de histrias de Luciano de Samosata ou Plutarco, ou a tradio sobre Paracelso e
Fausto.
4
Hornung, E. op. cit. Pg. 51.
A necessidade de atuar na realidade pelo extraordinrio levou a um uso
constante de palavras mgicas, cujo contedo nos so pouco claras. Em geral,
o que se pode dizer que a maioria destas frmulas comeava com uma
exortao ao deus R (bau-ra), ativando, na crena dos antigos, uma energia
de todo o universo. Caso a magia no funcionasse, a culpa recaa sobre o
praticante ou sobre uma contra-magia. No reino mdio e principalmente no
5
Jacq, Chr. La tradition primordiale de lgypte ancienne selon les Textes des Pyramides . Paris :
Netsher :
Deus ou deuses que providenciam o Sekhem e outras foras que ajudam o
mago a invocar certos poderes como o desenvolver o Ba e o Akh.
Objetos:
a) O sistro: Instrumento musical parecido com uma matraca: Isis, Hathor,
Bast
b) O disco alado: associado a Ra, Horus, Aton etc.
c) Espelho de Mo: uma menos polida do que a outra;
d) Serpente Uraeus: Smbolo de Sabedoria;
e) Cetros do Poder: 1) Cetro de Lotos (Iluminao); 2) Cetro de Uas
(poder); e Cetro de Uruatchi (sabedoria)
f) Cajado e Flagelo (Nejej Heka). Smbolos de Osris e da realeza;
g) Djet: Espcie de pequeno pilar com 4 franjas horizontais. Associado a
Osris;
h) Pluma: Maat;
i) Cruz de Ankh: Smbolo de vida;
j) Escaravelho: representa a imortalidade, a transformao e a
regenerao.
k) Loto.
Em geral a cerimnia era presidida por um hierofante, mago que oficia a
cerimnia, e acompanhada por um registrador. O local era preparado da
seguinte forma: a) colocao dos smbolos a serem usados; b) abertura do
templo; c) declarao do hierofante; e) Litanias de invocao aos deuses; d)
consulta ou diversas formas de contato com a divindade ou com o divino; f)
despedida e liberao de energia; g) palavras do hierofante; e h)
fechamento do templo.