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sono sre Presidéncia da Republica Casa Civil Subchefia para Assuntos Juridicos LEI N° 5.764, DE 16 DE DEZEMBRO DE 197: Define a Politica Nacional de Cooperativismo, institui 0 regime juridico das sociedades cooperativas, e dé outras providéncias, © PRESIDENTE DA REPUBLICA, faco saber que 0 Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei CAPITULO | Da Politica Nacional de Cooperativismo Art. 1° Compreende-se como Politica Nacional de Cooperativismo a atividade decorrente das iniciativas ligadas a0 sistema cooperativo, originarias de setor publico ou privado, isoladas ou coordenadas entre si, desde que reconhecido seu interesse public Art. 2° As atribuigdes do Govemo Federal na coordenagao e no estimulo as atividades de cooperativismo no terrtério nacional serdo exercidas na forma desta Lei e das normas que surgirem em sua decorréncia. Pardgrafo Unico. A aco do Poder Publico se exercerd, principalmente, mediante prestaco de assisténcia técnica @ de incentivos financeiros e creditérios especiais, necessdrios & criagao, desenvolvimento ¢ integracao das entidades. cooperativas. CAPITULO II Das Sociedades Cooperativas Art, 3° Celebram contrato de sociedade cooperativa as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou servigos para o exercicio de uma atividade econémica, de proveito comum, sem objetivo de lucro. Art. 4° As cooperativas so sociedades de pessoas, com forma e natureza juridica proprias, de natureza civil, no sujeitas a faléncia, constituidas para prestar servigos aos associados, distinguindo-se das demais sociedades pelas seguintes caracteristicas’ | ~ adesao voluntéria, com namero ilimitado de associados, salvo impossibilidade técnica de prestagao de servigos; Il - variabilidade do capital social representado por quotas-partes; Ill -limitagao do niimero de quotas-partes do capital para cada associado, facultado, porém, 0 estabelecimento de critérios de proporcionalidade, se assim for mais adequado para o cumprimento dos objetivos sociais; IV -incessibilidade das quotas-partes do capital a terceiros, estranhos a sociedade; \V - singularidade de voto, podendo as cooperativas centrais, federagdes e confederagdes de cooperativas, com excegdo das que exergam alividade de crédito, optar pelo eritério da proporcionalidade; VI - quorum para o funcionamento e deliberacao da Assembiéia Geral baseado no ntimero de associados e ndo no capital; VIL retomo das sobras liquidas do exerciclo, proporcionalmente as operagées realizadas pelo associado, salvo deliberagao em contrario da Assembleia Geral, VIII - indivisibilidade dos fundos de Reserva e de Assisténcia Técnica Educacional e Social; IX = neutralidade politica e indiscriminacéo religiosa, racial e social, X - prestagao de assisténcia aos associados, e, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa; X| - érea de admissao de associados limitada as possibilidades de reunido, controle, operagdes e prestago de servigos, CAPITULO III Do Objetivo e Classificagao das Sociedades Cooperativas Ar, 5° As sociedades cooperativas poderio adotar por objeto qualquer género de servico, operago ou alividade, assegurando-se-thes 0 direito exclusive ¢ exigindo-se-Ihes a obrigagao do uso da expressao “cooperativa" om sua pzkwwwplanaio gowbriecivi_3teis.5764 him ane sono sre denominagao. Pardgrafo tnico. & vedado as cooperativas 0 uso da expresso "Banco" [Att 6 As sociedades cooperalivas so considerades: I - singulares, as constituldas pelo ndmero minimo de 20 (vinte) pessoas fisicas, sendo excepcionalmente permitida a admissao de pessoas juridicas que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econémicas das pessoas fisicas ou, ainda, aquelas sem fins lucrativos; II - cooperativas centrais ou federagées de cooperativas, as constituidas de, no minimo, 3 (trés) singulares, podendo, excepcionalmente, admitir associados individuals; lll - confederagées de cooperativas, as constituidas, pelo menos, de 3 (trés) federacdes de cooperativas ou cooperativas centrais, da mesma ou de diferentes modalidades, § 1° Os associados individuals das cooperativas centrals ¢ federagbes de cooperativas serdo inscritos no Livro de Matricula da sociedade e clasificados em grupos visando a transformagao, no futuro, em cooperativas singulares que a elas se fillardo. § 2° A excegao estabelecida no item Il, in fine, do caput deste artigo nao se aplica as centrais ¢ federagées que exergam atividades de crédito Art. 7° As cooperativas singulares se caracterizam pela prestagao direta de servigos aos associados. Art, 8° As cooperativas centrais @ federagdes de cooperativas objetivam organizar, em comum e em maior escala, 08 servigos econémicos e assistenciais de interesse das filiadas, integrando e orientando suas atividades, bem como facilitando a utiizagao reciproca dos servigos. Pardgrafo Unico. Para a prestagao de servigos de interesse comum, é permitida a constituigao de cooperativas centrais, as quais se associem outras cooperativas de objetivo e finalidades diversas. ‘Art. 9° As confederagées de cooperativas tém por objetivo orientar © coordenar as atividades das filiadas, nos casos em que 0 vulto dos empreendimentos transcender o ambito de capacidade ou conveniéncia de atuagao das centrals e federacées. Art. 10, As cooperativas se classificam também de acordo com o objeto ou pela natureza das alividades desenvolvidas por elas ou por seus associados § 1° Além das modalidades de cooperativas ja consagradas, caberd ao respective érgéio controlador apreciar © caracterizar outras que se apresentem. § 2° Serdo consideradas mistas as cooperativas que apresentarem mais de um objeto de atividades. * ‘ (Revogado pela Lei Complementar n® 130, de 20080) Art. 11. As sociedades cooperativas serdo de responsabilidade limitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade se limitar ao valor do capital por ele subscrito. Art, 12, As sociedades cooperativas sero de responsabilidade ilimitada, quando a responsabilidade do associado pelos compromissos da sociedade for pessoal, solidaria endo tiver limite. Art. 13. A responsabilidade do associado para com terceiros, como membro da sociedade, somente poder ser invocada depois de judicialmente exigida da cooperativa. CAPITULO IV Da Constituicao das Sociedades Cooperativas Art. 14. A sociedade cooperativa constitui-se por deliberagéio da Assembléia Geral dos fundadores, constantes da respectiva ata ou por instrumento puiblico. Att, 15, 0 ato con: tivo, sob pena de nulidade, devera declarar: | +a denominagao da entidade, sede e objeto de funcionamento; I= 0 nome, nacionalidade, idade, estado civil, profissdo e residéncia dos associados, fundadores que o assinaram, bem como o valor @ ntimero da quota-parte de cada um; Ill - aprovagdo do estatuto da sociedade; IV + 0 nome, nacionalidade, estado civil, profisséo e residéncia dos associados eleitos para os érgaos de administragao, fiscalizagao e outros. hpzkwwwplanaio goubrecivi_ eis 5764 him ane sono sre Art, 16, O ato constitutive da sociedade © os estatutos, quando nao transcritos naquele, serdo assinados pelos fundadores. SEGAO | Da Autorizagao de Funcionamento Art. 17. A cooperativa constituida na forma da legislagdo vigente apresentara ao respectivo érgo executivo federal de controle, no Distrito Federal, Estados ou Territérios, ou ao érgao local para isso credenclado, dentro de 30 (trinta) dias da data da constituigo, para fins de autoizagao, requerimento acompanhado de 4 (quatro) vias do ato constitutivo, estatuto ¢ lista nominativa, além de outros documentos considerados necessérios. Art. 18. Verificada, no prazo maximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de entrada em seu protocolo, pelo respectivo érgéo executive federal de controle ou érgdo local para isso credenciado, a existéncia de condigées de funcionamento da cooperativa em constituigao, bem como a regularidade da documentagao apresentada, 0 érgao controlador devolverd, devidamente autenticadas, 2 (duas) vias @ cooperativa, acompanhadas de documento dirigido & Junta Comercial do ‘Estado, onde a entidade estiver sediada, comunicando a aprovagao do ato constitutive da requerente. § 1° Dentro desse prazo, 0 érgao controlador, quando julgar conveniente, no interesse do fortalecimento do sistema, poderd ouvir o Conselho Nacional de Cooperativismo, caso em que nao se verificara a aprovagao automatica prevista no pardgrafo seguinte. § 2° A falta de manifestago do érgdo controlador no prazo a que se refere este artigo implicard a aprovagao do ato constitutivo © 0 seu subseqiiente arquivamento na Junta Comercial respectiva, § 3° Se qualquer das condigées citadas neste artigo nao for atendida satisfatoriamente, o érgéo ao qual compete conceder a autorizagdo dard ciéncia ao requerente, indicando as exigéncias a serem cumpridas no prazo de 60 {sessenta) dias, findos os quais, se ndo atendidas, o pedido serd automaticamente arquivado. § 4" A parte € facultado interpor da decisao proferida pelo érgao controlador, nos Estados, Distrito Federal ou Teritérios, recurso para a respectiva administragao central, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contado da data do recebimento da comunicagao e, em segunda e altima instancia, a0 Conselho Nacional de Cooperativismo, também no prazo de 30 (trinta) dias, excegao feita as cooperalivas de crédito, &s segdes de crédito das cooperativas agricolas mistas, e as cooperativas habitacionais, hipétese em que o recurso serd apreciado pelo Conselho Monetario Nacional, no tocante as duas primeiras, e pelo Banco Nacional de Habitagao em relagao as ullimas. § 5° Cumpridas as exigéncias, deverd 0 despacho do deferimento ou indeferimento da autorizagao ser exarado dentro de 60 (sessenta) dias, findos os quais, na auséncia de decisao, o requerimento sera considerado deferido. Quando a autorizacao depender de dois ou mais érgaos do Poder Puiblico, cada um deles terd o prazo de 60 (sessenta) dias para se manifestar, § 6° Arquivados os documentos na Junta Comercial e feita a respectiva publicagao, a cooperativa adquire personalidade juridica, tomando-se apta a funciona. § 7° A autorizagao caducard, independentemente de qualquer despacho, se a cooperativa nao entrar em atividade: dentro do prazo de 90 (noventa) dias contados da data em que forem arquivados os documentos na Junta Comercial. § 8° Cancelada a autorizago, 0 érg8o de controle expediré comunicagao a respectiva Junta Comercial, que dard baixa nos documentos arquivados. § 9° A autorizacao para funcionamento das cooperativas de habitagdo, das de crédito e das segdes de crédito das cooperativas agricolas mistas subordina-se ainda, a politica dos respectivos érgaos normativos. 4 40-de-segdes-de-crédi fol bmetie 0-4: (Revogado pela Lei Complementar n® 130, de 20090) Art. 19. A cooperativa escolar nao estard sujeita ao arquivamento dos documentos de constituigao, bastando remeté-los ao Instituto Nacional de Colonizacao e Reforma Agréria, ou respectivo érgao local de controle, devidamente autenticados pelo diretor do estabelecimento de ensino ou a maior autoridade escolar do municipio, quando a ‘cooperativa congregar associagées de mais de um estabelecimento de ensino. Art, 20. A reforma de estatutos obedecerd, no que couber, ao disposto nos artigos anteriores, observadas as prescrigdes dos érgaos normativos. SEGAO II Do Estaluto Social Att. 21. 0 estatuto da cooperativa, além de atender ao disposto no artigo 4°, deverd indicar: | - a denominagao, sede, prazo de duragao, area de ago, objeto da sociedade, fixagao do exercicio social e da data do levantamento do balango geral hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm ane sono sre Il - 0s direitos © deveres dos associados, natureza de suas responsabilidades © as condigées de admissao, demissao, eliminagao e exclusdo e as normas para sua representagao nas assembléias gerals; IIL - 0 capital minimo, 0 valor da quota-parte, o minimo de quotas-partes a ser subscrito pelo associado, o modo de integralizacéio das quotas-partes, bem como as condi¢ées de sua retirada nos casos de demissao, eliminagdo ou de ‘exclusao do associado; IV - a forma de devolugéo das sobras registradas aos associados, ou do ratelo das perdas apuradas por insuficiéncia de contribuigao para cobertura das despesas da sociedade; V - 0 modo de administracao ¢ fiscalizagao, estabelecendo os respectivos érgaos, com definicéo de suas atribuigdes, poderes e funcionamento, a representagao ativa e passiva da sociedade em juizo ou fora dele, 0 prazo do mandato, bem como o processo de substitui¢ao dos administradores e conselheiros fiscais; VI - as formalidades de convocagao das assembléias gerais ¢ a maioria requerida para a sua instalagdo e validade de suas deliberagdes, vedado 0 direito de voto aos que nelas tiverem interesse particular sem privé-los da participagao nos debates; Vil - 08 casos de dissolugao voluntéria da sociedade; VIll -0 modo ¢ 0 proceso de alienago ou oneragao de bens iméveis da sociedade; IX = 0 modo de reformar o estatuto; X.- 0 nlimero minimo de associados. CAPITULO V Dos Livros [Att 22. A sociedade cooperativa deveré possuir 0s seguintes livros | -de Matricula; Il de Atas das Assembiéias Gerais II- de Atas dos Orgios de Administragao: IV = de Atas do Consetho Fiscal \V=de presenga dos Associados nas Assemblgias Gerais; VI - outros, fiscais e contabeis, obrigatéros. Pardgrafo tnico. & facullada a adogao de livros de folhas soltas ou fichas. ‘Att 23. No Livro de Matricula, os associados serdo inscrtos por ordem cronolégica de admissao, dele constando: | 0 nome, idade, estado civil, nacionalidade, profisséo e residéncia do associado; Ila data de sua admisso e, quando for 0 caso, de sua demisséo a pedido, eliminagao ou excluséo; IIl- a conta corrente das respectivas quotas-partes do capital social CAPITULO VI Do Capital Social ‘Ast. 24. O capital social seré subdividido em quotas-partes, cujo valor unitério nao poderé ser superior a0 maior salério minimo vigente no Pais. § 1° Nenhum associado poder subscrever mais de 1/3 (um tergo) do total das quotas-partes, salvo nas sociedades em que a subscricao deva ser diretamente proporcional ao movimento financeiro do cooperado ou a0 quantitativo dos produtos a serem comercializados, beneficiados ou transformados, ou ainda, em relagéo area cultivada ou ao numero de plantas e animais em exploragao. § 2° Nao esto sujeitas ao limite estabelecido no pardgrafo anterior as pessoas juridicas de direito publico que participem de cooperativas de eletrificaga, irrigagao e telecomunicagées. § 3° E vedado as cooperativas distribuirem qualquer espécie de beneficio as quotas-partes do capital ou estabelecer outras. vantagens ou privilégios, financeiros ou nao, em favor de quaisquer associados ou terceiros excetuando-se 0s juros até o maximo de 12% (doze por cento) ao ano que incidiréo sobre a parte integralizada, § 42 As quotas de que trata o caput deixam de integrar 0 patriménio liquido da cooperativa quando se tomar exigivel, na forma prevista no estatuto social © na legislagao vigente, a restituigao do capital integralizado polo pzkwwwplanaio outrecivi_ tis 5764 him ane sono sre associado, em razio do seu desligamento, por demissao, exclusdo ou eliminagao, (Incluido pela Lein® 13,097, de 2015) Art, 25. Para a formagao do capital social poder-se-A estipular que © pagamento das quotas-partes seja realizado mediante prestagées. periddicas, independentemente de chamada, por meio de contribuigdes ou outra forma estabelecida a critério dos respectivos érgdos executivos federais. Art 26. A transferéncia de quotas-partes sera averbada no Livro de Matricula, mediante termo que contera as assinaturas do cedente, do cessiondiio e do diretor que o estatuto designar. Art. 27. A integralizacdo das quotas-partes © o aumento do capital social poderdio ser feitos com bens avaliados previamente e apés homologacao om Assembléia Geral ou mediante retengao de determinada porcentagem do valor do movimento financeito de cada associado. § 1° O disposto neste artigo ndo se aplica as cooperativas de crédito, as agricolas mistas com segao de crédito & as habitacionais. § 2" Nas sociedades cooperativas em que a subscrigao de capital for diretamente proporcional ao movimento ou & expresso econémica de cada associado, o estatuto deverd prever sua revisdo periédica para ajustamento as condigées, vigentes, CAPITULO VIL Dos Fundos Art, 28, As cooperativas sao obrigadas a constituir: | - Fundo de Reserva destinado a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades, constituido com 10% (dez por cento), pelo menos, das sobras Ifquidas do exercicio; II Fundo de Assisténcia Técnica, Educacional e Social, destinado a prestagdo de assisténcia aos associados, seus familiares ©, quando previsto nos estatutos, aos empregados da cooperativa, constituido de 5% (cinco por cento), pelo menos, das sobras Iiquidas apuradas no exercicio, § 1° Além dos previstos neste artigo, a Assembléia Geral poderd criar outros fundos, inclusive rotativos, com recursos destinados a fins especificos fixando o modo de formagao, aplicagao e liquidacéo. § 2 Os servicos a serem atendidos pelo Fundo de Assisténcia Técnica, Educacional e Social poderdo ser executados mediante convénio com entidades piblicas e privadas. CAPITULO VIII Dos Associados Art. 29. © ingresso nas cooperativas é livre a todos que desejarem utilizar os servigos prestados pela sociedade, desde que adiram aos propésitos sociais e preencham as condigdes estabelecidas no estatuto, ressalvado o disposto no artigo 4°, item |, desta Lei § 1° A admissao dos associados poderd ser restrita, a critério do érgdo normativo respectivo, as pessoas que exergam determinada atividade ou profiss4o, ou estejam vinculadas a determinada entidade. § 2° Poderdo ingressar nas cooperativas de pesca e nas constituldas por produtores rurais ou extrativistas, as pessoas juridicas que pratiquem as mesmas atividades econémicas das pessoas fisicas associadas. § 3° Nas cooperativas de eletrficagao, irrigagao e telecomunicagées, poderdo ingressar as pessoas juridicas que se localizem na respectiva area de operacies. § 4° Nao poderdo ingressar no quadro das cooperativas os agentes de comércio ¢ empresarios que operem no mesmo campo econdmico da sociedade. Art, 30. A excegao das cooperativas de crédito e das agricolas mistas com segao de crédito, a admissao de associados, que se efelive mediante aprovagao de seu pedido de ingresso pelo érgéo de administragéo, complementa- se.com a subscrigéo das _quotas-partes de capital social e a sua assinatura no Livro de Matricula, Art, 31. 0 associado que aceltar e estabelecer relagdo empregaticia com a cooperativa, perde o direito de votar © ser votado, até que sejam aprovadas as contas do exercicio em que ele deixou o emprego. Art, 32, A demissao do associado sera unicamente a seu pedido. Art. 33. A eliminagao do associado ¢ aplicada em virtude de infragao legal ou estatutéria, ou por fato especial previsto no _estatuto, mediante termo fimado por quem de direito no Livro de Matricula, com os motivos que a determinaram, Art. 34, A diretoria da cooperativa tem o prazo de 30 (trinta) dias para comunicar ao interessado a sua ellminagao. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm 518 sono sre Pardgrafo tinico, Da eliminagao cabe recurso, com efeito suspensivo a primeira Assembléia Geral. At. 96, A excluséo do associado seré feita: |= por dissolugéo da pessoa juridica; II- por morte da pessoa fisica; II- por incapacidade civil no suprida; IV - por deixar de atender aos requisites estatutérios de ingresso ou permanéncia na cooperativa, Art, 36, A responsabilidade do associado perante terceiros, por compromissos da sociedade, perdura para os demitidos, eliminados ou exclufdos até quando aprovadas as contas do exercicio em que se deu o desligamento. Pardgrafo Unico. As obrigagées dos associados falecidos, contraidas com a sociedade, e as oriundas de sua responsabilidade como associado em face de terceiros, passam aos herdeiros, prescrevendo, porém, apés um ano contado do dia da abertura da sucessao, ressalvados os aspectos peculiares das cooperativas de eletrficagao rural © habitacionais, Art. 37. A cooperativa assegurard a igualdade de direitos dos associados sendo-the defeso: | - remunerar a quem agencie novos associados; II-- cobrar prémios ou Agio pela entrada de novos associados ainda a titulo de compensagéo das reservas: IIl- estabelecer restrigdes de qualquer espécie ao livre exercicio dos direitos sociais. CAPITULO IX Dos Orgdos Sociais SEGAO! Das Assembléias Gerais Art. 38. A Assembléia Geral dos associados ¢ 0 érgiio supremo da sociedade, dentro dos limites legais © estatutérios, tendo poderes para decidir os negécios relativos ao objeto da sociedade e tomar as resolucdes convenientes a0 desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberagdes vinculam a todos, ainda que ausentes ou discordantes, § 1° As Assembléias Gerais sero convocadas com antecedéncia minima de 10 (dez) dias, em primeira convocagao, mediante editais afixados em locais apropriados das dependéncias comumente mais freqiientadas pelos associados, publicagao em jornal e comunicagdo aos associados por intermédio de circulares, Nao havendo no horério ‘estabelecido, quorum de instalagao, as assembléias poderdo ser realizadas em segunda ou terceira convocagées desde ‘que assim permitam os estatutos @ conste do respectivo edital, quando entdo sera observado o intervalo minimo de 1 (uma) hora entre a realizagéio por uma ou outra convocagao, § 2° A convocagao serd feita pelo Presidente, ou por qualquer dos érgdos de administragao, pelo Conselho Fiscal, ou apés solicitagao nao atendida, por 1/5 (um quinto) dos associados em pleno gézo dos seus direitos. § 3° As deliberagées nas Assembiéias Gerais seréo tomadas por maiaria de votos dos associados presentes com direito de votar, Art, 39. E da competéncia das Assembléias Gerais, ordindrias ou extraordinérias, a destituigéo dos membros dos ‘6rga0s de administracao ou fiscalizagao. Paragrafo Unico. Ocorrendo destituigao que possa afetar a regularidade da administragao ou fiscalizagao da entidade, poderd a Assembléia designar administradores © conselheiros provis6rios, até a posse dos novos, cuja eleigo se efetuard no prazo maximo de 30 (trinta) dias ‘Art. 40. Nas Assembléias Gerais o quorum de instalagao sera o seguinte: | +213 (dois tergos) do nimero de associados, em primeira convocagao; II-metade mais 1 (um) dos associados em segunda convocagao: Ii = minimo de 10 (dez) associados na terceira convocagao ressalvado 0 caso de cooperativas centrais federagées e confederagées de cooperativas, que se instalarao com qualquer numero. Art, 41. Nas Assembléias Gerais das cooperativas centrais, federagdes e confederagées de cooperativas, a representagéo sera feita por delegados indicados na forma dos seus estatutos e credenciados pela diretoria das respectivas filiadas. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm 618 sono sre Pardgrafo tnico, Os grupos de associados individuais das cooperativas centrais © federagées de cooperativas sero representados por 1 (um) delegado, escolhida entre seus membros e credenciado pela respectiva administracao. Art, 42, Nas cooperativas singulares, cada associado presente ndo tera direito a mais de 1 (um) voto, qualquer que seja o nlimero de suas quotas-partes, (Redacao dada pela Lei n® 6.981, de 30/03/82} § 1° Nao sera permitida a representagao por meio de mandatério, (Redacao dada pela Lei n® 6.981, de 30/03/82) § 2° Quando o nimero de associados, nas cooperativas singulares exceder a 3.000 (trés mil), pode o estatuto estabelecer que os mesmos sejam representados nas Assembléias Gerais por delegados que tenham a qualidade de associados no gozo de seus direitos sociais e ndo exergam cargos eletivos na sociedade. (Redacdo dada pela Lei n® 6.981, de 30/03/82) § 3° O estatuto determinara 0 némero de delegados, a época e forma de sua escolha por grupos seccionais de associados de igual niimero @ o tempo de duragao da delegagao. (Redacdo dada pela Lei n® 6.981, de 30/03/82) § 4° Admitir-se-a, também, a delegagao definida no paragrafo anterior nas cooperativas singulares cujo numero de associados seja inferior a 3.000 (trés mil), desde que haja filiados residindo a mais de 50 km (cingiienta quilémetros) da sede. (Redacdo dada pela Lei n’ 6.981, de 30/03/82) § 5° Os associados, integrantes de grupos seccionals, que néo sejam delegados, podertio comparecer as Assembiéias Gerais, privados, contudo, de voz e voto, (Redacdo dada pola Lei n® 6,981, de 30/03/82) § 6" As Assembleias Gerais compostas por delegados decidem sobre todas as matérias que, nos termos da lei ou dos estatutos, constituem objeto de deciséo da assembleia geral dos associados. (Redacao dada pela Lei n’ 6.981, de 30/03/82 Art. 43. Prescreve em 4 (quatro) anos, a aco para anular as deliberagdes da Assembléia Geral viciadas de ero, dolo, fraude ou simulagdo, ou tomadas com violagdo da lei ou do estatuto, contado o prazo da data em que a Assembiéia foi realizada. SEGAO II Das Assembiéias Gerais Ordindrias Art, 44, A Assembléia Geral Ordindria, que se realizara anualmente nos 3 ({r8s) primeiros meses apés o término do exercicio social, deliberard sobre os seguintes assuntos que deveréo constar da ordem do dia: |= prestagao de contas dos érgaos de administragao acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, ‘compreendendo: a) relatério da gestao; b) balango; c) demonstrative das sobras apuradas ou das perdas decorrentes da insuficiéncia das contribuigdes para cobertura das despesas da sociedade e o parecer do Conselho Fiscal hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm me sono sre Il - destinagao das sobras apuradas ou rateio das perdas decorrentes da insuficiéncia das contribuigées para cobertura das despesas da sociedade, deduzindo-se, no primeiro caso as parcelas para os Fundos Obrigatorios, IIL - eleigao dos componentes dos érgaos de administragao, do Conselho Fiscal e de outros, quando for 0 caso; IV - quando previsto, a fixagao do valor dos honorérios, gratificagdes © cédula de presenga dos membros do Conselho de Administracao ou da Diretoria e do Conselho Fiscal; \V - quaisquer assuntos de interesse social, excluidos os enumerados no artigo 46, § 1° Os membros dos érgaos de administragao e fiscalizagdo nao poderdo participar da votago das matérias referidas nos itens | e IV deste artigo. § 2° A excegao das cooperativas de crédito e das agricolas mistas com segao de crédito, a aprovacao do relatéorio, balango e contas dos érgaos de administracao, desonera seus componentes de responsabilidade, ressalvados os casos de emT0, dolo, fraude ou simulagao, bem como a infragao da lei ou do estatuto, SEGAO III Das Assembléias Gerais Extraordinarias Art, 45, A Assombiéia Geral Extraordinétia realizar-se-A sempre que necessario ¢ poderd deliberar sobre qualquer assunto de interesse da sociedade, desde que mencionado no edital de convocagao, Art, 48, E da competéncia exclusiva da Assembiéia Geral Extraordinaria deliberar sobre os seguintes assuntos: | -reforma do estatuto; II fusdo, incorporagao ou desmembramento; IIL - mudanga do objeto da sociedade: IV - dissolugao voluntaria da sociedade e nomeagao de liquidantes; V -contas do liquidante Paragrafo tinico. Sao necessdrios os votos de 2/3 (dois tergos) dos associados presentes, para tomar validas as deliberagées de que trata este artigo. SEGAO IV Dos Orgéos de Administragio Art. 47. A sociedade seré administrada por uma Diretoria ou Conselho de Administragao, composto cexclusivamente de associados eleitos pela Assembléia Geral, com mandato nunca superior a 4 (quatro) anos, sendo obrigatéria a renovacao de, no minimo, 1/3 (um tergo) do Conselho de Administragao. § 1° O estatuto poderd criar outros érgéos necessérios a administracao. § 2° A posse dos administradores © conselheiros fiscais das cooperativas de crédito © das agricolas mistas com seco de crédito e habitacionais fica sujeita a prévia homologagao dos respectivos érgéios normativos. Art. 48, Os érgaos de administragao podem contratar gerentes técnicos ou comerciais, que nao pertengam ao quadro de associados, fixando-lhes as atribuicées e saldrios. Art, 49. Ressalvada a legislagao especifica que rege as cooperativas de crédito, as segdes de crédito das cooperativas agricolas mistas e as de habitacdo, os administradores eleitos ou contratados nao serdo pessoalmente responsaveis pelas obrigagées que contrairem em nome da sociedade, mas responderdo solidariamente pelos prejulzos resultantes de seus atos, se procederem com culpa ou dolo. Pardgrafo Unico. A sociedade responderd pelos atos a que se refere a ultima parte deste artigo se os houver ralificado ou deles logrado proveito. Art. 50. Os participantes de ato ou operagao social em que se oculte a natureza da sociedade podem ser deciarados pessoalmente responsaveis pelas obrigagdes em nome dela contraidas, sem prejuizo das sangdes penais cabiveis, Art, 51. So inelegiveis, além das pessoas impedidas por lei, 0s condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, 0 acesso a cargos pilblicos; ou por crime falimentar, de prevaricacdo, peita ou suborno, concusséo, peculato, ou contra a economia popular, a fé publica ou a propriedade. Pardgrafo Unico. Nao podem compor uma mesma Diretoria ou Conselho de Administrago, os parentes entre si até 2 (segundo) grau, em linha reta ou colateral. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm ane sono sre Art, §2, O diretor ou associado que, em qualquer operagao, tenha interesse oposto ao da sociedade, no pode participar das deliberagdes referentes a essa operagao, cumprindothe acusar 0 seu impedimento, Art, 63. Os componentes da Administragao e do Conselho fiscal, bem como os liquidantes, equiparam-se aos administradores das sociedades anénimas para efeito de responsabilidade criminal Art, 54, Sem prejuizo da ago que couber ao associado, a sociedade, por seus diretores, ou representada pelo associado escolhido em Assembléia Geral, terd direito de acéo contra os administradores, para promover sua responsabilidade, Art, 5, Os empregados de empresas que sojam leitos diretores de sociedades cooperativas polos mesmos criadas, gozaréo das garantias asseguradas aos dirigentes sindicais pelo_artigo 543 da Consolidacao das Leis do Trabalho (Decreto-Lei n, 5.452, de 1° de maio de 1943) SEGAOV Do Conselho Fiscal ‘Art. 56. A administragao da sociedade sera fiscalizada, assidua e minuciosamente, por um Conselho Fiscal, Constituido de 3 (trés) membros efetivos e 3 ({r8s) suplentes, todos associados eleitos anualmente pela Assembléia Geral, sendo permitida apenas a reeleigao de 1/3 (um tergo) dos seus componentes, § 1° Nao podem fazer parte do Conselho Fiscal, além dos inelegiveis enumerados no artigo 61, 0 parentes dos diretores até 0 2° (segundo) grau, em linha reta ou colateral, bem como os parentes entre si até esse grau. § 2° O associado ndo pode exercer cumulativamente cargos nos érgéos de administragao e de fiscalizagao. CAPITULO x Fuso, Incorporacéio e Desmembramento Att. 57. Pela fusdo, duas ou mais cooperativas formam nova sociedade. § 1° Deliberada a fuséo, cada cooperativa interessada indicar nomes para comporem comisséo mista que procedera aos estudos necessaries constituigo da nova sociedade, tais como o levantamento patrimonial, balango geral, plano de distribuigo de quotas-partes, destino dos fundos de reserva e outros e 0 projeto de estatuto. § 2° Aprovado o relatério da comissao mista e constituida a nova sociedade em Assembigia Geral conjunta os respectivos documentos serdo arquivados, para aquisi¢ao de personalidade juridica, na Junta Comercial competente, & duas vias dos mesmos, com a publicagao do arquivamento, serdo encaminhadas ao érgéo executive de controle ou a0 ‘rgao local credenciado. § 3° Exclui-se do disposto no pardgrafo anterior a fusdo que envolver cooperativas que exergam atividades de crédito. Nesse caso, aprovado 0 relatérios da comisséo mista e constitulda a nova sociedade em Assembiéia Geral conjunta, a autorizaco para funcionar e o registro dependerdo de prévia anuéncia do Banco Central do Brasil Art. 58. A fusdo determina a extingéo das sociedades que se unem para formar a nova sociedade que Ihe sucederd nos direitos e obrigagées Art. 59. Pela incorporaco, uma sociedade cooperativa absorve o patriménio, recebe os associados, assume as obrigagGes e se investe nos direitos de outra ou outras cooperativas. Pardgrafo Unico, Na hipétese prevista neste artigo, serdo obedecidas as mesmas formalidades estabelecidas para a fusdo, limitadas as avaliagdes ao patriménio da ou das sociedades incorporandas. Art, 60, As sociedades cooperativas poderao desmembrar-se em tantas quantas forem necessérias para atender aos interesses dos seus associados, podendo uma das novas entidades ser constitulda como cooperativa central ou federacao de cooperativas, cujas autorizages de funcionamento e os arquivamentos serdo requeridos conforme o disposto nos artigos 17 e seguintes. Art, 61. Deliberado o desmembramento, a Assembiéia designaré uma comissao para estudar as providéncias necessérias a efetivagao da medida. § 1° O relatério apresentado pela comissao, acompanhado dos projetos de estatutos das novas cooperativas, sera apreciado em nova Assembiéia especialmente convocada para esse fim. § 2° O plano de desmembramento preverd o rateio, entre as novas cooperativas, do alivo e passivo da sociedade: desmembrada, § 3° No rateio previsto no pardgrafo anterior, atribuir-se-é a cada nova cooperativa parte do capital social da sociedade desmembrada em quota correspondente a participagaio dos associados que passam a integra. '§ 4° Quando uma das cooperativas for constituida como cooperativa central ou federagao de cooperativas, prever- se-4 0 montante das quotas-partes que as associadas terao no capital social hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm one sono sre Art, 62, Constituidas as sociedades e observado 0 disposto nos artigos 17 © seguintes, proceder-se-4 as transferéncias contabeis e patrimoniais necessarias a concretizagao das medidas adotadas. CAPITULO XI Da Dissolugdo e Liquidago Att, 63, As sociedades cooperativas se dissolvem de pleno direito: | - quando assim deliberar a Assembléia Geral, desde que os associados, totalizando o nimero minimo exigido por esta Lei, ndo se disponham a assegurar a sua continuidade; I pelo decurso do prazo de duragao; IIL - pela consecugao dos objetivos predeterminados; IV - devido @ alteragao de sua forma juridica; \V = pela redugzio do nimero minimo de associados ou do capital social minimo se, até a Assembléia Geral subseqiiente, realizada em prazo nao inferior a 6 (seis) meses, eles nao forem restabelecidos; VI - pelo cancelamento da autorizagao para funcionar, VIL - pola paralisagao de suas atividades por mais de 120 (cento ¢ vinte) dias. Pardgrafo Unico. A dissolugéo da saciedade importaré no cancelamento da autorizagao para funcionar e do registro, ‘Art, 64, Quando a dissolugao da sociedade nao for promovida voluntariamente, nas hipéteses previstas no artigo anterior, a medida poderd ser tomada judicialmente a pedido de qualquer associado ou por iniciativa do érgao executive federal ‘Art. 65. Quando a dissolugao for deliberada pela Assembléia Geral, esta nomearé um liquidante ou mais, e um Conselho Fiscal de 3 (trés) membros para proceder a sua liquidagao, § 1° 0 processo de liquidagao s6 poderd ser iniciado apés a audiéncia do respectivo érgtio executive federal § 2° A Assembiéia Geral, nos limites de suas atribuigdes, podera, em qualquer época, destituir os liquidantes e os membros do Consetho Fiscal, designando os seus substitutos, Art. 66. Em todos os atos e operagées, os liquidantes deverdo usar a denominagao da cooperativa, seguida da expresso: “Em liquidagao". Art, 67. Os liquidantes terdo todos os poderes normais de administragao podendo praticar atos © operagdes necessérios 4 realizagdo do ativo e pagamento do passivo. Art, 68, Sao obrigagbes dos liquidantes: | ~ providenciar 0 arquivamento, na junta Comercial, da Ata da Assembiéia Geral em que foi deliberada a liquidagao; Il - comunicar & administragao central do respectivo érgao executivo federal e ao Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A., a sua nomeaco, fomecendo cépia da Ata da Assembléia Geral que decidiu a matéria; Ill - arrecadar os bens, livros e documentos da sociedade, onde quer que estejam; IV - convocar os credores e devedores e promover o levantamento dos créditos e débitos da sociedade; \V - proceder nos 15 (quinze) dias seguintes ao de sua investidura e com a assisténcia, sempre que possivel, dos administradores, ao levantamento do inventério e balango geral do ative e passivo; VI - realizar 0 ativo social para saldar 0 passivo e reembolsar os associados de suas quotas-partes, destinando 0 remanescente, inclusive 0 dos fundos indivisiveis, ao Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A.; VIL - exigir dos associados a integralizagao das respectivas quotas-partes do capital social ndo realizadas, quando © ativo no bastar para solugao do passivo; VIII - fomecer aos credores a relagao dos associados, se a sociedade for de responsabilidade ilimitada e se os recursos apurados forem insuficientes para o pagamento das dividas; IX - convocar a Assembléia Geral, cada 6 (seis) meses ou sempre que necessario, para apresentar relatério © bbalango do estado da liquidagao e prestar contas dos atos praticados durante o periodo anterior; X - apresentar & Assembléia Geral, finda a liquidagdo, o respectivo relatorio e as contas finais; hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm 1018 sono sre XI - averbar, no érgao competente, a Ata da Assembléia Geral que considerar encerrada a liquidagao, Art, 69. As obrigagées e as responsabilidades dos liquidantes regem-se pelos preceitos peculiares aos dos administradores da sociedade liquidanda, Art, 70, Sem autorizagao da Assembléia nao poderd o liquidante gravar de onus os méveis @ iméveis, contrair ‘empréstimos, salvo quando indispensaveis para o pagamento de obrigagées inadiaveis, nem prosseguir, embora para facllitar a liquidagao, na atividade social Art. 71. Respeitados os direitos dos credores preferenciais, pagaré o liquidante as dividas sociais proporcionalmente © som distin¢ao entre vencidas ou nao, Art. 72. A Assembléia Geral poderd resolver, antes de ultimada a liquidagéio, mas depois de pagos os credores, ‘ue 0 liquidante faga rateios por antecipacao da partilha, a medida em que se apurem os haveres sociais. Art, 73, Solucionado 0 passivo, reembolsados os cooperados até o valor de suas quotas-partes @ encaminhado 0 remanescente conforme o estatuido, convocaré o liquidante Assembléia Geral para prestacdo final de contas, Art. 74, Aprovadas as contas, encerra-se a liquidagao e a sociedade se extingue, devendo a ata da Assembléia ser arquivada na Junta Comercial ¢ publicada. Pardgrafo tinico. © associado discordante tera 0 prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicagao da ata, para promover a ago que couber. Art. 75. A liquidagao extrajudicial das cooperativas poderd ser promovida por iniciativa do respectivo érg3o ‘executive federal, que designard o liquidante, © sera processada de acordo com a legislagao especifica © demais disposi¢des regulamentares, desde que a sociedade deixe de oferecer condigdes operacionais, principalmente por constatada insolvéncia. § 1° A liquidagao extrajudicial, tanto quanto possivel, deverd ser precedida de intervengao na sociedade. § 2° Ao interventor, além dos poderes expressamente concedidos no ato de intervencdo, so atribuidas fungées, prerrogativas e obrigagées dos érgtios de administragao, Art. 76. A publicago no Diério Oficial, da ata da Assembiéia Geral da sociedade, que deliberou sua liquidagao, ou da decisao do érgao executive federal quando a medida for de sua iniciativa, implicara a sustaco de qualquer agao judicial contra a cooperativa, pelo prazo de 1 (um) ano, sem prejuizo, entretanto, da fluéncia dos juros legais ou pactuados e seus acessérios. Pardgrafo dnico. Decoride 0 prazo previsto neste artigo, sem que, por motivo relevante, esteja encerrada a liquidagao, poderé ser 0 mesmo prorrogado, no maximo por mais 1 (um) ano, mediante decisao do érgao citado no artigo, publicada, com os mesmos efeitos, no Diario Oficial Art. 77, Na realizagao do ativo da sociedade, o liquidante devera: | - mandar avaliar, por avaliadores judiciais ou de Instituigdes Financeiras PUblicas, os bens de sociedade; Il = proceder a venda dos bens necessirios ao pagamento do passivo da sociedade, observadas, no que couber, ‘as normas constantes dos artigos 117 @ 118 do Decreto-Lei n, 7,661, de 21 de junho de 1945, Art, 78. A liquidago das cooperativas de crédito © da se¢ao de crédito das cooperativas agricolas mistas reger-se- 4 pelas normas proprias legais e regulamentares. CAPITULO XI Do Sistema Operacional das Cooperativas SEGAO | Do Ato Cooperative Art. 79. Denominam-se alos cooperatives os praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e pelas cooperativas entre si quando associados, para a consecugao dos objetivos sociais. Pardgrafo Unico. 0 ato cooperative néo implica operagéio de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ‘ou mercadoria, SEGAO II Das Distribuigdes de Despesas Art. 80. As despesas da sociedade serao cobertas pelos associados mediante rateio na proporcao direta da fruigao de services. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm we sono sre Pardgrafo tinico, A cooperativa podera, para melhor atender & equanimidade de cobertura das despesas da sociedade, estabelecer: | -rateio, em partes iguais, das despesas gerais da sociedade entre todos os associados, quer tenham ou nao, no ano, usuftuido dos servigos por ela prestados, conforme definidas no estatuto; II - ratelo, em razao diretamente proporcional, entre os associados que tenham usufru(do dos servigos durante o ano, das sobras liquidas ou dos prejuizos verificados no balango do exercicio, excluidas as despesas gerais ja atendidas na forma do item anterior, Art, 81, A cooperativa que tiver adotado o critério de separar as despesas da sociedade e estabelecido 0 seu rateio na forma indicada no paragrafo Unico do artigo anterior devera levantar separadamente as despesas gerais. SEQAO II Das Operagdes da Cooperativa Art, 82, A cooperativa que se dedicar a vendas em comum poderd registrar-se como ‘armazém geral, podendo também desenvolver as atividades previstas na Lei n®.9.973, de 29 de maio de 2000, e nessa condigao expedir Conhecimento de Depésito, Warrant, Certificado de Depésito Agropecuario - CDA e Warrant Agropecudrio - WA para os produtos de seus associados conservados em seus armazéns, préprios ou arrendados, sem prejuizo da emissao de outros titulos decorrentes de suas alividades normais, aplicando-se, no que couber, a legislacdo especifica. (Redacto dada pela Lei n° 11,076, de 2004} § 1° Para efeito deste artigo, os armazéns da cooperativa se equiparam aos "Armazéns Gerais", com as prerrogativas © obrigagdes destes, ficando os componentes do Conselho de Administragao ou Diretoria Executiva, emitente do titulo, responsaveis pessoal e solidariamente, pela boa guarda e conservacao dos produtos vinculado: respondendo criminal e civilmente pelas declaragées constantes do titulo, como também por qualquer a¢do ou omiss4o ‘ue acarrete 0 desvio, deterioragao ou perda dos produtos. § 2° Observado 0 disposto no § 1°, as cooperativas poderao operar unidades de armazenagem, embalagem & frigorificagao, bem como armazéns gerais alfandegarios, nos termos do disposto no Capitulo IV da Lei n. 5.025, de 10 de junho de 1986. Art, 83. A entrega da produgo do associado & sua cooperativa significa a outorga a esta de plenos poderes para a sua livre disposigdo, inclusive para gravé-la e déla em garantia de operagées de crédito realizadas pela sociedade, salvo se, tendo em vista os usos e costumes relativos 4 comercializagao de determinados produtos, sendo de interesse do produtor, os estalutos dispuserem de outro modo. a _ s ieicas_ a " te: (Revogado pela Lei Complementar n° G perative, feolas pe sxtratives:{Revogado pela Lei (Revogado pela Lei Complementar n? 130, de 20090) a x se do-da cooperative ov-atividads-de-caplura-ou-transtormagao-de-peecado,(Ravouzdo pela Lei Complementar n® 130, de 20090) Art. 85. As cooperativas agropecusrias e de pesca poderdo adquitir produtos de néo associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou suprir capacidade ociosa de instalagées industriais das cooperativas que as possuem Art, 86. As cooperativas poderdo fomecer bens e servigos a nao associados, desde que tal faculdade atenda aos objetivos socials e estejam de conformidade com a presente le & i bi belecidas_pelo ra ive—(Revogado pela Lei Complementar n® 130, de 20090) Art, 87, Os resultados das operagdes das cooperativas com no associados, mencionados nos artigos 85 © 86, serdo levados & conta do "Fundo de Assisténcia Técnica, Educacional e Social" e seréo contabilizados em separado, de molde a permitir céleulo para incidéncia de tributos. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm vane sono sre vie oon « seaie-ox ou-complementares. ‘At, 88, Poderéo as cooperativas partcipar de sociedades no cooperativas para melhor atendimento dos préprios objetivos e de outros de cardter acessério ou complementar. (Redacio dada pela Media Proviséria n® 216840. de 24 de agosto de 2001) SECAO IV Dos Prejuizos Art, 89. Os prejuizos verificados no decorrer do exercicio serao cobertos com recursos provenientes do Fundo de Reserva e, se insuficiente este, mediante rateio, entre os associados, na razéo direla dos servigos usufruidos ressalvada a pedo prevista no pardgrafo tnico do artigo 80 SECAOV Do Sistema Trabalhista Art. 90. Qualquer que seja 0 tipo de cooperativa, nao existe vinculo empregaticio entre ela e seus associados. Art. 91. As cooperativas igualam-se as demais empresas em relagdo aos seus empregados para os fins da legistagao trabalhista e previdenciaria, CAPITULO XIII Da Fiscalizagao e Controle Art, 92. A fiscalizagao @ 0 controle das sociedades cooperativas, nos termos desta lei e dispositivos legais especificos, serao exercidos, de acordo com o objeto de funcionamento, da seguinte forma: | -as de crédito e as segdes de crédito das agricolas mistas pelo Banco Central do Brasil; II-as de habitagao pelo Banco Nacional de Habitagao; IIl - as demais pelo Instituto Nacional de Colonizagao e Reforma Agraria, § 1° Mediante autorizagao do Conselho Nacional de Cooperativismo, os érgaos controladores federais, poderdo solicitar, quando julgarem necessatio, a colaboragao de outros érgaos administrativos, na execugao das atribuigdes previstas neste artigo. § 2° As sociedades cooperativas permitirao quaisquer verificagées determinadas pelos respectivos érgaos de controle, prestando os esclarecimentos que Ihes forem solicitados, além de serem obrigadas a remeter-lhes anualmente a relagao dos associados admitidos, demitidos, eliminados excluidos no periodo, cépias de atas, de balangos e dos relatérios do exercicio social e parecer do Conselho Fiscal. Art, 93, 0 Poder Puiblico, por intermédio da administragao central dos érgaos executives federais competentes, por iniciativa prépria ou solicitagao da Assembléia Geral ou do Conselho Fiscal, interviré nas cooperativas quando ocorrer um dos seguintes casos: | - violagéo contumaz das isposig6es legals; Il ameaga de insolvéncia em virtude de mé administrago da sociedade; IIL - paralisagao das atividades sociais por mais de 120 (cento e vinte) dias consecutive; IV - inobservancia do artigo 58, § 2° Paragrafo unico. Aplica-se, no que couber, as cooperativas habitacionais, 0 disposto neste artigo, Art, 94, Observar-se-4, no processo de intervencdo, a disposigéio constante do § 2° do artigo 75, CAPITULO XIV Do Conselho Nacional de Cooperativismo Art, 95, A orientagao geral da politica cooperativista nacional caberd ao Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, que passaré a funcionar junto ao Instituto Nacional de Colonizacdo e Reforma Agraria - INCRA, com plena autonomia administrativa e financeira, na forma do arligo 172 do Decreto-Lei n, 200, de 25 de fevereiro de 1967, sob a presidéncia do Ministro da Agricultura e composto de 8 (oito) membros indicados pelos seguintes representados: | - Ministério do Planejamento e Coordenagao Geral; hpzkwwwplanaio goubrecivi_Oeis.5764 him 1318 sono sre II Ministério da Fazenda, por intermédio do Banco Central do Brasil; IIL - Ministério do Interior, por intermédio do Banco Nacional da Habitago; IV - Ministério da Agricultura, por intermédio do Instituto Nacional de Colonizagao @ Reforma Agraria - INCRA, e do Banco Nacional de Crédito Cooperativo S/A.; \V - Organizagao das Cooperativas Brasileiras. Paragrafo tnico, A entidade referida no inciso V deste artigo contaré com 3 (trés) elementos para fazerse representar no Conselho. Art. 96. © Conselho, que deverd reunir-se ordinariamente uma vez por més, serd presidido pelo Ministro da Agricultura, a quem cabera o voto de qualidade, sendo suas resolugdes votadas por maioria simples, com a presenca, no minimo de 3 (trés) representantes dos érgaos oficiais mencionados nos itens | a IV do artigo anterior. Pardgrafo Unico. Nos seus impedimentos eventuais, o substituto do Presidente serd o Presidente do Instituto Nacional de Colonizagao e Reforma Agraria. ‘Art, 97, Ao Conselho Nacional de Cooperativismo compete: | -editar atos normativos para a atividade cooperativista nacional; II - baixar normas regulamentadoras, complementares e interpretativas, da legislago cooperativista; IIL - organizar e manter atualizado 0 cadastro geral das cooperativas nacionais; IV - decidir, em uitima instancia, os recursos originarios de decisées do respectivo érgao executivo federal; \V - apreciar os anteprojetos que objetivam a revisdo da legislacao cooperativista; VI - estabelecer condigdes para 0 exercicio de quaisquer cargos eletivos de administragao ou fiscalizagao de cooperativas; VIl-- definir as condigdes de funcionamento do empreendimento cooperativo, a que se refere o artigo 18; VIII - votar 0 seu préprio regimento; IX - autorizar, onde houver condigGes, a criagdo de Conselhos Regionais de Cooperativismo, definindothes as atribuigdes; X - decidir sobre a aplicagéo do Fundo Nacional de Cooperativismo, nos termos do artigo 102 desta Lei; XI - estabelecer em ato normativo ou de caso a caso, conforme julgar necessario, o limite a ser observado nas operagdes com nao associados a que se referem os artigos 85 e 86, Paragrafo Unico. As atribuigdes do Conselho Nacional de Cooperativismo nao se estendem as cooperativas de habitagdo, as de crédito e as segdes de crédito das cooperativas agricolas mistas, no que forem regidas por legislag3o propria Art. 98. © Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC contaré com uma Secretaria Executiva que se incumbira de seus encargos administrativos, podendo seu Secretario Executive requisitar funciondrios de qualquer érgao da Administragao Publica § 1° O Secretério Executivo do Consetho Nacional de Cooperativismo serd 0 Diretor do Departamento de Desenvolvimento Rural do Instituto Nacional de Colonizagao e Reforma Agraria - INCRA, devendo o Departamento referido incumbir-se dos encargos administrativos do Conselho Nacional de Cooperativismo. § 2° Para os impedimentos eventuais do Secretério Executive, este indicara a apreciagao do Conselho seu substituto. Art, 99, Compete ao Presidente do Conselho Nacional de Cooperativismo: | - presidir as rouniées; I_- convocar as rouniées extraordindrias; IIL - proferir © voto de qualidade. Art, 100. Compete a Secretaria Executiva do Conselho Nacional de Cooperativismo: | - dar execugao as resolugdes do Conselho; hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm sane sono sre II- comunicar as decisées do Conselho ao respective érgao executive federal; I - manter relagées com os érgaos executives federais, berm assim com quaisquer outros érgéos piblicos ou Privados, nacionais ou estrangeiros, que possam influir no aperfeigoamento do cooperativismo; IV - transmitir aos érgaos executivos federais e entidade superior do movimento cooperativista nacional todas as informagées relacionadas com a doutrina e praticas cooperativistas de seu interesse; \V - organizar ¢ manter atualizado 0 cadastro geral das cooperativas nacionais e expedir as respectivas certidées; VI - apresentar ao Consetho, em tempo habil, a proposta orgamentaria do érgd suas atividades; , bem como 0 relatério anual de VIL - providenciar todos os meios que assegurem o regular funcionamento do Conselho; VIII - executar quaisquer outras atividades necessarias ao pleno exercicio das atribuigdes do Conselho, Art. 101. © Ministério da Agricultura incluird, em sua proposta orgamentaria anual, os recursos financeiros solicitados pelo Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, para custear seu funcionamento. Pardgrafo nico, As contas do Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC, serdo prestadas por intermédio do Ministério da Agricultura, observada a legislagao especifica que regula a matéria, Art. 102. Fica mantido, junto a0 Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A., 0 "Fundo Nacional de Cooperativismo", criado pelo Decreto-Lei n. 59, de 21 de novembro de 1966, destinado a prover recursos de apoio a0 movimento cooperativista nacional. § 1° 0 Fundo de que trata este artigo sera, supride por: |. dotagao incluida no orgamento do Ministério da Agricultura para o fim especifico de incentivos as atividades cooperativas; II -juros e amortizagées dos financiamentos realizados com seus recursos; Ill - doagées, legados e outras rendas eventuais; IV - dotagées consignadas pelo Fundo Federal Agropecuério e pelo Instituto Nacional de Colonizagao e Reforma ‘Agraria - INCRA, § 2° Os recursos do Fundo, deduzido o necessério ao custeio de sua administragao, serdo aplicados pelo Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A., obrigatoriamente, em financiamento de atividades que interessem de maneira relevante 0 abastecimento das populagées, a critério do Conselho Nacional de Cooperativismo. § 3° 0 Conselho Nacional de Cooperativismo podera, por conta do Fundo, autorizar a concessao de estimulos ou auxilios para execugao de atividades que, pela sua relevancia sécio-econémica, concoram para o desenvolvimento do sistema cooperativista nacional. CAPITULO XV Dos Orgaos Govemamentais Art, 103. As cooperativas permanecerdo subordinadas, na parte normativa, ao Conselho Nacional de Cooperativismo, com excecdo das de crédito, das segdes de crédito das agricolas mistas e das de habitacdo, cujas, normas continuardo a ser baixadas pelo Conselho Monetario Nacional, relativamente as duas primeiras, e Banco Nacional de Habitagao, com relacdo ultima, observado o disposto no artigo 92 desta Lei Pardgrafo nico, Os érgaos executives federais, visando a execugao descentralizada de seus servigos, poderdio delegar sua compeléncia, total ou parcialmente, a érgaos e entidades da administrago estadual e municipal, bem ‘como, excepcionalmente, a outros érgaos e entidades da administracao federal Art. 104. Os érgios executives federais comunicardo todas as alteragées havidas nas cooperativas sob a sua jurisdigao ao Conselho Nacional de Cooperativismo, para fins de atualizagao do cadastro geral das cooperativas nacionais. CAPITULO XVI Da Representagao do Sistema Cooperativista ‘Art. 105. A representagao do sistema cooperativista nacional cabe Organizagao das Cooperalivas Brasileiras - OGB, sociedade civil, com sede na Capital Federal, érgao técnico-consultivo do Governo, estruturada nos termos desta Lei, sem finalidade Iucrativa, competindothe precipuamente: a) manter neutralidade politica e indiscriminagao racial, religiosa e social; hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm 1818 sono sre b) integrar todos os ramos das atividades cooperativistas; c) manter registro de todas as sociedades cooperativas que, para todos os efeitas, integram a Organizagao das Cooperativas Brasileiras - OCB; 4) manter servigos de assisténcia geral ao sistema cooperativista, seja quanto a estrutura social, seja quanto aos métodos operacionais e orientagao juridica, mediante pareceres e recomendagées, sujeitas, quando for 0 caso, a aprovagao do Conselho Nacional de Cooperativismo - CNC; ) denunciar ao Conselho Nacional de Cooperativismo préticas nocivas ao desenvolvimento cooperativista; ‘) opinar nos processos que Ihe sejam encaminhados pelo Conselho Nacional de Cooperativismo; 9) dispor de setores consultivos especializados, de acordo com os ramos de cooperativismo; h) fixar a politica da organizagéio com base nas proposigSes emanadas de seus Orgaos técnicos; i) exercer outras atividades inerentes @ sua condigéo de érgao de representagéio e defesa do sistema cooperativista; j) manter relagGes de integragao com as entidades congéneres do exterior e suas cooperativas. § 1° A Organizagao das Cooperativas Brasileiras - OCB, sera constituida de entidades, uma para cada Estado, Teritério e Distrito Federal, criadas com as mesmas caracteristicas da organizacao nacional. § 2° As Assembléias Gerais do érgao central serao formadas pelos Representantes credenciados das filiadas, 1 (um) por entidade, admitindo-se proporcionalidade de voto. § 3° A proporcionalidade de voto, estabelecida no paragrafo anterior, ficard a critério da OCB, baseando-se no numero de associados - pessoas fisicas e as excegées previstas nesta Lei - que compdem o quadro das cooperativas filiadas. § 4° A composigao da Diretoria da Organizagao das Cooperativas Brasileiras - OCB serd estabelecida em seus estatutos sociais. § 5° Para o exercicio de cargos de Diretoria e Conselho Fiscal, as eleigdes se processarao por escrutinio secreto, permitida a reeleigao para mais um mandato consecutivo. Art. 106. A atual Organizagao das Cooperativas Brasileiras © as suas filiadas ficam investidas das atribuigdes prerrogativas conferidas nesta Lei, devendo, no prazo de 1 (um) ano, promover a adaptagéo de seus estatutos e a transferéncia da sede nacional, ‘Art. 107. As cooperativas so obrigadas, para seu funcionamento, a registrar-se na Organizagao das Cooperativas Brasileiras ou na entidade estadual, se houver, mediante apresentagao dos estatutos sociais e suas alteragdes posteriores. Pardgrafo tinico. Por ocasiao do registro, a cooperativa pagara 10% (dez por cento) do maior salério minimo vigente, se a soma do respectivo capital integralizado © fundos nao exceder de 250 (duzentos ¢ cinguienta) saldrios minimos, e 50% (cinqtienta por cento) se aquele montante for superior. Art, 108, Fica instituida, além do pagamento previsto no paragrafo Gnico do artigo anterior, a Contribuigao Cooperativista, que sera recolhida anualmente pela cooperativa apés 0 encerramento de seu exercicio social, a favor da Organizagao das Cooperativas Brasileiras de que trata o artigo 105 desta Lei '§ 1° A Conttibuigéo Cooperativista constituirssexd de importancia correspondente a 0,2% (dois décimos por cento) do valor do capital integralizado © fundos da sociedade cooperativa, no exercicio social do ano anterior, sendo 0 respective montante distribuido, por metade, a suas filiadas, quando constituidas. § 2° No caso das cooperativas centrais ou federagdes, a Contribuigao de que trata o paragrafo anterior sera calculada sobre os fundos e reservas existentes. § 3° A Organizagao das Cooperativas Brasileiras poderd estabelecer um teto & Contribuigao Cooperativista, com base em estudas elaborados pelo seu corpo técnico. CAPITULO XVII Dos Estimulos Crediticios Art. 109. Cabera ao Banco Nacional de Crédito Cooperativo S/A., estimular e apoiar as cooperativas, mediante concessao de financiamentos necessarios ao seu desenvolvimento, § 1° Poderd o Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A., receber depésitos das cooperativas de crédito © das segées de crédito das cooperativas agricolas mistas. hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm 1618 sono sre § 2° Podera 0 Banco Nacional de Crédit Cooperativo S/A., operar com pessoas fisicas ou juridicas, estranhas ao ‘quadro social cooperative, desde que haja beneficio para as cooperativas e estas figurem na operagao bancéra. § 3° 0 Banco Nacional de Crédito Cooperativo S/A., manteré linhas de crédito especificas para as cooperativas, de acordo com o objeto e a natureza de suas atividades, a juros médicos e prazos adequados inclusive com sistema de garantias ajustado as peculiaridades das cooperativas a que se destinam. § 4° 0 Banco Nacional de Crédito Cooperative S/A., mantera linha especial de crédito para financiamento de ‘quotas-partes de capital Art, 110, Fica oxtinta a contribuigdo de que trata o artigo 13 do Decreto-Lei n, 60, de 21 de novembro de 19668, com a redagao dada pelo Decreto-Lei n, 668, de 3 de julho de 1969, CAPITULO XVIIL Das Disposigées Gerais ¢ Transitérias Art, 111. Serdo considerados como renda tributdvel os resultados positives obtides pelas cooperativas nas operagées de que tratam os artigos 85, 86 e 88 desta Lei Art. 112. © Balango Geral e 0 Relatério do exercicio social que as cooperativas deveréo encaminhar anualmente 0s érgos de controle serdo acompanhados, a juizo destes, de parecer omitido por um servigo independent de auditoria credenciado pela Organizagao das Cooperativas Brasileiras. Pardgrafo tinico, Em casos especiais, tendo em vista a sede da Cooperativa, 0 volume de suas operagdes outras circunsténcias dignas de consideragdo, a exigéncia da apresentacdo do parecer pode ser dispensada Art. 113. Atendidas as dedugdes determinadas pela legislagao especifica, as sociedades cooperativas ficaré assegurada primeira prioridade para o recebimento de seus créditos de pessoas juridicas que efetuem descontos na folha de pagamento de seus empregados, associados de cooperativas, Art, 114, Fica estabelecido o prazo de 36 (trinta e seis) meses para que as cooperativas atualmente registradas nos érgaos competentes reformulem os seus estatutos, no que for cabivel, adaptando-os ao disposto na presente Lei Art, 118. As Cooperativas dos Estados, Terrtérios ou do Distrito Federal, enquanto nao constituirem seus érgaos, de representagdo, serdo convocadas as Assembléias da OCB, como vogais, com 60 (sessenta) dias de antecedéncia, mediante editais publicados 3 (trés) vezes em jomnal de grande circulagao local. Art. 116. A presente Lei néo altera o disposto nos sistemas préprios instituidos para as cooperativas de habitagao © cooperativas de crédito, aplicando-se ainda, no que couber, o regime instituido para essas tiltimas as segées de crédito das agricolas mistas. Art, 117. Esta Lei entrara em vigor na data de sua publicagao, revogadas as disposigées em contrério & especificamente o Decreto-Lei n. 59, de 21 de novembro de 1966, bem como o Decreto n. 60.597, de 19 de abril de 1967, Brasilia, 16 de dezembro de 1971; 150° da Independéncia e 83° da Republica. EMILIO G. MéDICI Anténio Deltim Netto LE Cime Lima Joao Paulo dos Reis Velloso José Costa Cavalcanti Este texto ndo substitui o publicado no DOU de 16.12.1971 hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm ame sono sre hpzkwwwplanato gowbriecivi_teis 5764 htm ven

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