30. Laayelte Rodrigues Pereira, oh. cil, p.ig. 309. Critk.l experimental significa, neste caso, a utilizao
livre dos textos. tomados como exemplo e base do julgamento. em contraposio aos juzos formuladl s pela
aplicaao de normas preestabelecidas. e repetidos. muitas vezes. sem experincia do texto ~>Or parte do crtico.
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po - projeto quase coletivo que apenas Slvio Romero pde realizar satisfatoriamente,
mas para o qual trabalharam geraes de crticos, eruditos e professores, reunindo
textos, ed itando obras, pesquisando biografias, num esforo de meio sculo que tornou
possvel a sua Histria da Literatura Brasileira, no decnio de 80.
Visto de hoje, esse esforo semi-secu lar aparece coerente n a sucesso das etapas.
Primeiro, o panorama geral. o "bosquejo", visando a traar rapidamente o passado
literrio; ao lado dele, a antologia dos poucos textos disponveis, o "florilgio", ou
"parnaso". Em seguida, a concentrao em cada autor, antes referido rapidamente no
panorama: so as biografias literrias, reunidas em " galerias", em "panteons". Ao lado
disso, um incremen to de interesse pelos textos, que se desejam mais completos; so as
edies, reedies, acompanhadas geralmente de nulas explicativas e informao
biogrfica. Depois, a tentativa de e laborar a h istria, o livro documentado, construdo
sobre os elementos citados.
Na primeira e tapa, so os esboos de Magalhes, Norberto, Pereira da Silva; as
antologias de Janurio, Pere ira da Silva, Norberto-Adet, Varnhagen. Na segunda etapa,
as biografias, em srie ou isoladas de Pereira da Silva, Antnio Joaquim de Melo, Antnio
Henriques Leal. Norberto; so as edies de Varnhagen, Norberto, Fernandes Pinheiro,
Henriq ues Lea l etc. Na terceira, os "cursos" de Fernandes Pin heiro e Sotero dos Reis,
os fragmen tos da h istria que Norberto no chegou a escrever.