To solitria, triste e sem saber para onde ir, aquela que um dia foi jovem, alegre e cheia de
esperanas em um novo porvir, senta-se e espera os dias passarem na calada erma da entrada do
Reino da Paz.
De meia-idade, mas com o rosto sulcado pelas agruras do tempo, nem do frio vento ouve o lamento,
pois mais fortes so os seus; mas destes se fez companheira inseparvel.
No fundo do seu eu, entretanto, no morrera a esperana e, na mais doce surpresa, percebe na
alameda de ciprestes sussurrantes uma serena dama, cuja imagem reflete bondade, tirando a
ansiedade de todos que por ela passam.
Em sua mo traz um livro, no qual esto registrados tesouros de inigualveis sabedorias. Chega ento
perto da desuludida mulher e, com voz doce mas confiante, pergunta-lhe: "Por que tanta
indiferena?"
Esta, diante de tanta bondade, pede splice que no a desampare.
Nan responde-lhe ento: "Como poderei, se sou a promessa do bem, a luz das trevas, daqueles que
no sabem por onde andar?"
"Ento, d-me amor, pois bato porta de uma nova morada, onde venho dar meu devotamento e pedir
meu perdo; querida Me, compadece-te de mim!"
Ento, atendendo aos pedidos de mais uma filha, Nan estende-lhe as duas mos, erquendo-a e
dizendo-lhe: "Vem comigo, que te levarei ao mais tranquilo dos refgios, pois estars seguindo pelo
caminho da grandezan espiritual."