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A perigosa indústria das doenças mentais – uma entrevista com Allen Frances
sexta-feira, 17 outubro , 201
!x-diretor da revis"o do guia de refer#ncia mundial para doenças psi$ui%tricas, o americano denuncia a atuaç"o da indústria farmac#utica, $ue in&uencia os elaboradores da 'b(blia da psi$uiatria) a criar novos distúrbios mentais * o $ue exigiria diferente+ 
“Estamos transformando os problemas diários em transtornos mentais e tratando-os com comprimidos”
  raduido para 12 idiomas, mas ainda em busca de editora no .rasil, o livro de Allen Frances '/aving ormal) /alvando o normal, em traduç"o livre $uestiona o manual $ue 3 refer#ncia para psi$uiatras do mundo no diagn4sticos de transtornos mentais+ 5ara Frances, di6culdades di%rias ganaram nomes de distúrbios no 8/9 9anual 8iagn4stico e !stat(stico de ranstornos 9entais+ :omo resultado, uma legi"o de pessoas usa rem3dios sem necessidade, tend#ncia $ue, ele di, tem in&u#ncia da indústria farmac#utica+; 8/9 <, mais recente ediç"o da 'b(blia da psi$uiatria), 3 cercado de pol#micas, e uma delas veio do =nstituto acional de /aúde 9ental >=, um dos principais 4rg"os americanos, $ue decidiu excluir de 6nanciamentos as pes$uisas $ue se baseiam nas categorias do guia+ !specialistas como Frances * diretor da revis"o da ediç"o anterior a esta, o 8/9 =? * diem $ue os crit3rios de diagn4sticos s"o 'frouxos) e podem sofrer press@es de setores interessados+ Allen Frances '!stamos transformando os problemas di%rios em transtornos mentais e tratando- os com comprimidos)
O senhor acredita num retrocesso do DSM 5 em relação do DSM I!
>ouve pouca controv3rsia no 8/9 =? 1BB por$ue ele reCeitou B2 de B sugest@es de novos diagn4sticos+ ; 8/9 < 201D 3 muito pol#mico por$ue abriu as portas para a irrespons%vel abundEncia de diagn4sticos e de venda de rem3dios+ 
"a sua opinião# no$os transtornos foram inclu%dos sem necessidade no DSM 5! De &uem ' a responsabilidade!
/im, estamos transformando os problemas di%rios em transtornos mentais e tratando-os com comprimidos+ 5arte do problema 3 $ue o sistema de diagn4stico 3 muito frouxo+ 9as o principal problema 3 $ue a indústria farmac#utica vende doenças e tenta convencer indiv(duos de $ue precisam de rem3dios+ !les gastam bil@es de d4lares em publicidade enganosa para vender doenças psi$ui%tricas e empurrar medicamentos+ 
(uais seriam os e)emplos desses e)cessos do manual!
 
ma tristea normal se tornou 'transtorno depressivo maior)G um es$uecimento da idade 3 'transtorno neurocognitivo leve)G birras usuais do temperamento infantil se tornam 'transtorno disruptivo de desregulaç"o do umor)G exagerar na comida virou 'transtorno da compuls"o alimentar peri4dica)G uma preocupaç"o de um sintoma m3dico 3 'transtorno de sintoma som%tico)G e em breve todos ter"o 'transtorno de d36cit de atenç"o e iperatividade) 8A> e tomar"o estimulantes+ 
(uando o psi&uiatra *eon Eisenber+# considerado “o pai do ,D.”# se deparou com o aumento do dia+n/stico nos E0# ele o chamou de “doença 1ct%cia”2 (ual ' a sua opinião!
; 8A> ocorre em DH das crianças, mas 3 diagnosticado em 11H de americanos e, ridiculamente, em 20H de adolescentes omens+ ; rem3dio pode ser bom para poucos e terr(vel se usado em muitos+ 
(uão profundo pode ser o impacto de rem'dios desnecessários no comportamento desses indi$%duos!
Faemos um vasto e descontrolado experimento em nossas crianças, banando seus c3rebros imaturos com produtos $u(micos fortes sem saber seus efeitos de longo prao+ 5ais precisam se tornar consumidores informados e proteger seus 6los+ 
 ind3stria farmac4utica e)erce al+uma pressão sobre o +rupo de trabalho responsá$el pela re$isão do DSM!
!la espera Is margens e n"o fa press"o na revis"o de diagn4sticos+ 9as tem 6nanciamento ilimitado e os melores c3rebros publicit%rios dedicados a difundir a desinformaç"o de $ue transtornos psi$ui%tricos s"o subdiagnosticados e f%ceis de diagnosticar+ ! apresenta comprimidos como soluç"o+ 
,emos dados cient%1cos su1cientes para embasar os dia+n/sticos!
Aprendemos muito sobre o funcionamento do c3rebro, mas at3 agora isso n"o aCudou um único paciente+ ; c3rebro 3 a coisa mais complicada $ue existe+ A passagem da ci#ncia b%sica para a pr%tica cl(nica 3 dolorosamente lenta, e n"o podemos nos apressar na psi$uiatria+ Ainda n"o temos testes biol4gicos para de6nir doenças mentais, mas isso n"o signi6ca $ue n"o podemos aCudar a$ueles $ue realmente precisam+ 
omo balancear a cr%tica ao e)cesso de dia+n/stico sem ele$ar o preconceitocom os doentes!
!n$uanto tratamos em excesso os $ue n"o precisam, vergonosamente deixamos os doentes de verdade ao l3u+ emos ferramentas para aCud%-los a ser produtivos e ter dignidade+ 
(uais são as conse&u4ncias disto!
;s gravemente doentes terminam na rua, em pris@es ou ospitais psi$ui%tricos inade$uados+ 5recisamos focar nos $ue est"o doentes e proteger os $ue acam $ue
 
est"o+ os !A, pessoas morrem mais por rem3dios prescritos do $ue de drogas il(citas+ 
(ue medidas sociedade# cientistas# autoridades e ind3stria farmac4utica poderiam tomar!
Apertar o sistema de diagn4sticoG recapacitar m3dicos para os riscos, e n"o apenas os benef(cios de rem3diosG eliminar a propaganda de companias farmac#uticas+ J uma batala de 8avi contra Kolias, mas foi bem-sucedida contra a indústria do tabaco+ !ntrevista retirada do site Klobo 8igital+ ttpLLMMM+freudiana+com+brLdesta$ues-omeLperigosa-industria-das-doencas-mentais-uma-entrevista-allen-frances+tml

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