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Neste capitulo, vamos estudar os balangos materiais de vérios processos, se- jam fisicos ou quimicos. O balanco material, normalmente, 6 a primeira etapa na so. luisao de um problema da engenharia quimica, seja o problema simples ou comploxe, No estudo das operagées unitérias da engenharia quimica, onde os equipamentos utilizados nestas operacées devem ser dimensionados, a primeira etapa a ser execu. tada é 0 balanco material aplicado & operacéo em estudo. Se a operacao unitéria ape. nas envolver transferénoia de massa entre as correntes que escoam no interior do Sauipamento, apenas o balanco material sera necessério. Se a operagdo unitéria tam. bém snvolver a transferéncia de calor entre as correntes ou entre as correntes © o exterior do equipamento, 0 balanco de energia também seré aplicado, além do balers 0 material. Alguns exemplos serdo estudados no capitulo 5. Nos processos industri material 6 limitada pelos erros naturais na medicao dos volumes (ou das vazées vo. Lumétricas), na obteneao de amostras representativas © na preciséo da andlise deo Gmostras. A imprecisdo do balen¢o material torna-se maior quando 0 processo Indus, ‘rial envolve grandes diferencas de temperatura, isto porque a variacao do volune {am 2 temperatura ngo é uniforme para todas as substéncias. Nos processos Indus, Mials continuos, que constituem a grande maioria, as vazdes das correntes #80 mod Gas normalmente em base volumétrica nas condigdes padres, ombora a sonente bene aaatr @ tuma temperatura bem diferente das condigées-padrio. Este fato é tam, bém uma fonte de erro, pois os instrumentos de medigao de vazio so baseiam on uma Perda Permanente de energia expressa em perda de pressio (ou perda de carga, como mais conhecida) do fluido (AP), que é transformada em vaz3o voluménnn através de equacées apropriadas, que geram um fator, que eorrelaciona a vasto va, lumétrica do fluido com © AP medido, conhecido na prética coino o fator do inetn mento. Estas correlagées so normalmente estudadas na disciplina de mecanics dec fluides e/ou na de instrumentacao industrial, Para que a leitura do instrument seja Med 2 200 ao volumétrica nas condi¢ées-padréo (para liquidos, por exempio, mid a 20°C @ pressio atmosférica-padrao, 101 325 Pal, esto incluidos na correla- [40 mencionada os valores da massa especifica do liquido na temperatura-padrao e ne temperatura de escoamento usual para o liquido. Se @ temperatura real de escoa, mento do liquide for bem diferente da temperatura tomada como usual, mais este erro esteré sendo inclufdo. Em processos industriais, em que a qualidade da matérie, eras args do Processo, pode softer grandes variagées, © que implicaré mudanga da Sus massa especifica, isto seré mais um fator de impreciso no balango material; este 136 Balango Material - Capitulo 4 6 0 caso tipico de uma refinaria de petréleo, onde a matéria-prima, o petréleo, pode variar desde um petréieo leve (40 °P1, por exemplo) até um petréleo mais pesado 115 °API, por exemplo). Esta é a razéo principal pera se recalcular os fatores dos ins-- ‘trumentos de uma Unidade industrial deste tipo, quando se faz um “teste de corrida” para avaliar os rendimentos de produco da Unidade para o processamento de um novo petréteo. Fazer balanco material em um processo global ou em parte do proceso é uma tare- ‘a do engenhelro quimico, vital para 0 seu bom desempenho profissional. Muitos professo- tes costumam dizer que saber resolver bem este tarefa deve “estar no sengue” do enge- nheiro quimico, téo grande é a importéncia que ela representa para a execucdo das etapas seguintes, no projeto bésico ou na avaiacso do processo em estudo, Ha uma tendéncia normal do iniciante em problemas de balanco material de tentar resolvé-lo, escrevendo imediatamente 2s equacdes de balanco, que soréo vis- tas adiante, sem antes fazer uma andlise do problema. £ fundamental que esta anéli- se sea feita, pare que se passa escalher o melhor método ou 0 procedimento ade- quedo para 2 sua soluco. Muitos diferentes problemes associados a diferentes ope- rages unitéries podem ser resolvides utiizande-se 0 mesmo método de solucgo; isto 86 se consegue visualizer fazendo-se uma anélise inicial do problema. Nos veremos neste capitulo algumas técnicas de solueso, além da solucéo algébrica, que muites vvezes implica resolver um sistema de equacdes, nem sempre de fécil solugo manual. claro que este sistema de equacdes é facilmente resalvido por métodos numéricos utilizdveis em programas de computador, aos quals s@ deve recorrer quando 0 nimero de equacdes realmente for grande. Neste livro, preocupar-nos-emos com problemas cuje solucao possa ser alcancada com uma soluao manual. A escolha de uma base de célculo tem um importante papel na solucdo do pro- biema. Embora jé a tenhamos usado no capitulo 3 de uma forma mais ou menos in- tuitiva, vamos analisar a escolha da base do célculo sob a ética dos problemas de balango material 4.1. Escolha da Base de Calculo © conceito de base de célculo 6 importante, pois ajuda a resolver um problema, , muitas vezes, de uma maneira menos trabalhosa. A base 6 a referdncia escolhide para se fazer os célculos de um problema, e se for escolhida de forma conveniento, pode facilitar bastante @ solugéo do problema. Nés jé a usamos no capftulo anterior nas relagdes de composicéo de misturas de liquidos e de gases ideais. Na escolha da base, deve-se fazer as perguntas: © O que ou quero achar? Com que eu devo comecar? Quel a base mais conveniente? é importante que @ bese seja indicada no inicio do problema, para que se tenha dos céiculos e para que qualquer pessoa ao analisar 0 problema Capitulo 4 ~ Belango Meterial 137 seja capaz de entendé-lo. Se for alterada a base no decorrer do problema, este fato deve ser claramente indicado. Nos processos continuos, a base de célculo é normalmente a vazo de uma corrente de entrada ou de saida do proceso. O tipo de vazio, se massica, volumétri- ca ou molar, 6 fungdo da base da composicéo desta corrente. Ou seja, se é conhecicia a frago em massa desta corrente, a vazio de base 6 a vazio méassica; se 6 conheci: da a fragao em quantidade de matérle, a vaz8o de base é vazdo molar; se 6 conheci- da a fragao em volume, @ vazéo de base 6 a Vazio volumétrica, 4.2. A Equago de Balanco Ainda na segunda metade do século XVIII, Lavoisier demonstrou que a matéria poderia ser transformada, mas nunca criada e nem destruida. Ele descobriu que, inva- riavelmente, a masse das substéncias que participavam de uma reagdo quimica era igual @ soma das massas dos produtos gerados nesta reacdo. Esta descoberta dau origem & conhecida lei da conservacéo da massa, que na indistria quimica foi abreviada para “balango de massa” ou “balango material”. Um balango material de um proceso continuo é uma computago exata de todos os materiais que entram, saem, acumulam ou so transformados no decorrer de um dado intervalo de tempo de operago. A figura 4.1 ilustra um sistema geral (pode ser um equipamento de processo, um conjunto de equipamentos de processo ou uma unidade industrial de processo) para qual o balango material deve ser feito. —o -———> Enirodes —_____y} sistema Seldas +> — Figura 4.1, Sistema em que seré aplicado um balango material Ao se escrever a equacdo de balango material para o sistema em questo néo é necessério conhecer os detalhes internos do sistema. Deve-se conhecer informagées sobre as correntes que cruzam as fronteiras do sistema ¢ as modificacées quimicas que possam ocorrer com os componentes das correntes (no caso de acorrer reagdes. quimicas no interior do sistema). A equacao abaixo mostra, em uma fortha geral, o conceito do balango material. Entrada + Geragdo ~ fa = Consumo = Actmulo Co axrevisoes) : nt 60) entre do entra do trometes do { 1 rons do { | { a fa. 41 sisteme sistema sistoma tema sistema A equagio 4.1 pode ser aplicada para qualquer material presente no processo; Pode-se fazer um balenco para a massa total do material ou para qualquer espécio molecular ou atémica envolvida com 0 proceso.

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