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Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (2004) 41:162-168

ISSN printed: 1413-9596


162
ISSN on-line: 1678-4456

Morfometria do tecido conjuntivo do coração de


equinos PSI
Morphometry of connective tissue in equine heart
Eduardo Pecorali LEITE1; 1– Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina Veterinária e
Pedro Primo BOMBONATO1; Zootecnia da USP, São Paulo - SP
Frederico Ozanam; 2– Departamento de Anatomia da Universidade Federal de Uberlândia,
CARNEIRO E SILVA2; Uberlândia - MG
Hildebrando Gomes;
BENEDICTO1;
Marcelo Ismar Silva
SANTANA1

Resumo Palavras- chave:


Eqüinos.
Coração.
Objetivou-se, neste trabalho, estudar a proporção de tecido conjuntivo Tecido conjuntivo.
existente na fração ventricular direita e esquerda do músculo cardíaco Colágeno.
de eqüinos da raça puro sangue inglês, buscando, através da
Correspondência para: morfometria, dados referentes à inter-relação entre o tecido conjuntivo
PEDRO PRIMO BOMBONATO
Departamento de Cirurgia
e o tecido muscular cardíaco. Utilizaram-se corações eqüinos, machos,
Faculdade de Medicina Veterinária e com idade entre 20 e 120 meses, sem alterações cardíacas. Preparou-
Zootecnia da USP se o material oriundo da região média do terço médio dos ventrículos,
Av. Prof. Orlando Marques de Paiva, 87 tanto da face direita quanto da esquerda, segundo as técnicas
Cidade Universitária Armando Salles de
Oliveira histológicas convencionais e corados com Picrosirius red, Fucsina-
05508-270 – São Paulo - SP Paraldeido associada ao Tricromo de Gomori e Tricromo de Masson,
bombonat@usp.br para evidenciação das fibras conjuntivas. As lâminas foram analisadas
Recebido para publicação: 20/05/2003
com auxílio do Axioscópio Zeiss® acoplado ao programa de análise de
Aprovado para publicação: 18/05/2004 imagens KS-400 Zeiss. A quantidade de tecido conjuntivo no Ventrículo
Esquerdo variou de 0,008 a 24,695%; no Ventrículo Direito variou de
0,029 a 20,921%; nos corações de eqüinos da raça puro sangue inglês. Os
resultados obtidos mostram que há uma complexa rede de fibras
conjuntivas envolvendo as fibras do tecido muscular cardíaco e que sua
quantidade e disposição é muito variada, dependendo da região estudada,
animais mais jovens exibem baixa quantidade de tecido conjuntivo,
também dependendo de sua atividade física.

Introdução porção central fibrosa que serve de ponto


de apoio às válvulas e fibras musculares
O sistema circulatório é base para a cardíacas chamadas esqueleto fibroso do
manutenção da vitalidade tecidual de todo o coração.
organismo ao promover sua irrigação e Sabe-se, também, que este órgão
drenagem. possui como principal elemento funcional o
Como órgão central deste sistema está músculo cardíaco ou miocárdio, cuja
o coração, o qual tem sido objeto de estudo composição consiste em fibras musculares
há muito tempo, descobriu-se, entre outras cardíacas dispostas em duas camadas de um
coisas, que suas paredes apresentam-se modo complexo e espiraladas, caracterizando
constituídas por três túnicas: a interna, o uma camada profunda, que dá sustentação
endocárdio; a média, o miocárdio; e a para as válvulas, e uma superficial, que
externa, o pericárdio; e ainda, possui uma envolve essa camada profunda. Grande

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parte dessas fibras se insere no esqueleto conector, uma unidade anatômica que
cardíaco. A disposição das fibras musculares envolve miócitos e capilares.
é variável, a ponto de freqüentemente Qualquer modificação na arquitetura
aparecerem, em corte histológico de do coração pode ocasionar uma falha e
coração, fibras orientadas em várias direções. comprometer outros sistemas e, por
Estas fibras diferem das fibras musculares conseguinte, todo o organismo.
esqueléticas por não serem multinucleadas, Este trabalho tem por objetivo
possuindo somente um ou dois núcleos estudar quantitativamente o tecido
centrais. conjuntivo de 30 corações de eqüinos,
Frank e Langer 1 estudando o machos, da raça puro sangue inglês (PSI),
interstício do miocárdio de coelhos, através que não possuam antecedentes de alterações
de microscopia eletrônica, descobriram que cardíacas, analisando a sua proporção em
o espaço extracelular miocárdico possuía relação ao tecido muscular, fazendo uso da
abundante substância amorfa 23%, o morfometria, aplicada em análise de histo-
restante do espaço continha 59% de vasos imagens, levando em conta variáveis como
sangüíneos, 6% de espaço vazio, 4% de o peso, idade e biometria cardíaca,
fibras colágenas e 7% de células do tecido deter minando assim, o padrão de
conjuntivo. normalidade para o órgão.
Em 1965, Puff and Langer2 (apud
ROBINSON; COHEN-GOULD; Materiais e Métodos
FACTOR3) demonstraram que as fibras
elásticas se curvam, em forma de hélice, em Para desenvolvermos este trabalho
torno dos miócitos em miocárdio humano, utilizamos 30 corações de cavalos da raça puro
ou se configuram em forma reticular, em sangue inglês (PSI), machos, sem histórico de
torno dos miócitos. alteração cardíaca, oriundos de vários
Icardo e Colvee 4 estudaram a criatórios. Desses animais foram coletados
organização estrutural do colágeno dentro dados referentes à idade, peso e dados
do músculo papilar mitral (PM) de corações métricos do coração, a saber: a altura
humanos normais e modificações nessa ventricular, esta tomada do sulco coronariano,
estrutura em corações hipertensos. na face esquerda, ao ápice do coração e a
Obser varam que o PM possui uma largura ventricular, esta tomada da margem
aparência de favo de mel, devido à presença cranial até a caudal na altura do sulco coronário.
de bainhas de colágeno, as quais são ovais Os corações foram coletados ainda à
ou arredondadas, abrigam miócitos fresco, sendo seccionados, retirando-se
individuais e estabelecem comunicações fragmentos dos terços proximal, médio e
laterais entre bainhas adjacentes. Os espaços distal das faces esquerda e direita dos
entre essas bainhas são preenchidos por uma ventrículos direito e esquerdo e, ainda, estes
complexa malha de fibras colágenas de subdivididos em blocos, correspondentes às
diferentes tamanhos e graus de compactação. camadas profunda e superficial, para
A análise de corações hipertensos mostrou preparação histológica.
que há modificações na estrutura do coração, O material fora tratado segundo a
sendo observadas grandes quantidades de técnica histológica convencional, ou seja, fixado,
tecido fibroso e onde o tecido do miocárdio desidratado, diafanizado e incluído em blocos
estava preservado, notou-se um aumento na de parafina, de forma que cada bloco continha
quantidade de colágeno. O miocárdio perde, um segmento dos fragmentos das camadas
então, sua aparência de favo de mel. profunda e superficial de cada ventrículo e de
Borg e Caulfield5, Robinson, Cohen- cada face. Foram escolhidas 7 (sete) lâminas de
Gould e Factor3 e Weber6 definiram a rede cada animal, contendo cortes de 5µm.
colágena do coração como sendo um inter- Utilizamos para corar as lâminas a técnica

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Picrosirius e Tricromo de Masson para sangue inglês (PSI), machos, apresentaram


colágeno, e técnica Fucsina-Paraldeido alturas ventriculares médias de 23,3 ±1,36
associado ao Tricromo de Gomori para fibras cm sendo a mediana de 23,35 cm. A largura
elásticas. ventricular apresentou média de 24,86 ±1,31
Examinamos os dados com o auxílio cm e mediana de 24,45 cm. A espessura
do microscópio óptico Axioscópio Zeiss® ventricular esquerda obteve média de 12,07
sendo as imagens analisadas em um ±0,61cm e mediana de 12,2 cm. A espessura
microcomputador com programa de da parede ventricular teve média de 4,24
morfometria específico KS-400 Zeiss®, ±2,01 cm e mediana de 3,7 cm.
segundo a seqüência abaixo:
. Captação da imagem Aspectos microscópicos
. Calibração do equipamento
. Engenharia da imagem Dispostos de forma a interpermear-se
. Identificação da freqüência da cor do ao tecido muscular cardíaco, o tecido conjuntivo
tecido estudado por campo distribui-se diferentemente, quanto a sua
. Binarização da imagem orientação e até mesmo quanto a sua
. Mensuração dos campos concentração, obedecendo à priori e
. Listagem dos dados preferencialmente a uma disposição paralela aos
Os dados assim coletados e tabulados arranjos das fibras musculares, concentrando-se
foram tratados estatisticamente, mediante em maior quantidade junto aos vasos e nervos
aplicação de testes que sinalizam a condição de maior volume, formando para estes como
de diferenças entre valores métricos médios que pacotes que sugerem arranjo funcional
de cada região, bem como testados e específico (Tabela 1, Figuras 1 e 2).
confrontados os valores referentes a cada um
dos parâmetros, como a idade, valendo-se Discussão
do teste de diferença entre médias, de
correlação de Pearson, todos com nível de Estudos morfométricos têm sido
significância de 5%. realizados em diferentes setores do
conhecimento biológico, por exemplo: o
Resultados estudo morfométrico do osso navicular em
eqüinos, realizado por Gabriel et al. 7 ; a
Aspectos macroscópicos diferenciação morfométrica das dimensões de
cabeças de espermatozóides de garanhões
Os corações de eqüinos da raça puro férteis e inférteis, realizada por Casey et al.8; e a

Tabela 1
Quantidade (%) mínima, máxima e média de tecido conjuntivo, encontrados para cada uma das porções estudadas (PE) dos ventrículos, do coração
de eqüinos da raça puro sangue inglês - São Paulo - 2002

VD = ventrículo direito; VE = ventrículo esquerdo; FD = face direita; FE = face esquerda; S = camada superficial; P = camada profunda;
FPG = coloração Fucsina-Paraldeido + Tricromo Gomori; PR = Picrosirius red; MA = Tricromo Masson

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os quais definem toda a estrutura do tecido


cardíaco, mas não realizam o estudo
quantitativo por nós desenvolvido.
Sanches-Quintana et al.11 concluíram
que a matriz do tecido conjuntivo
intramiocárdico é formada, em sua maioria,
por fibras colágenas e observaram, em
corações anormais, aumento das fibras
colágenas e remodelação na matriz do tecido
conjuntivo. Em nossos estudos, de acordo
com o estudo acima citado, pudemos
Figura 1 obser var que o tecido conjuntivo
Fotomicrografia da parede ventricular esquerda de eqüinos PSI
evidenciando septos de tecido conjuntivo – (Técnica: Picrossirius intermiocárdico continha uma prevalência de
red ; Aumento 400X) fibras colágenas e que as fibras elásticas se
encontravam nas regiões de epicárdio,
endocárdio, camadas íntima e média dos
grandes vasos; e, que, devido a sua
quantidade e localização, não puderam ser
quantificadas, pois essas áreas foram
previamente descartadas para efeito de
quantificação.
Robinson, Cohen-Gould e Factor3 e
Icardo e Colvee4 fizeram um estudo de todo
o arcabouço de tecido conjuntivo para
sustentação das fibras musculares cardíacas,
encontrando uma certa variação, em
tamanho e forma, entre as regiões,
Figura 2 relacionando isso com um considerável
Fotomicrografia da parede ventricular esquerda de eqüinos PSI requerimento dinâmico do coração, como
evidenciando septos de tecido conjuntivo – (Técnica: Tricromo
de Masson; Aumento: 240X) por exemplo, sua resistência as dramáticas
mudanças de sua forma durante o ciclo.
Também concordamos com essa afirmação
por encontrarmos uma certa variação na
morfologia e morfometria das fibras nervosas quantidade de tecido conjuntivo entre as
mielínicas do nervo para o músculo pectíneo demais regiões por nós estudadas.
do gato, realizada por Rodrigues et al..9 Percebemos ainda que todo o arcabouço do
Neste contexto vem a morfometria, tecido conjuntivo que envolve cada fibra
que tem apresentado significativos avanços muscular cardíaca, descrito pelo autor, se
por conta do fato de que vários dos aspectos torna reduzido nos corações de eqüinos no
que auxiliam essa técnica valem-se de análises que diz respeito a fibras musculares
quantitativas. Essa parte do conhecimento individuais, mas englobando feixes de fibras,
que pode oferecer substratos para o em concordância com o que descreveu
conhecimento do órgão, principalmente, Spach e Dolber12 e fazendo conexão com
aqueles relativos aos elementos quantitativos vasos sangüíneos, em corações de eqüinos
e qualitativos do tecido cardíaco, por nós PSI, ou seja, cavalos atletas, os quais possuem
abordados. fibras cardíacas aumentadas de tamanho para
Trabalhos, antes realizados, fazem um sustentar todo o serviço exigido do coração.
estudo descritivo do coração, como é o caso Concordamos com a afirmação de
de Junqueira e Carneiro10 e Frank e Langer1 que a rede colágena do coração é um inter-

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conector, uma unidade anatômica que do tecido, pode comprometer toda a


envolve miócitos e capilares.2,3,5,6 Uma vez atividade do órgão. Como também
que encontramos uma concentração maior acredita Meducora 22 , o qual, em seus
de tecido conectivo ao redor de vasos e com estudos, concluiu que o conteúdo de
uma relação íntima entre este e o tecido que colágeno miocárdico pode ser
envolve feixes de fibras musculares. Este substancialmente alterado em certas doenças
envoltório, formado por fibras colágenas, miocárdicas, entretanto não observou
se apresenta como que uma fronteira alterações na distribuição desse
isolante, de acordo com o que disse Spach e componente.
Dolber.12 Em relação as correlações entre as
Rossi13 encontrou alterações na matriz variáveis encontramos para maioria delas
do perimísio do tecido conjuntivo de valores negativos o que mostra certa
corações com miocardite crônica chagásica, discrepância em relação a literatura por nós
concluindo que alterações nessa rede apresentada e utilizada para justificação de
causariam diminuição da complacência do nosso trabalho. Cabe salientar o fato de que
miocárdio e ruptura da contração sincrônica os animais por nós utilizados possuíam idade
dos ventrículos durante a sístole; toda essa juvenil, entre 20 e 120 meses, eram “atletas”
alteração, mesmo que o autor não afirme, é e estavam em plena atividade física, portanto
decorrente da variação na quantidade de quase todo o tecido muscular cardíaco era
tecido conjuntivo, como os encontrados em composto essencialmente de fibras
nosso material. Baduí-Dergal14; Weber6 e musculares sobressaindo-se sobre as
Weber e Brilla15 também reportaram em seus pouquíssimas fibras conjuntivas existentes; a
trabalhos, que várias condições patológicas grande quantidade de fibras conjuntivas
afetam a função do coração e que, restringiam-se ao nível de epicárdio,
especificamente, enfermidades do tecido endocárdio e regiões perivasculares, o que
conjuntivo podem provocar inflamação e por nós fora descartado previamente para
fibrose em qualquer uma das estruturas fins de quantificação, isto tudo justifica o fato
cardíacas; Moore et al.16 descreve que em de haver esta discrepância em relação ao
quadros de hipertrofia de células musculares encontrado e citado na literatura. Ainda
ocorre, também, o aumento de tecido assim, de forma genérica, acreditamos que
conjuntivo; Fein17 notou que cães diabéticos animais mais velhos apresentam maior
apresentavam aumento de colágeno no quantidade de tecido conjuntivo entre as
interstício cardíaco e diminuição da atividade fibras de tecido muscular cardíaco, mesmo
ventricular. que não observado em nossos resultados e
Debessa, Maifrino e Souza18 conclui que animais jovens apresentam menor
que o aumento do colágeno, com a variação quantidade de tecido conjuntivo, isto pode
da idade, pode contribuir para a diminuição variar dependendo da atividade física que
da elasticidade ventricular; e de acordo com exercem e da exigência que esse órgão sofre
Sobel e Marmorston 19 e Clausen 20 o durante seu trabalho.
conteúdo total de colágeno de certos tecidos
possuem uma variação com a idade. Conclusões
Abrahams, Janicki e Weber 21
concluiram que nas hipertrofias há uma Em face aos resultados apresentados
alteração no esqueleto de colágeno tendo e os argumentos discutidos observamos que:
um importante papel na diminuição da
função ventricular, o que nós aceitamos • há uma complexa rede de fibras de
como certo, por acreditarmos na inter- tecido conjuntivo envolvendo o tecido
relação forma e função, então, qualquer miocárdico, a quantidade dessas fibras varia
alteração em quaisquer dos componentes conforme a região, não se estabelecendo a

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predominância evidente entre as porções ou Em relação às correlações, de forma


as camadas; genérica, animais mais velhos apresentam
• a quantidade de tecido conjuntivo maior quantidade de tecido conjuntivo entre
presente no miocárdio do ventrículo as fibras de tecido muscular cardíaco, mesmo
esquerdo de eqüinos da raça puro sangue que não observado em nossos resultados e
inglês variou de 0,008% a 24,6955%; que animais jovens apresentam menor
• a quantidade de tecido conjuntivo quantidade de tecido conjuntivo, isto pode
presente no miocárdio do ventrículo direito variar dependendo da atividade física que
de eqüinos da raça puro sangue inglês variou exercem e da exigência que esse órgão sofre
de 0,029% a 20,921%. durante seu trabalho.

Abstract Key-words:
Equine.
Heart.
This work aimed to study the proportion of connective tissue in Connective tissue.
the fraction right and left of the ventricular heart muscle of equine Collagen.
PSI, searching, through of the morphometry, data in the interrelation
between the connective tissue and the muscular tissue, for the
knowledge of the functional relationships of the heart structure. It
was used equine hearts, males, between 20 and 120 old months,
without heart alterations. The material originated from of the medial
portion of the ventricle from both the right face and the left, according
to the conventional techniques and stained with Picrosirius red,
Fucsina-Paraldeido associated to Gomori´s Tricrome and Masson´s
Tricrome, to show of the connective fibers. The sheets were analised
using Axioscópio Zeiss® coupled to the program of analysis of
images KS-400 Zeiss®. The amount of connective tissue in the left
ventricle varied from 0,008 to 24,695%; in the right ventricle it varied
from 0,029 to 20,921%; in the hearts of equine PSI. The obtained
results show that there is a complex net of connective fibers involving
the fibers of muscle tissue of the heart and that their amount and
disposition is very varied, depending on the studied area, younger
animals exhibit low amount of connective tissue, also depending on
their physical activity.

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