0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
7 tayangan30 halaman
A escrita da história social linguística do Brasil, tema que tem despertado interesse de alguns pesquisadores nos últimos anos, ainda volta sua atenção na reconstrução do processo sócio-histórico da origem e formação do português brasileiro (PB), deixando de lado uma reflexão mais pormenorizada sobre as línguas autóctones, as línguas africanas e, mais para fins do século XIX, as línguas da imigração. Haja vista que, de inícios do processo de colonização até meados do século XVIII, o Brasil se caracterizava por um multilinguismo generalizado, nos termos de Mattos e Silva (2004), sendo o português apenas uma das muitas línguas faladas, e por uma minoria da população, no presente trabalho, fundamentando-nos nas políticas linguísticas implementadas na chamada América portuguesa, tanto a prática dos jesuítas quanto a política pombalina de meados do século XVIII, que torna o português língua oficial do Brasil e, assim, encerra a possibilidade de o país vir a ter uma base linguística indígena, centraremos nossa discussão em alguns apontamentos para uma história social das populações indígenas e de suas línguas no Estado do Grão-Pará e Maranhão, ao longo dos séculos da colonização, a partir de fontes documentais do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), de Lisboa, disponibilizadas por meio do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco (Projeto Resgaste). Nossa análise, que se inscreve nos estudos em Linguística Histórica, tem apontado que a investigação da história social das línguas na Amazônia, enquanto uma das muitos histórias a serem reconstruídas, requer uma explicitação das diferentes políticas linguísticas implementadas pela Coroa portuguesa ao longo dos séculos de conquista e colonização, o que pode possibilitar uma recuperação dos processos linguageiros havidos, da articulação entre os fatos de ocupação territorial, as sucessivas distribuições demográfico-linguísticas e as prevalências e desparecimento das línguas, além da reconstrução da história da escolarização no país.
A escrita da história social linguística do Brasil, tema que tem despertado interesse de alguns pesquisadores nos últimos anos, ainda volta sua atenção na reconstrução do processo sócio-histórico da origem e formação do português brasileiro (PB), deixando de lado uma reflexão mais pormenorizada sobre as línguas autóctones, as línguas africanas e, mais para fins do século XIX, as línguas da imigração. Haja vista que, de inícios do processo de colonização até meados do século XVIII, o Brasil se caracterizava por um multilinguismo generalizado, nos termos de Mattos e Silva (2004), sendo o português apenas uma das muitas línguas faladas, e por uma minoria da população, no presente trabalho, fundamentando-nos nas políticas linguísticas implementadas na chamada América portuguesa, tanto a prática dos jesuítas quanto a política pombalina de meados do século XVIII, que torna o português língua oficial do Brasil e, assim, encerra a possibilidade de o país vir a ter uma base linguística indígena, centraremos nossa discussão em alguns apontamentos para uma história social das populações indígenas e de suas línguas no Estado do Grão-Pará e Maranhão, ao longo dos séculos da colonização, a partir de fontes documentais do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), de Lisboa, disponibilizadas por meio do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco (Projeto Resgaste). Nossa análise, que se inscreve nos estudos em Linguística Histórica, tem apontado que a investigação da história social das línguas na Amazônia, enquanto uma das muitos histórias a serem reconstruídas, requer uma explicitação das diferentes políticas linguísticas implementadas pela Coroa portuguesa ao longo dos séculos de conquista e colonização, o que pode possibilitar uma recuperação dos processos linguageiros havidos, da articulação entre os fatos de ocupação territorial, as sucessivas distribuições demográfico-linguísticas e as prevalências e desparecimento das línguas, além da reconstrução da história da escolarização no país.
A escrita da história social linguística do Brasil, tema que tem despertado interesse de alguns pesquisadores nos últimos anos, ainda volta sua atenção na reconstrução do processo sócio-histórico da origem e formação do português brasileiro (PB), deixando de lado uma reflexão mais pormenorizada sobre as línguas autóctones, as línguas africanas e, mais para fins do século XIX, as línguas da imigração. Haja vista que, de inícios do processo de colonização até meados do século XVIII, o Brasil se caracterizava por um multilinguismo generalizado, nos termos de Mattos e Silva (2004), sendo o português apenas uma das muitas línguas faladas, e por uma minoria da população, no presente trabalho, fundamentando-nos nas políticas linguísticas implementadas na chamada América portuguesa, tanto a prática dos jesuítas quanto a política pombalina de meados do século XVIII, que torna o português língua oficial do Brasil e, assim, encerra a possibilidade de o país vir a ter uma base linguística indígena, centraremos nossa discussão em alguns apontamentos para uma história social das populações indígenas e de suas línguas no Estado do Grão-Pará e Maranhão, ao longo dos séculos da colonização, a partir de fontes documentais do Arquivo Histórico Ultramarino (AHU), de Lisboa, disponibilizadas por meio do Projeto Resgate de Documentação Histórica Barão do Rio Branco (Projeto Resgaste). Nossa análise, que se inscreve nos estudos em Linguística Histórica, tem apontado que a investigação da história social das línguas na Amazônia, enquanto uma das muitos histórias a serem reconstruídas, requer uma explicitação das diferentes políticas linguísticas implementadas pela Coroa portuguesa ao longo dos séculos de conquista e colonização, o que pode possibilitar uma recuperação dos processos linguageiros havidos, da articulação entre os fatos de ocupação territorial, as sucessivas distribuições demográfico-linguísticas e as prevalências e desparecimento das línguas, além da reconstrução da história da escolarização no país.