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O modismo da teoria das Competências e Habilidades: “que pedaço do meu aluno vou

desenvolver hoje?”

No último dia 19, 20 e 21 de julho de 2010, em Porto Alegre, professores da rede estadual de
ensino (REDE ESCOLA) se reuniram para refletir sobre os caminhos da educação. Entre as
necessidades justas estava a de aproximar a teoria da vida discente dando um sentido para as
toneladas de conteúdos e aulas que despejamos sobre eles (a CONTEXTUALIZAÇÃO, tese que
vemos há décadas em PAULO FREIRE, não é preciso importar, o que já produzimos aqui). Mas,
recorrentemente, apareceu-nos a teoria das “competências e habilidades” de Perrenoud. E como
tenho por hábito digerir algo bem digerido antes de pôr definitivamente no cérebro, refleti e
reapresento aqui as conclusões que apresentei naquele evento:

1) às vezes nos são apresentadas uma lista de competências e habilidades misturadas, outras
vezes, estão separadas, mas nunca são as mesmas. Existem um número potencialmente infinitos?
2) Nos foram apresentadas três competências: ler, escrever e resolver problemas. E, perguntei:
por que não ouvir, por exemplo?
3) Por que importamos teorias, especialmente, da França e não de outra parte do mundo?
4) Importamos na década passada a teoria da educação por ciclos. Uma novidade na época e
hoje, poucos teriam coragem e assumir como defensores dela? Quem? Apenas os que refletiram
sobre a teoria em vez de se comportar como seguidores de modas sem qualquer questionamento,
como a efêmera moda feminina das roupas: há épocas que as saias devem estar abaixo dos joelhos,
em outras, acima!
5) Com a teoria das Competências e não se corre o mesmo risco: professores apenas copiarem as
listas de competências e habilidades sem refletir sobre elas?
6) E o mais importante: quando um professor planejar suas aulas tendo ao lado a lista de
competências e habilidades, o professor não estará perguntando: que parte, que pedaço, do meu aluno
foi desenvolver hoje? quando deveria estar se perguntando como desenvolver o aluno como um
ser completo? Um filho completo? um pai ou mãe completos? Um cidadão completo? Um marido
ou uma esposa completos? Um cidadão do mundo e do cosmos completo?
7) Em vez de modismos que tem duração finita não devemos dar um passo de cada vez na
direção de algo perene, como, por exemplo, perguntar e responder se queremos uma educação de
qualidade ou de quantidade (o que importa são os 200 dias letivos ou o que fazemos entre esse
intervalo?), se colocamos à dispopsição do professor treinamento em uso de youtube, twitter, trazer
filmes interessantes para refletir, câmeras de vídeo, por exemplo, como ferramentas para tornar a
aula mais prazerosa!
8) De tudo o que refleti, concluo que a teoria deve ser renomeada e se chamar teoria das
IMCOMPETENCIAS E DAS INABILIDADES, exceto por um aspecto: que ela vê a educação como
um processo de comunicação (há dois lados, emissor e receptor, não fixos, pois o professor também é
receptor da mensagem do aluno, e a mensagem ou mensagens devem ser por ambas comprendidas,
do contrário a educação revelar-se-á um gigantesco fracasso!!)

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