1ª CÂMARA
Presente:
Representante do Ministério Público Especial
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
1ª CÂMARA
RELATÓRIO
Os peritos da Divisão de Controle de Obras Públicas – DICOP, com base nos documentos
encartados aos autos e em inspeção in loco realizada no período de 02 a 06 de março de
2009, emitiram o relatório inicial, fls. 79/88, destacando, sumariamente, que: a) o valor total
analisado atingiu a soma de R$ 231.265,55; b) os serviços de engenharia inspecionados
representaram 99% dos dispêndios processados em tal atividade; c) as obras vistoriadas
foram as de melhoria habitacional para controle da Doença de Chagas, R$ 8.212,52, e de
reforma do Hospital Otília Balduíno, R$ 223.053,03; e d) os recursos utilizados tiveram como
fontes o tesouro municipal, R$ 14.932,25, bem como o Convênio n.º 024/2008 firmado com
o Governo do Estado da Paraíba, através do Fundo de Desenvolvimento do Estado da
Paraíba – FDE, R$ 217.271,51.
Em novel posicionamento, fl. 112, os analistas da DICOP destacaram que os serviços foram
efetivamente concluídos, sendo comprovada a destinação dos recursos na soma de
R$ 56.445,04. No entanto, informaram que a eiva relacionada ao pagamento de R$ 1.454,51
acima do montante contratado remanescia.
É o relatório.
VOTO
Destarte, a documentação trazida aos autos pelo interessado, fls. 122/124, demonstra que o
depósito efetuado pelo responsável ocorreu em conta bancária pertencente ao Município,
quando o correto seria o ressarcimento da importância ao tesouro estadual, como exposto
no parágrafo anterior. Com efeito, diante da boa-fé do ex-gestor, esta Corte de Contas deve,
então, fixar lapso temporal para a regularização da situação.
Ante o exposto:
É o voto.