FICHAMENTO
Belo Horizonte
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
FICHAMENTO
Belo Horizonte
2017
A funkificao do Rio, pp.159-185.
Resumo
O autor mostra a situao social em que o funk comeou a ser conhecido no Brasil e as
propores que ele tomou, sendo relacionado com a parcela da sociedade que o escutava,
sendo ela pobre e os crimes que aconteciam pelo Rio de Janeiro no final dos anos 90.
Fichamento
[...] as circunstncias mudaram e que nem tudo mais cedo ou mais tarde acaba em samba
ou outras celebraes da identidade brasileira que mantm todas as classes sociais e raas
juntas, em harmonia.p.165.
O funk, msica escutada pela classe pobre da cidade, foi atrelado aos arrastes que foram
realizados na poca, levando a sociedade a ver com maus olhos quem escutava essa msica. A
msica era importada dos EUA.
[...] no existe aqui uma extenso da emoo que parte do indivduo para uma abrangncia
maior em escala social, como o movimento social ou a nao.p.185
Resumo
O autor fala de como a sociedade ficou dividida em decorrncia disso e como alguns grupos
buscavam harmonizar essa diviso e tambm como a violncia em decorrncia do funk
ocorria.
Fichamento
Foram criados movimentos como o Viva Rio, Afro Reggae, Rio Funk para que a populao
pobre tambm tivesse participao social e no fosse mais perseguida pela polcia como vinha
sendo.
2
Ser visto e ser ouvido e simplesmente ocupar um espao , assim, uma forma de afirmar
o pertencimento, como ficou evidente durante os arrastes dos funkeiros.p.194.
Os movimentos perderam essa motivao j que a mdia fazia uma propaganda negativa das
regies pobres da cidade e a elite temia pela sua segurana.
Os movimentos como Viva Rio e Ao da Cidadania diziam que Sua estratgia consiste em
reunir as pessoas para que elas possam negociar suas diferenas e encontrar um denominador
comum, ou seja colocar parmetros para coordenar a mudana social.p.206.
O Afro Reggae foi o movimento que teve mais visibilidade, inclusive internacional, e
funciona como uma ONG, ento seus projetos so todos visando a comunidade, apesar de
existir uma produtora com o mesmo nome que faz diversos dos trabalhos, como o CD Nova
Cara. Ele fez com que as crianas e adolescentes das favelas tivessem algo mais para se
interessarem, no caso a msica e dana, sendo um grupo com diversas parcerias.
Com as ONGs fazendo esse trabalho o autor teme que o Estado esquea que isso sua funo
e deixe as minorias de lado.
A produo e a distribuio cultural tornam-se um meio de impedir que os jovens das favelas
criem problemas[...] p.213.