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< at \ ; Doe COLONY Los, ae | tiGeerte \eidoa. = | Revista Brasileira de CIENCIAS. CRIMINAIS oe yO Re janeiro-fevereiro %e A oN SS corona TOE _ REVISTA DOS TRIBUNAIS A culpabilidade “e sua exclusiio- no direito penal’ Claus Roxin io da culpabilidade como espinha dorsal da im- Putacio objetiva c subjetiva~ 2. aspecto externo do principio da cul pabilidade: @ exclusio do acaso~3. A lade como realizagio io de normas ~ 4 merecedor de repreensio; 4.2 A eul pelo préprio carster; 4. reco, autorizada pelo auton do. publicado em Bemman/Spineli eds.) Fstchri fir Mengakis Es Mangahis), Athen ~ Komotini, Sakoulas Verlag. 1999, p.237 et seq, ‘Aaalpabilidade'e sus exclusio no direito penal Resumo? O autor expe ¢defende a sua oricep gio, segundo 2 qual as neces sidades preventivas, especiais deveni ser actescentadas & culpabilidade em sentido tradicional, formando uma nova categoria no sistema do delito a“ree= ponsabilidade”. * alavras-chave: culpabilidade; estado de nécessidade; imptabilidade; pre vvengdo; funcionalisme. : 1. 0 principio da culpabilidade como espinha dorsal da imputacio objetivae subjetiva de ‘Nenhumal categoria do direito penal & vi controve: io central de toda impute oN sum homem determinado vee bilidade, e henhuma é ta emo futuro, talver também-a pessoas juridicas! Juridico-penal.E por isso. ‘culpabilidade; é possivel éonferir a este eutra climiné-lo, Adiante-se uma palavraa respeito dos mal-entendidos que desde ha tempo sobrecarregam 0 conceito de culpabilidadé no dircito penal. Se alguém cometé lum crime porexemplo,pratica um foubo,oumita uma pessoa temosum acon- tecimento cujarelevancia transceside ao dieito penal Tl ato apresenta dimen- ‘tentamos englobar sob o conceito dé eulpabilidade. Para conferirém a sua disci~ plina wma aura superio,tentaram os penalistas, comumenté, apoiar-se em cd de margemy SeGB = (Codigo de ProcessoPe- lena) ZSAW » Zeitschrift de gesamte Si ssenschaf “1! Reterénciassobreadiscusdoa espeico de medi penascontracotporagses, Rain, ATS, ed 1997, vol 1, §8, nm $9462, i i See Diteito Penal 47 Cleus Roxin ias como a Teologia, a Filosofia ou'a Sociologia, transportando a'nogao de eul- idade ali existente para o campo do direito penal; ou buscarain orjentasio nas ciéncias da natureza, que desconhecem qualquet culpabilidade, ¢tentando ‘outorgar ao direito penal o ideal de exatidio, sem conceito de‘culpabilidade, elas inerente.'Todas essas abordagens sio caminhos errados. Ao direito penal nao im- ilidade de-ovteas disciplinas, muita menos da. -coino representane da divin: 10 da Filosofia do Direito; esta, porém, é um setor da Male ¢ Sa exclusio no dieito penal Acalpal Sais eere formula dat perguata também aserespondida com aju- da abide is Rago subje Sd Nair bing abjee 2. O aspecto externo do principio da culpabilidade: a _ exclusio do acaso, patadoxo que é a relevancia do principio da culpabilidade “elusig do aciso, que car incipio da culpabilidade nio dezern- lquer mancira muito destacado, Ele nos éum elemento central daquela categoria do delito; que hoje é chamada, de modo. . exclusive ¢ inexato, de “culpabilidade”, e sob a qual agrupamos miérias como a wsiaslf de ihire meciers ve 2. Nolivro erbrecbon und Stra, 1995, preset Schmidluser uma seleso de obras impor s ‘antes segundo uma perspeetivajuridio- penal. i 3: Razin, AT, 3,¢4, 1997, v0 48 RBCCrinm 46-2008 “Esta conclusio, que paréce quase Sbyia,é na verdade o result Alinda ¢ blema do acaso quase gue unicamente nos delitos culposos, sendo ele resalvido , stravésdeconceités como previsbilidade) of *eviabilidade”) Yom que ainda n minba épo' jenta, tratava-se 44, RoxiAT,3:edh, 1997 vol 1,619, nm. 1 ida lena pena, va Punionalionoe impasse Diteito Penal” 49 Claus Roxin. hoje nos deparamos na teoria do crime culposo: Eles se mostram, contado, pou- is cles igualniente o sto, bastando que'se deixe de praticar angie que “sons yee caso sob contrale, apreendendo-se de modo dogiaticamente correto 0 aspecto le que o principio da culpabilidade nos fornesa’ plano do injusto no pode desorientir-nos. Afinal, oh Acculpabilidade ¢ sua exelusio no direito penal isto nao precisa sé Fruto do acaso, Mas sputagao 20 primeiro causador fieard sestringida pelo Ambito autonome de rexponsabilidade do médico.'® Ambos os prineipios, que deveriam ser comple” ‘mentados por outtos, 6 podem ser aqui dienéionadosexcimplificativamnente,sendo rtidosem seus detalhes. Eles podem ilustrar como a teoria da bast tai objexva vai ben além do aspecto eterno do prio dae de, constituindo um cosmo de diversos prineipios sociais de orden: desenvolvimento sistemtico consiste a moderna teoria do ili 3. A culpabilidade como realizacao do injusto apesarde idoneidade para ser destinatario de normas™! um todo se encéntra entre os pressupostos da culpibilidade, iG ent os fos base \~ Chego, agora; aos pressupostos interfios da imputagac que sio atualmen- que fundamentam 0 juizo de culpa 4 que exclu 9 ilcito exci, oy Sete satados anc soria sistemtica autnoma da “culpabilidade”, Que canstitui- obviamente, também a eulpabilidade 2 ~ oo aubjtva dove apresentaro auto para que se posse ilar de liad” ot inpuragio, ‘senta como algo cor ‘considefava este comportamento algo permitido ~ a um talsujeito, a norma nic ‘amente retioto, séja porque »jurisprudéncia até entio pode dirigir-se de maneira que influericie o’seu comportamento, de modo que ele €inculpavel, £ pra A. Outras concepeses de culpabilidade Navuralmente'existein muitas outfas concepgdes de culpabilidade, que Concotrem com est tenragées bastante influentes,definem &‘culpabilidade ou como mente desaprovade, ou'como ter de responder pelo préprio cari adserig jomaisaprofiindada tado espago de que aqui. ‘exigiria uni livro-Mas também no isponho é poss vel apontar alguns espectos centeais d& 4.1.A culpabilidade como animo merecedor ide repreensaio Se Ne Re ee rrens A scorn segundos gual clpabilidade consist no dio rprovivel do autor obteve,em adesio a Gallas® varios defensores na literatura (por exemplo, Jescheck;*" Wessels!* e Schmidhauser"*): Nao adentrarci nas variases desta ‘oncepyao, imitando-me a ers io da eprovagto ow do ier {nimo do autor culpével, deveria caracterizar 9 iquer parimetro de contetido para que ed. 1996, 638115, 15. Wessels; Bike, AT, 28. ed, 1898, am. 401. Nu formulasto mais recente Schmid icheck-FS, 1985, p. 485 ecseq — __*espondes pely préprio carter qual se revela através do fato; Todos sio respon + 1962, vl. 3, p.618 - Claus Roxin. ‘A-culpabilidade eva exclasao no direito penal X ‘se. possa avalaro alegado deficit de anime do merseneicipsauimaal a tite de fore nd reprovabilidade, que} chamamos de vaca de comtéddo. ‘incegundo scat devem ser levantadas dune reserves. Primiramente, a tese segundo-a qual todos a culpabilidade enquanto desvalor de animo ndo se adapta & culpa inconsei devem responder pelo préprio caréter no deixa de se! uma afirmativa interes- sante; ela nio pode, entretanto, ocaltar a auséncia de qualquer fundamentacdo tes contra ela definitive, Uma reflexto mis ria art argu Afinal, se existe 5 € crutis,considero a animo que aqui se ex- pressa por certo reprovivel. Seo motivos d6 auto“ sto torpes,¢se ele pode ser, ||. ayentio nfo sc compreende o iets pensar responsatilizado pela orpeza de se mo,sio duas questoes que nko se cou psiquicas. Isto vale _ fundem, E errado, portanto, atribuira um sored tal (assim como. inatos ou decorrentes de condigdes de socializagao desfavoriveis; pois, como diz a linguagem cotidian, de modo bastante coreto, 2 pessoa portadora de tas fal- les sio absolvidos ndo por seu inimo l tb ies de idoneidade para serem de de normas 42. Acalpabilidade como terderesponder, pelo proprio cardter Pode aver exernplos de agdes decorrentes de lesbescetebras,estranhas 8 perso- nalidade do agente e por isso também inculpsiveis, segundo esta concepsid. Mas, ue remonta a Schopentiauer® vé na cls cern fegra, a aco de uma pessoa inimiputivel é expeesslo.dé uma personalidad porexemplo,esquizofienica, psicdtica oualtimenien expresso de sua personalidade, Se cada qual fem de responder pela propria pek- séveis pela propria pesonalidade, que se expressa no delito, pouco impestando «ve crcunstncias evaram o autora tornar-ze aguilo que cle é Entre os dfenso- ot pei ee resdestaconce Dohna!® » 2 ©. sonalidade, pouco'importando como ela seya, no € mais possivel explicar a -psfoencontram-s¢Dohna" ¢ Heinité,” principalmente Engis: . Pours! unporeandy ~svculpagio deste alter 16, Schopechaoes herd Freh de Wiln (839), Série Werke Fev Labi, 2, Figeiced Dias ZSiW95(1983}p-240p.20;esponigodanadae tlie Lie 19. GrafZu Doha, ZSeW 66 (1954), 7,505 et Seq, 508 20. Heinie, Z500V 63, 21. Brie 1960,p.57 et seq, 74 (2. ed. [8 Reso, AT A, 1997 ol 1 99,0 Leta. 2B. Ci, por exer, acta aEngisch em Arthur Kaufinann, Das Schulprinzi, 2.001976, p.279 etseq, Dirvito Penal, 55: Claus Roxin Aculpebilidade ¢ cua exclusio no direito penal 5, Idoneidade para ser déstinatario de normas, poder- agir-diversamente ¢ livre-arbitrio IEE Das ae \ Tso, portato: aculpabilidade consse no age ileieK apa idonei dude parscer desintiio dhormngs Eatateoria também equ ‘que melhorseadapta cr detininitio deagiinas Bx sracadigea. cade previ gor 0 a5 tamlbém fern sido objeto de viva diseussio nos dtimos anos, Para eta concepgio, a culpabildade de wn literal do§ 208¢GB"” Poistanto iquce que €incapazde ompreender autor nio depende de suas qualidades psf is de ser # punigio do cto do ato” conio aquele que ni est emp Condigbes AE 'SGTSEBURES esta competnaio" resend oni dale pas Bee norms A ' falta de capacidade de coimpreensas, bem como de autocontrole € orfentagio podem set tidas como casos.em qiie 0 autor nao pode ser gem da norma ‘Com fica, po iragio motivacional, de mane te, por consideragdes preventivo-geras, © autor teri de ser declarado Esta concepyo deve se rechajads, uma vez quedo conceit de culpabi- “Mangakis, dedicos esta pergunts uni esnudo fundamental Tidade ela Snaserva unicamedte © non; emt verda la jéo absindenou fund alemi vé a esséncia da culpabilidade ne fato'de que “o autor se detidiu em favor imps bjt icon anes priegio p= ral. Como ainda pretendo explicar, lade = em face desta concepeio? Tambéni o homenagéado, Georgios spruiléncia do ilfcito, apesar de Ihe ser possivel comporta-e licitamente, decidir-se em fa- me vor do direito” (BGHSt 2, 200). é 0 poder-agit~de- cla eulpablidade, fundando-o na capacidade Grande. flucnciada amin por ex — otitro-modo o elemento essen admitindo a culpabilidade ea ae sol ipa ta FP” deotiomen’sittodererminat-selinecchearhtnje/oustja nolimre at ara dizé-lo com Jakobs, fl parega 2ocialmente Gil para us ate te B area tel mentee ese Tncia segue eite posicionamento.™ concepgto de culpa bem! Se pad ‘Gehwach sn) ouqualqueroutrazrave degeneragto ant odo fatoou agi egunde ees4compreensic” 25, Jakobs, AT, 2, ed, 1991,p. 17-18 ee, q 6, Jakobscespande a esta critic em: Dr Sculdprinsp, 1993, p30) afrerandequecle uric” é lesceve asinstramentalizacdes presente nas concepséesdoininantes de culpablidade : 24 tude geno quod penal sefindunenteabiewn conse ci. Ag le violadordadignidade human. 56 | RBCCrim 46 2004 . « Claus Roxin A concepeto por mim sustentada pode harmonizar-se'com est dfn a’ nfo depende dela, Vou explici-lo: ve alguém realiza um: 2 tipi «0, inexistindo deividas a respeito de sta idoneidade para ser destinatirio de nor mas, entio dizemos que ele deveriae poderia ter agido diversamnte, set, as- sim, de declaraé-se culpivel, Somente, poréma capacidade para ser destinatirio ico empiriea ¢,apesar das Vaiag difculdades, em principio comprovavel. Se alguémn esta em eondigdes de comipreendersiliciude de sewagire se, ou em que medida, sva capacidade de autocontrole estéreduzida ou prejudicada, tal pode ser vetificado através de métedos psicoldgicss ou ‘io intelectual ¢ de sua capatidade de autodeterminagio, sobrevinda apés uma Debedeiea. Por outro lado, 0 poder-agir-de-outro-modo eo livre s de comprovacio, peitot a sinalizacio 1. Podemos saber unicamente que este homern pode orentar-s, can prin teu exemple do cidadao que sempre res- insito, mas afinal acaba por cruzar arya como sinal ver~ pio, segundo as normas do dircito,e que Ihe é possvel respeitar as regras de tran ‘sito, Se ele, apesar de sua pressa, estava em condigdes de aguardar diante do sinal vermelho, ou sea tancias que o levaram a correr para aleancar o trem de- terminaram de modo inexorivel sua decisdo de‘atravessar a rua com sinal_vei~ metho ~ isso nenhum mottal sabe. e autodererminagao-¢ ji ini em verdade, por muitos ad Como ninguém ignora, a capacidade. muito epistemologicamente contraversa. El 4 (com cepecilpaixio, em freqGéncia, pelos penalita!), por outros também 29, Asintanbén Mang ZS0W 75 (1969p Det. 123i Fhe Ween ed wor§13,nm.74 cor lteriow AI, 196,371 2b; Jescheck, Leipniger Konan resreferéncas. 30, Bockelmann, ZSeW 75 (1963),p.388etseq;Deeher, Di Willmsfcibeit, 1987, , 15 segs Griff, GA, 19%; Jescheck; Weigend, AT, 5. ed, 1996, § 32.11; Armia Kaufmann, Strafrechesiogmatih zwischen Sein und Wert, 1982, p 273 et 2043 Arthur Kaufmann, Das 58. RBCCrim 46~ 2008 Acilpabiide su exclusto no direo penal rechagads®™ Comments das ciéncias natu contudo,tidac ivel™ Do pontode vista soci rmar-se Que 2 maioria das pessoas tema sensagto de poder, ao menos em regra, ig da mesma forma que agit segundo sua livre vontade. Tal nlo prove mui nosso olhos, para os qusise so git em torn da tera, nos enganam, también nos pod enganaresta nossa sensacdo de liberdade. (Da mesnta fornia, os loucos, ‘no mais das vezes, se consideram absolutamente ormais,) Mas a conséigncia da liberdade fundamenta, ainda assim, uma convengio social, segundo a qual se re- conhece is pessbas que,em prineipio, podem orjentar-s segundo normasya capac Gidade de decidic contra ou a favor de seu eumpsi oco da iver de deisto qe d do agente O poder-agi-de-outo-modo dat mitra perspectiva de um indeterminisin ex dade de decisao do hom 2c. 1976,p. 127;p.279;Schinke; Schrbder, Lenckner, CGB, 24.ed.;1991, vor ratennerth, ZS¢W 85 (1973),p, 490, <1 1977 pA65ets9 Kare ip 2p 282 ee stg ZW 10198 pao inkogshFS, 1985, 249; ReaovAT, 3. 1992, 1,6 19,nn.36c12eqy comliines referénca, 4B, Peso ZS 106 (1994p, 759 ten. quacetdiet resume einen okie amano no fo eorp algun din (763.4 is razodvel, do ponto de vista ss da teoria da culp: l, defender unia concepsaio lade, nio exigindo do autor mais do mo objetivo de Mangas, qual ainda nie podia evar ett conta minha nova sas que defended mesma manciena posbiidade deexclpasio sepealegal 523). AY “17. Erro de probs. Se, ao cometer oat, falta a0 autor conbesimedito de reali sage ele sem culpablidate,se ete ero nla pader ser evitado, Sendo-Ihe posse evik lo, sreduzida sygundoo §49 Abe. 1." 50. CE usicamente BGHS¢2, p.201;21, 21 68 RBCCrim 46~2004 ‘A culpabilidade ¢ sua extlusio no direité penal’ que « medida normal de fidelidade ao diceita presente numa pessoa socialmente integiada.*. Assim, aquele que, como se expressa o art. 20 do Cadigo Penal suigo, “supe, por razdes suficientes, ter direito a praticar o fata’ ~ que razses so de ‘onsiderat-se suficientes, nio posso aqii concretizar—incotreré num esto de proi- bigdo que, levando-se em conta a desnecessidade preventiva de uma punigto, € de ser tido couno relatioamente inevitavel, exchudentt: de resporisabilidade ‘Também no § 20° ha conceitos normativos como “profunda” (na per~ turbagio de consciéncia) ou “grave” (na degencracio arlimica) que permitem ima qual se poderé admit culpabilidade, o substrato ps juico requerido pela lei paraa isengio de pena. Nada interpretasao, com base mesmo em caso de rediida, impede, tampouco, de negur a capacidade de compreensio e autode A640, Ros casos ett que uth coimportamenta se encontre itesda exeiusio de pena © punisio patesa preventivamenie desnepessi Em terceito lugar somente através da intfoducse dé pontos de vista pre 6 nd exclusko da responsabilidade se torna possivel explicar 08 casos do. 53, p. 51S etseq.),no ia de uma exchusio-da culpabili- qual se reconiliece hoje extessamente a ex dade supralegal? Neste julgido examinou-se o caso de médicos que, no ambito partici- de um programa facional-socialista de eliminagao de doentes mes 51. CE scpito de tad ie Rosin, AT. 1997 ol 1,$ 21m. 3 tg 2 5 Parno teityc£ aNTS. «deenculpantepeevstonalegieasto alent ucobe rente ouapesiaprinaPareco ela doscarorcxcepio- talitsimos(que no mais, rida como adeq ada) tas comov doctndicosdcutanasin eioecea figca do ead de necssidad extant supelegd. 2 52, Mais dere espet, com poos devia diverog Calls 1968.65; fescheck: Weigend, AT, 5.041996, 6 3.1997 vo 1,622, ma tos com ules ie ur Verreerlebre, 1, 785,999; Raxin, AT, Claus Roxin param da “selegio” de um: mimero'de doentes, tendo comtido, asim, auxilio ou cumplicidade aos 3p. Mas eles 0 izeram, segundo alegasto itcontesté- vel unicamente para salvar a grande matoria dos doentes metals, finals le = vessem negado qualquer particlpaco, eles teriam sido substituidos por subamissés lacaiosdoiegime,comaconseqiéncia de que tadosos doentes mentaisseriam morros. Nao se podle adi wa causa de justficaglo, umayex que a ninguém, por qualquer motivo que sea épesritide emprestar sua mio a ages ‘Talvec eles sequer tivessem ocorrido, dominance ~ com acerto, segundo pe ¢ partitmos do fato de que (0s médicos podiam, sem qualquer perigo, terse nega participae. Est pre= te, bem divida algumna, um poder-agie-diversamente, de modo que as razbes iyo de pen pera Estas s6 podem cor de que os autores, por um a necessidade preven de intervengao especial- preventiva sobre o autor ine: lade decorre de um: hiseérica nica, que nao ira repetir-seem suas vidas, Seu comportamento foi tam- bém animado pela disposico favordvel ac bem juridioa, que era ade salvar antas Vidas quanto possivel. E, por fim, 0s autores ndo tinkam a época ninguéim que hes tivesse dito o que hoje sabemos: que aquele que péctua como erimsinoso, "mesmo que para evitar algo pior, também faz, recair sobre si culpabilidade. Por que ps igo pi : todos estes motivos falta igualmente um necessidade de sancao preventivo-ge- 53. CEocseudode Kaper, Grund-und Grenaftagen derecifertigenden Pichtenkalisionim Serafeech, 1979, p.57 et seq ,que indica caminho seguir. 70 RBC ? ‘A culpabilidade e-sua exclusio-no direito penal > Contudo, € apenas a respons: dade, ¢ nio a culpabi dar ‘Tambm no Ambito de procegdin dos direitos Rindamentas pade-se far \damentar, em certos casos, uma exclusao da responsabilidade, na gual ndo se pode cogitat de uma limitagio a'meros ports de vst I, como.nos éasos de bloqueios sentados! ivados, go-ins ete. 10 Imbito de protesio dos art.5.5¢85GG. to de provegio desses diréitos fundamentais deve-se decidir, através de uma ponderacao, se io caso concieto a lei penal deve prevalecer ou se aefi- hein de diet faadamen dde ie — unicameite no caso de delios leves,e dentto de nerite estreitos ~ é pos uma exchisio da responsabilidade, apesar de Seterde admitirs culpabilidade do autor. Afial, ‘xitico, opinides divergences nao podém seé motivo pata quebrar as leis vigen- Bs pata qr a lade, na me- er comuni diane defatos ‘ti Tyate-se ds conhétldo cao da Sieblckad, (que traduzi por Sloqudiesenfado cans da, i tntativa),émque duas mulheres bloqueacam a passagem nunigbes para protest (Norigune) umncguvae indefesadapaz, sendo condenades, pelo ingimentoiegal(At 1997, p.56erseq), 35. Chysobrep firdde cr 1988, p-389;0 mesmo, § 22,nm. 100 et seq, 130 et ea, Claus Roxin 8. Conclusio io central desta exposigio, a culpabifidade éagir lio apesar da ido neidade pata ser 4 de-norinas, A ynalmente-chisma~ idade, decorrente de uma falta de-necessidades preventivas de puni- ‘que essas sucintas formulas dizem, tentel ex uo est 72 RBCCrim 46-2008 Aspectos criticos do-direito penal na sociedade do risco Pablo Rodrigo Alflen da Silva Professorde Deo Pepa ¢Pcessa! Pela Universidade Luterana do Brasil (ULBRA).Mesue em Cigncis Crimiras pela Pot Usiversidade Calica do Ria Grande doSul Advogado fo com o direto penal 23. pode direito penal do riseo; 3.1.2 Debi PPenais como conseqiiéncia; 3:2 Cr de conelusio~ Bibliografia, - + . igo apresefta uma breve andlise do direito penal doviteo, et ilieacao dos 0s ui 0 direita penal do rise: guisa resultante da inspiracio pela moderna sociologi do risco, cujo ‘surgimento, desenvolvimento e problemétiea tem sido'mais profundame - Hisado pela Escola de Frankfurt, particularmente por Pritewitz: Elaborarido-ge-um panoraina deste modemo desenvolvimento Sociolégico da conseajiente consttu- silo de um direito penal do sisco, seus aspectos, caractersticas e conseqigncias, Palavris-chave: Diteito penal do risco ~ Sociologia do tisco ~ Riseo— Ge rantias : 1. Fxcursus esclarecedor ‘Umi exame mais acurado iriostra que atualmente o’direito penal, tanto na ‘eoria como na pravis, esta passando da formalizacgo ¢ da vinculagio aos princi-

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