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GURGEL, W. B. A triangulação em debate: considerações sobre o modelo minayano de avaliação por triangulação de métodos. Ciências Humanas em Revista (UFMA), v. 5, p. 43-68, 2007.
Judul Asli
A triangulação em debate: considerações sobre o modelo minayano de avaliação por triangulação de métodos
GURGEL, W. B. A triangulação em debate: considerações sobre o modelo minayano de avaliação por triangulação de métodos. Ciências Humanas em Revista (UFMA), v. 5, p. 43-68, 2007.
GURGEL, W. B. A triangulação em debate: considerações sobre o modelo minayano de avaliação por triangulação de métodos. Ciências Humanas em Revista (UFMA), v. 5, p. 43-68, 2007.
GURGEL, W. B. A triangulao em debate: consideraes sobre o modelo minayano
de avaliao por triangulao de mtodos. Cincias Humanas em Revista (UFMA), v. 5, p. 43-68, 2007.
Wildoberto Batista Gurgel bacharel em Filosofia (1997, UFPB), Especialista
em Sade Mental e Ateno Psicossocial (2013, Estcio de S), Mestre em Filosofia (2001, UFPB) e Doutor em Polticas Pblicas (2008, UFMA), com a tese Direitos Sociais dos Moribundos. Professor da UFMA (Universidade Federal do Maranho) de 1998 a 2014 onde desenvolveu pesquisas na rea de polticas pblicas voltadas para a morte-morrer e na rea de sade mental. Desde 2014 Professor da UFERSA (Universidade Federal Rural do Semirido). Tem experincia na rea de Filosofia, com nfase em tica, Biotica, Tanatologia e Sade Mental (UFERSA, 2016). O autor traz que desde a dcada de 1920 a importncia da pesquisa qualitativa vem sendo enfatizada, mas no h um consenso em como deve ser realizada a investigao e a definio conceitual. Diante dessa dificuldade, alguns autores propuseram a triangulao de mtodos que se remete um processo multicultural e dentro de um campo histrico complexo, com mltiplos significados de acordo com os diversos momentos histricos. a exposio simultnea de realidades mltiplas. A proposta de avaliao por triangulao de mtodos adota os elementos da avaliao participativa, assim como os da investigao avaliativa, mas supera-os em amplitude e complexidade. Segundo o autor a compreenso elaborada por Minayo et al (2005, p.29) uma das mais citadas e traz que a avaliao por triangulao de mtodos pode ser compreendida como a expresso de uma dinmica de investigao e de trabalho que integra a anlise das estruturas, dos processos e dos resultados, a compreenso das relaes envolvidas na implementao das aes e a viso que os atores diferenciados constroem sobre todo o projeto e completa que alm da integrao objetiva e subjetiva no processo de avaliao, essa proposta inclui os atores do projeto e do programa no apenas como objetos de anlise, mas, principalmente, como sujeitos de auto-avaliao. O autor complementa que este mtodo no valoriza apenas os constitutivos da pesquisa qualitativa, mas valoriza igualmente alguns constitutivos da pesquisa quantitativa, como a quantificao, por exemplo. Alm disso, essa forma de avaliao no se trata de apenas uma tcnica, mas faz parte de um processo scio- poltico e deve destacar quatro dimenses: utilidade, viabilidade, tica e preciso tcnica. A fundamentao da proposta para essa forma de avaliao plural e passa por questes de ordem histrica, social, poltica, epistemolgica, moral, psicolgica e econmica e no se funda em teorias ou prticas isoladas. Para sua aplicao importante um inter-relacionamento harmonioso entre os pesquisadores. Segundo o autor na proposta de Minayo et al. (2005, p.34), a prtica do modelo est assentada em uma perspectiva ex-ante, de acompanhamento e ex-post e se faz por etapas divididas, para facilitar a explanao, em oito passos: formulao do objeto ou da pergunta referencial que vai guiar todo o processo; elaborao dos indicadores; escolha da bibliografia de referncia e das fontes de informao; construo dos instrumentos para a coleta primria e secundria das informaes; organizao e realizao do trabalho de campo; anlise das informaes coletadas; elaborao do informe final; e, entrega, devoluo e discusso com todos os atores interessados na avaliao, visando implementao de mudanas. A triangulao de mtodos tem tambm a funo de acrescer novos dados aos dados anteriores, como uma confirmao do que se conseguiu com as tcnicas de um determinado tipo de pesquisa isolada. O modelo de avaliao por triangulao de mtodos colocado por alguns autores como uma alternativa para a crise das cincias modernas, mas no de todo isento de afeces cartesianas. Alm disso, esse modelo no pode ser considerado uma estrutura formal que sirva para toda e qualquer realidade, pois dependendo do que pesquisado, h elementos metodolgicos a serem mais considerados do que outros. Este modelo de avaliao no se prope ser uma avaliao poltica da poltica ou de avaliao centrado na fase de formulao da poltica ou planejamento do programa, mas uma avaliao diagnstica bsica.
Referncia: UFERSA, Universidade Federal Rural do Semi-rido. Sistema
Integrado de Gesto de Atividades Acadmicas SIGAA. Disponvel em: <https://sigaa.ufersa.edu.br/sigaa/public/docente/portal.jsf?siape=1285275>. Acesso em: <18 d