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Banana para o diabetes

A banana-verde pode não ser a fruta preferida de muitos, mas é


um aliado potencial na luta contra o diabetes tipo 2. A polpa da fruta
cozida com casca e o amido dela isolado mostraram-se capazes de
reduzir a liberação de insulina pelo pâncreas em ratos, o que indica
que esses produtos podem ser usados no futuro em alimentos para
a prevenção da doença.

O diabetes tipo 2 é caracterizado pela produção contínua de


insulina pelas células do pâncreas. As células musculares e
adiposas são incapazes de absorver esse hormônio e não
conseguem metabolizar a glicose presente na corrente sangüínea.
Na maioria das vezes a ocorrência dessa doença está ligada à
obesidade e ao sedentarismo.

Os efeitos da banana-verde sobre o organismo são o objeto de


estudo de uma equipe da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de São Paulo (FCF/USP). “Esta é uma fruta de baixo
Variedade da fruta diminui produção de insulina em células
pancreáticas de ratos
custo amplamente consumida pela população e que nunca obteve a
atenção devida, por isso resolvemos estudá-la”, conta a química
Giselli Cardenette, integrante do grupo.

Em sua tese de doutorado, defendida em outubro de 2006, a


pesquisadora monitorou o efeito de rações contendo os produtos de
banana verde sobre a digestão de carboidratos. No estudo, ratos
foram alimentados durante 28 dias com rações contendo a massa
da banana-verde (a polpa da fruta cozida com a casca) e o amido
dela extraído. Essa dieta levou a uma queda na produção de
insulina pelas células pancreáticas.

O principal componente da banana-verde é o amido resistente, que,


em vez de ser digerido pelo organismo como glicose, vai direto para
o intestino grosso, onde pode ser fermentado, produzindo ácidos
graxos de cadeia curta, como o acetato, o butirato e o propionato.

Este último é o responsável por poupar as células pancreáticas, na


medida em que diminui sua produção de insulina. “O esgotamento
das células beta pancreáticas pode torná-las defeituosas, o que é
um fator desencadeador de diabetes tipo 2”, afirma Cardenette. No
entanto, o mecanismo de ação do propionato ainda está sendo
estudado.

Redução do pH

O trabalho permitiu ainda comprovar a ação da banana-verde na


redução do pH no intestino grosso dos animais. “A diminuição do pH
inibe a liberação de ácidos biliares secundários, substâncias que
podem causar câncer”, explica Cardenette. “Mas essa diminuição
requer a síntese de novos ácidos biliares primários, o que pode
diminuir o teor de colesterol no sangue e atuar na prevenção de
doenças cardiovasculares”.

Devido à presença do amido resistente em sua composição, a


banana-verde pode vir a ser utilizada em alimentos para prevenção
de diabete tipo 2. “Como esse tipo de amido quase não é digerido,
seu consumo não oferece riscos de hiperglicemia”, justifica
Cardenette. Mas a química lembra que, antes disso, é preciso
realizar testes em humanos para avaliar o efeito da dieta sobre seu
metabolismo.

Rachel Rimas
Ciência Hoje On-line
24/10/2007

Fonte:
http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/103906

Banana verde tem potencial para prevenir


diabetes tipo 2
Estudo com animais realizado pela química Giselli Helena Lima
Cardenette mostra que o amido isolado e a massa de banana
verde podem reduzir a quantidade de insulina necessária para
manter níveis semelhantes de glicose no sangue, poupando as
células do pâncreas.
A banana verde, ainda pouco aproveitada na alimentação dos
brasileiros, poderá auxiliar na prevenção do diabetes tipo 2. Estudo
com animais realizado pela química Giselli Helena Lima Cardenette
mostra que o amido isolado e a massa de banana verde podem
reduzir a quantidade de insulina necessária para manter níveis
semelhantes de glicose no sangue, poupando as células do
pâncreas.

Giselli pesquisou os efeitos locais e sistêmicos do amido isolado e


da massa de banana verde no organismo. “Os dois produtos
apresentaram um elevado teor de carboidratos não-disponíveis e
altamente fermentáveis”, afirma. “Ao chegarem no intestino grosso,
eles são fermentados produzindo ácidos graxos de cadeia curta,
como o butirato e o propionato, e reduzem o pH local”.

A redução do pH no intestino grosso pode gerar diversos efeitos


benéficos ao organismo. “A literatura mostra que esta diminuição de
pH inibe a formação de ácidos biliares secundários, que são
substâncias com alto potencial carcinogênico (relacionadas ao
câncer)”, explica Giselli. “Ao mesmo tempo, esta eliminação requer
a síntese de novos ácidos biliares primários, o que pode diminuir o
teor de colesterol plasmático, atuando na prevenção de doenças
cardiovasculares”.

Durante 28 dias, um grupo de ratos foi alimentado com o amido


isolado de banana verde. “O teste de tolerância à glicose não
verificou redução significativa na resposta glicêmica dos animais,
mas houve queda na liberação de insulina plasmática nos animais
alimentados com produtos de banana verde, indicando uma
possível menor resistência periférica à insulina nestes”, diz a
pequisadora.

“Paralelamente, também foi observada uma queda na produção de


insulina nas ilhotas pancreáticas isoladas dos animais, o que abre a
possibilidade de os produtos de banana verde serem usados em
alimentos que atuem na prevenção do diabetes tipo 2”.
Fibras – A professora Elizabete Wenzel de Menezes, da Faculdade
de Ciências Farmacêuticas (FCF) da USP, orientadora do trabalho,
destaca que o amido isolado de banana verde possui de 80% a
90% de amido resistente (base seca), com efeitos benéficos ao
organismo em função de sua elevada fermentabilidade no intestino
grosso. “Embora a farinha da massa de banana verde tenha
somente 8% a 10% de amido resistente, esta também possui alta
fermentabilidade e contém significativa proporção de fibra alimentar
solúvel”.

Elizabete aponta que a farinha de amido isolado e a massa de


banana verde podem ser adicionadas a frutas, sucos e preparações
que não necessitem de novo aquecimento para evitar a perda de
amido resistente. “O uso da banana verde é um modo de aumentar
a ingestão de fibra alimentar pela população brasileira, que é muito
baixo, e ao mesmo tempo evitar o alto desperdício da fruta no País”.

A pesquisa integra um projeto ibero-americano de cooperação


internacional (CYTED/CNPq) sobre as propriedades da banana
verde e do plátano (espécie semelhante à banana verde, originária
do México) e possíveis aplicações na produção de alimentos,
iniciado em 2006. Os testes com as ilhotas isoladas do pâncreas de
ratos foram realizados pelo professor Ângelo Rafael Carpinelli, do
Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP.

O estudo de Giselli faz parte de tese de Doutorado defendida no


programa de pós-graduação em Ciências dos Alimentos do
Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental da FCF. O
trabalho teve apoio financeiro da Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)
e do Projeto CYTED 106PI-0297.

Data Edição: 19/09/07


Fonte: Júlio Bernardes, da Agência USP

Fonte:
http://www.abanorte.com.br/noticias/noticias-principal/banana-verde-
tem-potencial-para-prevenir-diabetes-tipo-2/
Banana verde: alimento funcional
gostoso e abundante no Brasil
Produzida na maioria dos países tropicais, a banana é uma das
frutas mais consumidas no mundo, tendo o Brasil como o segundo
maior produtor e primeiro consumidor mundial. As variedades mais
difundidas no País são: Prata, Maçã, Terra e Nanica.

A banana é considerada hoje uma das principais fontes de amido na


dieta dos trópicos, onde é consumida normalmente cozida quando
ainda verde. A análise da composição química comprova que a
banana não é somente rica em carboidratos e energia, mas possui
também elevadas proporções de minerais e vitaminas.

A banana verde na forma cozida é apropriada ao preparo de


subprodutos, como a farinha e a biomassa (polpa e/ou casca verde
cozida e processada), devido ao seu alto conteúdo de amido
presente na polpa e também nas fibras na casca. Outra vantagem
para sua utilização, é a palatabilidade conferida pelo amido
presente na banana verde, que é bastante superior ao das fibras
provenientes e cereais integrais, permitindo sua aplicação nas mais
diversas preparações doces e salgadas, que ficam ainda mais
nutritivas.

A banana apresenta boas quantidades de minerais, que pouco


variam com a maturação da fruta, sendo sempre um pouco maior
nas bananas verdes. Os minerais que mais se destacam é o
potássio, fósforo, cálcio, sódio e magnésio. Quanto às vitaminas, as
que mais chamam atenção são a A, C e complexo B. A vitamina C
atinge seu ponto máximo na primeira fase de maturação (coloração
verde-amarelada), decaindo até níveis mínimos quando a casca
começa a apresentar machas marrons.

"Além de minerais, vitaminas e proteínas, a banana verde destaca-


se pelo seu conteúdo e Amido Resistente (AR) - forma do amido e
dos produtos de sua degradação que não são digeridos e
absorvidos no intestino delgado de indivíduos sadios, podendo ser
fermentado no intestino grosso", diz Dra. Daniela Jobst, nutricionista
funcional.
Banana Verde e Índice Glicêmico: Benefícios à saúde têm sido
atribuídos aos alimentos ricos em amidos, que sejam relativamente
ou absolutamente resistentes à digestão no intestino delgado, como
por exemplo, a banana verde. A velocidade de digestão do amido
determina o índice Glicêmico (IG) de um alimento. Alimentos com
digestão lenta, e baixo IG, têm sido associados com o melhor
controle de diabetes, ou mesmo a sua prevenção quando
consumidos a longo prazo.

Banana Verde e Doenças Cardiovasculares: O efeito do consumo


crônico de AR na redução dos níveis de colesterol e triglicérides tem
sido bastante favorável, contribuindo com seus atributos no
tratamento de dislipidemias e na prevenção de doenças
coronarianas.

Banana verde e Armazenamento de Gordura: Evidências indicam


que o AR, associado na dieta com outros alimentos de baixo índice
glicêmico, é capaz de desempenhar efeito semelhante ao das fibras
como indutor da saciedade, sendo o controle da glicose o
mecanismo chave para este efeito.

"Diante das fortes evidências científicas que comprovam os efeitos


benéficos de dietas enriquecidas com AR na manutenção da saúde
e na prevenção de doenças crônica, como o câncer e doenças do
cólon, diabetes tipo II, dislipidemias, doenças coronárias e
obesidade, fica evidente que a banana verde e seus subprodutos,
podem ser consideradas um potente alimento funcional, que deve
ser introduzido e estimulado no hábito alimentar brasileiro", afirma
Dra. Daniela

Fonte:
http://www.sbcta.org.br/index.php?pag=300&id=2007-09-
18%2010:06:35.816346&mes=9

BRASILEIRÍSSIMA, UVAIA
Quem já experimentou, não esquece a refrescância e o sabor do
suco e do sorvete. Fruta nativa – uvaia –, pouco conhecida, seu
gosto e cheiro são inigualáveis: superdelicada, grande, amarelinha
e suculenta. Esta é a uvaia, cujo nome científico é Eugenia
pyriformis e faz parte da família Myrtaceae. Quem conhece, sabe
da beleza que produz suas flores brancas, espalhadas pela cidade
em ruas e parques, mas por que não a vemos nos supermercados?

O pesquisador de silvicultura de espécies arbóreas não-tradicionais,


da Embrapa Florestas, Paulo Ernani Ramalho Carvalho, explica
“que há poucos dados de crescimento da fruta em plantios” e dá
dicas de como trabalhar com ela: “A uvaia é uma espécie que
tolera baixas temperaturas, mas deve ser plantada a pleno sol, em
plantio puro ou misto.

No plantio por semeadura, as sementeiras devem ser sombreadas


e conservadas úmidas. Contudo, quando semeadas diretamente em
recipientes, devem ser repicadas logo após a germinação. O mais
recomendado é semear diretamente em embalagens individuais,
pois facilita o plantio no local definitivo, já que a pega de raiz nua
nem sempre é boa. Essa espécie tem um alto desempenho
germinativo e a emergência inicia de 20 a 40 dias após a
semeadura”, enfatiza o pesquisador.

A uvaia é uma espécie muito usada para engorda de animais


domésticos. Sua madeira é utilizada, apenas localmente, para
mourões e cercas com tábuas lascadas. Na região metropolitana de
Curitiba (PR), é utilizada para cabos de ferramentas ou de utensílios
domésticos. Trata-se, também, de uma espécie melífera, pois
produz néctar e pólen. É, ainda, muito indicada para plantio ao
longo dos rios e das margens dos reservatórios das hidroelétricas.
Outro ponto bastante interessante é sua dispersão. Suas sementes
são dispersas por gravidade ou por animais, como aves e alguns
mamíferos. O gênero Eugenia distribui-se em regiões tropicais e
subtropicais, com maior diversidade nas Américas, onde ocorrem
mais de mil espécies, das quais cem estão no Brasil. “Existem três
variedades de Eugenia pyriformis: a uvalha, a riograndensis Mattos,
encontrada apenas em Veranópolis, no Rio Grande do Sul, e a
argentea Mattos, existente em Santa Catarina”, explica Carvalho.

Para mais informações sobre onde adquirir as sementes e


formas de produção, contate a Embrapa Clima Temperado
pelo telefone (53) 3275-8100, no setor de atendimento
ao cidadão (SAC).

Colaboração: Samara Monteiro

Fonte:
http://www.ibraf.org.br/x_files/revista10.pdf
Revista Frutas e Derivados – Ano 3 – edição 10 – junho de 2008 –
página 13.

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