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yROO © cxppighe 200: t p feowe itor Lid | Indice Copa i Jndrda Megas daira | Diagramagio i Jalsoo Fal, fina mca” 4 | tia ual Antonlt Marcelino Bro... ssh on Mata Cary Cardoso }Feminismo e construsiio da cidadania das mulheres: Dados Internaclonais de Catalogarso na Publieaso (CIP) (Cimara Brasilaira do Livro, SP, Brasil) ‘Maria Bulina Pessoa de Carvalho «...isesseeseesseessrennensnsenpepnnrvneey LL lhdtes / Tania Suely Antonelli lineages Ted ~Politica e género ‘Maria Helena Bueno Trigo e Lucia Brioschi. Juventnde e género no espaco pablico europe Pedro Moura Ferreira Participasdo das muth Helena C. Araijo Politicas e medidas legislativas de género em educagao: Wail Reropéla« Portugal perspectiva de génaro Julia del Carmen Chavez etransigdes educacionais de raparigas eiganas opepas A entrada do ebcalo 201 Laura Fon: (SR eer trae i item ncn 258 FOUCAULT, Michel As palavras eas cosas: una arquelogia da ciéncias hu ‘manga Sto Paulo: Martins Fontes, 1981. HALL, Stuart. A identidade euleual na pésmoderidade, Rio de Janeiro: DP&A, 1999. JULIA, Dominiqt¢:A cultura escolar como objeto histbrizo. In: Revista Bra- sileira de Bistdrla da Edueagio SBHE, n° 1 Jan /jun. Campinas: Autores ‘Associados, 2001. LOURO, Guacisa Lopes. Corp escola dentidade, Bducagto & Reslidade,v 25, n* 2. jul/dez. A produgio do corpo, Porto Alegre: UERGS, Género sexualidade e educagdo: uma perspectiva pos-estrutura- lista, Peteépolis: Vores, 2003, Gonero, historia e edueagte: construgdo e desconstrusao. Bau- ‘agho & Realidade, v. 20, n* 2 jul./dez. Genero e educaclo. Porto Alegre: UERGS, 1995, LUPTON, Deborah. BducasSo 8 Realidade, v. 25, n" 2. jul/dez. A produpdo do corpo. Porto Alegre: UFRGS, 2000. SANTOME, Jurjo Torres, As culturas negadas esilenciada no curriculo, In: Silva, Totnas Tadeu, Alen(genas na sla ce aula: wma introdusfo aos estu- dos cuturais em edueagao, Potr6pois: Vozes, 1995. ja que no é natu (org). Estudos cultura em educagdo midia,arquitetura, brinquedo, tu, cine- mau, Borto Alegre: UFRGS. SARTORI, Axi José; BRITTO, Neli Suzana, Genero na educarde: espago para a civersdade, Blorianépolis: Genus, 2004, SCOTT, Joan. Género: ura categoria wil de andlise hstbica, Bducagdo & Realidade, v.20, 2" 2. jul/dex. Genero e educagSo, Porto Alegre: UFRGS, 1995. SILVA, Tomas Tadeu da. Teoria cultural eeducag: tim voeabuléra critic, Belo Horizonte: Anténtica, 2000. Educagio, género e cidadania: politicas ar educacionais P ‘Tania Suely Antonelli Marcelino Brabo 0 fato de que, historicamente, os di- ‘idadania nao foram conquistados porlutas ‘outorgados por um Estado anti-liberal em urna'so- rquizada pela escravidao. Esse processo de constitul- sdo da cidadania teria impedido a formacdo de uma cultura civicae de uin sentido de cidadania democrética entre os brasileiros. Como afirma Ferreira (2004), em estudo no qual analisot ‘idadania politica dos jovens em varios paises d sidade da formagao de “verdadeiros cidadaos” te {No Brasil, podemos afirmar que essa necessidade também foi sentida fazendo com qué a cidadania 260 ativa passasse a ser vista como ee conforme se] em ddaniaplena eque teaham assimailado valores democrdticos, Além disso, hA que se observar se ‘como ocorre a participaglo, pressuposto da democracta, na vida em sociedade para além da escola, Tal preocupacao est presente também no plano teérico pois, conforme Ferreira (2004, p. 1) cb- serva-se que Tia’ sotiedades democraticas tent Scorride' uma cree “Gi tepresentagao demoeratica, expressa no “declinio da identifi- ao dos cidados com o fithelonamento’das instituisses politi ainda 4 ‘maior ga- rantia de direitos e confianca na democracia, a participacio polt- tica em todas as suas formas, é maior enquanto que naqueles em que ha maior necessidade de a sociedade civil exercer a cidadania politica e social, essa participacao é menor. Em pesquisa realizada no ano 2000, em Marilia (SP), obser- ‘vamos que havia, por parte do eleitorado, um desencanto com a politica, desconhecimento e distancia da maioria da populacto dos Srgios de participacao da sociedade civil (Conselhos de Direitos, Sindicatos, Partidos Politicos, Conselhos de Bscola, dentre outros) (BRABO, 2003). Quando a ago ocorre, por exemplo, nos Conselhos de Direitos muni requentemente, ocorre pro for ‘ma, 0 mestno tem sido const: Escola. A.are- na politica, afora os momentos dos pleitos eleitorais, parece estar distante da maioria da populasio. Acrescente-se ainda, para melhor compreenstio do processo «que vivernos na atualidade, o que Afonso (1999, pp. 59-60) aponta, “nuances importantes” no que se refece Aimmpartancia da escélavidade Basica; universal e obrigato- ‘1888, O autor afirma que essas nuances tanto podem traduzir-se no reforgo do papel da escola basica na reprodusdo social e cultural, na socializacio oe sea 261 das novas geragées ou como condicdo para estruturar plstem id Suslsae clei naquele momiento, resistencias a esta nova nistrax a escola, O proceso de redemocrati- aagio em curso na socledade em geral, aparentemente, ‘to Ocorreu no cotidiario da escola. Foi nesse periodo que a Asseasoria Técnica de Planejemento e Controle Educacional * - ATPCE (SAO Ps tado, 1987), atendendo a proposta do Consellio Nacional dos tos da Mulher, coordenou um proceso de discussio sobre a. da mulher, em todae as escolas estaduais paulistas, Essa seria 0 ponto de partida para um projeto maior ¢ para o desenwol mento de préticas pedagégicas voltadas a igualdade de géne ‘fo de leituras para que as escolas cont No que se refere aos Grémios Betudantis, nos anos a promalgaste dae Rederalm; 7398/1985, 0 movimento es ¢ retomado e 0s Grémios sto incentivados pela Secretaria da Educa- ‘80 (SB) que promaveu varios encontros pata discutir a formagio e a fungio dessa instituigao na escola. Contudo, de acordo com Pescuma (1990), 08 Congressos promovides pela SE exclufam a Unige Munici- | 3 S aa (UME), alUiniso Paulistade!BStie a Unido Brasileira de Estudantes S Cesar. 266 Nos anos de 1990, em ambito nacional, reafirmavse a neces- 80u por novas mudangas, com a! promulgaca Bases da Bducacao Nacional em 1996 (CURY, 2000) e a adogao dos Parametros Curriculares Nacionais (BRASIL; 1997), nos qua stradigao, como a apontada por Lima (2007, p. 41), a Bestiio democrdtical@awlestOlas, constitucionalmente ? ‘Gitiensoes formals, indispensiveis e minimas. Mas, a * margem de uma eae escolar minimamente ‘em continuidade para todos os envolvidos no processo educacio- nal Gupervisdo, Administragao, Coordenasio Pedagégica, pais, alunos e alunas) que proporcionasse o entendimento comum a res- peito dos conceltos de democracta, cidadania e direitos huinanos, além da questo de género, Esses moméntos de estudos, quando ocorreram, foram pontuais e ndo tiveram’continuidade. Apenas observando um investimento maior atra- Itadas a gestao democratica. Acontradiso também pode ser atributd pois em pesquisa realizada no perfodo de 1994 a 1997, que teve objeto de estudo uma escola estadual, observou-se que as questées de genero faziam parte do imaginario das professoras, mas nto de sua pratica docente. 267 nenhuma mudanga nes- ta realidade naquela Unidade Escolar, excetuando-se 198) quando dos espagos de participacso, de di ‘cas de interesse entre os diver criando condigées para uma participaglo autOnoma dos diversos segmentos, viabilizando, neste processo, a horizontalizacio das relagbes de forca entre eles’, ssociagio de pais e mestres com o,conselho de escola e criar condi- oes para organiaaeto dosllunos'no gaéanio atidantil. No que se refere a responsabilidade com os/as alunos/as, em consonancia 20 ECA, deve prestar “informagBes aos pais out responsavel sobre a fre~ giiéncia e o rendimento dos alunos, bem como sobre a execusao da proposta pedagogica’. Além disso, aponta para a responsabilidade da escola quanto & protegao da erianga e do/a adolescente fazendo “a comunicacao ao Conselho Tutelar dos casos de maus-tratos envol- vendo alunos, assim como de cayos de evasii egcolar e de reitoradas faltas, [.", entendendo-os/as como sujeitos de direitos. ios, promover no cotldiano relagSes interpessoais demo- ¢ atividades que, em conjunto com o estudo, possibilitem, ‘o preparo para a cidadania, ou seja, deverllo vivenciar situacdes, 268 de exercicio de cidadania. Neste sentido, a participagdo nos drga colegladon «has insteugbesexclarer como o Gremio Hotudant, importante para a formacdo dos (as) jovens. Embora a possibilidade de criagdo de GE8HiIG8|remonte aos anos de 1980, pesquisas mostram que ainda ha preconceito com relagdo ao protagonismo dos/as estudantes, restrigdes A sua efetivad) participardo, acredita-se que o Grémio serve apenas para contesta? _ $40. Nos primeiros tempos de sua criagio, também o temor \ quanto ao envolvimento dos/as jovens cot : ‘No momento da pesquisa, na escola estadual, esse drgio tinha uma atuardono sentido de aida @peescolare ddellioraprave’ Nao se observaram atividades conjun- ba en i Havia incentivo pata que a par- ticipasao ocorresse, contudo, nao tinham autonomia e, além do mais, sempre participavam aqueles consideradod bas @comportado¥aunos, Através da observacio das reuniées, acompanhamento do ‘processo eleitoral para composi¢o do Gremio e de entrevistas rea- lizadas com seus membros, foi posstvel constatat que havia inte- ‘esse em participar, as reuniSes eram momentos de didlogo entre todos, meninos e meninas participavam. O processo da campanha eleitoral, desde a elaboracio da proposta de trabalho até o debate quando a apresentavam aos outros alunos e alunas, eram momen- tos de aprendizagem de didlogos democraticos e de reflexdes sobre as normas legais que organizavam o pleito. Conforme Gricio e Aguiar (2006, p. aparticipasio ne proceso eletoral faz com 1ém constataram, ja reforgado 0 sen- sidades dos alunos ¢ da eacola além de “favorecer o surgimento de novas liderangas;estreitar a comunicago dos alunos entre sie com participantes da comunidade escolar; aumentar a auto- valorizar habilidades e conhecimento: ssconsiderados na -omo o8 que foram desen- volvidos sob a coordenacto da professora de matematica, em 2006 269 acerca de doengas sexualmente transmissveis ¢, no ano de 2007, sobre violéncia quaiido absrdigtain tambérn a questo da violéncia livro sobre a tetética entre outras Embora nfo houvesse preocupario em relarto A questo de {gfnero e com o incentivo A participacto das alunas, a cada ano au- ‘meritava o niimero de meninas no Grémio sendo que por duas ve- zes elas assummiram a presidéncia, tendo meninos no cargo de vice~ presidentes e nao foram observadas resistencias quanto a isso, No {inicio da pesquisa havia um némero maior de meninos ¢, nas ret- nides, as meninas pouco se manifestavam, contudo, com o passar do tempo passaram a opinar e defender suas idéias, i importante salientar que essa realidade poderd se transfor ‘mar, dependendo do envolvimento e da responsat escola em desenvolver'a proposta “fitica ¢ cidadani ‘pepamnmeasset ‘cuja capacitago para educadores e € aconteceu em 2007, desenvolvida pela/Diretorlaide Ens ¥egidor (ide Matilis¢SP. Nessa proposta, a questo da democracia, do prota- ‘gonismo juvenil, do género eetnia, do preconceito, da sexualidade, da cidadania e dos direitos humanos esto contempladas, o que poderé promover uma outra consciéncia a respeito da formagéo para a cidadania e, também, acerca da questao de género, /a que contribuin positivamente para o apren- rojeto proposto por um ve- » junto as escolas estaduais. A! objeto desse estudo participou, aelnetgy e uma menina foi eleita vereadora representante da escola (Camara Municipal de Mariliay ‘Na Cooperativa Educacional, as condighes de ts mero de alunos por classe, maior participagio dos ‘com um Conselho Pedagégico) #40 as consideradas ideais para o .ento do proceso educacional, além de nfo sen- yue a escola estadual vive (aimero maior de alu- slina, violéncia, drogas, gravidez precoce). ‘Apesar principio a ser trabalhiado no curriculo ¢ nas relagSes sociais que 270 em seu cotidiano acontecem, a administragio nao conseguiu envolver ‘nem 08 alumos e a8 alunas, tampouco profeseores/as para a constitui- sao deum Grémio. Parece que embora haja o ideal do principio demo- «xético norteando as prdticas, no cotidiano, nem todos (as) dacentes © promovem ou o vivenciam com seus alunos ¢ alunas. Conforme as entrevistas revelaram, os principios do cooperativismo nao foram a3- similados pela totalidade de docentes da escola e esse se constitui em uum dos problemas detectados atualmente para a continuidade do de- senvolvimento do projeto inicial da escola. Naquele grupo que ainda do havia conseguido ver solidificados os principios democriticos, jé se vishumbra urn outro ideal de educacao, mais préximo daqueles das escolas privadas, de formagio mais preocupada em preparar alunos e alunas para o vestibular. Esses valores esto, atualmente, concorrendo com aqueles que 08 levou a criar a cooperativa. Vemos 0 reflexo desse ‘modo de pensar por parte de alguns pais e docentes e esse foi um dos fatores que difcultaram a criago do Grémio naquela escola pois no hd o entendimento de que a participagéo no processo educacional é um dos pressupostos da formacéo para. cidadania plena, assim, nao é vis- ta como um valor ser trabalhado com 02 (as) criangas ejovens. contemplada no projeto pedagégico das duas escolas, é um tema desconhecido, Conforme Sousa (2007) também ‘mito da igualdade”, A identidad 06 naturals que: contra a Muther |, como no projeto, ue “WS sex0s, contribuindo assim parawigualdade de ginero. o 2m [Nas duas escolas ainda parece predominar o que afirma Bd: ue a preocuparao da escola € controlar o corny ads orien eee mca cega, por vezes promovendo’ a alienagto eS cadas pela logica neoliberal, contudo, néo podemos esquecer que © ‘rau de desenvolvimento da democracia esté condicionado também 2 amplitude eA integralidade da cidadania. Conforme a autora aigu- menta, a democracia de cada pais podera ser avaliada “pela capaci- tiverem de incorporar seus diferentes atotes aos processos sre Mipetoetomada te decnbea, de beréade eatonomia, de stant ick ito e um dever a politica pois a participagio de ambos é um direito e um eae da escola e da sociedade demnocratica e justa, Referéncias Bibliogréficas Educagdo bsica, democraca e cdadania:dilemas ¢perspect- aga: Bdigdes Afrontamento, 1998. ‘As instinclas de partilpagdo e a democrattzagto da escola Doutorado, PPC/UNESP/Matiia, 2002. .V, de M, Cidadania e democracia, Lua Nova: Revista de de Doutorado, FFLCH-USP, 2003, “Lone "toupa cvog e204 | zope oe 2 sodedso [oon eu ebuozonp ep 9 eEpEpP ep oFInzUaD i ZaGE (as) emma OFS “OGET/LO0/7 > 690°8 ot Ie] “atossqopy op 2 wbuai yp ox (opewsa) ‘OTN¥a OYS 6ST tS-12"d'sz,"U'g om “seOg 8 oy “eqapserq cored emqno eu TepOs apeprentisap ep "6000 "Vad ‘ox UEL ep ony ‘speLoWED As suaa sououny soxeup wa aompg “(¥B10)"s “ouyneDeg 8 7, MEpCED Hf "ep -eoneqo(8 perpun ws ne oqneg ons Pan mse wp oxuap d0g HOVE S661 ‘OMVT ‘Sad SHAT ‘0287 oozeyy come OFS sug ou visDAZoWP 2 sIO}IOS SO2LaUAopy “py “UMERITTH "OY “COP H|OT ‘omueieg um 9p wong ung cE OU SFEPOS soyUIMNACWY “DW 'TIOVE “T00G ‘adas ‘Weaa soneaec 9p on 208 2p ounpae> ou pposzowep y (B10) "1 VEIEATIO Loge "sonpy ov quBnai0g‘oxg “ayor2wSusi9py 2 urpePAD 1 oBISE, sug a emos fy ‘Ben! gap Wy ‘sepuES 7m -seNyTed seoSDAp Fe > ERD -wared soyupumpavoud so :eejons9 seu PoRRDOWAP OFSEIEGISP YD “T ‘VAT “9000 ‘SdHS: Wedd ‘oxo “EL 2 ORY ‘ToERUTOWP opaseD ('Bx0) *€ TT 'SOLSVE "Ut "FIODs9 FU SaoseTAT Feaot opumeao> ‘HUMES OHIO ‘2 "A 'AVINDV "D*P f ODYYO ‘L867 US “ADaLV-BaS “aPMPeP08 Mu saya op jedan o:0y8 -wope 2 Journ LIV@HCLA1 996 8p OU 9p 1 2P69F'Sz aN OLED “L660 BS/2aNN MypEAG soUOpON sexyo}UIND Sonouping “TVINAMVONNA OYSVOAAT AC VIEWLAYDAS “TISVa “o00e "vac upaer 3p ont zaaysguapeongs oe TD amy 4, "9661/P66'6 897 ‘TeuoPeN opseonpy ep saseg a soq.AOTICLOp: ss UG: eunsdusopprg ong su um opsurpeg “eqn 0 “op ™ Sv oe (aCe Nae er See ea yaya) 4 vain a 45% = |coE isi wet

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