S EM PEDRA.
Os anos se passaram. O rei kbr, temeroso pela vida do seu nico varo,
no permitia que o mesmo tomasse cincia do que acontecia alm das
muralhas do seu palcio. As angstias, os dissabores, as dvidas, a
incerteza da liberdade, os conflitos sociais e o sofrimento do povo lhe eram
ocultados.
A partir dessa data, o desejo de achar outras sementes semelhantes fez com
que o herdeiro real fizesse passeios constantes. Entre idas e vindas de tais
digresses, o sucessor do rei achou outras quinze sementes semelhantes. A
cada fruto que achava, tomava cincia das calamidades e das situaes
conflitantes com as quais conviviam os habitantes do reino de Angui.
Assim que a visita se retirou, o ancio ficou matutando sobre tudo o que
havia ouvido. De repente, lembrou-se dos caroos que havia escondido
dentro do cupinzeiro, das palavras e dos desejos do jovem prncipe quando
em vida. Apressadamente pegou uma enxada e dirigiu-se ao local onde
estavam enterradas as dezesseis sementes. Ao se aproximar, observou que
do local emanava calor e, do matagal que cresceu ao lado do cupinzeiro,
surgiam lampejos tal qual labaredas. Temeroso com o que se passava,
chamou seus vizinhos mais prximos para ajud-lo a retirar, de dentro do
cupinzeiro, as sementes que l estavam enterradas. Tamanha foi a surpresa
de todos ao perceberem que as dezesseis sementes haviam se transformado
em uma s pederneira (pedra de fogo) em forma de esfera.
No demorou muito tempo para que tais rumores chegassem aos ouvidos do
rei kbr. Este providenciou uma comitiva e para o local se dirigiu. Ao
chegar, comeou a indagar sobre o ocorrido e todos de uma s voz lhe
diziam:
k m mmo ijinki; won ikin kansoso kta in s sodi.
de-fogo.