Foucault por ele mesmo

04/02/2012

Michel Foucault, filsofo francs nascido em 1926 em poitiers morto em 1984 em Paris,
interessou-se principalmente pelas instituies, pelas condies de emergncia dos saberes
dos poderes e dos discursos no Ocidente, pelas prticas de si pelos processos postos em
funcionamento que moldaram a era moderna.

Foucault afirma a respeito de si memo. Eu no fao filosofia, se eu tivesse que me nomear,

dar-me uma etiqueta, dizer o que eu sou confesso eu ficaria terrivelmente embaraado. Eu
no me pergunto o que conhecer meu problema no saber se os discursos cientficos so
verdadeiros ou no se eles tem relao com uma objetividade ou no. Se preciso consider-
los como coerentes ou somente cmodos, se eles so a expresso de uma realidade terrvel,
isso tudo no uma questo minha. Eu diria que preciso fazer uma histria das
problematizaes quero dizer, a histria da maneira pela qual as coisas produzem problemas

A respeito da obra A histria da loucura: O desatino da loucura substitui a morte e a seriedade

que acompanha, a loucura o j-est-s da morte, mas o que existe no riso do louco que ele
ri antes do riso da morte; e pressagiando o macabro, o insano o desarma. A Loucura fascina
porque um saber. saber de nicio porque todas essas figuras absurdas so, na realidade
elementos de um saber difcil, esotrico, este saber to incessvel e temvel, o Louco p detm
em sua parvoce inocente enquanto o homem racional e sbio percebe apenas algumas
figuras fragmentrias, e por isso mesmo mais inquietantes, o Louco o carrega inteiro em uma
esfera intacta, esta bola de cristal que para todos esta vazia aos seus olhos est cheia de um
saber invisvel

O que a idade clssica para Foucault

As experincias limites essa forma de experincia que ao invs de serem consideradas como
centrais de serem valorizadas positivamente em uma sociedade so consideradas
experincias-limites experincias fronteira a partir das quais se Poe em questo frente a
outras consideradas como hbito aceitveis. Ento essencialmente fazer da histria da
loucura uma interrogao sobre o nosso sistema de razo. Um questionamento na
ordem do crime em relao a lei, no lugar de interrogar a prpria lei e o que pode fundar a lei,
tomar o crime como ponto de ruptura em relao ao sistema. Partir disto para interrogar o
que a lei. Tomar a priso para nos esclarecer o que o sistema penal. No lugar das formas
do sistema penal interrogarem. Verificar como ele se funda e se justifica para ento deduzir o
que ele .