Repasso...
Filho do ex – director do Gabinete de Nito Alves quebra silêncio
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29-May-2008
Lisboa - Chamo-me Rui Tukayana. Tenho 30 anos e nasci em Angola, quando esta já
era uma nação livre e independente. Do meu pai herdei o meu primeiro nome próprio:
Rui. Ele chamava-se Rui Coelho. Fruto do que aconteceu, faz hoje 31 anos, a minha
mãe escolheu o meu segundo nome próprio: Tukayana. Esta é uma palavra em
Kimbundo, um dialecto angolano, que quer dizer "venceremos". Chamo-me, portanto,
Rui Venceremos.
A 27 de Maio de 77, ainda eu não tinha nascido, Luanda acorda ao som de tiros. A
população estava nas ruas e havia uma marcha em direcção ao palácio presidencial.
Hoje em dia a opinião geral é que se tratava de uma tentativa de golpe de estado
liderada por dois homens: Nito Alves e José Van Dunen.
O meu pai era muito próximo de Nito Alves. Enquanto ele (o Nito Alves) foi Ministro
da Administração Interna, o meu pai foi o seu chefe de gabinete. A tentativa de golpe,
se é que a houve, correu mal e a rebelião foi esmagada. Agostinho Neto, o presidente
angolano na altura, disse qualquer coisa como "não perderemos tempo com
julgamentos". E assim foi.Logo na noite de 27 de Maio a DISA, a polícia politica,
começou as buscas às casas. O meu pai não estava em Angola nesse dia. Estava noutro
país ao serviço do Governo. Chegou apenas um dia depois (a 28) e não dormiu em casa.
Não era seguro. No dia seguinte, 29 de Maio, ele e a minha mãe (grávida de 7 meses)
foram presos. À entrada da prisão foram separados. Nunca mais se viram.
A minha mãe, talvez por estar grávida, foi solta pouco depois. O meu pai não teve a
mesma sorte. Foi espancado, torturado e, perante um tribunal, obrigado a confessar
crimes. Não perderemos tempo com julgamentos. Esta espécie de tribunal, ficou
conhecida como a Comissão das Lágrimas. Um dos interrogadores era o Pepetela, um
(actualmente) conhecidíssimo escritor angolano.
Após o julgamento a TV angolana ainda mostrou o meu pai (Rui Coelho) como um
troféu da DISA e do MPLA. Depois fuzilaram-no. No meio de tudo isto, eu ainda tive
alguma sorte. Primeiro, porque sobrevivi. Segundo, porque a minha mãe sobreviveu.
Terceiro, porque depois de dias à porta de um ministro, a minha mãe conseguiu obter
uma certidão de óbito. Ainda hoje não sabemos onde estão os seus restos, se numa vala
comum, se no meio da selva, mas mesmo assim lá se fez uma espécie de luto.
Depois do dia 27 de Maio de 1977, seguiram-se dois anos de terror, repressão, prisões e
execuções. Acredita-se que, como o meu pai, outras 30 mil pessoas desapareceram. 30
mil mortos. 30 mil pessoas que, talvez por não terem sido mostradas como troféus na
TV, as respectivas famílias ainda não receberam uma certidão de óbito, ou não se sabe
onde estão os restos mortais. Lembro que Pinochet "apenas" é responsável pelo
desaparecimento de 3 mil e é um monstro aos olhos de todo o mundo civilizado.
É evidente que nem todos os que foram presos, foram mortos. Os sobreviventes, nós,
criámos uma associação. A ideia é que ninguém esqueça o que se passou e que um dia
se faça justiça e as vítimas sejam homenageadas de alguma forma. Recuperar e
identificar os restos mortais parece-me mais difícil, mas quem sabe?
É este o dia, 27 de Maio, que escolhi para fazer o luto ao meu pai. Não sei quando
morreu. Sei apenas que tinha 25 anos quando foi morto, menos cinco do que a minha
idade actual. Dizem-me que soube que teve um filho (nasci em Agosto). Um rapaz.
Quero acreditar que sim.
Todos os anos, neste dia, lhe digo a mesma coisa:
Rui, Tukayana.
Pai, venceremos.
Venceremos.
Rui Coelho - Um retrato
02.10.2005
Nasceu na Catumbela, viveu no Lobito, brincou nos mangais, cresceu, estudou no
Compão, fez a Universidade em Lisboa, ensinou em Luanda. Voltou ao Lobito para
casar. Amou Angola. Nunca chegou a conhecer o filho. Da sua execução não se
conhecem local, data ou circunstâncias. Tinha 25 anos. Sobrou uma certidão de óbito,
lágrimas, saudades e revolta.
O Rui Coelho, familiarmente conhecido por Zeca, era o terceiro de seis filhos. Nasceu
em casa, na Catumbela (República Popular de Angola), a 31 de Março de 1952. O
Bilhete de Identidade registava, contudo, como data de nascimento, o dia 21 de Março.
Na memória familiar, ficaram os seus bonitos caracóis loiros - cortados pelo mano Luís,
inspirado por algum cabeleireiro, com enorme desgosto da mãe: não tinha havido
oportunidade de uma fotografia que os fixassem para a posteridade…!!!
Antes da escola primária, feita no Colégio Manuel de Arriaga (à época, localizado no
antigo mercado do Lobito), frequentou a pré - primária nas Madres Doroteias. Que, na
altura, ele próprio descrevia como "umas meninas de brincar como as outras, que depois
se vestiam de bruxas e iam para madres". Um comentário tecido perante a mãe, quem
sabe… a tentar justificar uma mordidela no rabo (ou terá sido na mão?) de uma das
freiras. Episódios familiares…
Desde muito cedo que manifestou o seu gosto pela leitura. Na casa da família o acesso
aos livros era fácil, não havia proibições, era possível ler de tudo: clássicos da literatura
portuguesa e estrangeira, atlas, histórias aos quadradinhos, livros mais científicos como
a farmacopeia - a mãe era farmacêutica e, com o pai, co-proprietária da Farmácia
Lobito. Tudo era "devorado", Camilo Castelo Branco, Rip Kirby, Eça de Queirós, Ene
3, Karl May… e muitos outros livros emprestados ou deixados em casa pelos muitos
amigos.
Em Lisboa ele reencontra antigos amigos de Angola, faz novos conhecimentos, trava
novas amizades. A Portugal tinham chegado os ecos do Maio de 68, os movimentos
estudantis em Coimbra e Lisboa transportavam ventos de mudança e renovação, vivia-
se em plena fase de lutas académicas, a Oposição Democrática faz campanha nas
eleições para a Assembleia Nacional mas não se apresenta às urnas, denunciando o
estado de Ditadura e a burla eleitoral.
Nos finais de 1970 a mãe vai de licença graciosa a Portugal (com os filhos mais novos).
Aluga um apartamento no Campo Grande: saía mais barato ter os filhos, que estavam na
Universidade, todos juntos numa casa do que cada um em seu lar. E como o
apartamento ficava muito próximo das faculdades de Direito e Letras, o Rui e a irmã
mais velha nem precisavam sequer de utilizar transportes. Nessa altura, o mano Luís,
que frequentava Engenharia em Luanda, vem também para Portugal.
E a casa do Campo Grande estava situada num ponto estratégico: mesmo ao lado da
Residência Feminina das Estudantes Ultramarinas, e a uma centena de metros da
"Gôndola", café de longas conversas e de encontros de muita gente ligada a África e
que, frequentemente, era local de refúgio de estudantes em debandada à frente dos
cavalos da Guarda Republicana nas manifes da Cidade Universitária. Ao lado do café, a
antiga barbearia dera lugar a uma tabacaria com livros… Aí se conseguia - às
escondidas - encomendar quase tudo. Não espantava, por isso, que o apartamento do
Campo Grande começasse a abarrotar de literatura sobre a guerra do Vietname ou as
lutas na Irlanda, à mistura com os livros sobre as revoluções na Rússia ou na América
Latina, os poetas de Libertação africana… E o quarto dele vai-se forrando com os
posters de Ho Chi Min e de Che Guevara.
São tempos de grande companheirismo, entre as noites no "Apolo 70″ ou até às tantas
na "Alga", tempos dos Festivais de Jazz em Cascais, com música e polícia de choque à
mistura, a espiral frenética dos meetings, dos plenários, dos concertos improvisados
com Zeca Afonso e Adriano Correia de Oliveira, mas são também os tempos do culto
do cinema, da casa sempre inundada de gente e envolta numa imensa nuvem de fumo de
cigarro, com intermináveis discussões políticas entremeadas de partidas de xadrez…
Nos intervalos… havia as aulas da Faculdade e os exames que sempre foi cumprindo.
Quando regressou a Angola, em 1973, só lhe faltava uma ou duas cadeiras para terminar
Direito. Instalado em Luanda, inicia uma carreira de Professor. Casa-se em 1975.
Em Outubro de 1975, a mãe e os irmãos mais novos vêm para Portugal. O Rui fica em
Angola - só o voltaríamos a ver em Junho de 1976, já nessa altura cidadão Angolano ao
serviço do Ministério da Administração Interna (Gabinete de Estudos). Chegou bastante
magro, instalou-se de novo no Campo Grande com a família. Foi a última vez que
esteve com a mãe e os irmãos. Foi a última vez que o vimos.
Quando se dá o 27 de Maio, ficámos alarmados com as notícias do que se estava a
passar em Angola. Mais alarmados ficámos quando começámos a ver a fotografia do
Rui nos jornais. Não queríamos acreditar no que se estava a passar, nem nas acusações
de que era alvo o Rui, que tinha querido ficar em Angola porque a amava e a queria
ajudar a construir. As comunicações entre Lisboa e Angola eram muito complicadas,
frequentemente quase impossíveis: não conseguíamos falar para o Lobito onde estava o
pai do Rui, não conseguíamos falar com a Mila Ferreira.
Um dia, finalmente, conseguimos contactar uma pessoa amiga que vivia em Luanda.
Não nos queria dizer nada, sentia-se-lhe o medo na voz, não podia falar… Tempos
difíceis, tempos de ansiedade, de angústia, de desespero aqui e ali pontuados com
alguma réstea de esperança no meio de indicações tão contraditórias…
A mãe escreve uma carta à mulher do então Presidente da República Portuguesa com o
objectivo de ela interceder junto do marido para buscar informações e apoiar se
necessário uma actuação em defesa de Direitos Humanos. Escreve também à Cruz
Vermelha Portuguesa solicitando informações. Porque, até nós, só chegavam boatos
dizendo que ele estava na prisão A, tinha sido visto na prisão B ou já fora transferido
para a prisão C…
Depois de meses de solicitações, de pedidos, de insistências várias, a única informação
oficial que obtivemos veio através de um frio telegrama da Cruz Vermelha Portuguesa:
aí se anunciava, de forma crua, que ele estava morto. Ninguém queria acreditar. A mãe
não se conforma. Recusa-se a aceitar a notícia do assassínio do seu filho… Em 1977,
ele, quase advogado e defensor de causas, preso, sem culpa formada, apresentado como
suspeito de delito de opinião, condenado à morte sem direito a defesa ou a julgamento
justo??? Ele, que nem se encontrava em Angola aquando do 27 de Maio???
Recusámo-nos a acreditar e aceitar, até que recebemos a notícia (já em 1978), de que se
tinha conseguido obter uma Certidão de Óbito que referia a sua morte. Ironia do
destino, neste capítulo até fomos privilegiados: alguns dos desaparecidos no 27 de Maio
nunca conseguiram qualquer documento que comprovasse a sua execução!!!
Durante muito tempo não fomos capazes sequer de dar a notícia à nossa mãe. Foi a
Mila, a filha mais velha, que o viria a fazer. E jamais poderemos esquecer os gritos, as
lágrimas e a dor de uma mãe quando recebe a notícia de que o seu filho foi assassinado,
sem que nada (nem ninguém) o pudesse explicar e, muito menos, justificar.
No meio de toda aquela dor, de todo aquele desespero, apenas a boa notícia, a alegria de
sabermos que o nosso pai, o Coelho da farmácia Lobito, consegue trazer o Ruca
Tukayana (filho do Rui Coelho, e já então com seis meses), para Portugal, para a
segurança e o carinho da restante família.
O desespero, a não aceitação dos factos, a impossibilidade de se saber em concreto o
que se passou, tornam-nos ainda hoje extremamente difícil esta narrativa. É difícil falar
da dor… mas ainda é mais difícil falar de uma coisa que não se entende nem se
compreende. Porque foi morto o Rui, ele que nunca atentou contra ninguém? Que não
pode ser acusado de crimes de sangue ou de actos de violência fosse contra quem
fosse…???
Continua a ser difícil falar disto tudo. Mas estamos num tempo em que é necessário e
urgente saber-se o que se passou. Exigimos que as circunstâncias do seu assassínio
sejam esclarecidas e que os seus responsáveis sejam encontrados. Se Angola quer
abraçar os princípios da convivência internacional não poderá escusar-se às regras de
investigação dos Tribunais Internacionais. E nós, irmãos (os pais já faleceram) exigimos
saber o que aconteceu (e como aconteceu) porque nada poderá justificar o assassínio do
Rui Coelho.
Ele estará sempre na nossa memória, no nosso coração. Aquela saudável teimosia,
aquela viva inteligência, o gosto pela leitura, pelo cinema, pelo xadrez e pela filatelia, a
curiosidade e o interesse pelas questões sócio - políticas e pelo mundo à sua volta,
aquela sede de vida e de amizade, aquele carácter carinhoso… não, não esquecemos…
nem perdoamos!
Não há vidas sem história. E esta é a história de uma vida: curta, precocemente
interrompida, ceifada de forma cruel, cobarde, à margem de todo o Direito Internacional
e contrariando todos os princípios de defesa dos Direitos Humanos. Um crime
inominável que lhe roubou a vida e com o qual todos perdemos: perdeu Angola que ele
amou e por quem trabalhou e lutou, perderam os pais e irmãos, perdeu a mulher e o
filho que ele nunca chegou a conhecer.
Este pequeno retrato foi feito a várias mãos. Teve o contributo das informações, das
opiniões e dos relatos dos amigos (mais ou menos próximos) e dos familiares. Ele
constitui, sobretudo, uma pequena homenagem a um jovem idealista e generoso, que
lutou por um mundo mais justo e melhor, que lutou, em suma, pelos seus ideais.
*Maria da Conceição Coelho (irmã)
Fonte: Associação 27 de Maio
1. 29-05-2008 16:54
lagrimei
Nao tenho palavras,perdi tb muitas familias.E a dor é imensa e nunca iremos esquecer
os nossos ente queridos.Deus salve a Angola dos criminosos.
Visitante
angolano na alemanha
2. 29-05-2008 16:54
lagrimei
R.I.P
Visitante
yano
3. 29-05-2008 18:51
Chorei muito
Só devo citar as palavras de um grande humanista:
" que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."
A para o Z
4. 29-05-2008 18:54
27 de maio de 1977
Isto que lemos é apenas uma estória triste de um filho e esposa de mais um dos milhares
que foram executados pura e simplesmente a mando do Presidente Neto.
Há livros (pelo menos quatro) publicados em Portugal sobre o tema que eu descrevi em
parte no meu site.
Por tudo que li e escrevi no meu site que todos conhecem pois o logo está aqui neste
portal, eu chamar-lhe-ia o "carrasco da nação angolana".
O general cubano no exílio Del Pino descreve bem quem foi Agostinho Neto no texto
27 de Maio explicação política.
Kota
Visitante
5. 29-05-2008 19:09
Que pensamentos que provocam lagrimas
Bem, eu conheco alguem que sofreu mas felizmente teve sorte de sair de ai vivo nao sei
como mas ele chora quando chega estas datas e nao esquece a morte dos amigos.
Agostinho Neto fez merdas e cultivou a guerra que depois levou ao inferno milhoes de
Angolanos e a crise em si e hoje estamos pagando a baixaria do Neto.
Neto nao confiou em ninguem e apenas provocou tribalismo em Angola e matou os que
eram diferente a ele e como ditado explica todo que nasce morre e ele esqueceu que iria
deixando detras uma Eugenia Neto podrecendo nas ruas de Angola e filhos que nao tem
quase poder na terra dos Angolanos.
Justica é cega e nos paises pobres esta nas maos dos criminosos e assassinos sem
sentimentos e nao parecem humanos e me pergunto o que educam nos seus filhos estes
criminosos.
A morte do Neto evitaria as tantas de mortes que houve na guerra e hoje por crises, JES
nao chegaria a ser presidente e estaria estudando engenheria ate hoje mas
lamentavelmente salvou e triste morreu antes deixando-nos onde estamos.
Criou o mau ambiente com o pessoal do Uige quando declara publicamente que os
Uigenses comiam pessoas coisa de louco e hoje certos lerdos ainda acreditam na sua
palavras mas quem sabe que somos gente educada e inteligentes sempre dira Neto
apenas criou cagada.
Deu para sentir a dor de uma filha que viu como o seu pai sofreu por ser o que era e nao
porque foi culpado.
Senti muito e deixo espaco para os demais.
Neto to hell forever
Visitante
Coracao Uigense
6. 29-05-2008 22:55
tristes verdades
aqui está vertido todo o drama de angola...neste caso a angola de pele branca, cuja
estória de infortúnio ombreia com adepele negra e com a mestiçagem intermédia...
que triste sina a deser angolano....
Visitante
Mandachuva
7. 29-05-2008 23:13
não se apaga o fogo com a gasolina
meu caro compatriota, Tukayana falando como Bantu, significa DIVIDIMOS,e por
outra, Kimbundo é lingua e não dialecto, quem defende esta tese é Movimento Viva
Angola.Portanto, meu caro Tukayana,tens um bonito nome, que em kikongo significa
não comes sozinho mas divide com outro, porque o outro também tem fome, durante o
dia não comeu nada. No entanto, convido o caro Tukayana para partilhar na
reconstrução numa angola prospera de direito onde os vindouros possam encontrar uma
angola melhor uma angola que os nossos avós sonharam.Estamos condenados a
construir a unidade na diferença.A minha avó sempre desde muito cedo do meu
crescimento, KE VENA KANDA YANDIKULU YONDI TELELA VO MUNTÚ?
UNFUNUN KENA VENA KANDA,KAKADI NDOKI, I Z E N Z I MATA,
YTOLU,YPUMBULU POOFÚ, PÚKUTO...São todos necessários, por isso o Grande
dilema do MVA-Movimento Viva Angola, é encontrar solução dos nossos problemas
que já são muitos,logo, a formula é MVA uma associação sediado em todo mundo onde
se encontram angolanose amigos de angola,amantes da paz da justiça, dependentemente
da sua cor partidaia crença,raça,etc... Oque MvA e para que isso fica é encontrar em
conjunto as soluçoes dos nossos problemas no espirito de amor de fraternidade e
solidariedade.Peço lhe mais uma véz a unica prende que podes ofercer nos nossos enter
queridos é ver uma angola melhor e atribuir o nome do seu querido, nos teus filhos.
Coragem Deus que te abençoa. VIVA ANGOLA.
Visitante
viva angola
8. 30-05-2008 05:46
Vai chegar o momento
O 27 de Maio foi uma verdadeira tragedia para Angola,toda responsabilidade deve ser
atribuida a Agostinho Neto,enquanto lider do MPLA,porém outros culpados,em ambos
lados estão vivos.
O meu tio,comandante Bula Matadi,foi assassinado e queimado pelos
fraccionistas,quem ja contou aqui o que aconteceu com ele.
Devo também pedir contas aos membros da Associação 27 de Maio,porque como o
Tukayana,a minha prima viveu orfã a vida toda,e o sistema até esqueceu-se dela,as
culpas são dividadas,entre os golpistas e os seus algozes.
Porém devemos como Angolanos ultrapassar estas diferenças e projectar uma futuro
melhor para este país.
Não queremos aqui novos 27 de Maios,queremos,paz,prosperidade e unidade para a
reconstrução e desenvolvimento deste país.
Visitante
Ntondele
9. 30-05-2008 07:35
Vai chegar o momento
O PEPETELA FOI O PIOR CARASCO DOS ANGOLANOS; ELE È UM
VERDADEIRO ASSASSINO.
Visitante
PIZDIET
10. 30-05-2008 10:42
lamentacoes
mano,coragem, temos apenas q esperar pelo tempo so ele pode apagar as magoas do
passado,.espero pacientemente q no proximo governo ja nao haja pessoas caducas e
analfabetas a governar angola.e q tu eu e outras pessoas sa possamos dar o nosso
contributo para edificar este grande pais
Visitante
soares carlos
11. 30-05-2008 11:04
Tristeza triste
Exisem alguns que têm o mau hábito de que sempre que alguém expresse o seu
sentimento sobre o passado, no caso o 27 de Maio, a porque está a fomentar a discórdia,
está a dividir, etc. O 27 de Maio não foi brincadeira meus irmãos e quem pensa que
falar do 27, tal como foi é dividir, é porque não tem noção do que foi o 27, nesse caso
então calem-se. Obrigado pelo bonito e corajoso testemunho meu irmão.
Visitante
Calú
12. 30-05-2008 11:57
luanda
gostaria que o senhor dono do país se pronucie sobre isto,tens filhos os tefilhos estão
bem e nós vitimas deste massacre julgado por pepetela,recordo-me chorando quando a
dulce no palanca diz que o seu pai saíu com o ico carreira e até hoje não voltou,que
nome querem que chamemos a voces,bonszinhos ou criminosos um dia teremos uma
grupo muito +coeso,meu amigo rui venceremos juro venceremos faça o tudo que
poderes estaremos do teu lado,para acabarmos com este massacre que continua até
agora
Visitante
toy
anonimo
14. 30-05-2008 16:31
DESAFIA ,NÃO AO ÓDIO.
Estamos preparado espirtualmente,intelectualmente,cientificamente,politicament
e,tecnicamente para encontrarmos soluções crediveis para estabilidade do país sem
equivoco, a nossa grande missão é encontrar soluções dos nossos problemas que aligem
de dia a dia os nossos povos. O
...