PODER JUDICIRIO
So Paulo
Registro: 2017.0000364996
ACRDO
MARCONDES D'ANGELO
RELATOR
Assinatura Eletrnica
TRIBUNAL DE JUSTIA
PODER JUDICIRIO
So Paulo
VOTO N 40.961/2017.
Vistos.
Este o relatrio.
Pela mesma razo, preciso interpretar o inc. III do art. do art. 1015 do
CPC/2015 para abranger as decises interlocutrias que versam sobre
competncia.
(in Artigo sobre Agravo de Instrumento contra deciso que versa sobre
competncia e deciso que nega eficcia a negcio processual na fase de
conhecimento: uma interpretao sobre o agravo de instrumento do CPC-2015,
extrado do site www.academia.edu )
servio. Vale dizer, s pode ser considerado consumidor, para fins de tutela pela Lei n
8.078/90, aquele que exaure a funo econmica do bem ou servio, excluindo-o de
forma definitiva do mercado de consumo.
3. A jurisprudncia do STJ, tomando por base o conceito de consumidor por
equiparao previsto no art. 29 do CDC, tem evoludo para uma aplicao temperada
da teoria finalista frente s pessoas jurdicas, num processo que a doutrina vem
denominando finalismo aprofundado, consistente em se admitir que, em
determinadas hipteses, a pessoa jurdica adquirente de um produto ou servio pode
ser equiparada condio de consumidora, por apresentar frente ao fornecedor
alguma vulnerabilidade, que constitui o princpio-motor da poltica nacional das
relaes de consumo, premissa expressamente fixada no art. 4, I, do CDC que
legitima a proteo conferida ao consumidor. (...)
( REsp. 1195642/RJ, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, julgado em 13.11.2012 sem
destaques no original ).
MARCONDES D'ANGELO
DESEMBARGADOR RELATOR