Ricardo MONTEAGUDO2
(Perelman, 1992)
1 Texto apresentado na XXV Jornada de Filosofia e Teoria das Cincias Humanas da UNESP
Histria e historiografia da filosofia, Marlia, outubro de 2001.
2 Professor do Departamento de Filosofia da FFC da UNESP/Marlia.
7 Plutarco reconhece este grande mrito de Ccero: Foi ele [Ccero], pelo que se diz, o primeiro a dar
em latim as noes de imaginao (phantasa), estado de dvida (epoch), acordo (synkaththesis),
percepo (katlepsis), e tambm de tomo, indivisvel, vazio e outros do gnero. Tudo fez para
torn-los inteligveis aos romanos, seja atravs de metforas, seja atravs de termos prprios
(Plutarco, 1991, v.5, p.68).
8 Em A condio humana, H. Arendt comenta a importncia da vita activa na Antigidade e os
reflexos de seu enfraquecimento na modernidade.
9 Todo orador tem cinco tarefas em seu discurso: inuentio (seleo de assuntos, argumentos e
exemplos), dispositio (ordenao das partes), elocutio (adequao de linguagem a sua finalidade),
memoria (mtodos de recordao) e pronuntiatio (gestos e tom de voz).
12 Fazer uma anlise do uso que Hegel faz de Ccero por oposio a outras fontes do mesmo assunto
seria interessante para o mbito do estudo da historiografia da filosofia, mas um esforo que
ultrapassa os limites deste trabalho.
13 de se perguntar se as condies transcendentais da razo no exigem uma linguagem transcenden-
tal, isto , se a filosofia no precisa ser antecedida por uma filosofia da linguagem. Cf. Prado Jnior,
1998. Esta preocupao tambm est presente em Todorov, 1977.
Referncias bibliogrficas