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Ponto Y

Y quer ser uma letra douta no mesmo, na arte da repetio. Acredita cegamente
que a tautologia o ser poltico do mundo e que junto com o pensamento em srie
formam dois conjuntos estruturantes de variaes do ainda. Y conta que chegou a
essas formulaes por pura intuio e que a prpria intuio, no sendo ela, em sua
condio preexistente, de modo algum, uma camada da linguagem privada,
determinou, praticamente sozinha, mas no sem ajuda, as operaes do acaso. Nessa
ocasio presenciou um evento: um discurso utilizado para refutar uma ao sendo
usado pela mesma ao para refutar o discurso . Desde ento, como as letras
perspectivistas, sonhava noite e dia com o prolongamento dos contornos. Com a
insurgncia infiltrada nos corpos vagos. De tanto prolongar no enxergava mais,
como o memorioso de J, a necessidade imperativa das categorias. Cada pedra era uma
pedra e vrias pedras, tantas que no caberiam na prpria definio de pedra, nem na
imagem de pedra, nem mesmo na prpria pedra. Descobriu ento que a face oculta
da tautologia no o hermetismo do confinamento lgico, mas a sinalizao
implcita ou explicita de uma situao, uma vida, j existente embora no vivida.
Tudo isso parecia um capote, quase mgico, que capaz de revelar o outro no
mesmo. No o outro no outro, mas o outro no mesmo. Como no h ponto de fuga,
inacreditavelmente percebeu que a tautologia, concretamente, no existe. Ainda
mais compreendeu que o enquadre do enquadre, o enquadramento mesmo, apenas
uma estratgia, um instrumento parattico disfarado em repeties de
prolongamentos das variaes. Permanece, no entanto, at hoje sem esclarecer
definidamente todas as suas contradies, paradoxos, desacordos suspensivos e
desacordos afirmativos. Alm do mais, Y tem o pssimo hbito de citar muitas letras
estrangeiras, letras de outros campos, letras de outras ndoles de pensamento, letras
cara plidas, letras de gametas frios, letras de gametas colonialistas, letras
logocntricas, letras de gameta conformista, letras machista, letras terroristas, letras
anarquistas, letras contrabandistas, letras bifurcadoras.
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Um conceitualismo orgnico se d no corpo a corpo da linguagem. Um corpo a corpo
que tem como espelho a fala como dilogo atual. 451.

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