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Grelha de Análise da Constituição de

1933

Exercício do poder Por plebiscito constitucional


constituinte (1933), no qual as abstenções
foram somadas aos votos "sim", e
cuja "aceitação" pelo povo
autorizou a concentração de
poderes na figura do Presidente
do Conselho (António de Oliveira
Salazar).
Fontes e influências Baseou-se:
− Carta Constitucional de
1826;
− Constituição de 1911;
− Constituição de Weimar
(1919);
− Fascismo italiano;
− Doutrina social da Igreja;
− Constituição do Sistema
Presidencial norte-
americano.
Direitos fundamentais Parte I – Das Garantias
Fundamentais (art. 1º-70º)
− Art.8º - Direitos, Liberdades
e Garantias, sob alçada do
Estado (Lei);
− Título VIII – Da ordem
económica e social (art. 29º
e seguintes);
− Título IX – Da educação,
cultura e ensino nacional;
− Título X – Das relações do
Estado com a Igreja
Católica e do regime dos
cultos;
 Estabelecimento do
Catolicismo
Constitucional
(religião tradicional) e
atribuição de grandes
prerrogativas à Igreja
Católica (1951).
Soberania Nos termos do art.º 71, inserido
Poderes do Estado no Título I que tem como epígrafe
Sistema de Governo “[d]a soberania”,
a “soberania reside em a Nação e
tem por órgãos o Chefe do
Estado, a Assembleia
Nacional, o Governo e os
Tribunais.”
− Assembleia Nacional (poder
legislativo) – 90 deputados
que reuniam 3 vezes por
ano;
− Governo (1.ª vez como
órgão autónomo), liderado
pelo Presidente do
Conselho de Ministros;
− Tribunais (art. 71º).
Forma de Estado Unitário e corporativo, com
Câmara Corporativa, órgão
consultivo com maior poder (art.
5º).
Vigência (s) Publicada em Diário de Governo
em 22/02/1933 e entra em vigor
a 11/04/1933, com a publicação
no Diário do Governo da acta da
Assembleia-Geral de apuramento
dos resultados do plebiscito.
Vigora no período 1933-1974.
Revisão Constitucional Revista de 10 em 10 anos. A
Assembleia Nacional adquire
poder constituinte. Revisão
constitucional – antecipação de 5
anos, desde que aprovada por
2/3 dos membros da Assembleia
Nacional (art. 133º e seguintes).
Foram aprovadas 5 leis de
alteração da Constitucional entre
1935 e 1938. Revisões
Constitucionais em 1945
(consagra a paridade legislativa,
ou seja lei e decreto-lei assumem
o mesmo significado, e poder
legislativo ordinário do Governo),
1951, 1959 (eleição do
Presidente da República por um
Colégio Eleitoral) e 1971 (Religião
Católica como religião oficial do
Estado).
Fiscalização da Poder parlamentar (da
Constitucionalidade Assembleia Nacional), nos termos
do n.º 1 do artigo 122º
(fiscalização política de
inconstitucionalidades orgânica e
formal), que não funcionou.
Comentário (s): − Integra legislação sobre o
Império Colonial;
− Sistema ditatorial não
totalitário, mas anti-
democrático;
− Anti-partidarismo (há quem
defenda que a União
Nacional/Acção Nacional
Popular não era um
partido);
− Sufrágio orgânico (para
representantes da família e
da corporação);
− Constituição semântica;
− Sistema de Governo
caracterizado pela
importância da
personalidade de Oliveira
Salazar (uma espécie de
chanceler). Estamos
perante um
presidencialismo bicéfalo,
em que o Governo não
respondia perante o
Parlamento.

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