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Pré-Universitário

Universitário Popular da UFF


UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE Eneágono 9 Decágono 10
DISCIPLINA: Matemática III
PROFESSOR: THIAGO
Undecágono 11 Dodecágono 12

Geometria Plana e Espacial


Polígono não convexo: Um polígono é dito não convexo
se dados dois pontos do polígono, o segmento que tem
A Geometria está apoiada sobre alguns postulados,
estes pontos como extremidades, contiver pontos que
axiomas, definições e teoremas, sendo que essas
estão fora do polígono.
definições e postulados são usados para demonstrar a
validade de cada teorema. Alguns desses objetos são
aceitos sem demonstração, isto é, você deve aceitar tais
conceitos porque os mesmos parecem funcionar na
prática!

Segmentos congruentes: Dois segmentos ou ângulos


são congruentes quando têm as mesmas medidas.

A Geometria permite que façamos uso dos conceitos


elementares
ementares para construir outros objetos mais complexos
como: pontos especiais, retas especiais, planos dos mais
variados tipos, ângulos, médias, centros de gravidade de
objetos, etc.

Algumas definições Paralelogramo: É um quadrilátero cujos lados opostos


são paralelos. Pode-se
se mostrar que num paralelogramo:
Polígono: É uma figura plana formada por três ou mais
segmentos de reta que se intersectam dois a dois. Os 1. Os lados opostos são congruentes;
segmentos de reta são denominados lados do polígono.Os 2. Os ângulos opostos são congruentes;
o
pontos de intersecção são denominados vértices do 3. A soma de dois ângulos consecutivos vale 180 ;
polígono. A região interior ao polígono é muitas vezes 4. As diagonais cortam--se ao meio.
tratada como se fosse o próprio polígono

Losango: Paralelogramo que tem todos os quatro lados


congruentes. As diagonais de um losango formam um
o
ângulo de 90 .

Retângulo: É um paralelogramo com quatro ângulos retos


Polígono convexo: É um polígono construído de modo e dois pares de lados paralelos.
que os prolongamentos dos lados nunca ficarão no interior
da figura original. Se dois pontoss pertencem a um polígono
convexo, então todo o segmento tendo estes dois pontos
como extremidades, estará inteiramente contido no
polígono.

No. de No. de Quadrado: É um paralelogramo que é ao mesmo tempo


Polígono Polígono um losango e um retângulo. O quadrado possui quatro
lados lados
lados com a mesma medida e também quatro ângulos
retos.
Triângulo 3 Quadrilátero 4
Trapézio: Quadrilátero que só possui dois lados opostos
Pentágono 5 Hexágono 6 paralelos com comprimentos distintos, denominados base
menor e base maior. Pode-se
se mostrar
mos que o segmento que
Heptágono 7 Octógono 8 liga os pontos médios dos lados não paralelos de um
trapézio é paralelo às bases e o seu comprimento é a

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média aritmética das somas das medidas das bases maior
e menor do trapézio.

Uma região poligonal pode ser decomposta em várias


regiões triangulares e isto pode ser feito de várias
maneiras

Trapézio isósceles: Trapézio cujos lados não paralelos


são congruentes. Neste e caso, existem dois ângulos
congruentes e dois lados congruentes. Este quadrilátero é
obtido pela retirada de um triângulo isósceles menor Duas ou mais regiões poligonais são não-sobrepostas
não
superior (amarelo) do triângulo isósceles maior. quando a interseção de duas regiões quaisquer, é vazia, é
um conjunto finito de pontos, é um segmento de reta ou é
Triângulo e região triangular um conjunto finito de pontos e um segmento de reta.

No desenho abaixo, o triângulo ABC é a reunião dos O estudo de área de regiões poligonais depende de alguns
segmentos de reta AB, BC e AC. A reunião de todos os conceitos primitivos:
pontos localizados no triângulo e também dentro do
triângulo é chamada uma região triangular. A região 1. A cada região poligonal corresponde um único
triangular ABC é limitada pelo triângulo ABC. Os pontos número real positivo chamado área.
dos lados do triângulo ABC bem m como os pontos do 2. Se dois triângulos são congruentes então as
interior do triângulo ABC são pontos da região triangular. regiões limitadas por eles possuem a mesma área.
3. Se uma região poligonal é a reunião de n regiões
Triângulo ABC Região triangular ABC poligonais não-sobrepostas
sobrepostas então sua área é a
soma das áreas das n-regiões.
n

Observação: Para facilitar o estudo de regiões poligonais,


adotaremos as seguintes práticas:

a. Os desenhos de regiões poligonais serão


sombreadas apenas quando houver possibilidade
de confusão entre o polígono e a região.
b. Usaremos expressões como a área do triângulo
Duas ou mais regiões triangulares não são sobrepostas, se ABC e a área do retângulo RSTU no lugar de
a interseção é vazia, é um ponto ou é um segmento de expressões como a área da região
regi triangular ABC
reta. Cada uma das regiões planas abaixo é a reunião
reuniã de e a área da região limitada pelo retângulo RSTU.
RSTU
três regiões triangulares não sobrepostas.
Exemplo: A área da figura poligonal ABCDEFX pode ser
obtida pela decomposição da região poligonal em regiões
triangulares.

O conceito de região poligonal

Uma região poligonal é a reunião de um número finito de


regiões triangulares não-sobrepostas
sobrepostas e coplanares (estão Após isto, realizamos as somas dessas áreas triangulares.
no mesmo plano). Na gravura abaixo, apresentamos
quatro regiões poligonais. Observe que uma região Área(ABCDEFX)=área(XAB)+área(XBC)+...+área(XEF)
triangular é por si mesmo uma região poligonal e além
disso uma região poligonal pode conter "buracos".
Unidade de área

Para a unidade de medida de área, traçamos um quadrado


cujo lado tem uma unidade de comprimento.

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No paralelogramo RSTV V acima à direita, os dois
segmentos tracejados são congruentes e qualquer um
deles pode representar a altura do paralelogramo em
relação à base RV.

Esta unidade pode ser o metro, o centímetro, o quilômetro, A área A do paralelogramo é obtida pelo produto da
etc. medida da base b pela medida da altura h, isto é, A=b×h.

Área do Retângulo Área do Triângulo

A figura ao lado mostra o retângulo ABCD, que


q mede 3 A área de um triângulo é a metade do produto da medida
unidades de comprimento e 2 unidades de altura. O da base pela medida da altura, isto é, A=b.h/2.
segmento horizontal que passa no meio do retângulo e os
segmentos verticais, dividem o retângulo em seis
quadrados tendo cada um 1 unidade de área.

emos que a área do triângulo equilátero


Exemplo: Mostraremos
cujo lado mede s é dada por A=s²R[3]/2, onde R[z] denota
a raiz quadrada de z>0.
0. Realmente, com o Teorema de
Pitágoras, escrevemos h²=s²-(s/2)²
h²=s² para obter h²=(3/4)s²
A área do retângulo ABCD é a soma das áreas destes seis garantindo que h=R[3]s/2.
quadrados. O número de unidades de área do retângulo
coincide com o obtido pelo produto do número de unidades
do comprimento da base AB pelo número de unidades da
altura BC.

O lado do retângulo pode ser visto como a base e o lado


adjacente como a altura, assim, a área A do retângulo é o
produto da medida da base b pela medida da altura h.
Como a área de um triângulo é dada por A=b.h/2, então
A=b×h segue que:

Área do Paralelogramo
A = s × R[3] s/2 = ½ R[3] s²
Combinando os processos
rocessos para obtenção de áreas de
triângulos congruentes com aqueles de áreas de Observação: Triângulos com bases congruentes e alturas
retângulos podemos obter a área do paralelogramo. congruentes possuem
ssuem a mesma área.

Qualquer lado do paralelogramo pode ser tomado como Comparação de áreas entre triângulos semelhantes
sua base e a altura correspondente é o segmento
perpendicular à reta que contém a base até o ponto onde Conhecendo-sese a razão entre medidas correspondentes
esta reta intercepta o lado oposto do paralelogramo. quaisquer de dois triângulos semelhantes, é possível obter
a razão entre as áreas desses triângulos.
No paralelogramo ABCD abaixo à esquerda, os segmentos
verticais tracejados são congruentes e qualquer um deles
pode representar a altura do paralelogramo em relação à
base AB.

Propriedade: A razão entre as áreas de dois triângulos


semelhantes
emelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.

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Área de ABC a² b² c² Nas figuras abaixo, temos três regiões poligonais regulares
inscritas em círculos congruentes.
= = =

Área de RST r² s² t²

Área do losango

Quando aumenta o número de lados do polígono inscrito


O losango é um paralelogramo e a sua área é também
observamos que també aumenta:
igual ao produto do comprimento
mento da medida da base pela
medida da altura.
1. O apótema, aproximando-se
aproximando do raio do cículo
como um limite.
2. O perímetro, aproximando-se
aproximando da circunferência do
círculo como um limite.
limit
3. A área, aproximando-se
aproximando da área do círculo como
um limite.

Neste trabalho não é possível apresentar uma definição


A área do losango é o semi-produto
produto das medidas das
precisa de limite e sem ela não podemos construir uma
diagonais, isto é, A=(d1×d2)/2.
expressão matemática para o cálculo do perímetro ou da
área de uma região poligonal regular
re inscrita num círculo.

A idéia de limite nos permite aproximar o perímetro da


Área do trapézio circunferência pelo perímetro do polígono regular inscrito
nessa circunferência, à medida que o número de lados do
Em um trapézio existe uma base menor de medida b1, polígono aumenta.
uma base maior de medida b2 e uma altura com medida h.
O mesmo ocorre com o cálculo da área do círculo, pois à
medida que o número de lados da região poligonal inscrita
aumenta, as áreas dessas regiões se aproximam da área
do círculo. Este também é um processo através de limites.

Perímetro do círculo e da circunferência

Perímetro da circunferência de um círculo é o valor limite


da sequência dos perímetros dos polígonos regulares
A área A do trapézio é o produto da média aritmética entre
inscritos de n lados na circunferência à medida que o
as medidas das bases pela medida da altura, isto é,
número n de lados aumenta indefinidamente.
A=(b1+b2).h/2.
Área do círculo é o valor limite da sequência das áreas
Circunferência circunscrita: Em um polígono regular
das regiões poligonaiss regulares inscritas no círculo
com n lados, podemos construir uma circunferência
quando o número n de lados das poligonais aumenta
circunscrita (por fora), que é uma circunferência que
q passa
arbitrariamente.
em todos os vértices do polígono e que contém o polígono
em seu interior.
Relações associadas ao perímetro

1. Com base nestas duas definições temos um


importante resultado sobre a relação existente
entre o perímetro e o diâmetro da circunferência:
c

A razão entre o perímetro e o diâmetro


de uma circunferência é uma constante

2. Sejam duas circunferências de diâmetros D1 e D2,


Circunferência inscrita: Em um polígono regular com n com perímetros P1 e P2, respectivamente. A razão
lados, podemos colocar uma circunferência inscrita (por entre os perímetros P1 e P2 é igual à razão entre
dentro), isto é, uma circunferência que passa tangenciando os diâmetros D1 e D2. Como o diâmetro é o dobro
todos os lados do polígono e que está contida no polígono. do raio, então, o mesmo ocorre para a razão entre
os raios r1 e r2.
O círculo como o limite de regiões poligonais regulares

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A1 D1 r1

= =

A2 D2 r2

3. Para todo círculo (e também circunferência), a Apótema: OM, Apótema: OX,


razão entre o perímetro e o diâmetro é uma Raios: OA,OF Raios: OR,OT
constante, denominada Pi, denotada pela letra Ângulo central: AOF Ângulo central: ROT
grega que é um número irracional (não pode
ser escrito como a divisão de dois números
inteiros). Uma aproximação para Pi com 10 dígitos

decimais é: 5. Medida do ângulo central de um polígono com n
lados é dada por 360/n graus. Por exemplo, o
ângulo central de um hexágono regular mede 60
= 3,1415926536....
graus e o ângulo central de um pentágono regular
mede 360/5=72 graus.
Área do círculo
Áreas de polígonos regulares
Área de um círculo de raio r é o limite das áreas das
regiões poligonais regulares inscritas
itas no mesmo. Nesse
Traçando segmentos de reta ligando o centro do polígono
caso, o diâmetro D=2r. As fórmulas para a área do círculo
regular a cada um dos vértices desse polígono de n-lados,
n
são:
iremos decompor este polígono em n triângulos
congruentes.
Área = r² = ¼ D²

Proporção com áreas: Sejam dois círculos de raios,


respectivamente, iguais a r1 e r2, áreas A1 e A2 e
diâmetros D1 e D2. A razão entre as áreas desses dois
círculos é a mesma que a razão entre os quadrados de
seus raios ou os quadrados de seus diâmetros.

A1 (D1)² (r1)²
Assim, a fórmula para o cálculo da área da região poligonal
= = regular será dada pela metade do produto da medida do
apótema a pelo perímetro P, isto é:
A2 (D2)² (r2)²
A = a × Perímetro / 2

Comparando áreas
as entre polígonos semelhantes
Polígonos regulares
Apresentamos abaixo dois pentágonos irregulares
Um polígono regular é aquele que possui todos os lados semelhantes. Dos vértices correspondentes A e L
congruentes e todos os ângulos congruentes. Existem traçamos diagonais decompondo cada pentágono em três
duas circunferências
ferências associadas a um polígono regular. triângulos.

Elementos de um polígono regular

1. Centro do polígono é o centro comum às


circunferências inscrita e circunscrita.
2. Raio da circunferência circunscrita é a distância
do centro do polígono até um dos vértices.
3. Raio da circunferência inscrita é o apótema do
polígono, isto é, a distância do centro do polígono Os pares de triângulos correspondentes ABC e LMN,
ao ponto médio de um dos lados. parecem semelhantes, o que pode ser verificado
4. Ângulo central é o ângulo cujo vértice é o centro diretamente através da medição de seus ângulos com um
do polígono e cujos lados contém vértices transferidor. Assumiremos que tal propriedade seja válida
consecutivos do polígono. para polígonos semelhantes com n lados.

Observação: Se dois polígonos são semelhantes, eles


podem ser decompostos no mesmo número de triângulos
e cada triângulo é semelhante ao triângulo que ocupa a
posição correspondente no outro polígono.

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Um poliedro convexo é chamado de regular se suas
faces são polígonos regulares, cada um com o mesmo
número de lados e, para todo vértice, converge um mesmo
número de arestas.

Existem
m cinco poliedros regulares:

Poliedro Planificação Elementos


Este fato e o teorema sobre razão entre áreas de
4 faces
triângulos semelhantes são usados para demonstrar o
triangulares
seguinte teorema sobre áreas de polígonos semelhantes.
4 vértices
Teorema: A razão ão entre áreas de dois polígonos
semelhantes é igual ao quadrado da razão entre os
Tetraedro 6 arestas
comprimentos de quaisquer dois lados correspondentes.
6 faces
Área de ABCDE... s² t² quadrangulares

= = 8 vértices
Hexaedro
Área de A'B'C'D'E'... (s')² (t')² 12 arestas

8 faces
triangulares
Poliedros
6 vértices
Chamamos de poliedro o sólido limitado
itado por quatro ou
mais polígonos planos, pertencentes a planos diferentes e
12 arestas
que têm dois a dois somente uma aresta em comum. Veja Octaedro
alguns exemplos:
12 faces
pentagonais

20 vértices

Dodecaedro 30 arestas

20 faces
triangulares

12 vértices

30 arestas
Icosaedro
Os polígonos são as faces do poliedro; os lados e os
vértices dos polígonos são as arestas e os vértices do
poliedro. Relação de Euler

Em todo poliedro convexo é válida a relação seguinte:


Poliedros convexos e côncavos
V-A+F=2
Observando os poliedros acima, podemos notar que,
considerando qualquer uma de suas faces, os poliedros em que V é o número de vértices, A é o número de arestas
encontram-se
se inteiramente no mesmo semi-espaço
semi que e F, o número de faces.
essa face determina. Assim, esses poliedros são
denominados convexos.
Observe os exemplos:

Isso não acontece no último poliedro, pois, em relação


a duas de suas faces, ele não está contido apenas em um
semi-espaço.
espaço. Portanto, ele é denominado côncavo.

Poliedros regulares

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Um prisma pode ser:

• reto: quando as arestas laterais são


perpendiculares aos planos das bases;
• oblíquo: quando as arestas laterais são oblíquas
aos planos das bases.

V = 12 A = 18
V=8 A=12 F=6 Veja:
F=8
8 - 12 + 6 = 2 Chamamos de prisma regular todo prisma reto cujas
12 - 18 + 8 = 2
bases são polígonos regulares:

Prismas

Na figura abaixo, temos dois planos paralelos e


distintos, , um polígono convexo R contido em e
uma reta r que intercepta , mas não R:

prisma regular triangular prisma regular hexagonal

Observação: As faces de um prisma regular são retângulos


congruentes.

Para cada ponto P da região R,, vamos considerar o


segmento , paralelo à reta r :
Secção

Um plano que intercepte todas as arestas de um


prisma determina nele uma região chamada secção do
prisma.

Secção transversal é uma


um região determinada pela
intersecção do prisma com um plano paralelo aos planos
das bases ( figura 1). Todas as secções transversais são
congruentes ( figura 2).

Assim, temos:

Áreas
Chamamos de prisma ou prisma limitado o conjunto de
Num prisma, distinguimos dois tipos de superfície:as
todos os segmentos congruentes paral
paralelos a r. faces e as bases. Assim, temos de considerar as seguintes
áreas:
Classificação

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a) área de uma face (AF ):área de um dos paralelogramos Seja o paralelepípedo retângulo de dimensões a, b e c
que constituem as faces; da figura:

b) área lateral ( AL ):soma das áreas dos paralelogramos


que formam as faces do prisma.

No prisma regular, temos:

AL = n . AF (n = número de lados do polígono da base)

c) área da base (AB): área de um dos polígonos das bases;

d) área total ( AT): soma da área lateral com a área das


bases
Temos quatro arestas de medida a, quatro arestas de
AT = AL + 2AB medida b e quatro arestas de medida c; as arestas
indicadas pela mesma letra são paralelas.
Vejamos um exemplo.

Dado um prisma hexagonal regular de aresta da base


a e aresta lateral h, temos: Diagonais da base e do paralelepípedo

Considere a figura a seguir:

db = diagonal
da base

dp = diagonal
do
paralelepípedo

Na base ABFE, temos:

Paralelepípedo

Todo prisma cujas bases são paralelogramos recebe o


nome de paralelepípedo.Assim, podemos ter:

b) paralelepípedo reto
a) paralelepípedo oblíquo

No triângulo AFD, temos:

Se o paralelepípedo reto tem bases retangulares, ele


é chamado de paralelepípedo reto-retângulo,ortoe
retângulo,ortoedro ou
paralelepípedo retângulo.

Paralelepípedo retângulo
Área lateral

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Sendo AL a área lateral de um paralelepípedo No triângulo ACE, temos:
retângulo, temos:

AL= ac + bc + ac + bc = 2ac + 2bc =AL = 2(ac +


bc)

Área total

Planificando o paralelepípedo,
do, verificamos que a área
total é a soma das áreas de cada par de faces opostas:
Área lateral
AT= 2( ab + ac + bc)
A área lateral AL é dada pela área dos quadrados de
lado a: AL=4a²

Área total

A área total AT é dada pela área dos seis quadrados de


2
lado a: AT=6a
Volume
Volume
O volume de um paralelepípedo retângulo de
dimensões a, b e c é dado por: De forma semelhante ao paralelepípedo retângulo, o
volume de um cubo de aresta a é dado por:
V = abc
3
V= a . a . a = a
Como o produto de duas dimensões resulta sempre na
área de uma face e como qualquer face pode ser Cilindro
considerada como base, podemos dizer que o volume do
paralelepípedo retângulo é o produto da área da base AB
pela medida da altura h:
Elementos do cilindro

Dado o cilindro a seguir, consideramos os seguintes


elementos:

Cubo

Um paralelepípedo retângulo com todas as arestas


congruentes ( a= b = c) recebe o nome de cubo. Dessa
forma, as seis faces são quadrados.

Diagonais da base

Considere a figura a seguir: • bases: os círculos de centro O e O'e raios r

Na base ABCD, temos: • altura: a distância h entre os planos


• geratriz: qualquer segmento de extremidades nos
pontos das circunferências das bases ( por
exemplo, ) e paralelo à reta r

Classificação do Cilindro

Um cilindro pode ser:

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• circular oblíquo: quando as geratrizes são oblíquas Podemos observar a área lateral de um cilindro fazendo
às bases; a sua planificação:
• circular reto: quando as geratrizes são
perpendiculares às bases.

Veja:

Assim, a área lateral do cilindro reto cuja altura é h e


cujos raios dos círculos das bases são r é um retângulo de
dimensões :

O cilindro circular reto é também chamado de cilindro


de revolução, por ser gerado
erado pela rotação completa de um
retângulo por um de seus lados. b) área da base ( AB):área do círculo de raio r

Secção

Secção transversal é a região determinada pela


intersecção do cilindro com um plano paralelo às bases.
c) área total ( AT): soma da área lateral com as áreas das
Todas as secções transversais são congruentes.
bases

Volume

Para obter o volume do cilindro, vamos usar


novamente o princípio
cípio de Cavalieri.
Secção meridiana é a região determinada pela
intersecção do cilindro com um plano que contém o eixo. Dados dois sólidos com mesma altura e um plano ,
se todo plano , paralelo ao plano , intercepta os
sólidos e determina secções de mesma área, os sólidos
têm volumes iguais:

Áreas

Num cilindro, consideramos as seguintes áreas:

a) área lateral (AL)

Se 1 é um paralelepípedo retângulo, então V2 = ABh.

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Assim, o volume de todo paralelepípedo retângulo e
de todo cilindro é o produto da área da base pela medida
de sua altura:

Vcilindro = ABh

No caso do cilindro circular reto, a área da base é a


área do círculo de raio r ; • altura: distância h do vértice V ao plano
• geratriz (g):segmento
):segmento com uma extremidade no
portanto seu volume é: ponto V e outra num ponto da circunferência
• raio da base: raio R do círculo
• eixo de rotação:reta determinada pelo centro
do círculo e pelo vértice do cone

Cone reto

Todo cone cujo eixo de rotação é perpendicular à base


é chamado cone reto,, também denominado cone de
revolução.. Ele pode ser gerado pela rotação completa de
um triângulo retângulo em torno de um de seus catetos.
Cilindro eqüilátero

Todo cilindro cuja secção meridiana é um quadrado (


altura igual ao diâmetro da base) é chamado cilindro
eqüilátero.

Da figura, e pelo Teorema de Pitágoras, temos a


seguinte relação:

g2 = h2 + R2

Secção meridiana

A secção determinada, num cone de revolução, por um


: plano que contém o eixo de rotação é chamada
cham secção
meridiana.
Cone circular
Se o triângulo AVB for eqüilátero, o cone também será
Dado um círculo C,, contido num plano , e um ponto eqüilátero:
V ( vértice) fora de , chamamos de cone circular o
Áreas
conjunto de todos os segmentos .
Desenvolvendo a superfície lateral de um cone circular
reto, obtemos um setor circular de raio g e comprimento
:
Elementos do cone circular

Dado o cone a seguir, consideramos os seguintes


elementos:

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2ª) A reunião, base


se com base, de duas pirâmides regulares
de bases quadradas resulta num octaedro. Quando as
Assim, temos de considerar as seguintes áreas:
faces das pirâmides são triângulos eqüiláteros, o octaedro
é regular.
a) área lateral (AL): área do setor circular

b) área da base (AB):área do circulo do raio R

c) área total (AT):soma da área lateral com a área da base

Secção paralela à base de uma pirâmide


Volume
Um plano paralelo à base que intercepte todas as
arestas laterais determina uma secção poligonal de
d modo
que:

• as arestas laterais e a altura sejam divididas na


Pirâmides mesma razão;
• a secção obtida e a base sejam polígonos
Dados um polígono convexo R,, contido em um plano semelhantes;
, e um ponto V ( vértice) fora de , chamamos de • as áreas desses polígonos estejam entre si assim
como os quadrados de suas distâncias ao vértice.
pirâmide o conjunto de todos os segmentos .

Classificação

Uma pirâmide
râmide é reta quando a projeção ortogonal do
vértice coincide com o centro do polígono da base.

Toda pirâmide reta, cujo polígono da base é regular,


recebe o nome de pirâmide regular. Ela pode ser
triangular, quadrangular, pentagonal etc., conforme sua
s
base seja, respectivamente, um triângulo, um quadrilátero,
um pentágono etc.

Observações:

1ª) Toda pirâmide triangular recebe o nome do tetraedro.


Quando o tetraedro possui como faces triângulos
eqüiláteros, ele é denominado regular ( todas as faces e
todas as arestas são congruentes).

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Áreas

Numa pirâmide, temos as seguintes áreas:

a) área lateral ( AL): reunião das


as áreas das faces laterais

b) área da base ( AB): área do polígono convexo ( base da


pirâmide)

c) área total (AT): união da área lateral com a área da base

AT = AL +AB

Para uma pirâmide regular, temos:

• as bases são polígonos regulares paralelos e


semelhantes;
• as faces laterais são trapézios isósceles
em que: congruentes.

Áreas

Temos as seguintes áreas:

a) área lateral (AL):: soma das áreas dos trapézios


isósceles congruentes que formam as faces laterais

b) área total (AT): soma da área lateral com a soma das


áreas da base menor (Ab) e maior (AB)

Volume AT =AL+AB+Ab

O princípio de Cavalieri assegura que um cone e uma Volume


pirâmide equivalentess possuem volumes iguais:
O volume de um tronco de pirâmide regular é dado por:

Sendo V o volume da pirâmide e V' o volume da pirâmide


obtido pela secção é válida a relação:

Troncos

Se um plano interceptar todas as arestas de uma


pirâmide ou de um cone, paralelamente às suas bases, o
plano dividirá
ividirá cada um desses sólidos em dois outros: uma
nova pirâmide e um tronco de pirâmide; e um novo cone e Tronco do cone
um tronco de cone.
Sendo o tronco do cone circular regular a seguir,
Vamos estudar os troncos. temos:

Tronco da pirâmide

Dado o tronco de pirâmide regular a seguir, temos:

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Volume

O volume da esfera de raio R é dado por:

• as bases maior e menor são paralelas;


• a altura do tronco é dada pela distância entre os
planos que contém as bases.

Áreas

Temos:

a) área lateral

b) área total

Volume

Sendo V o volume do cone e V' o volume do cone


obtido pela secção são válidas as relações:

Esfera

Chamamos de esfera de centro O e raio R o conjunto de


pontos do espaço cuja distância ao centro é menor ou
igual ao raio R.

Considerando a rotação completa de um semicírculo


em torno de um eixo e,, a esfera é o sólido gerado por essa
rotação. Assim, ela é limitada por uma superfície esférica e
formada por todos os pontos pertencentes a essa
superfície e ao seu interior.

Matemática III 14

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