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1 be ae be ial a on 1a ne Caso (N? 53)= Case (NY 54) Caso dN" 50) Caso av52, Caso (55) Caso (N"56)~ Casa dltad (1) Caso Uv” 58) Caso ditado (3 Caso (P64). Cuso 0” 60) Carlos Fermauaes ue! es Naceastiee: |— Sweessiies [Casa (NY 535] E~Sueessties Jef Caso (N33) Lindi # Berta ensaram em 1993 ¢ tiveram guarro filhas: Catarina, Dalla, Ester o Filip. Antiniy fileee em Janeira de 2005, debsandi sabrevivos zidos os familiares referidns # winda 16 sens nan = Vavier ¢ Zuleniea — e aan irmao — Gusta, Prucedy «i purtitha do heranga de Anténio, sabenda que Anténio faleces mtestads « deisine um inwinia avatiento em 110000 Euros ¢ divides no velar de 20.000 Buras. Sho herdeiros legitimérios: 0 cBnjuge (B), os descendentes (C, D, Ee F) ¢ os ascendentes (Xe Z) - 2157. Gnio é herdeiro legitimério, pelo que fica desde logo excluldo. Ex vi do art. 2157, aplicam.se a ordem e as regras da sucesséo legitima: 2133/1-a: a primeira classe de sucessiveis ¢ composta pelo céxjuge (B) e pelos descencentes (C, D, Ee #); a segunda classe é formada pelo cénjuge (B) e pelos ascendentes (X # Z). 2134: 0s da primeira olasse preferem aos das seguintes. Logo, so chamados & sucesso legitimaria B,C,D, Ee. 2162: célculo do valor total da heranca (VTH): R+D-P=VTH R= 110.000; D=9;P=20.000 Logo, R(110,000) + D(0) ~P(20.000) = 90.000 Céloulo da Quota Indisponivel (QI 2159/1: em caso de concurso, a legitima do cOnjuge e dos filhos ¢ de 2/3 da heranga, ‘Mapa da partitha: OL = 69.000 (00,008 x 2/5) | op = 30.000 (20.000 ~ 69.000 = F509 2157, 2138/1-s, 2134, 2135, 2136 e 2136/1 , Ba 7.sa 2132, 2139-», 2134, 2135, 2136 212971 (= thasn 2157, 2133/1-5, 2134, 2135 «2136 S628 2132, 2133/1-a, 2134, 2135, 2136 Be 1280 215, 233/12, 2134, 2135 62136 2132, 2133/1-a, 2134, 2135, 2136 fom {4.280 "2157, 2133/1-2, 2134, 2135 02136 2132, 2153/-a, 2134, 2135, 2136 Fo TE280 2157, 2133/1-0, 2134, 2135 & 2136 2132, 2133/1-0, 2134, 2135, 2136 2” Caso iN" 54) Emm 19 Caches dame a Diogo 118,000 Byres Garhas Ferman Swcessies fans iNT 4 Savessdere 1 Em £946, Carlos casou vom Engracia, tande celebrado previamente converte arene in 6 qual outnrgud. para além des eaposodos, Flurbela. a quem Curlos doow par morte fs die ase En 1000, Curlos fer testamenre piiblica, deixanda 6 sua amiga Gloria ama mots BAY ar valor de 20,000 Bures, & detxande a Huge, maride de Ise. nordvia que lavrine 0 testament insure a dilee, no vedar de 5.000) Ener, Eo 199%, Carlos dann a tsa 40.000 Euros, Em 2004, Curlus fatece, deizanda nobrevives os seus puis. Jado @ daisw, 0 ven iene Ubener cil das cemats imervenientes na hipstese, © patrinnirty de Carlos foi avatiads em 200,000 Euros, tendo deivad dehins me vaar ce 20,000 Euros Terwhs om crimw as dados referidas. proceda & purtitha det herarnge eke Cartes Hel —— Lt 1. ‘Temos de comepar, em primeiro higar, por analisar cada uma das figuras juridicas que sto apresentadas no texto: 1.1. 1985 — Doagdo em vida (DV) de 110.000 a favor de Ds 1.2. 1986 — Pacto sucessério (PS) designativo a favor de F. Rege aqui o art, 2024 08 arts, 1701 ¢ 1702, sendo que com esta acco C institui como herdeira F 1.3, 1990 —Deixa testamenthria da Mota de 20.000 a favor de G ~legado (DTL). 1.4, 1990 — Deixa testamentiria da pintura — Legado (DTI), Neste caso a disposigéo testamentéria era nula, pois considera-se feita 4 notéria que lavrou o testamento (Isa) por interposta pessoa (seu marido Hugo) ~ arts. 2197, 2198/8-2 ¢ S742 CC). IDP considera que nfo estamos aqui perante uma verdadeira incapecidade, mes antes de uma ilegitimidade, 1.5, 1999 —Doago em vida de 40,000 e favor de I. Caso tivesse sido La notéria a fazer a escritura, esta doagdo poderia ser considereda nula (arts. 2197 e 953), Nesse caso, haveria que somar este valor ao Relictum, pois tudo se passaria como se os 40,000 nfo tivessem saido da esfera patrimonial de C. No entanto, o que se diz no texto & que ela foi a notéria que Iavrou o tstamento e ndo a escritura de doagdo, pelo que vamos considerar a DV valida. 2, ‘Temos herdeiros legitimétios (arts. 2157, 2133/I-b ¢ 2. 2134 ¢ 2135). 3, Haver pois que caloular a legitima (arts. 2162 € 2142), R= 200.000; D= 150.000 SweetsGess 1 — Suvesstes (Caso (N* 50)) © Donactum 6 0 resultado da soma das doagdes em vida e das despesas sujeitas & colag&o (2162, 2110). Nao existindo despesas de colagdo, temos: 110.000+40.000=150.000. P= 20.000 R+D-P=VTH, Logo, 200.000 + 150.000 ~ 20.000 = 330.000 QL = 330.000 x 2/3 = 220.000 (2161) Mapa da partilha: QT = 220.000 330.000 x 2/3) | ep = 110.000 30.000 220.000) Ea Méees gH, aISYA 213, 235, 206 © [= n6.000 @v) ve soasr ane 2u I S,atsK ats 1368 [reason R rmonpeDp ogo nom) = naan VTH(220.000) art 172 ; 220.000 x 1/8 = 27,500 (PS)! 4=36667 2157, 2193/1-b,2134,2135,2136e | G= 20000 DIL) rea | Bo Deixa é ala (OTL) ast |ies9000 ow | wo7s00 ‘otal das liberalidades ultapassa a QD em i 87,500, H& que reduzir por inoficiosidade 2168: C:poderia dispor de 110.000, mas disp6s de 197.500. Inoficiosidace = 87.500). 2171: RedugGo por inoficiosidade: ordem: Disposities testamentévias; Legados DoagSes em vida (e mortis causa’), 4, Assim, parece-aos que a ordem de redugo seri a seguinte: 18—Legado da mota no valor de 20.000. Resta inoficiosidade de 67.500; 2 Doago de 40.000 a J, por ser a iltima DV (2173). Resta inoficiosidade de 27.500; 3* ~ PS a favor de F no valor de 27.500, (doagto mortis’ causa, a que se aplica, por anslogia, o regime das doagBes em vida para efeitos do Art. 2171 (2173). Esta ultima redugdo faz com que as liberalidades se contenham dentro das forgas da QD. 32% Caso (N° 50) f Anténio. em 5 de Dezembro de 2001, dispés em testamento cerrado, * Pamplona Corte Real, ao conto de Jorge Duns Paks, no abate o pasivo 20 art. 2174 apresenta uma lacuna relativamente aos pactos suoeaiirios ~ doaptes murtis cas pelo que vamos eplicar 0 regime des doacées em vida por anslogia atenta uma certa similitude quanto a0 regime revogatério; natese que 6 art. 1707 revela que nao podemos prejudicar os PS com doagbes posteriores i Cartas Fernandes — 2000/2008 | 4 Tyeeesous: £ “} Deivo ox meus hens presentes u Bento, mew irmdo: 2. Deixo as meus hens faturos a Carla, minha prima.” Antonie falecew em 3 de Jeneire de uno xeguiate, tendo-the yohrewivicia, pare alone de: parentes ucima referidus. a suc ima Joana. Quulifigue as deivas efecmaduy por Anténia. wee 1. Os “bens presentes” podem ser enquadrados no conceito de “deixas categoriais ou dicotémicas” que, em conjunto com os “bens fturos” esgotariam a totalidade da heranga. B seria, assim, herdeiro © néo legatdrio, Apesar de Oliveira Ascenso no aceitar esta qualificagao, dizendo que os bens presentes sto determinados ou determindveis, nfo sendo a deixa susceptivel de variaglio que é caracteristica das deixas a titulo de heranga, nem 0 Prof. Pamplona Corte Real nem J, Duarte Pinheiro aceitam este critério da “veriebilidade” dos bens como relevante para a distingo herdeiro/legatério. O importante é que as deixas categoriais ou dicotémicas esgotem a totalidade da heranca, funcionando cada qual como o remanescente dos bens a que se refere o art. 2030/2 CC. Assim, ¢.em conclusdo, estamos perante deixas testamentérias a titulo de heranga e nto de legados, que¥’no'caso dos bens presentes quer no dos bens futuros. 2. Os “bens futuros”, ao contririo dos “bens presentes”, nfo oferecem jé obstéculo & qualificacéo como deixa a titulo de heranga, precisamente porgue dotada da variabilidade ¢ indeterminagdo. C é herdeira. Cailoulo da heranga: 2157: Nao existem herdeiros legitimarios 2132: 2133/1-c: os inmaos e seus descendentes integram a terveira classe de sucessiveis so herdeiros legitimos 0 cénjuge, os parentes ¢ o Hstado. 2134, 2135: os irmiios, B e J, preferem aos respectivos descendentes; ¢ preferem também a C, colateral de A no 4° gran, que se enquadra na quarta classe de sucessiveis. Contudo, a sucessto testamentéria tem precedéncia sobre 2 sucessto legitima. Os bens seriam, assim, distribufdos entre Be C, cabendo ao primeiro os bens existentes & data do testamento & a C 08 bens que vieram ao patriménio do autor apés esse data. Im Swcesstes {Caso (N? 52) 4:2 Caso (N° 52) Artur faz testamenta cerrado, no qual estipula: 1, Detzo 1/3 da minha heranca a Benjamim e quero que esse 1/3 seja preenchido com o mew hareo de recrsio € com a casa de férias na Madeira; 2, Deivo a casa em Sesimbra a Carmen, sendo o valor desse bem correspondente a 1/3 do meu parriménio; 3, Deixo de usufruto a David 1/3 da minha heranga: 4. O remanescente ficaré para Eduarda.” Caracterize as deixas testamentarias, supondo que: a) 0 valor do harco da casa de férias € inferior a 1/3 d heranca; b) 0 valor desses bens é superior a 1/3; ci 0 valoe det casa de Sesimbra & superior a 1/3 do patrimdnio dd} valor dessa casa era inferior. Suponha agora que quando Artur morre apenas tem a casa em Sesimbra, Como qualifica a deixa a C? E qual o valor das outras deixas? Suponha ainda que 0 autor da sucessao, no testamento, afirmou que deteuva a David 0 usufruto de 1/3 da sua heranca, mas quer gue ele responda pelas dividas. Quid juris? eee Caracterizagio das deixas testamentérias: a) Trata-se da figura da heranga ex re certa (elguém sucede em bens determinados sendo ido como herdeiro), mais propriamente legado por conta da quota (0 de cuius attibui um bem determinado para preencher uma quota, neste caso testamentéria). OB deve ser tido como herdeiro (segundo a posigto do Prof, POR, devemos opter pelo regime de maior relevo na estruturago do fendmeno sucesséria — pag. 27 do livro do Prof. Jorge Pinheiro). Como 0 valor dos bens fice aquém do valor da cota ele pode exigir a diferenga. b)_ Neste caso ele deve ser tido como herdeiro por conta da quota até ao limite do valor da quota ¢ legatétio quanto ao valor dos bens em excesso. Nao tem de devolver. ©) Pode colocer-se aqui a questo da interpretagdo do testamento. O art. 2187 consagra ‘uma orientagio subjectivista, visa a deteceo da vontade presumivel do testador no momento da morte, Duas maneiras de ver esta interpretagiio: — Legado por conta da quota, e nesse caso, quer na hipétese c) quer na d) a solusao é idéntica a de cima, se a casa vale mais, ele € legatario até ao limite do valor do bem herdeiro quanto ao resto; se a casa vale menos, ele tem direito a receber a diferenca até 20 1/3. ~ Legacio em substituicdo da quota: este caso (art. 2165) consiste numa disposi¢g0 mortis causa de bens determinados cuja aceitag4o pelo beneficiétio implica a no aquisisfio da quota testementéria em que ele teria o direito de suceder. Se ele aceita o eee Carlos Fernandes — 200700 [6 Iegado entéo nto sucede na quota; é um simples legatirio e s6 pode zeclamar os bens determinados que Ihe foram atribuidos. No presente caso estamos no Ambito do art, 2030/4, 0 que implica a qualificagiio de C como legatdria, ¢) O que se disse para a alinea c) tem aqui plena aplicagfio. A solugo seria a da alines b) caso se considerasse que se tratava de umn legado por conta da quota. As outras deixas: Deixa 3: Trata-se de um legado ¢ D & sempre tido como legatério ex vi do Art. 213i CC. B isto independeatemente de o usufruto respeitar a bens especificados ou & herange no seu todo ou a uma quota desta. Deixe 4: Trata-se de heranga, nos termos do Art. 2030/3 CC, uma vez que os bens correspondentes ao “remanescente da heranga” néo esto especificados. 2. Em primgizo lugar, hé que verificar 0 que sucede em relag4o as outras deixas. Assim, a primeira seria nila (art. 2254/1 — legado de coisa inexistente no patriménio do autor) ¢ 2 quatta é a chamada de heranga vazia. Quanto 2o usufiuto a favor de D, referindo-se 0 mesmo a 1/3 da heranga e sendo esta composta apenas pela casa de Sesimbra, signfice que © usuftuto vai incidir sobre 1/3 dessa casa. Quanto A qualificagtio de C como herdeira ou legatirie, tudo depende do ponto de vista doutrindrio adoptado. a) Para Pamplona Corte Real, C seria herdeira uma vez que a deixa testamentiria de que & beneficiéria esgota as forgas da heranga. Ela sucede na totalidade dos bens existentes, nfo tendo qualquer significado as herangas vazias; b) Ti Oliviera Ascenso, pelo contrério, entende que as herangas vazias contimuam a ter signficado, Isto advém da posig&o deste autor que considera que o principal trago distintivo entre 0 herdeiro ¢ 0 legatério é o facto de o primeiro ser o “sucessor pessoal” do autor da heranca, havendo, por conseguinte, certos poderes que sé ele pode exercer. Jorge Duarte Pinheiro no concorda com esta visdo do herdeiro como sucessor pessoal do de cujos. Adere-se, assim, & posigo que considera C como herdeira na situagao deserita, 3. Regra geral, ¢ ao herdeiro que cabe a responsabildiade pelos encargos da heranga (2068 ¢ 2071). Contudo, nos termos do Art, 2072/1, 0 usuftutudrio da totalidade ou de uma quota do patriménio do falecido pode adiantar as somas necessérizs, conforme os bens que usuftuir, para cumprimento dos encargos da heranga, ficando com o direito de exigir dos herdeiros, findo o usufruto, a restituiggo sem juros das quantias que despendeu. Se 0 niio fizer, pode o herdeiro, nos termos do n° 2 do mesmo artigo, exigir que dos bens usuftuidos se vendam os necessérios para cumprimento dos encargos, ou pagé-los com dinheito seu, ficando neste GDTLimo caso, com: o direito de haver do usufrutuério os juros correspondentes, ‘Vemos, assim, que o usufrutuério tem ja a responsabilidade legal de arcar com parte dos encergos da heranga, mas apenas no que respeita aos juros das quantias necessérias para 0 Luirte Pernenstes 200" son 17 Sweesste sD Sacestbes [Caso (N? 55)) efeito. E isto apenas nas relagbes intemas com os herdeiros, uma vez que nas relag6es externas ¢ sempre da responsabilidade destes responder pelos encargos da heranga. O que o testedor ersté a fazer, ao instituir esta cléusula, € a alterar o estatudo do legatirio num dos pontos essenciais e que descaracterizariam tal estatuto levando & alteragfo da qualificagio. Ora, isso no é permitido... 5." Caso (N* 55) Em 1980, Aide fez testamento priblico, deivando a Baco, seu irmdo, 0 seu barco “Paraiso”, no valor de 25.000 Euros ¢ a Caetano, padre da sua pardquia, 1/10 da quota dispontvel. Nesse mesmo testamento, Aida declara ser mae de Zulmira, cujo registo de maternidade estava omisso. Em 1984, Aide doou 15.000 Euros a Diana. Em 1985, Aida ¢ Edgar casaram, tendo celebrado previamente convengdo antenupcial, na qual Aida doow mortis causa a Felicia, gue aceitou, 1/5 da sua heranca e doou mortis causa a Guiomar 0 seu arco "Paratso”. Do vasameste.de Aida e Edgar nasceram quatro filhas ~ Hugo, Ivo, Jorge e Luis Ein 200U, Aicla doow a Miguel 30.000 Euros. Em 2001, foi decretada a separaciio judicial de bens entre Aida e Edgar. Sabenda que Aida morreu em 2003 ¢ deixow bens no valor global de 260.900 Euros @ débitos a valor de 5.090 Euros, proceda 4 partitha da heranca de Aida. [e] [a z » + Rif OIoIhg 1. Classificactio das deixas: a) 1980: a favor de B (barco “Paraiso” ~ 25,000) ~DTL. Verificou-se revogagio técita desta DTL pelo PS de 1985, no qual A doou o mesmo bem mortis causa a pessoa diferente (G) — 2313 (caso a donaticia tivesse intervido no acto, tratar-se-ie de um verdadeiro PS designativo, que implicaria a aplicagiio do regime dos Arts. 1705, 1701 € 1702, Nesse caso, a revogago seria real, nos termos do art. 2316 CC); b) 1980: a favor de C (1/10 da QD)~ DTH (éeixa testamentéria a titulo de heranga); ©) 1984: a favor de D (15.000) - DV; €) 1985: a favor de F (1/5 da heranga) ~ PS designativo (doagio mortis causa, uma vex que interveio no acto ¢ aceitou a doago ~ 1705, 1700 © 1701); ©) 1985: a favor de G (barco “Paraiso” ~ 25.000) ~ DTL (apesar de ter adoptado a forma de doagio mortis causa na convengao antenupeial, uma vez que a donatéria EE Sa eee Carlos Fermandes = 2007/2008 no interveio no acto, a doagdo adquire carécter testamentério, nos termos do art. 1704); £) 2000: a fevor de M (30,000) ~ DV © art. 2179 permite que o testamento possa comportar negécios ato patrimoniais, nomeadamente a declarapao de matemnidade. O estabelecimento da matemnidade tem efeitos retroactivos pelo que Z jé era filha de A & data da morte desta, 2, Herdeiros legitimérios: o cénjuge (B) e os descendentes (Z, H, I, Je L)— 2157, 2133/1-a, 2134-2135 3. Partitha da heranga: sucessdo legitiméria R=260.000 D=45.000 P=5.000 R+D-P=VIH (2162) 260,000+45.000-5.000=300.000 QU: 300.000 x 2/3= 200.000 (2159/1) QD: 300.008°300.000-100.000 4, Mapa de partitha: QE = 200.000 (300.000 x 2/3) OD = 190.000 (300.000 - 200.000) 002136 ©2138/1 ex vi2157 Ban (OTL) revogapto real (2316/1) = 30000 2136 02139/1 ex vi2157 C= 10.000 (DTH) 190.00021/1010.000; redusida na t twalidade por inoficiosidade N= 30.000 2136 02139/1 ex vi2157 D=15800 DY) fe 30.000 213662139/1 ex wi 2157 F=57.000 (PS) 1/5 heranga () Fe som 213662139/1 ex 2157 26000 (OTL) Rethida_na_totalidade por fnoficiesicade (ado € vordudeito PS por 0 donatirio nfo tr tdo intervene0) M=30.000 (DV), redusida 2 28.000 437.000) A inoSiclosidade de 37,000, OR + Dp—P = VTH,; 260.000+30.000-5.000=285.000; 285.000 x 1/5 = 57.000 (Art. 1702) (2030/2, 1700, 1705, 1701-1702) Nota: nem a formula de cdlewin da sucessdo contratual (R+Qp-Po CTH) vem ae sucessda legal (R+D-P=VTH) sao aplicdveis @ sucessdu testamentiria, que tum tne formule mais simples: R-P=¥TH 2136 0 2130/1 ex vi 2157 inoficiosigade Ordem da redugdio da inoficiosidade: 2171 ~ 1° Deixas testementérias, 2° Legados, 3° Doagties em vida (inclui doagdes mortis causa). Assirn: 1°— Reduzimos na totalidade a deixa testamentéria a favor de C, no valor de 10.000. Resta ihoficiosidade de 27.000; 2° — Reduzimos na totalidade 2 DTL a favor de G, no valor de 25.000. Resta inoficiosidade de 2.000; Sucersbes: 1— Stesstes [Caso (N° 56)) Nota: Caso houvesse mais do que um legado haveria que reduzi-los proporcionalmente, Para isso, usariamos a regra de wés simples. Ex. do Prof. JDP. VT legados = 80 — — imoficiosidade = 40; DIL) = 60 — — Falor da redugéto (VR) =? (60 x 40) /80 = 30 VT iegados =80 — — inoficiosidade = 40; DTLI2) = 20 — Valor da reducdo (VR) =? (20x 40) /80 = 10 No exemplo dado o legado de 60 seria reduzido a 30 e 0 de 20 seria reduzido a 10, 3°— A DV a favor de M, por ser a iiltima (2173), é reduzida em 2.000, ficando com 0 valor de 28.000... © mapa final de partilha fica, assim: QT = 200.000 (300.000 x 2/3) QD = 100.000 90.000 - 200.000) F-50000 2136 62139/1 ex vi2157 leo oT) 2% 30.008 2136 02139/1 ex vi2157 jo=o GH) Reduzida na totalidade B= 30.808 2136 62139/1 ex vi2187 De 15000 @v) f= 30008 213662339/1 ex vi2157 F=57.000 (PS) 4-30.00 2336 62139/1 exvi2157 G=0 (PS) reduzida na totelidade 1-30.00) 2136 6 2139/1 ex vi 3157 | t= 28.000 _ (DY) Redurida em 2.000 * Caso.(N? 56) Anabela, filha de Carlota © Daniel, casou, em 1993, com Bernardo. Pordm, 0 casamento nd corren bem e, em Janeiro de 1999, Anabela e Bernardo separaram-ve de facto. £m Juiho de 2001, Anabela fez doagdo a Carlota do seu anel de noivado, que s6 the trazia mds recordagaes de Bernardo, Em Maio de 2004, Anabela faz testamento cerrado, onde dispés 0 seguinte: "1. Deixo 0 meu violino a Bernardo, inica pessoa que conhego que sabe a importdncia de um violina, ¢ que certamente the dard um uso apropriado: 2.Deixo 40 meu paiu minha colecgéo de canetas; 2. Deixo « Burico, meu unico primo de familia poterna, o élbum de fotografias de familia, porque entends que deve ser perpetuada de geragdo eri geracao dentro da famitia: 4. De ixo @ Fernando 9 mew computador portdtil, com a base de dados de todos os meus fe Carlos Fernandes — 20072008 10 Sacesséess 1 Sxtcecsies wltentes inabela faleven em Janeiro de 2005. ipa u sua morte, descabre-se que, afinal, Eurico nao eva seut prima. mas sim Love, fins de uma relaedo exiraconiugal de sew tia, Prova-se ainda que a mutier de Fernanda, chef te trahalho de Bernardo, tinka ameagado Anabela que se esta ndu deixasse 0 yew prcitll + hase ue dudos de clientes aw sew marido, iria prejudicar Bermarda na cua activate Profissional. 1. Proceda & partitha da heranga de Anabela, sabende yue esta deisou bens no value ce 97.000 Burns, dividas no valor de 10,000 Euros, 0 anel de noivada fax oveliad om 3.000 Euros. a colecedo de canetas em 5,000 Euros, 0 dilbnum de fotos em £800 Enros « uw vialina em 3Q0 Euros, 2 Imagine agora que, em 2002, Bernardo & canienadn por denineia caluniosa de Dur facto que indignow profimdamente Anahela, Como procederia & paviitha da heranca id Anabela? ood ce! [2] Em Gk Resposta & questo |: 1. Classificagaio das deixas: 1.1. 2001: @ favor de C? (anel de naivado = 3.000) ~ DV — 2030/2 1.2. 2004: a favor de B (violino = 500) ~ DTL (2030/2). No ha que fazer imputagdo, considerando-se a deixa como um pré-legado, valendo por inteiro (2264) 1.3. 2004: a favor de D (canetas = 5.000) — DTL (2030/2), Também nfo hé lugar a imputagio, por ser pré-legado, valendo por inteiro (2264) 1.4. 2004: a favor de E (élbum de fotografias = 1.000) -DTL (instituido legatétio por erro) 1.5, 2004: a favor de F (computador = 2) - DTL (obtida sob coacgio moral) 2. R= 97.000 D=3,000 P=10.000 3. Partilha da heranga: 3.1, Sucessao legitimari Savesstes: 1 — Sweessbes [Caso (N" 56)) H herdeiros legitimérios: 0 cénjuge (B) ¢ os ascendentes (D ¢ C) ~ 2157 ¢ 2133/1-b. A separago de bens ~ mesmo judicial — nfo afasta o cénjuge da heranga, ao contrério do divércio e da separagio de pessoas e bens (2133/3 2 contrario). Assim, h4 que calcular a legitima (VTH) nos termos do Art. 2162: R+ D-P = VIH 97.000 + 3.000 — 10.000 = 90.000 QU: 90.000 x 2/3 = 60.000 (2161/1) QD: 90,000 — 60.000 = 30.000 Legitima subjectiva do obajuge e dos ascendentes (2142/1): B: 60.000 x 2/3 = 40.000; D: (60.000 x 1/3} /2= 10.000; C: (60,000 x 1/3) /2= 10.000. Mapa da partilha: _QI = 68.000 (90.000 x 2/3) OD = 30.000 (90.000 ~ 60.000) 40000-2136 © 2142/1 ex vi 2157 jct=3.u00 OV) 0.0K) 2136 © 2142/1 ex vi 2187 |p =s00 TL) Cm TOO 2136 6 2142/1 ex vi 2157 D= 5.0000 (PTL) E-o ML) dldum = 1.900: anulével por ero testamento a essencialidade do ero (2202) {DTL) Computador: anulével por eoucgeo. © ara 6 esoocial © 0 mal _grve © Sustificado o seu receio (2201, 255 ¢ 256) B=14.333 A tiulo de sucesstio legitima D=3583 A thulo de sucesso lepttima ©=5383___Asiulo de suceseto legis | | sobre os motives ©, Resulta do. préprio 1 Oliveira Ascensio defende que sempre que 0 erro recaia sobre os motives na indicaggo da pessoa ou dos bens deverd ser aplicavel o art, 2203 e no 0 2202. A aplicagHio deste tiltimo deverd ser limitada ao erro sobre os motivos stricto sensu. Contudo, PCR no concorda diz. que deve ser aplicado 0 2202, porque no 2203 admite-se prova complementar enquanto nequele tal prova nfo ¢ admissivel. Assim, segundo Oliveira Ascenso, nfio seria E a ser beneficiado mas sim J; pela perspectiva de PCR (que é aceite e defendida por JDP} nenhum deles beneficiado, sendo a deixa nula. E esta a posigto a que aderimos. Anulago da deixa do computador por cozeg&o: relevancia do facto de a coacgio provir de terceiro e no do beneficidrio: sera aplicével o art, 22017 Ser de defender a sua aplicagio desde que estejem reanidos os requisitos do art. 255 © 256, No caso vertente parece no restarem dividas que assim é, sendo a deixa anulével dentro do prazo de 2 anos (2308/2) ee Carlos Fernandes ~ 200722008 i ase Importa, agora, caloular a sucesso legitima: Valor da heranga para efeitos de sucessio legitima: 30.000 — 8.500 = 21.500 2132 — silo sucessiveis legitimos 0 c8njuge, os parentes e 0 Estado, pela ordem ¢ segundo as regras dos arts. 2133 e ss. 2133/1-b —no existem sucessiveis que prefiram ao cdnjuge e aos ascendentes 2136 e 2142/1: 0 cénjuge tem direito a 2/3 e os ascendentes a 1/3, logo B= 14.333; D = (21,500-14.333) /2) = 583 Resposta 4 questéio I-A situagfo podera enquadrar-se no €mbito do Art. 2034/b, caso o crime caluniosamente denunciado seia punido com pena superior a 2 anos, dado este omisso no texto. O texto diz-nos que ele foi condenado em 2002, sendo que a aberiura da sucessao se deu em. 2005. Vemos que, nos termos do Art. 2035/1, a condenago pode ser posterior, desde que o crime seja anterior & abertura da sucesso, Vemos que aqui o crime foi anterior, pelo que a condenagio € relevante, Problema pode levantar-se no que se refere ao prazo para a acco de indignidade que é, nos termos do Art, 2036: de dois anos 2 contar da abertura da sucesso, ou de um ano a contar da condenage ov do conhecimento das causas de indignidade. Ora, o texto diz-nos que A ficou profundamente indignada, mas no que moveu a acglio de indignidade dentro do prazo de um eno a contar da condenago, que data de 2002. Serd a aogiio judicial de declaragto de indignidade sempre exigivel ou poderd a indignidade operer automaticamente verificadas as situag&es previstas nas quatro alineas do art. 2034? Oliveira Ascensio, no entanto, defende que a indignidade sé nflo opera automaticamente quando o indigno esta na posse dos bens. PCR, por sev lado, diz que a posigao de QA néo faz, sentido, sob pena de se pér em causa a seguranca juridica. Poderia admitir-se o funcionamento automatico das alineas a) ¢ b) d art. 2034, uma vez que ai hé certeza juridica resultante da condenaglo, mas nfio nas duas ‘iltimas. Conclui que, em nome da seguranca juridica, é de exigir sempre # acpio judicial de declaragdo da indignidade, o que parece fazer todo 0 sentido. No caso vertente nfo é possivel, como referimos j4, afirmar convictamente que tal aogao de indignidade no tenha sido interposta no devido prazo ¢ a indignidade judicialmente declarada, E no se contraponha que no faria sentido que, depois de mover a acgio de indignidade, seria irracional que A contemplasse B no seu testamento, Veja-se que, nos termos do Art, 2038/1, 0 indigno pode cer reabilitedo, readquirindo a capacidade sucess6ria, se 0 autor da sucesso expressamente o reabilitar em testamento ou escritura piblica, Nio foi fo que se passou neste caso, pois A n&o reabilitou “expressamente” B, pelo que ele nto readquiriu a capacidade sucesséria plena, mas 0 facto de te sido conteraplado com 0 legado do violino confere-Ihe capacidade para suceder dentro dos limites desse legado (2038/2) rae Suvasbes: 1 Sucessbes [Caso ditado (1) IL— Admitindo que B tivesse sido judicialmente declarado indigno, e nfo tendo sido ele reabilitado, a incapacidade para suceder derivada de tal declaragao implicaria o recaleulo da legitima, embora no afectasse o legado do violino. Face 4 indignidade de C, a parte que Ihe caberia acresce em partes iguais as quotas dos ascendentes De C, Caio io Cy, Jodo sofre um grave acidente de automével e, encontrando-se impossibilitado de escrever, pede a Paulo, seu irmiio, que é médica, para escrever por ele o seu testamento do qual constam as seguintes cldusulas: a) Uma ver que nao tenho herdeiros legitimdrios, quero que os meus bens sejam divididos em partes iguais pelo meu irmao Paulo e pela minha namorada; hb) Meu amigo Guilherme ficard com a minha colecgao de moedas. Jodo vera u marrer no hospital em consequéncia da acidente, onde foi assistida por Paulo, tendo deixada, trés irmdos sohrevivos: Paulo, Marcia e Susana, ¢ deixa também duas namoradas: a Ana ea Lina, O valor da heranea, descontado o valor do legado a fawor de G, é de 600. Quid juris? ae I~ Tipo de testamenta, Estamos perante um testamento cerrado (2204 e 2206), que pode ser celebrado por quem souber escrever (2208), embora ndo possa assinar (2206/2). Note-se que, embora o art. 2206/2 xefira igualmente que o testador pode deixar de assinar quando “no saiba” fazé-lo, a doutrina dominante defende uma interpretagio abrogante desta norma pois nao é racionel defender que uma pessoa que sabe ler nio saiba assinar. © testamento pode ser escrito pelo proprio testador ou por pessoa a seu rogo (2206/1). Provando-se que J sabia ler e assine — ou mencione que nao assina por no 0 poder fazer, nomeadamente por impossibilidade fisica ~ 0 testamento é vilido, O testamento cerrado est4 sujeito a aprovagtio por notério (2206/4 e 106-108 CNot). A data da eprovagilo é a data do testamento, Il— Qualificagao e anilise das deixas testamentérias. A primeira disposigdo é deixa testamentéria a titulo de heranga, jd que quer P quer a namorada de J sio beneficiadas com uma quota correspondente a metade da heranca, que esgotam a sua totalidade (2030/2). Quanto & segunda disposigao, trata-se de uma deixa a titulo de legado, uma vez que se refere a um bem concreto (2030/2), II — Questo da indisponibilidade relativa de P. Levantam-se aqui diferentes problemas de indisponibilidade relativa no que se refere a P, Carlos Fernandes — 20072008 [ra uma vez que ele néo s6 foi o médico que assistin o autor relativamente aos ferimentos de que Viria a mozrer (2194) como ainda para mais foi interveniente no testamento (2197). A primeira causa de indisponibilidade relativa ~o facto de ter sido o médico que assistiu 0 autor — seria excepeionada pelo art. 2195/b e 2192/3 CC, dado P ser irmfo de J. Porém, no que se refere & segunda causa jé no encontramos qualquer norma que a excepcione, pelo gue a disposio&o testamentéria a favor de P é aula pot violagdo do art, 2197. a acco de rrulidade do testamento teria de ser intentada no prazo de 10 anos, sob pena de caducidade (2308/1). IV- Problema de haver duas namoradas. Entramos aqui no campo da interpretagao do testamento (2187), que se rege pelos seguintes prineipios: 1) Interpretagtio segundo a vontade subjestiva do testador; 2) Interpretagfio tem de atender ao contexto do testamento; 3) Admite-se 0 recurso a elementos complementares externas ao testamento; 4) Tem qué’ser-tespeitado o limite formal. No presente caso, nfo existem, quer no contexto do testamento, quer mesmo recorrendo @ elementos complementares externas a este, quaisquer possibilidades de tornar certo a qual das namoradas se refere 2 deixa testamentétia. Note-se que nfo hé lugar a integragio de lacunas do testamento no que se refere a elementos essenciais, mas apenas a aspectos instrumentais. E a instituigdo de herdeiro é, nos termos do art. 2182/1, um elemento essencial. Logo, por forga do art. 2185, esta deixe é também nula. ‘A acefo de nulidade ter de ser intentada no prazo de 10 anos estabelecido pelo art. 2308/1, sob pena de caducidade. ‘V~ Sucessiio legitima. Sendo ambas as disposigdes testarentérias a titulo de heranea mulas, abre-se a sucesso legitima (2131). Concorrem a esta sucesso os irmfos do autor, P, Me S, sendo que 0 primeiro é irmflo germano, a segunda irm® uterina e a Ultime iri consanguinea. Segundo 0 disposto no art, 2146, 0 quinhao dos itmfos germanos ¢ 0 dobro dos irmaos uterinos ou consanguineos, Assim, temos: P=2partes (600 /4)x2=300 M=1 parte 600/4 = 150 S=1parte 600/4=150 Total: 4 partes RE Caso (NSS). Ing cayou cont Bruno no regime de ceparacdo de hens ¢ deste easements muscuram queira eis (ES Sweessées: I~ Sicessdes (Caso (N’58)) filhos: Catia, Diogo, Edgar e Filipe, Em 1997, Ana doa em vida & sua filha Cdtia a sua casa de Sintra. No ano seguinte, doa em vida ao seu filho Diogo a sua casa no Porto. Bruno, gravemente doente hd varios anos, falece em 1979. Em 1980, Ana faz testamento cerrado, estipulando o seguinie: “1, Deixo a minka filha Cétia 0 meu anel de noivado e, caso esta nao queira aceitar, quero que fique para a minka afithada Joana. 2. Deixo a Xavier a minha conta bancdria a prazo no Banco Saco Azul e, por morte deste, deverd reverter para Zulmira. " Em 1995, Catia é deserdada por Ana, por ter sido condenada por dentincia caluniosa contra Bruno, seu pai. Em 1996. ao saber que néo tinha sido contemplado no testamento de sua mae, Diogo, a tinica pessoa a conhecer da sua existéncia, esconde-o. Em 1997, Ana doa em vida a Filipe 0 seu Ferrari, mencionando expressamente que o pretendia Em Abril de 2003, Ana falece num grave acidente de viagao. Proveda partilha da heranga de Ana, sabendo que = Catia, casada com Gongalo, tinka dois filhos, Ivo e Hugo, tendo este iiltimo sido declarade indigno face & sua mae, por ter destruido o testamenta que esta havia feito; - Edgar repudia - Em Margo de 2003, Xavier tem um acidente, ficando em estado de coma, até Julho de 2003, dena da sua morte, deixando sobrevivo apenas o seu filho Vasco; = Joana havia falecido em 2000: ~ Ana deixa bens no valor de 65,000,010 euros, senda que, no momento da abertura da sucesso, a casa de Sintra foi avaliada em 60.000,00 euros, a casa do Porto em 50,000,00 euros, 0 anel de noivado em 1.000,00 euros, a conta bancdria em 15,000,900 euros e o Ferrari em 5.000,00 euros. wre © ekKY OME . © Segundo as orientagbes dadas, o caso vai ser resolvido em duas fases: primeiro s6 seré abordada a matéria da vocay3o indirecta ignorando as questies atinentes 4 colagdo; ue Carlos Fernandes — 2007/2008 )16 Sacessiers | — Sucessies posteriormente sori entéo resolvido definitivamente, tendo j4 em consideragto a materia ignorada na primeira fase. No se deve confindir a «vocago indirectan com a «vocagfo subsequenten: @ primeira prevalece sobre a segunda. Verifica-se ume hicrarquia entre os varios tipos de vocagdes, que varia consoante os tftulos sucessérios. Assim, temos: Na sucessdo legal (legitima ¢ legitimdria): 0 Direito de representacto (2138) prevalece sobre 0 Direito de acresoer (2137/2). Onde houver direito de representago nfo terd aplicagio o direito de acrescer. Aqui ndo hé lugar & substituigdo directa. Na sucesso voluntéria (contratual e testamentiria: 1° Substituigdio Directa, 2° Substituigdo por representagio, 3° Direito de Acrescer. A~ Sumério da matéria de facto, 1970: DV 2 favor de C da casa de Sintra (60.000) - visto vigorer o regime de separagdo de bens qualquer dos eGnjuges tem legitimidade para alienar ou oncrar bens iméveis de que soja proprietério, desde que no se trate de casa de morada de familia (1682-A); {9TL: DV a favor de D da casa do Porto (50.000) - idem; 197) 1B falece. Logo, nfio entra na sucesso de A pois & pré-morto 1980: Testamento cerrado (2204). Institui legatérios (2030/2): a) DIL a favor de C (anel de noivedo = 1.000); se C nfo accitar, fica para J: substituigao directa para o caso de nfio querer aceiter ~2281 wx vi 2285; a substituigo directa prevalece sobre o direito de representaco e sobre o acrescer ~ 2041/2. CC. b) DIL (legado de erédito — 2261) a favor de X (conta bancéria = 15.000); por morte de X, passa para Z: “diz-se substituigio fideicomisséria a disposigio pela qual o testador impde a0 herdeiro, o encargo de conservar a heranga, para que ela reveria por sua morte, a favor de outrem” ~ 2286; 1995: C & desetdada 2166/1-b: a deserdacio tem que ser feita em testamento, mas como 0 texto nada nos diz vamos pressupor gue ela é valida Siio tr6s os pressupostos da vocago (2032) (1) Um titulo sucessério prevalente; (2) Ter capacidade sucesséria: situagdes de “nd poder” aceitar, Abrange a indignidade e 2 deserdecao. (3) A sobrevivéncia ao cle cwins: situagtes de “no poder" aceitar. Abrange a pré- morte, a presungdo de comoriéncia (58) e 2 declaragtio de morte presumida ala) A situagio de “nfo querer” aceitar resume-se ao reptidio da heranga (2062) Sucessias: ] — Sucessies [Caso (N? 58)] De acordo com 9 art, 2166/2, 0 deserdado é equiparado ao indigno para todos os efeitos Tegais, C est4, assim, numa situaedo de “ndo poder” aceitar. Ora, segundo o art, 2037°/2, a incapacidade sucesséria na_sucessio legal ndo prejudica 0 direito de representagio. Por interpretagio a contrario sensu retira-se que na sucesso sestamentéria o direito de representagio & prejudicado pela incapacidade sucesséria. Sendo assim, He I vio suceder a A (sua mae), através do instituto do direito de representagdo = art, 2039°, pois “na sucesso legal, o direito de representagio tem sempre lugar na linha recta em beneficio dos descendentes de filho do autor da sucesso” — art. 2042”, 1996: esconde 0 testamento cerrado de A —indignidade: 2034/d ¢ 2037/1 1997: DV a favor de F (Perrrari = 5,000) com intengo de avantajar, ou seja, que pretende que o carro no esteja sujeito ao instituto da colagao— art. 2113° 2003: Abertura da sucessiio B—-Partitha, I Visto haver herdeiros legitimérios: os quatro filhos C, D, E e F, todos sobrevivos, vamos abrir a sucesso legitiméria abstraindo, por ora, das incapacidades de alguns dos herdeiros. Quanto 2 B, cénjuge da autora da sucesso, verificdmos que faleceu em 1979, muito antes da abertura da sucesso (Abril de 2003). Logo, nfo podia este suceder por pré-morte: nfo est, verificedo o pressuposto da existéncia. Haveria substituigzo de B por representagiio? Nao, porque o direito de substituiggo opera apenas em favor dos “descendentes de um herdeiro ou legatério”, que so chamados a ocupar a posig&o daquele que nfo pAde ou no quis aceitar a heranga ou o legado (2039). Na sucesso legal so chamados a ocupar esse lugar “os descendentes de filho do autor da sucesso e, na linha colateral, em os descendentes de irméo do falecido, qualquer que seja, num caso ou noutro, o grau de parentesco (2042), Assim, ¢ em sintese, s6 hA direito de representagio a favor de sobrinhos ow netos do eutor. Havers direito de acrescer? Nfo hd, porque a pré-morie, a comoriéncia e a declaragiio de morte presumida rio slo pressuposto do direito de acrescer. Falecendo o cénjuge antes do autor da sucesso, a legitima dos filhos sera de metade ou de dois tergos consounte haja um ou mais de um (2159/2). Por exemplo, se trés dos indo morressem a legitima do sobrevivo seria de metade da quota indisponfvel da heranga; mas se pelo menos um dos irméos deixar descendentes, a legitima serd de dois tergos. Conclusio: B nao era chamado & sucesso legitimaria, Mas se houvesse sucesso testamentéra, a j4 haveria direito de representagio. 2433/l-a, 2134-2135: os descendentes sto os herdeiros detentores de titulo prevalente 2162/1: R+D-P= VI Contes Fernandes 20070ne [ie {Gia EN" S80 R= 65.000; D: 60,000 (casa Sintra) + 50.000 (casa porto) + 5.000 (Ferrari) = 115.000; P=0 Nota: tanto 0 anel como a conta bancdria no entram no céleulo, pois jé esto inchsidos no Relicium, de onde ainda nfo sairam por se tratar de deixas testamentirias. (65,000) + D(115.000) ~ P(0) = VTH(180.000) 2159/2: QI= 120.000; QD 2136 ex vi 2157: 120.00 T.— Deserdagio de C. Caso nfo tivesse havido deserdagdoconcluir-se-ja que cada um dos herdeiros legitimarios receberia bens no valor de 30.000,00 euros. Vimos, porém, que C fora deserdada, estando assim numa posigio de «nao poder aceitarn a heranea. Recorde-se que a deserdaggo tem que constar do préprio testamento com indicagio expressa da causa, Pergunta-se:"CAso Axnéo tivesse deserdado C quando fez o testamento, poderia ainda assim ser declarada a indignidade com base em causa de deserdagao concomitante com a de indignidade 4 conhecida do testador? ‘Em situagbes como a descrita considera Oliveira Ascenso que houve reabilitagio técita do indigno, pelo que jé no poderia haver decalragao de indgnidae. PCR nfo concorda.. Por outro lado, note-se que a deserdacZo niflo pode ser parcial, embora possa ser condicional (sera deserdada se vier a ser condeneda...). Como constatémos acima, a declatagio de indignidade no prejudica o direito de representagdona sucesso legal (2037/2), mas jé o efasta na sucesso voluntaria. Por direito de representagio, caberia a He I tomar a posig&o de C (2039 ¢ 2442). Cada um receberia 4 da legitima que aquela caberia (15.000). Contudo, diz o texto que H é indigno face aC, cuja posiggo deveria ocupar por representagdio, Serd este facto impeditivo do direito de representagio? ‘A resposta é negativa: oH tem que ser capaz relativamente a A, independentemente de 0 ao ser em relacZo ao sucessivel cuja posiggo veio ocupar por este nfo poder ou nfo querer aceitar a heranga (2043), Conclusio: He T eram capazes relativamente a Ae nao repudieram a heranga. Suceder, assim, na quota parte da heranga em substituigdo de C. I= Indignidade de D. Diz-nos o texto que D escondera o testamento cerrado (2006) de A, por ver que néo fora nele contemplado. Tal conduta vem a ser causa de indignidade, nos termos do art, 2034/1-d, mas diseute-se se tal causa opera iso iure ou se impée a necessidade de declaragio judicial da indignidade. Ora, embora Oliveira Ascenso defenda que a indignidade opera automaticamente, s6 se tornando necessério © recurso A acg8o judicial se ¢ quando o indigno estiver na posse dos bens, para a maioria da douirina é sempre necessério a declaragiia judicial, para cuja aco se Llapiey Eevmeanies ues (18 Sarvensbes: 1— Scessbos (Caso (N" 58)] prevé um prazo de de dois anos a contar da abertura da sucesso ou dentro de um eno a contar, quer da condenaso pelos crimes que a determinam, quer do conhecimento das causes de indignidade 2.036). Assim concluindo, ¢ visto o texto ser omisso quanto a esta parte, néo se poderia afitmar que D tenha sido declarado indigno. Contuulo, para efeitos do exercicio, vamos assumir que a indignidade tinha sido declarada, D estaria numa situaglo de «ndo poder aceitam» a heranga(*), B, visto nfo ter deixado descendentes que o pudessem substituir por direito de representa, 0 velor da sua quota acresceria a dos outros herdciros nos termos do art. 2137/2. Assim, 0 céloulo das legitimas subjectivas dariam os seguintes resultados: E = 40.000; F = 40.000; H = 20.000 ¢1= 20.000 IV—Repiidio da herenga por E. Face ao efeito retrozctivo do reptidio da heranga, considera-se E como nfo chemado, salvo para efeitos de representagto (2062) e de acrescer (2137). Note-se qué @ teptidio nfo pode ser feito sob condigfo ou a termo (2064/1) e, em regra, deve ser total, salvo nos casos previsto no art. 2055/1 2064/2). Por outro lado, o reptidio est sujeito & forma exigida para a alienapo da heranga (2063), ou seja, deveré constar de documento particular (2126/2), salvo existindo bens cuja alienagio exijam escritura pUblica, caso em que sera esta a forma a adoptar (2126/1). ‘Nenhum destes detelhes ¢ referido no texto. Mas vamos admitir, para efeitos do exereicio, que o repidio foi feito de forma valida. B, sendo assim, visto ser irrevogivel (2066), D esté numa situago de «nfo querer aceitary a heranea, o que daria lugar A sua substituigo por representagdo, caso tivesse descendentes, 0 que no é 0 caso. Mais uma vez se dé o direito de acrescer a favor dos outros herdeiros legitimérios (2137/2). Visto termos conelufdo que D tinha sido declarado indigno, restam dois herdeiros legitimérios: F, por um lado, eC, representado por He} face & deserdago daquele. Assim, temos: 120.000 0.000 F = 60.000 (30.000 Legftima + 15.000 acrescer de D + 15.000 acrescer de ); [ H = 30.000 (15.000 % legitima de C + 7.500 acrescer de D + 7.500 acrescer de E) c | I= 30.000 (15.000 % legitima de C + 7.500 acrescer de D + 7.500 acrescer de E) Anel de noivade: trata-se de um legado com substituigdo directa a favor de J. Esta substituigilo directa prevalece na sucessio testamentéria (2041/2-a), pelo que afasta o direito de representagfo. ‘A apenas referiu, como condigto para a substituigio, a situago de C “ndo querer” aceitar, 2A Prof. Assistente sconselha air por este carainho quando éa resolugfio dos testes, 0 que enxiquece a soluglo, Carlos Remmandes ~ 20 Sucessbes: J [Casa ited £235 mga 0 que acabou por suceder foi uma situaglo de “ndo poder” face & deserdagdo de que foi alvo. Poderd a substituiggo operat ainda assim? ‘A doutrina entende que sim: que a situago de “no poder” s6 seria afastada caso 0 testador expressamente tivesse estipulado que “apenas se nfo quiser aceitar”, i.e., para que se possa afastar as situagdes de no poder” o testador tem que o dizer expressamente (2281). O que sucede & deixa, tendo em conta que C nao pode aceitar e J morren antes da abertura de sucesséo? A cldusula testementaria caduca de acordo com o art. 2317%al. a). Conta de 15,000.00 eures: X reunia todos os pressupostos de que a lei faz depender a vocagéo: existéncia (sobreviveu ao autor da sucesso), capacicade e titulo sucessério prevalente. Logo, era chamado & sucesso na qualidade de fiducirio, qualidade esta que the garante o gozo da coisa num situagio equiparada A de usufrutuério — em rigor, nfo possa ser assim considerado, uma vez que ¢ antes um proprietétio temporétio, embora com Emitagdes no que se refere 20 direito de alienagfo. Por sua morte, o legado de crédito passaria a Z por substituig&o fideicomisséria. Incidentalmente, diga-se que no se admite fideicomissos a titulo de legitima subjectiva, mas io s6 na quetadispontvel. Segundo o art, 2293/2, se 0 fideicomissério n&o quiser ou nfo puder aceitar, os bens revere para o fideicomissirio. Mas 0 que se passou no presente caso néo foi uma situagfo de niio querer nem de nfo poder juridicamente relevante: foi apenas uma situagdo de nfo poder de facto, devido ao estado de coma em que X mergulhou em Mergo de 2003, um més antes da aberture da sucesso. Quid iuris? ‘No que toca a V, herdeiro de X, ele ver a tomar # posigdo deste nfo através do diraito de representago ou de uma substituigéo, mas por meio da «transmissto do direito de sucedem a que se refere o art. 2058, Tal implica uma dupla aceitagHo: primeiro, da heranga de X, onde reside o direito de suceder que se transmite com a respectiva heranga, e, em segundo lugar, da heranga de A. V 6 capaz, sobrevive ao autor da heranga e tem titulo sucessério prevalente a seu favor. Logo, é chamado a sucesso como legatario. Significa isto que ele ficaré na posigto de fiduciério até a sua motte, em luger do seu ascendente? Nao, porque o legado foi transmitide ao fideicomissério Z (2286), por efvito da morte de X (2293/5). V apenas sucede naguilo que cabia. por direito a X: 0 direito aos frutos civis da conta baneéria no periodo que vai da abertura da sucesso 4 morte de X (2290/1). Assim os 15.000 da conta bancéria vo entrar na quote disponfvel como legado a favor de Z. A partir dagui ainda nao foi resolvido nas aulus. 4 a impuiagde wa partilha sero estudada mais tarde a propésito de outros caves wcdaliguatcctie vee ay DE CRS titled Ob « ina @ Bento, ambos vitivos, cusaram soh a regime de xeparagdu filha do sew antérior cesumenio, Carta. ¢ Benio tinha tanben fe eats. utes ttle vice ie Sitter ates sexe antes es 20 Scessies: I~ Sucesstes _ [Caso (N64) casamento, David, Carla casa com Edgar, tendo celebrado convencdio antenupcial onde estipulou o regime de separacao de bens. Deste casamento nasceram Francisco e Gongalo. Em 1994, Ana fas testamento cerrado com o seguinte teor: “| — Deixo a Bento metade da minha quota disponivel; Deixo a Ivo a outra metade da minka quota disponivel.” Em 2000, Francisco mata Bento. Em 2001, Ana faz testamento cerrado com 0 seguinte teor: “] = Deserdo Francisco por ter assassinado Bento se ele vier a ser condenado por tal crime,” Em 2001, foi justificada a auséncia de Carla, entrando-se na fase de curadoria definitiva. Em Janeiro de 2002, Ana morre eum més depois Francisco é condenado a 10 anos de prisdo pela pratica de homicidio doloso consumado na pessoa de Bento. Diga, justificadamente, quall 0 destinos dos bens de Ana. Topicos de resolugio proviséria (a desenvolver): 1994: DTH a favor de B= 4 QD Kye] DTH a favor deI=% QD | 2001: deserdagHo de F (2166/1-a, sujeita a condigao E “ a c D 2035/1-2, 2166/2, segundo JDP por analogia); apesar © de nfo ser um herdeiro prioritério, pode ser a 7 deserdado pois é um descendente do testador. 2001: auséncia de Carla (99). Equiparagiio & morte para efeitos de vocago indirecta? PCR + OA = Sim; JDP = Nao. Concorda com Pereira Coetho que rejeita esta equiparaglo. Estes liltimos resolvem pelo art. 120: successive! subsequente — vocagao subsequente. Ver também 121/2: os chamados séo considerados curadores definitivos ~ sucesso resoltivel. Para a Prof. Assistente, o que faz sentido é chamar os sucess(veis por direito de representagfo, uma vez que 0 120 equipara o ausente ao falecido. 2000: morte de B, A rogra é que o pré-decesso do sucessivel faz caducar a disposigao testamentéria, mas o art, 2317/a ressalva a representaglio sucesséria; aqui nao se aplica a limitagto do art. 2042. Assim, a deixa passa a D, filho de B, por direito de representagéo (2039 ess). Quanto a1 ndo havia probleme. 10.2 Casa (N° 64) André, casade com Bruna, tinka 3 filhos: Cétia, Duarte e Eduardo. Bruna tinka ainda wa filho de uma anteriar casamento ~ Tiago. Carlos Fernandes = ano7a00 ba Citic era casuda com Predericu e tinh uma jitha, chamada kxabet Duarte era casado com Guida e tinha um jitho ~ Joao Esluirdo era solteira Anuré e Bruna movreroms, na madrugada de 2 de Janeire de 2001. mum aviddenne de vir endo sido Cétia transpurtadda a hospital ainda com vide, vinde a falecer protean: har uns tarde Em Dezembro de 2006, tinha sido declarade a morte presumide de Duarte: Dois anas antes, André tinha feito testamento cerrado, com as seguintes chiusulas «) Deives a Nusa a minha cus de férios na Madeira. yue corresponele u 13 shea quote disponivel. b) No casa de Xuca néo querer aceitar, 0 referida bem pussare para Yen e) Deixe ainda 13 da minha quote disponivel a Marta e, por morte de passaraa pare Paulo, Por morte de Paulo, os hens reverterdo pura Zé." esta, av mesmes bers Sabendo que: a) Babs? fore deserdada por André em Novembro de 2000 by Xuxe morreu antes de Andre: ce) Yan faleven antes de Andes ¢ deixow uma filha, Kiker; dd) Masia era casada com Nelson de quem tisha uma filha, Otitia: Paulo ever casaries vom Séniet ¢ tinka uma filha ~ Rita: 2) Maria faleceu dia 3 de Janeiro de 200!, sem fer aceite nent repudiacdo a her ances ot Andee fl Meo dia 4 de Maio de 2001, deseohre-se que Eduardo acultan dalasemente jestamento de André: gi No momento da abertura de sucessdo, a oese de férvas na Madeira vate #10) Euros; hy André deixon hens no valor de 100.000 Buras e dividay no valor de 10,000 Burs proveda ti partitha da heranga de André, nustifieande todas us operagiies eferttuscas wee ‘Nao havendo doagSes em vide a analisar, passamos directamente para o estudo das deixas testamentéri Rae oe M- NP 3 \ 4 ders | ! 3 0 R yotomds ne ye alt Alinea aj: X: & contemplada com a deixa da casa da Madeire (8.000) que corresponde a 1/3 da heranga do de cujus: trata-se de um legado (2030/2), nfo sendo relevante a referénoia a0 1/3 da heranga. Ainda que o valor da casa seja inferior & terga parte da heranga, X nfio tem direito a 23 . Sucessies: L— Srcessias (Caso (N" 64)) mais nada, ‘Nao preenche os requisitos da vocaséio sucesséria (2032/1), visto ser pré-morta. Néo tem. descendentes, mas, ainda que os tivesse, nfo haveria direito de representaco, por ter sido nomeado Y como substituto (2041/2-a). Na sucesso testamentiria, a substituiggo directa prevalece sobre o direito de representagai Alinea b): Y: é nomeado legatério por substituigfo directa de X, mas também ele morre antes do autor da sucesstio. HA direito de representagtio em favor dos seus descendentes (K), nos termos dos artigos 2039, 2040 e 2041. K: por direito de representagio de Y: rete os tequisitos pera ser chamada a sucesso: & chamada a sucesso em representagdo de Y. Tem capacidade, t{tulo sucessério prevalente sobreviveu ao de cujus (2032/1), Alinea ¢): M; € instinifdiherdeira em 1/3 da QD (2030/2), com substituigto fideicomisséria a favor de P (2286). Isto significa que M, na qualidade de fiduciéria, seré proprietiria dos bens correspondentes & terca parte da quota disponivel da heranga, sendo gravada com 0 encargo de manter esses bens para que estes passem, por sua morte, para o fideicomissério (P). M morreu um dia apés o autor da sucesso, entes de ter aceitado ou repudiado a beranga. Verifica-se trensmissiio do direito de suceder a favor de O ¢ N, herdeiros de M (2058/1): mas os herdeiros apenas sucedem nos direitos que pertenceriam ao usufrutuério entre a data de abertura da sucesso e a data da morte do fiducidrio; os bens passam a0 fideicomissério P, nos termos do Art, 2293/3. 0 fideicomissério nomeado, recebendo os bens por morte do fiduciério. Por sua morte, 05 bens em causa passam aos seus herdeiros e nfo a Z, pois a cléusula fideicomissiria em mais de um grau é nula (2188), tendo-se por nio esorita (2189). Herdeiros legitimario So herdeiros legitimérios, neste caso, 0 cénjuge Be os descendentes C, D e H (2157, 2133/1-0, 2134 e 2135). Nem todos estes retinem, porém, os trés requisitos da | yocagio exigides pelo Art. 2032/1: titulo sucessério prevalente, capacidade e sobrevivéncia ao de cujus. I J ‘Vejamos um a um. B: pré-morto, Morre em 027AN2001 juntamente com o autor da sucesso. Hé presungdo de comoriéncia (68/2) que € equiparada, para. esta efeito, 4 pré-morte, Falta-lhe 0 requisito da sobrevivéneis e, por isso, ndo vai ser chamado & sucess&0. Carlos Femandes — 200708 fo

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