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André Badenas dos Santos

André Vinicius Ceccon


Eduardo Matheus Volanski
Margot Andrade Ferreira Oliveira
Thiago Negrão Chuba

FORMAS DE EXTRAÇÃO DE DNA E


Mal de Chagas e
SUAS APLICAÇÕEMAl de CMS
Leishmaniose
Trabalho apresentado à
disciplina de Biologia III.

Universidade Tecnológica
Federal do Paraná

Ensino Médio Técnico


Integrado em Mecânica

Turma: T51

Professor: Bruno Augusto


Dias.

Curitiba, Paraná

Outono de 2010
Sumário

Leishmaniose.........................................................5
2.3.1 Leishmaniose visceral ou calazar....................................................6

2.3.2 Leishmaniose cutânea ou tegumentar............................................6

2.3.3 Leishmaniose mucocutânea............................................................7

Referências Bibliográficas.......................................8

Anexos...................................................................9

1. Mal de Chagas

1.1 Histórico

A tripanossomíase ou mal de chagas foi descoberta em 1909


por Carlos Alberto Chagas (cujo nome é que nomeia o mal) no
vilarejo de Lassance, a beira da Estrada de Ferro Central do Brasil,
no Rio de Janeiro, pelo Instituto Manguinhos, chefiado na época
por Oswaldo Cruz. Seu objetivo era de conter uma epidemia de
Malária que assolava os trabalhadores da ferrovia. Porém, não se
limitando somente ao estudo da malária, estuda outro mal que
acometia os moradores da região, e conseguiu isolar o causador,
um protozoário que batizou de trypanosoma cruzi (em
homenagem a Oswaldo Cruz) e descobriu o seu causador, o inseto
triatoma megistus, conhecido como barbeiro. Graças a sua
descoberta, marcada como fato histórico na medicina brasileira,
Chagas foi indicado para o prêmio Nobel.

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Na década de 50 o Dr. Fritz Köberle descobriu que o protozoário
afetava os neurônios do sistema nervoso autônomo do coração e
intestino, provando a causa dos sintomas. A doença, que atinge
cerca de 18 milhões de pessoas em toda a América Latina
infelizmente foi tomado como problema de saúde pública a partir
somente da década de 60, e a partir de então algumas medidas
foram tomadas pelos governos.

1.2 Formas de Contaminação

A principal forma de contaminação é proveniente da


picada do inseto do gênero triatoma, também é conhecido
como bicho-de-parede, bicho-de-frade, gaudério, procotó,
rondão, chupança e, o mais conhecido, barbeiro. Semelhante a
uma barata doméstica, porém com um ferrão comprido, é
hematófago e possui hábitos noturnos. Durante o dia esconde-
se em madeirames e frestas de madeiras e barro (portanto em
casas de pau-a-pique, barro, madeira, comuns no interior, onde
vivem estes insetos). Durante sua picada (normalmente com o
alvo dormindo) suga o sangue e defeca ao mesmo tempo,
sendo nas fezes onde se aloja o protozoário causador da
doença. Como a picada causa coceira, que ao ser aliviada faz
com que a parte superior de proteção da pele seja descamada
e com isso seja possível a contaminação. Temos também a
contaminação por transfusão sanguínea, doação de órgãos
infectados (sendo estas duas agora controladas) ou ainda, de
forma placentária, quando a mãe é portadora da doença. Existe
também a contaminação por via oral, com o consumo de
alimentos contaminados e seu preparo não seguro. Apesar de
rara, nos últimos anos muitas contaminações no Pará podem
ter sido causadas pelo consumo do açaí infectado e em Santa
Catarina, em 2005, houve um surto da doença devido ao
consumo de caldo-de-cana contaminado. Ainda não foi
comprovada a possibilidade de transmissão por contato sexual,
apesar de já terem sido identificados protozoários no esperma
e líquido menstrual de pessoas com o mal.

1.3Descrição da Patologia

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Causada pelo trypanossoma cruzi, protozoário flagelado,
capaz de ter sua morfologia alterada conforme o ambiente
onde se encontra, juntamente com algumas características
biológicas. No corpo humano apresenta diferentes formas
conforme a região em que se encontra. No sangue, apresenta a
forma de tripanossomo (característica dele), enquanto nos
tecidos fica com a forma de leishmânia, de forma ovóide e com
facilidade de reprodução, portanto de infestação. Em um ciclo
onde altera entre essas duas formas, alastra-se pelo
hospedeiro, espalhando-se com a circulação sanguínea,
afetando principalmente tecidos musculares, inclusive o
coração, além do intestino, porém pode causar lesões no
fígado, sistema nervoso (encefalites e mielites) e nos gânglios
linfáticos, além de causar linfocitose permanente no sangue.

Um dos grandes problemas do mal de Chagas é que


normalmente ele se manifesta somente de 10 a 20 anos depois
da infecção, porém em casos crônicos. De início existe uma
forma aguda, que surge cerca de dois meses depois, e que
podem ser tratados se identificados rapidamente. Os principais
sintomas dessa fase são o chagoma, uma lesão volumosa
formada no local da picada, conjuntivite com edema da
pálpebra (conhecido como sinal de Romaña), febre,
linfadenopatia, diarréia, fraqueza e meningoencefalite (sendo
que nem todas podem ocorrer). Nos casos crônicos pode
acontecer demência, intensa falta de ar, cardiomiopatia,
dilatação do intestino, pernas e do coração, formação de
granulomas no cérebro. Neste estágio a doença é normalmente
fatal, e a expectativa de vida de um paciente é de no máximo
50 anos, porém alguns tratamentos visam ampliar este
número. Freqüentemente ocorre a morte súbita de pacientes,
tanto na fase aguda quanto na crônica, que ocorre quando o
parasita infecta o sistema nervoso na região de controle das
batidas do coração ou alguma região crítica do cérebro.

1.4Diagnóstico e Tratamento

O diagnóstico deve ser feito de preferência ainda na fase


aguda da doença, e pode ser feito de forma microscópica, com
a procura do parasita no sangue do paciente; por
xenodiagnóstico, onde intencionalmente o paciente é picado
por barbeiros não-portadores do protozoário e depois de cerca
de 4 semanas o intestino destes é analisado para verificar a

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existência de parasitas; por detecção do DNA do parasita por
reação em cadeia da polimerase e por fim pela detecção de
anticorpos contra o parasita no sangue do paciente.

O tratamento é feito com


Nifurtimox, Alopurinol ou Benzonidazol (utilizado no Brasil) e
curam ou evitam a fase crônica em mais de 80% dos casos
(inclusive está em fase final de experimentação uma droga que
une Benzonidazol com óxido nítrico, combinação que promete
ampliar a eficácia do tratamento para entre 90 e 100% dos
doentes). Já a fase crônica não tem cura e apenas tratamentos
para amenizar os sintomas são utilizados. Ainda não existe
vacina contra a doença.

1.5Prevenção

Ainda não existe vacina, portanto a prevenção é feita


somente com o combate ao inseto transmissor, que é feita
principalmente com a melhoria das condições de vida de
populações rurais (questão social), como melhoria de suas
residências (evitando lugar para alojamento dos insetos),
limpeza freqüente dos ambientes, e também o uso de
inseticidas, sendo o mais indicado contra o barbeiro o DDT. O
alerta para o perigo da doença vale para todo o mundo. Como
forma de prevenção pode também ser citada o
desenvolvimento de novas drogas contra a doença.

Leishmaniose

1.6 Histórico

É uma doença conhecida pelos homens a milhares de


anos, mas que, apenas nos últimos 20 anos, tem aumentado
tanto em números de casos quando na ampliação da área de
contaminação. É encontrada em todos os estados brasileiros,
mais freqüentemente no Norte e Nordeste.

1.7Descrição da Patologia

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A Leishmaniose ou Leishmaníase ou calazar ou ainda
úlcera de Bauru, é uma zoonose (doença dos animais que é
transmitida para o homem), causada por protozoários do
gênero Leishmania (Leishmania chagasi, Leishmania
braziliensis, Leishmania amazonensis e Leishmania
guyanensis), que atacam as células que constituem o sistema
imunológico (macrófagos). Não é uma doença contagiosa.

1.8 Tipos

Os tipos de Leishmaniose são:

2.3.1 Leishmaniose visceral ou calazar


Também conhecida como febre negra, é considerada a
pior forma da doença, sendo a segunda doença causada
por parasita que mais mata em todo o mundo, matando
cerca de 60000 pessoas ao ano e milhões de infectados.
Nesse tipo da doença o parasita age nos órgãos viscerais
do infectado. Se deixado sem tratamento, provavelmente
causará a morte do indivíduo.

Os sintomas são perda de peso, febre, anemia, inchaço


do fígado e do baço e o enegrecimento da pele (muitas
vezes esse sinal não aparece). Esse tipo de infecção
apresenta evolução longa, portanto, esses sintomas
podem aparecer em um período de seis semanas até seis
meses.

É causada pelo protozoário L. chagasi.

2.3.2 Leishmaniose cutânea ou tegumentar


É a forma mais comum da doença, a qual ocorre com
maior freqüência onde há maior concentração de pessoas,
ou seja, nas cidades. É caracterizada por manchas
avermelhadas ou nódulos na pele, com bordos elevados,
que normalmente deixam marcas permanentes na pele.
Podem afetar a boca, o nariz e a garganta.

Os sintomas aparecem algumas semanas após a


contaminação.

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2.3.3 Leishmaniose mucocutânea
Ocorre quando a leishmaniose se dissemina para locais
como a mucosa nasal, faringe e boca algum tempo depois
da primeira manifestação da doença cutânea.

Obstrução nasal e epistaxe são sintomas da doença.


Pode acabar perfurando a mucosa facial, ou deformando o
rosto do infectado.

É causada pelo L. brasiliensis.

1.9 Forma de contaminação

A contaminação do parasita é dada através da picada da


mosca Lutzomia (também conhecida como mosquito palha,
tatuquira, asa branca, cangalinha, asa dura, palhinha ou
birigui), que se alimenta de sangue. Quando o sangue ingerido
é animal, transmite o vírus junto com sua saliva.

O mosquito é encontrado em locais escuros, úmidos e


com plantas, e é caracterizado por ser pequeno, corcunda, e
com asas lanceoladas.

Apenas mosquitos fêmeas transmitem a doença.

1.10 Prevenção

A prevenção dessa doença acontece evitando-se residir


próximos a rios ou matas, tomar banhos em rios, pois são
lugares úmidos, onde o mosquito é comumente encontrado.
Quando se está próximo a tais lugares deve-se utilizar, com
freqüência, o repelente. Também se faz necessário o uso de
telas de proteção nas janelas e de medidas educativas

1.11 Tratamento

O diagnóstico é realizado através da observação


microscópica de amostras da linfa, do sangue ou de biópsias
do baço ou com a realização de testes imunológicos. O
tratamento da leishmaniose acontece por meio de
medicamentos que devem ser prescritos por um médico, o

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qual deve acompanhar o tratamento. Caso não tratada a
doença pode levar ao óbito.

Compostos antimoniais , pentamidina, anfotericina e


miltefosina administrados constituem o tratamento da doença.

Atualmente há uma vacina sendo utilizada em testes,


que tem dado resultados satisfatórios.

Referências Bibliográficas

Retirado dos sites:

• http://www.virtual.epm.br/material/tis/currmed/temas/med3/t1
b_2000/Chagas/frame.htm

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Doença_de_Chagas

• http://www.fiocruz.br/chagas/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?
sid=51

• http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/doenca-de-
chagas/evolucao-da-doenca-de-chagas.php

• http://saude.terra.com.br/interna/0,,OI492492-EI1497,00.html

8
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose

• http://www.todabiologia.com/doencas/leishmaniose.htm

• http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?676

• http://www.brasilescola.com/doencas/leishmaniose-
tegumentar.htm

Acesso em 17/04/2010 e 18/04/2010.

Anexos
• Leishmaniose

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Foto de pessoa com leishmaniose cutânea

Ferimentos causados pela Leishmaniose mucocutânea.

10
Lutzomyia, o mosquito causador da doença.

• Mal de Chagas

Protozoário causador do Mal de Chagas

11
O Barbeiro, principal transimissor da doença e esquema mostrando a
contaminação no Pará.

Imagem de coração comprometido devido ao mal crônico e um coração


normal, em comparação.

12
Imagens de intestinos comprometidos pela doença, sendo o segundo
retirado com cirurgia.

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