Estudados
Primeiramente, o capelo ou a capel deve primar pela tica na relao com a direo
das instituies que presta servios. Deve-se elaborar seu plano de ao, em
consonncia com os valores e princpios regentes da instituio que atua.
Em terceiro lugar, o capelo deve zelar pela vida humana, no o contrrio. Nesse
sentido, dever ter cuidado com as orientaes que passar s pessoas que
acompanham e no interferir em tratamentos mdicos.
Em segundo lugar, prover sentido realista. Como visto, comum pessoas que
enfrentam doena terminal, criar expectativas quanto cura. O capelo no pode
alimentar essas iluses, mas dar-lhe esperana realista, favorecer seu
autoconhecimento, a compreenso da doena, a morte e o sentido ltimo da vida.
Em outras palavras, a esperana e f, nunca devem ser abandonadas, todavia, uma
ressignificao a cada manh, exemplo: esperana e f para vencer a dor, prxima
cirurgia, perdoar, enfrentar a dor.
Por fim, ajudar a pessoa doente a morrer com dignidade. Com a aproximao
da morte, o doente terminal necessitar reunir foras interiores para enfrent-la. A
nutrio espiritual representa grande fora, conforto e segurana para o
enfrentamento desse momento difcil. Se for cristo, pode ser que o doente queira se
confessar, orar, receber uma uno, participar da Ceia do Senhor, dialogar sobre os
fundamentos da f crist sobre a morte e eternidade, etc. O/A Capelo/, como
representante do Sagrado, dever dialogar respeitosamente com os smbolos
religiosos do doente com vista a lhe ser bno e favorecer seu morrer com dignidade
e paz.