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A MULHER-POTE

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Narrador: Wadjidjika Nazar Arikapu
Tradutor: Armando Moero Jabuti

Antigamente no existiam potes de barro.


Uma moa queria fazer chicha e no tinha panela. A me virou pote para a filha
cozinhar.
Um homem espiou a mulher se transformando em pote e foi logo contar ao
marido da moa:
- Tua mulher faz chicha com o corpo da tua sogra! Essa velha cheira mal, voc
bebe chicha com a catinga da pele da velha!
O marido ficou enojado ao ouvir. Mas duvidando que fosse verdade, pediu para
a mulher fazer outra vez chicha; ficou espreitando escondido. A sogra j estava no fogo,
para a filha cozinhar.
Furioso, o marido aproximou-se do fogo, quebrou o pote, derramou o milho e
estragou a chicha. A velha j no virou mais gente.
A filha ficou com raiva:
- O que voc quebrou no era para quebrar, no!
Chorando, juntou todos os pedaos de barro e montou os cacos do pote. Chorou
duas noites e dois dias sem parar; na terceira noite, no aguentou mais e dormiu um
pouco.
A me lhe apareceu em sonho, pedindo que se acalmasse e enxugasse as
lgrimas. Prometeu fazer alguma vasilha para a filha cozinhar a chicha.
- No lugar do fogo onde eu me esquentava como pote, cozinhando a sua chicha,
vai aparecer uma bolha de barro. Voc abre o barro de cima e tira o de dentro. Voc vai
poder fazer um pote para voc.
A filha acordou e chorou de novo. No lugar onde era o fogo, apareceu uma bolha
de barro, como um olho-dgua, uma mina dgua que sai do cho. Ela abriu um
pouquinho o barro de cima, tirou o de dentro e fez um pote grande. Depois de feito,
deixou secar e queimou bem, assando. Ficou feitinho. Desde ento que apareceu o
barro para fazer pote e at hoje as mulheres sabem fazer potes.

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