FICHA TCNICA
ATUAO EM CASOS DE MANOBRAS
DE EMERGNCIA
SUGESTES DE OPERACIONALIZAO
FORMAO PRTICA
MANOBRAS DE EMERGNCIA
Consideram-se manobras de emergncia todas as manobras corretivas ou evasivas no
planeadas, resultantes da necessidade inesperada de paragem ou de alterao de uma
trajetria, executadas num curto espao de tempo, e por vezes, numa curta distncia.
TRAVAGENS DE EMERGNCIA
Durante uma travagem de emergncia, vrios fatores influenciam a distncia total de
travagem:
A velocidade;
O atrito;
A massa (peso e carga do veculo);
O declive da via;
O tipo e o estado dos traves;
A forma de travar.
Sempre que um veculo se movimenta, comporta energia cintica. Esta energia pode ser
convertida pelo atrito gerado nos traves, nos pneus, pelo motor ou pela coliso com
qualquer obstculo.
2
MANUAL DO ENSINO DA CONDUO FT 4 67 46
Sempre que o condutor tem de travar forte, corre o risco de bloquear as rodas,
provocando uma derrapagem com diversas consequncias:
1 O desequilbrio do veculo;
O aumento da distncia de travagem ;
1
na perda de controlo direcional, ou seja, nesta ltima consequncia, que o sistema ABS
(Sistema Anti-bloqueio de Travagem) melhor permite evitar a distncia total de travagem.
Todos os veculos com este sistema de apoio travagem permitem manter o controlo
direcional (podendo alterar a trajetria), durante uma travagem forte.
As foras laterais que atuam nos pneus do veculo, numa manobra de desvio brusca,
podem desequilibr-lo, particularmente sobre a traseira, provocando o efeito de
sobreviragem2.
1
A baixas velocidades (<40kms/hora) em alcatro seco, a distncia de travagem com ABS tende a ser maior
do que com as rodas bloqueadas.
2
Derrapagem rotacional da traseira do veculo.
MANUAL DO ENSINO DA CONDUO FT 4 67 46
Condutores que ganham o hbito de conduzir apenas com uma mo no volante, tendem
a efetuar manobras mais exageradas e descontroladas, bem como a prescindir da
realizao de sinalizao de mudana de direo3.
3
Consultar a ficha Adaptao do condutor ao Veculo.