Processo TC 00080/10
Administração Direta Estadual. Poder Executivo.
DENÚNCIA. Licitação. Pregão Presencial nº 231/2009.
Aquisição de Equipamentos Médico e Hospitalar. Vício
em edital. Conhecimento da Denúncia. Procedência da
denúncia. Recomendação de providências.
RELATÓRIO
Cuida-se de examinar denúncia encaminhada a esta Corte de Contas pelo Exmo. Sr.
Ubiratan Pereira de Oliveira, Vereador do Município de João Pessoa, acerca de possíveis indícios de
direcionamento e preços superfaturados no procedimento licitatório na modalidade Pregão Presencial
231/2009, realizado pela Secretaria de Estado da Administração, através da Central de Compras.
1
Vide tabela anexa
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vide ata do Pregão 231/2009 – fl. 19/25
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Drager, Maquet, Intermed e Rizzi
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
PROCESSO TC Nº 00080/10
A empresa Drager Indústria e Comércio Ltda. sagrou-se vencedora, com valor unitário
de R$ 94.000,00 e valor total R$ 2.820.000,00.
A Auditoria, após exame comparativo das características dos itens cotados ,concluiu que
“ a configuração do equipamento cotado pela DRAGER no Pregão Eletrônico nº 004/2009 –
UNIOESTE/HUOP, não é a mesma do aparelho cotado para o Pregão Presencial 231/2009/SEAD,
afastando a hipótese de sobrepreço.
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PROCESSO TC Nº 00080/10
A Auditoria informa que “a comparação deste item do edital com o item E116 do
SOMASUS, também não se justifica, pois além de não atender aos opcionais dos parágrafos 678.1
(exceção análise de arritmia) e 678.2, também não atende aos seguintes parâmetros: Não oferece débito
cardíaco (CO), tamanho da tela (máximo de 12 pol.), não é configurável, apresentação simultânea de 8
curvas, não permite atualizações, outros. Válido também para o item 8”. (FOLHAS M.7 E M.8) e fls.
3356 e 3357.
Para este lote a empresa vencedora foi a Rizzi Comércio e Representações Ltda. com o
valor unitário de R$ 69.000,00 e valor total R$ 4.587.000,00, correspondendo a 66 unidades do
equipamento.
Para a Auditoria existem parâmetros nos dois pregões a serem considerados como
quantidade de monitores, garantia, equipamentos cotados pelo próprio fabricante que “são determinantes
no custo final de cada aparelho e, considerando ainda a data de realização dos pregões, frete e
instalações, devido ao parágrafo 678.2 fica complicado determinar se há ou não indícios ou não de
superfaturamento”.
Para este lote a empresa vencedora foi a Rizzi Comércio e Representações Ltda. com o
valor unitário de R$ 64.950,00 e valor total R$ 3.897.000,00, correspondendo a 60 unidades do
equipamento.
Para este lote a empresa vencedora foi Intermed Equip. Médico Hospitalar Ltda., com
o valor unitário de R$ 47.000,00 e valor total R$ 705.000,00, correspondendo a 15 unidades do
equipamento.
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PROCESSO TC Nº 00080/10
ALLIANCE, DIXTAL, DRAGER, INTERMED, GE e MAQUET entre outras, à venda no País, atendem
e superam as especificações ora solicitadas”.
Por fim, o Órgão de Instrução (fls. 3399) registra que “considerando a pesquisa realizada
por meio eletrônico pela Auditoria (fl. 3327/3390) a qual propiciou responder item por item questionado
pelo denunciante, não há como afirmar que houve indícios de direcionamento nem preços superfaturados
no pregão presencial nº 231/2009”.
E conclui:
Registro que a denúncia aponta que estão sendo feitas compras através de registros de
preços do Rio de Janeiro e outros Estados, onde as empresas que participam superfaturam materiais com
até de 250% acima do valor de mercado, evitando que empresas idôneas participem de licitações.
Acrescenta, também, que o grupo é liderado pela empresa OSCAR ISKIN do Rio de
Janeiro, que ainda existe a RIZZI do para Paraná e outras, e que o contato na Paraíba é a empresa New
Service.
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Ressalto que o primeiro pregão é o objeto deste processo, já o segundo, de acordo com
informações da Auditoria, não foi encaminhado a esta corte, a exemplo de todos os demais que
ocorreram no âmbito do Estado no exercício de 2009.
Destaco ainda, por relevante, que procedendo pesquisa no SAGRES, em nome das
empresas Rizzi Comércio e Rep. Ltda., Drager Indústria e Comércio Ltda, Maquet do Brasil
Equipamentos Médicos Ltda., entre outras, no período de 2008 a 2010, foi dado verificar que realmente
existem compras que, conforme descrição do empenho, são despesas não licitadas e fazem referência a
aquisições em registros de preços do Rio de Janeiro.
Pois bem, em razão destes fatos apontados pelos denunciantes, tanto na denúncia objeto
deste processo, quanto na anônima, debrucei-me na documentação encartada aos autos, solicitando
inclusive o processo licitatório original à Secretaria da Administração, já que, constatei não existir uma
seqüência lógica na numeração dos documentos do processo encaminhado a esta Corte.
Da PESQUISA DE PREÇOS
Destaco que não consta dos autos justificativa para aquisição e destinação dos
equipamentos, e que as empresas ASSISTMÉDICA, OMNIMED, SCIENTIFIC, GE e MED SAÚDE
apresentaram impugnação ao Edital o que representa 50% das empresas classificadas, valor que entendo,
bastante significativo.
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ASSISTMÉDICA
- Item I – Só a DRAGER atende. – Fluxo com volume abaixo de 500 ml de gás no fluxo total,
inviabiliza a anestesia a baixo fluxo, a escala exigida não é utilizável na prática, exclui 4 (quatro)
opções;
- PEEP – eletrônico de 0 a 20 Cm H2O – não tem aplicabilidade, trás riscos para neonatais, o
recomendável é que seja de 4 a 20 mm H2O, retira diversos equipamentos;
- Itens 11, 12, 13 – Direcionado para a DRAGER tela 12,1’, 8 curvas, bateria - estimulador
neurovascular usado apenas em cirurgias e não em UTI – não há necessidade de bateria com
tempo maior a 15 minutos.
GE – HEALTCARE DO BRASIL
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Pág. 428 a 431 - Processo Licitatório (PL) – Referente ao item 1 – Aparelho de Anestesia tipo I
Como dito linhas atrás, todos os recursos foram respondidos, tendo sido subscritos pela
Sra. Soneide Sobreira, Pregoeira e pelo Sr. Arquimedes Guedes Rodrigues, Gerente de Licitação e
aprovado e ratificado pelo Sr. Vivaldo de Souza Felix, Diretor Executivo da Central de Compras.
Vale ressaltar que no processo não consta qualquer análise técnica, conforme noticia a
Comissão que analisou os pedidos de impugnação, inclusive, nem mesmo em inspeção feita na Secretaria
foi apresentado qualquer documento que justificasse a quantidade licitada e ainda as especificações
técnicas que foram combatidas nos recursos.
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RECURSO ADMINISTRATIVO
Fls. 2898 – Ge Healthcare do Brasil Comércio e Serviços para Equipamentos Médico-Hospitalares Ltda.
Fls. 3100 do Processo Licitatório (PL) – Item 1 do edital – Não possui fonte bi-volt automática 110 a
220VAC– 60 hz
“Não há justificativa clínica para que um equipamento possua duas tensões elétrica em sua
composição, visto que os equipamentos são para uso exclusivo do Centro Cirúrgico e estes
possuem tensões elétricas “fixas” em suas tomadas. Portanto, essa solicitação somente
exclui nossa empresa e não agrega funcionalidade ao produto e ao seu principal alvo, o
PACIENTE.”
Fls. 3103 do Processo Licitatório (PL) - Não apresenta bateria recarregável no próprio equipamento:
“Não há nenhuma justificativa clínica para que um equipamento possua bateria recarregável
em sua composição, visto que em nenhum momento é mencionado no edital que o monitor
será utilizado para transporte e, ainda assim, os ambientes que irão receber o monitor
possuem gerador de energia para uso em situações emergenciais, atendendo assim a
monitorização de qualquer situação a que o equipamento seja submetido.”
Fls. 3106 do Processo Licitatório (PL) – Não possui volume corrente de 3ml a no mínimo 2.000ml
“fica claro pela análise do catálogo técnico apresentado que com o equipamento munido do
seu SW NEONATAL, é possível entregar de 2 ml a 2.000 ml para os pacientes ventilados,
portanto atendemos ao edital.”
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Fls. 3106 do Processo Licitatório (PL) – Não possui freqüência respiratória de 4 a 150 bpm
“fica claro pelo catálogo técnico apresentado que com o equipamento munido de seu SW
neonatal, é possível entregar de 3 a 150 bpm para os pacientes ventilados, portanto
atendemos ao edital.”
Fls. 3108 – Item 14 – Não possui capacidade de monitoração simultânea de no mínimo 20 leitos
“ A análise não é correta, pois todos os documentos entregues (manual de usuário, catálogo
do produto e descritivo para proposta) comprovam que a central de monitoração apresenta
capacidade de monitoração simultânea de até 32 leitos. Para este edital, o produto está
configurado para a monitoração simultânea de 20 leitos.”
E continua:
“ Um exemplo claro desta distorção ocorreu no item 1 e 2, os quais desde o início estavam
abertamente direcionados à empresa DRAGER, conforme dito expressamente na
impugnação rejeitada por esta d. Comissão.
No entanto, os fatos falam por si. Foram classificadas 3 (três) empresas para participação
nos itens 1 e 2 quais sejam: (i) Drager (ii) Rizzi (iii) New Service.
Ao analisar as propostas das 3 (três) empresas, nos deparamos com o seguinte fato: AS
TRÊS EMPRESAS OFERTARAM OS MESMOS EQUIPAMENTOS, TODOS
FABRICADOS PELA DRAGER, O QUE COMPROVA O DIRECIONAMENTO DO
OBJETO.”
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Fls. 3027 – O nome “BIS” é marca registrada de um fabricante, não pode ser exigido na licitação – o
limite para que exista vida é 50 a 400 mm hg, fora desta faixa não há vida, portanto, a exigência de 25 a
400 mm hg, é descabida, só existe para direcionar – idem para a faixa de 5 a 250 bpm, só há vida entra 30
e 250 bpm, portanto exigência para dirigir.
Fls. 3265 (do processo TC) – a OMNINED impugnou o edital porque havia direcionamento para duas
empresas nos itens 4, 6, 7,8, 11,12,13 e 14.
Fls. 3027 do processo da licitação – Recurso da Omnimed referente aos itens 6, 7 e 8 do edital .
“Não apresenta três diferentes modos de visualização de telas, sendo que uma delas deverá
destacar os valores numéricos.”
Fls. 3032 do Processo Licitatório Original (PL) – Razões que motivaram a desclassificação.
“Não apresenta cursor vertical e horizontal para ser colocado em curvas na medida de
pressão de oclusão da artéria pulmonar (capilar) com congelamento da tela e cursos de
varredura para medição exata do capilar pulmonar...”
EMPRESA ALLIANCE
Fls. 3047 – Em diversos itens indica as páginas de sua proposta em que estão plenamente atendidos os
itens ditos como não atendidos pela comissão.
Não obstante estes fatos que saltam aos olhos do Relator, vale que ressaltar que em
28/09/2009, como dito linhas atrás, foi expedido ofício pelo Governo do Estado ao Sr. Joaquim da Silva
Luna, General de Divisão do Exército, solicitando daquele Ministério o Major Jair Vinnicius Ramos
Veiga para cooperar tecnicamente na licitação a partir do dia 07/10/2010, até a conclusão da mesma.
Já no dia 29 daquele mês foi expedido ofício pelo Chefe do Gabinete do Comandante do
Exército Brasileiro, Gen. Div. Joaquim Silva e Luna, informando acerca da autorização para o Major Jair
Vinnicius Ramos Veiga apoiar o procedimento licitatório (fl. 2957 do PL).
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
PROCESSO TC Nº 00080/10
Merece registro que o Major Jair acompanhou a fase final da licitação e, quando da
realização da sessão de abertura das propostas, na qual as empresas recorrentes foram impugnadas, foi
chamado a responder questionamentos dos licitantes que, em suma confirma a posição da Secretaria em
não acatar as alegações dos impugnantes. Não consta nos autos qualquer documento que enfrente os
questionamentos feitos.
Anoto também fl. não numerada do vol. VII do Processo Licitatório Original (PL), Oficio
do Sr. Irapuan Leal de Oliveira, Assessor Jurídico da Secretaria de Administração, não querendo se
pronunciar sobre os recursos, antes do parecer técnico da Comissão, a quem remete as impugnações.
Abaixo, segue transcrição (Vol. 7 do PL_ – última folha, também não numerada) da
resposta produzida pela Sra. Christiany Onofre Brito Lira , Assessora técnica do Gabinete do Secretário
da Saúde, em 03 de março de 2010, quanto à indagação das empresas que interpuseram os recursos,
conforme Ofício 002-1-/ASJUR/SEAD, donde se observa sugestão para revogar a Licitação.
“que não cabe mais análise da documentação tendo em vista a total perda de objeto uma
vez que as propostas já expiraram, nos termos do art. 64 da Lei 8666/93...
Desta forma, como até a presente data não houve a homologação do certame, o que por seu
turno, impediu a convocação do licitante vencedor para assinatura da ata de registro de
preços, bem como não há amparo legal para a prorrogação das propostas, essa assessoria
entende que o certame deverá ser revogado.”
Acrescento, por fim, que de acordo com informação4 do portal Paraiba1, de 25/02/2010, o
Ministério Público Federal divulgou que determinou a abertura de Inquérito Civil Público para apuração
de possível prática de atos de improbidade administrativa na licitação para aquisição de equipamentos
hospitalares pela Secretaria da Administração do Estado, através do Pregão objeto desta denúncia.
Por todo o exposto, entendo que são totalmente procedentes os reclamos suscitados pelo
denunciante.
4
vide fl. 204
5
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (grifo nosso)
(...)
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TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
PROCESSO TC Nº 00080/10
No caso dos autos, esta afirmativa fica evidente. Os fatos levantados e argüidos pelos
recorrentes levam-me a concluir que as especificações e exigências excessivas realmente destinavam a
aquisição em determinados fornecedores e fabricantes (Drager Indústria e Comércio Ltda., Rizzi,
Intermed e Maquet), como bem demonstrado nas peças integrantes do processo.
Por oportuno, entendo que, nos procedimentos licitatórios desta espécie, devem ser
observadas, as especificações do Sistema SOMASUS do Ministério da Saúde, para que incidentes como
estes não venham a se repetir.
6
Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a
Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.
§ 1o É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato;
II - estabelecer tratamento diferenciado de natureza comercial, legal, trabalhista, previdenciária ou qualquer outra, entre empresas brasileiras e
estrangeiras, inclusive no que se refere a moeda, modalidade e local de pagamentos, mesmo quando envolvidos financiamentos de agências
internacionais, ressalvado o disposto no parágrafo seguinte e no art. 3o da Lei no 8.248, de 23 de outubro de 1991.
§ 2o Em igualdade de condições, como critério de desempate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e serviços:
I - produzidos ou prestados por empresas brasileiras de capital nacional;
II - produzidos no País;
III - produzidos ou prestados por empresas brasileiras.
IV - produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento de tecnologia no País. (Incluído pela Lei nº 11.196,
de 2005)
§ 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas,
até a respectiva abertura.
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de Compras, que observem com rigor a lei das licitações, notadamente o disposto no art. 3º7 da lei de
licitações e contratos;
DECISÃO DA 2ª CÂMARA
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Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.
Lei 8.666/93 - Art. 3º § 1o É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato; (grifo nosso)
\\Frc2\c\Meus documentos\Assessoria\CAMARA\ACORDAO\denúncia\SEADM-00080-10.doc 13
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
PROCESSO TC Nº 00080/10
de Compras, que observem com rigor a lei das licitações , notadamente o disposto no art. 3º8 da lei de
licitações e contratos;
TCE – Sala das Sessões da 2ª Câmara – Mini-Plenário Conselheiro Adailton Coelho Costa.
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Art. 3o A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa
para a Administração e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da
moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento
objetivo e dos que lhes são correlatos.
Lei 8.666/93 - Art. 3º § 1o É vedado aos agentes públicos:
I - admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos de convocação, cláusulas ou condições que comprometam, restrinjam ou frustrem o seu caráter
competitivo e estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes ou de qualquer outra
circunstância impertinente ou irrelevante para o específico objeto do contrato; (grifo nosso)
\\Frc2\c\Meus documentos\Assessoria\CAMARA\ACORDAO\denúncia\SEADM-00080-10.doc 14
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
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