Anda di halaman 1dari 176
Ute] Analise de Erros O estudo de incertezas em medicGes fisicas O autor John R, Taylor € professor de Fisica © Presidential Teacking Seholar na, Univers ty of Colorado, em Boulder. Receben o grau de bachare] em matemdtica pela CCernbridge University ¢ de Ph.D. om Fisica pola University of Celiforsia, em Berke ley. Em 1966, ele ingressou como docente na University of Colorado, onde seus in teresses de pesquisa inclu ateoria de espalbamento quintca e os fundameatos da teria quintica.O professor Taylor recebeu intmerosprémios em ens, atuou coro editor atociado do American Journal of Physics, recebeu um Emuny Award por sox ‘série de televsdo chamnada "Physics 4 Fun" ministrou a pleats "Mi, Wizard” pare 40 mil crangas em todo o Colorado. Taylor também escreveu ws livros que foram traduzidos par 13 idiomas. LG Se TRB; Tayler. John R Invodugio t anil de eros estado de inceress em smedigbt fica Tobe Tayler: radu: Waldir Leite Rogue ~2.ed.- Por Alege: Bookinan, 2012, vl, 330 psi; 25em, | ISBN 978-§5.407-01364 1. Fisica 2, Ane de ees. Tilo, cou. sane | (Catalogarao ma publica: Ana Paula M, Magnus ~ CRB 10205 John R. Taylor Professor de Fisica University of Colorado 2° Edicdo Introdugao a Anialise deErros O estudo de incertezas em medicées fisicas Trad Wali ete Rogue Dour em Matec ptzne pl Un slate a Universi of Cpe Town ido Cita da Compt ela Unit koto Professor dls de Matemaes ds UPROS 2012 (bra criginalmente poblicada sob tulo An nnndueton to Brrr Aral 28 Elion ISBN 9980035702750, Copyright © 1982, 1097 by University Science Books, Sauslite. CA, USA, Portuguese language ranslation authorized by arrangement with University Science Books. AL Rigs Reserved Capa: Mauricio Pamplona Foto da capa: © Reger ViolleGlow mazes. Imagem $022.3. Foto guarta cape: J. Marin Natig/ University of Colorado, Bolder, Colorado. EU. Leiria: tari Edu Tobira Gereneeiterial=CESA: Arne Jacques Affonso [Butorresponsivel por esac: Vernon de Abreu Amaral Projet eeditracie Techs CO Wesssroso ere monrado ms eps ocoreu em 22 de outubro de 1808 na esta Montparnasse fem Paris. quan o fem expresso indo de Granville, na Normand. no consegu pana esc. Reservas todos os diets Se publica. em Ms portopues. 3 BOOKMAN COMPANHIA EDITORA LTDA. uma empress do GRUPO A EDUCACAO S.A, A enn de Omelas 670~ Santana Sonu a0 Porto Alege RS Fone:(S1) 3027-7000 Fax: (81130 7070 EE pride a dupticasto u repro deste volume. no todo ou em pate. so guise formats ou por quinguer mos eletrnice. mecinico.gravisio owed: disntuigso ris Web e utr) sem pemissio expressa du Editors Unidad Sie Pao 4 Embsitador Mace Soares, 10.735 —Pasillswo S~ Cond. Espace Cemer ‘Vila Anatici ~08095-035 ~ Sto Paalo = SP Fone: (11) 3688-110 Fan (11) 3667-13 SAC HSNO 705-3444 — www gupe.combe IMPRESSO ND BRASIL A minha esposa Preficio & Segunda Edicao Escrevi Ieroduedo @ Andlise de Evvos. primeiramente. porque a minha experigneia {de muitos anos no ensino de aulas de introduce a laborat6rios me convencen da seria necessidade de um livro que realmente inmadicisse 0 assunto 40s estudantes Uuniversitirios de eigncias. Wirios bons livros sobre o pic estavam disponiveis. mas rnenbur deles ers realmente adequade para un estudante principiante no assunto. A, recepedo fuvorvel 3 primeira edigio confirmou a existenciadesse necessidade e dew a emender que olivtoa saisez Enietanto, depois de mais de uma décads, tudo sutor dem livre-texto univer Sitirio deve eertamente se sentir obrigado a melhorar e atualizar a versio origin As ideiss para modificacbes vieram de divers fontes: das sugestBes de feitore. necessidade de adaptar 0 livro ao uso generalizado de ealculadoras ¢ computadores ‘pessoas e da minha propria experi8nsia de ensine com o livro. que me possbilitow ‘encontrar partes que poderiam ser melhoradas [Em viruée de ume fore reasao Favorsvel & primeira baisicoe abonlagem geral, Por isso. muita revisies sie apenas mudangas de vocabu= Jutio ara dav maior clarezs. Aigumas mudanicas so fundanentais: as mais imporan tes denure esis st: 110 naimeto de problemas no final de ezda capitulo foi praticamente duplicado para dsr aos estadanies uma ampla escola e aos professores 2 possibilidade de variar 2 indieacio de problemas de um ano puss o outro, Os leiores no precisa resolver es 264 problemas disponibilizades: pelo contro, meia dia de problemas de cada ceaptuln ¢. provaelmente, suficien (2) Muitos litres recomend ge fssem oferecidos alguns exereicios srmples a Tonge do tte. para permit a avaliacio do catenaimento das ideas ece-apmess dis, Evesevercios goa apatecem como Verificaiesripidas™. «recomend frte- mente aos estates prineipiantes no assunto rsolN@-os, Se algums Verficasio rapid ‘omar ras de um ou dois minutos. wee proxavelmente necesita reer os pansrafos Drecedenies, As respostas de todas as Veificagties rps esto a Sect de respostas no final do ives. Os estudanes que achatem este ipos de exersicios desinteressantes prvi ignorlos 3) Nesta echo também inchuimos. of pletos das mais imporiantes equasdes daguele capitulo. visando complementar 0 pe ‘edigdo, Es ‘aa capitulo, os resumes com ‘quenos restos encontrados nas contacapas jail e inal ds pat novos fesumosHstam todas 2s equaeses-cave do capituo ede conjunto de problemas Fraicio Segunda Ect (4) Muitas figuras novas foram intzoduzidas nesta edigdo, particularmente nos cpitulosiniciais. As figuras tornam o texto menos intimidante ¢ refletem meu es forgo conscieme pura incentivar os estadantes& pensar mais visualmente sobre in- certezas. Eu observei, por exemplo, que muitos estudantes compreendem melbor 0 assunto, como a consistencia de medigées, se pensatem visualmente em termos de harras de eros. (6) Reorganizei conjunto de problemas no final de ada capitulo de ts formas Primero, 2 secdo de Respostas no final do livro agora apresenta as respostas a todos 0s problemas com numeragao fmpar. (A primeira edicio continha respostas apenas para problemas especiais.) A nova organizasdo € mais simples e mais tradicional, Segundo, ‘como uma expécie de guia para nivel de dficuldade de cada problems, rotuei os pro biemas com um sistema de estelas: uma estrela (4) indica um exereici simples gue se voce entende a matéia, no deve tomar mais do que alguns minutes. Dua estelas (ee indicam um problema um pouco mais dificil ets estes (se) indicarn um problema que realmente requer uma pesquiss pois envolve virios eonceitos distntos « exige mais tempo para a sua resolugio. Francamente,admita que 2 classificagao € extremamenteaproximads, mas os alunos, a0 estudazem indvidualmente, devem achar tas indicagdes proveitosas. da mesma forma que os professores ao procurarem pro- blemas para aplicarem sala de aula. “Tereeiro, organizei os problemas pelos mimeros das segbes. Tio logo tena ldo 1 Segio N, vosé deve estar apto para temtar resolver qualquer wm dos problemas lise todos para esta seco. Embova este sistema seis comveniente sox alunns egos profes- Sores. ele parece evar em desso. Reconheso que esta desvalia provém do de que o sistema pode fazer com que se excluam os problemas que envolver «citos tis profundos. contendo muitasideias de diferentes secies. Cons rgumento ilusorio: um problema listado na SesioN pode, naturalmense, envolver ideias de muitas das segdes anteriores. ¢ pade. portanto, ser tio geral ¢ profundo ‘quanto qualquer problema listo sob um slo mais amplo, (61 Introduz: problemas que demandam a wilizasio de planilhas elettinicas Nenhum desses problemas € panicularmente especifico a am dos sistemas: pele ccomtravio, cles demendam gue os estadantes aprendam a fazer varias trefas ust qualquer um ds sistemas que este disponivel. Da mesma forma. vos problemas estimulam es alunos 2 aprender a usar as fungSes interna de sts ealeuladoras para ealeniar desvios pads ena de genera, (7) Incluf wm novo apéndice (Apéndice E) para mostrar dus proves que dizem respeito a desvios padre: primeiro, baseado em N medigfes de uma atanticad. & ‘menor estimativa da verdadsira amplitude de sua disteFbuigho € © desvio patria de ‘mostra com (N~ 1) no denominadore. segundo, a incerteza desta estimativa dade pela Eyuasdo (5.46). Estas provas so surpreendentemente difceise no si Fai ‘mente encontradas na inertia, ProticiotSegunds Edicto ix um per agradecer swig pesous qe zeta so Ascii Dente mes amigos cols dy cederam muito gencrosamente se teapnt co Dans Andersen, Divi Bartlet Bary Br Ford. Mork Jobson, ey Legh Url New od Smythe e Chr Ztatos De ota deer a: B.C. Chamber de Leeds, Engl Metco, Sven Holfmasier de Gone sity nf Norra Tove ses prs xa eeu ives of Caer as poses que hecimento fer avi eae, John Cuma. Mike Debson, Bil ber, Bill O Sllvan, Bob Rite, ste deo palmer nd. ShatitRege Unversity of Roe = Goss Unesco dU fark Semon do Bates College, Pt Titi Bros iy e Dai Vin Dye a Univer of Poasyenia Eee es nas xs peas polos es gener ain anemone eee Brice Amtruter d Universit Secs Boots, polos opos ne hy: no sei como ela com JR Taylor Boulder, Colorade Prefaécio da Primeira Edicao ‘Todas as medicdes, embora cuidadosas e cienticas, estao sujeitas a algumas incer- texas. Anilise de erro € o estuda e a avaliagio de incerteaas. Suas duas principais finalidades so permitr ao ciemtistaestimar quo grande sdo as incertezas eauild-lo ‘a reduzi-las quando nevessiro. A andlse de incerteas, ou “eros”, € umna parte vital de qualquer experimento cientifico e, portato. « anise de erros é uma parte impor ‘ante em qualquer curso universitirio de cincia experimental, Ela pode ser tamhem ‘uma das partes mais imeressantes do curs. Ox desatios ds estimagdo de incertezas © i sua reducao sum nivel que permita ser extaida unis conclusioapropriada podem transforma um conjunto de medidas grosseiras¢ rounciras em um exerci Yerd deiramente interessante Este lito ¢ una intro ‘vandlise de eros prs uso em tm curso wniver introdutéio de isics experimental. do tipo comumente fi por um calouze ow al se segundo ano de cgncias ou enzeniaria, Clagamente ni revindico que anise de esr € & parte mais importante sem fai dunia desse curse, mas tenho abservade ue ela é a parte mais mal tabalhada e negigenciads, Ent mites desses cursos. anilise de erro ¢“eusinads” pussando-se aos siunos um conjunto de aotas de aa contendo algumas furmulas. ese espera que 0 estadante faga 0 trabalho sozinino. O resultado & que a anise de erro wrms-se um ritual sem senile, em gue o estudante inci alsumas poucasfinias no final de cad teatro do lahoratéro, no porate ele ‘entende. mas simplesmente porque ¢ instrutor disse que asim 0 fizesse Escrevi este lito coms convict de que quer estudante. mesmo agueke que nea occu far sobre © assunto. nea expr de aprondar gute € anise € cro. por ‘que ela €imeressante «impenante e come usar as ferramentas hisicas da diseipling ‘os relatrios dos laboratdrivs. A Pare I de lisre (Captulos 1 aS) tents fazer unio 'ss0 com muitos exemploy dos tipos de experimentas encontrads 0 ensino de l= hhoraorios.O estudante ue dominar este maria ser esaz de vonhecer e entender ‘quase toa a anise de ero que se espers que ele aprenda em um curso intsodutiio {de lnboratsrio: propagac0 de ero. 0 uso de estatisticaelementare suas jutiicatives fem termos da distibwigiw normal ‘A Pane Ii comtem uma selecie de iipicos mais avangadas:ajuste por minimes ‘quadrados. ocveficiente de eorelacio. oteste "etc, Estes certamente no eriar n= luidos ofetalmente ean um curso intent de latoratrio, embora ns dels Emieetano, muitos esses num sept curso eI cestudantes possum se interess4 poral setlam: neeessirios yratirio, € 40) basicamemte or esta azo gue os nel. Prec da Primera Edo Estou conscente que na maioria dos cursos de laberatéro hi povco tempo para se dedicara um pico come aandise de ero. Na University of Colorado, dams uns hora de aula em cad ura das primeiras seis semanas do curso inrodusro de abo- rat6ro, Esas sults, juntamente com algumas tres de easa usando os problemas ‘os Finais ds capita. permitvam-nes cabrir 0 Capitulo Ia 4.em deals e pate do Capitulo 5. Isto dé aos estudantes uma cepacidade de rbalo com propagegto de evo ¢ elementos de esatstca além de um conhecimento subjacent sobre «teria 4a cisrbuigto normal ‘A panir de vitios comentiros de estudantes de Colrado, ficou evident que as aula eram um luxe desnecessrio para pela menos alguns dos estudanes. que pade ‘iam te aprendido 0 material a pani da aribuigio de letras e de um conunto de exerecis. Cerament aredito que olivro pode ser estudado sem auxiio de aes ‘A Fane Tl pode sr ensinada em poucas ales no inicio do segundo ano de um cers de labora (navamente se complement com atrbuigdo de alguns exer- Cieios Mas, muito mais do que «Pane I, la foi elaborada paras ida pelo estan teaqualguer momento. de acordo com a sua propria necessiade e ineresse. Os sts sete eapitulos so quase que completamente independents uns dos oxo. fim de estinar este tipo de uso. Inclu uma selesd0 de problemas no ial de cada capil: eter precisa re- solver wis dele pare dominarastcrcas.A maionia dos cleus de eos € quate aus circa. Eproxivel que um extdante gue faga muits edicules complicados ante os problems deste lio quanto em eatrios de nborarios) exeatomsando lam camo desnecessariamente tei. fim de dar aos professors eas leitores uma am de epgSes. inclu mais problemas 60 que os gue um letor mediano neces resolver Um leitr que ez um ego dos problemas ter esac hem a coniacapas inci e inal i resumos das princi: frm. Espero que © Jeitor ache estes uma bea referencia em ambos os cases. dante o estudo do lv © posteriormente. Os resus esto oegenizades por capita e srsiro, espero. como [paquenasrevisdes para as qualsolitor pode retomar aps o etude cada capt ‘Ao longo do test. alzumas sentengas~ equagdese regras de procedimentas — foram desiaaas dent de un retingulo, Ese zeze ests rexervado para sete {ue Sio importantes e que estio em sua forms final visto €. no seo modificadas posteriormentsi Voce presisaré dfiniivament,lembrar dstassenengas: por sso foram reads: per shamars sua atengao Onive de matemsitica esprade do leitoreresce lsntamente ao longo do iro. Os primeiros dos captuosrequerem algums dlgeba: Capitulo 3reque difeenciagso {e divas pares na Seeso 3.11 que € opsiona):o Capitulo 5 exig o cones mento de imegragio ds funsio exponencia. Na Pane 1, assum que 0 itor ext wpletamenteconfortivel com todas esas nodes © tivo contém inimeros exempios de experiments fisicos. mas um cone ertosubjavente ds teris nfo ¢ esencial. Asm do mas, os exemplos 90, na sa oi, exudes da mena elementar eda ica para assepura je os extant 6 tenkam estudado a ton, 0 leitor ove necesita elembrar poder encontrar uma de qualquer texto introdatrie defi. ‘A analse de erro € um tépico pelo qual as pessoas se apaixona: porém, nenhum ‘etamento nico pode esperar satisfazera toes. Meu prépri dscernimento die que vets d combinaio de eros em gladatra vers agi diets, ec een sg dea em prineiro lugar, uma vez qi student poe fnlinenc atone frzumerton qc van sla os dtm anos, como advent ds clculras de ole, nt mudanga da imaticg ocorreu nos laboratérios de ensino. Isto tem algumas ‘consequéncias infel 2e5—otadament ohio aos de ca algaromoshculanene a en ages porque a alslageras os prodizem = mas, selve quse eee ee sts ums remendsvamagem,efetalmentem andi de oa, cleahene ermitem gue calculemos,em poucos segundos. desiosmciove pan tase Ssorment eam ltd horas. so sertia mites eas etcetera deme agora calcula fangs como a fun de Gauss mah pdanene dace olesinas enonté-las em um vr de tvs, Eu enone song Feapen ere oe peel um prazer agradecer a visas pessoas por seus vos comentros ese ‘Ses, Um edigio preliminar deste iro foi ailizada em muitas nsiniooes coe ul grato a muitos esudants coveeas por ss tne, Fore ee ‘vahosos os comentiirios de John Morrison ¢ David Unive orators, dos Proesores Prat Schroeder da Michiga rede a bichisan Stat do Pes Soar da Betkeley ¢ do Professor Semon do Bates College, Diane Ci vada Pach dae. Sem minh sopra, Frances Kretichmann ievoaodo ene atace cen ‘agradeco i minha esposs. cujo esmert ¢ impecivel edtoract sgrso minh 1 editorasio melhoraram o five JR. Taylor Boulien Colorado Sumario Parte Capitulo | Descrigéo preiminar da anise de eros 3 1 a3 12 Inevebidice cincereza 3 13 Aimporines do conhecmanto deincenezss 5 14 Mas stempios 1.3. Emerando ecaneras dure wietura de escals 8 1.6 Enimando ineenezas em medi repete 10 Capitulo 2 Come relaar e usar ncertezas 13 Maher exenatie 2 ncemeco Alpremes sigieaivos 4 Decrepirce 16 CCompirio enve valores masioe valores acetes 18 Corpurasio enve ace valor medics 10 \ericanda rectes com um pitco 24 Incense frasoninas 28 Agaronot ipvicawves emeenezus acon: 30 Mutupicardo és lores mesos Capitulo} Propagscto de incertezas 45 Incenezas em meder dete 45 ‘erage 6 ra acrads pr Somas e dferencas produce ecuccentes 49 Dos casos essecan rponaniee 4 Mas sooreincerezaenaeparcetes 60 Rungbesarowatas ae eravanivel 63 Pronagio sss ante Esemplos 6 Um exersio me Capitulo 4 Andlise estatistica deincerrezasaleatérias 93 4u1_ Erosaleténae enor stern susie Ht 43. O desi pace como ncener em une iia medio 101 44 Odesviopadiaocaméda 102 43. Bempios 108 56 Erossisematcos 106 Capitulo Acistibuigio normal 121 | Heegamase devibuioes 122 2 Dawbugéesimte 126 3 Aasrinigionarms) 128 4 Cesio prio como 685 do ted conan 135 5 jestfeswd ca media como melhor esata 13) SS stfeaws fs acgio em euacrsua #1 7 Desvo pario da més 147 5.8 Aceiabicade do resultado de uma mecigto 148 Parte Il Capitulo 6 Rejeicio de dados 165 6 Oprobiera carejecao de dados 165 62 Cadioge Crawenet 166 63 Deaton 15 Capitio7 Medias ponderadas 173, 2 Oprbierade conbier medgGesincepenetes 173 7 Umerempio 176 CCapilo® Ajuse por minimos quacrados 181 Diosigueceverse stairs ret 8 er asrecster ey 18 incenene nie conmiies 128162 Umerersc. 199 Capitulo ® Covanineise corralacto 20 Sumiio Caplelo 10 Acistibuigio binomial 227 10.1 Diswtaigses 207 02 Frobabitides 0 ogode dadoe 226 103 Detingio ca isbugiobinomal “229 104 Fropnecades ds devia bnomicl 232 105 Adisrougio de Guus para errs eatonos 225 106 Abicagbes tesando psteses 236 Capitule 11 A distribuigso de Poisson 245, "1.1. Detngio de disrbuisio de Poison 245 11-2. Propnedsces ck dso ce Porson 248 1B Aplenges 252 N14 Sbrardo eventos de fundo 254 Capiculo 12. © reste qui.quadrado para uma dsribuigso 261 21 Invodugioac qi-quacrado 261 122 Detingso era de qu-auaoraco. 265 123. Graus de iberace e au-quacrace recive 2 124 Probabliaees ge eu-guarage 271 12S Beempes 294 Apéndices 285 Aptnice A negra do ero ermal! 285 Apircce Inegalgo ero normal 188 Aeinsice C Frobibicades dos contents de coneia 250 Arvind D Frobabicades para cuauacrads S9r ‘Apsice E Duns demonsracesrelaconadas ao cen gaa ace 204 Bibliografia 299 Respostas das verificacées ripidas e dos problemas impares 301 indice 325 Parte | See Eee eee reer eae |. Descrigdo preliminar da andlise de erros Como relatar e usar incertezas Propagacio de incertezas ‘Anilise estatistica de incertezas aleatérias A distribuigo normal A Parte 1 introdue as ides bisces da andise de ero 3 medida que elas se 1ornam necessities Mm tm curso de faboratrio de fsic.tipico do primero ano da universidade, Os dois primeicos capitulos deserevem que € a anilise de eros, por que ela € importante ¢ como ela pode set sada em um relatrio pairdo de Iaboratério. © Capitute 3 descreve a propasacto de crus. partir da qual as incerzas na medida original se “propagam” por meio des eaicules, cain ncertezas nos valores das respostas finais. Os Capitulos 4 ¢ 5 inroduzem as métovios statist ‘605 com os quai as chamadas incertezas altri poxtem ser avaliadas, Capitulo | Seen ee Descrigo preliminar da andlise de erros india de eros ¢ esudo ea aaliagdo de incentezs em medigdes, A experiéncia {erzmosrado que nenhuma medio, mesino qv cuidadosamentereaizida, pee [sar completamente lie de incertezas. Como toda estrtura © splicagdo da cin cia dependem de medigdes,s capacidade de avaliagio dessasincerezas « de cao 'man-las as menores possiveis ¢ crucialmente imponante Exte primeira capitlo deseevealgumas medicdes simples que iustram a acer rena inevitve] de incentezasexperimentais © mostra a importinca de se connec spo grande so estas inceezs.O capil deserve, portant edmo tem alguns ox tude das incenszas experimentais pode ser estima al por meio de um pouco mais do que usd do ham sen 1.1 Erros como incertezas Funes «pula err mo tem a mesinaconeaio comm dos terms ej Teoe ou crane. Esto em una medi ccna significa ncvtivel ncerers te scompanha todas as medigdes, Dest forma, eros azo a0 equivacon tree 107 coulomb, PE Eee eee eee eee ee eee eC Verificacdo rapids 2.2 Reescrovs cada uma dis sepuintes medidas na sua for: nas apropriad ta) 0 = 8125456 2.3. Discrepancia Antes de iniclarmes 0 estixo de como usar incertezasem relatos experimentais alguns poueos termos devem ser itroduzidos © dfinidos,Primeir, se duas medidas de uma [a Sov emai ams page nov to 2 Toes em pas a pcm Seo ier ns nena pea shat megan er spss Pvt asa. Fur eenpio. ums rena cimo 30> 1 eRe ‘sae sesticl pone ems net aes pays Hass ms eo norma Capito? Como restare vsrncerarss 17 mesma grandeza discordam. dizemos que hé ums diserepdncia entre elas. Numesice ‘ment, definimos a discrepncia entre duas medidas com a sua diferengs diferengs ene dos valores de medidas | 19) de uma mesma grandeza Mais especificamente, cada uma das medidas correspon 8 melhor estimativa e uma incente7a, € dfinimos a discrepancia como a diferenca entre as duas melhores esti- ‘mativas. Por exemplo, se dois estudantes medem a mesma resistencia eltrica, como aseguir Estudante A: 15 = 1 otis Estudante B: 25 = 2 ohms, a discrepancia & diserepancia| 25 ~ 15 ~ 10 ohms, Feresba que a discrepncia pode ov no ser sigucari, As dus medidas las esti iustradas na Figura 21a). a qual apresenta claramente que 2 diserepancia de 10 ohms € significaziva uma ver que nenium ako da resistencia < compativel com ambus as medidas. Obviamente, pelo menos wna medida esti OTEK. € uma verficagao cuidadosa sera necessi para deserminar © gue dev cerrado, b By E pty 20F [arene 10 = an | scepincis = 10 oe Rg a ® o Figura 2.1. a) Duas medias de uma mesm resistencia, Cad miei inci a melhor esimtv. Has ‘ead por um pontoescaro.€ um intervlo de valores prove, lust por uma bats esa de nro A ciscrepinc Giterenga entre as duas melhores estmativas & 10 ohms © stzneuive per ous le Imeito ior do que a combina dis incerezas das ds medi. Quaneeerimenis. ple sos experimentes cometsu um ee. (b) Duss med ferent povamente 10 ins. mas neste caso insignia por que as mangens de ext Secale ites expla, Nao raz para duviar de qualquer ends eds \embors cls posse set citcadas por sda mesins resistencia A snseepan S._feset - Captvlo2 Como reatareverrincenezes 19 Siipona, por otro lado. que dois outros estadantestenham relatado os segues resultados: Estudante C: 16 = 8 ohms 'No ensino de laboratiio, voe® pode ser chamado para medir uma grandeza ‘que foi cuidadosatnente medida muitas vezes anteriormentee para a qual um valor ‘acurudo aceivével € conhecide e publicado; por exemple, a carga do eléiton ou & Constante universal ds gases. Este valor aceitvel nfo € exato, naturalmente; ele € ‘ resultado de uma medieio e. como todas as meodigdes. tem una incerteza. No en tanto, em muitos casos. o valor aceitivel € muito mais acurado do que voc€ mesma poderia determinar. Por exemplo, valor atual sceito para a constante universal dos gases RE 8.31451 = 0.00007 imo! -K), nny Como esperado, este valor é incerte. mas a incenteza é extremamente pequena para os padres de um Iaboratsrio de ensino. Portanto. quando comparar © valor {de sua medida com 0 valor aceito, voce pad geralmente 1st © valor aceito como Rsceivo 0 valor exato. Embora muitos experimenios procurem por uma medide ceujo valor aeeito & canhecide. muitos requerem medigdes de grandezas cujo ver Jauiciro valor & desconhecido,” Na verde. 0 valor verdadeiro de medida de una ssrandeza pode nunca ser conhecido de forme exata ¢ sere fo. diffi de defini Eniretanto,€, muitas veees. util discutirse a diferenca entre ¢ valor de uma me dida e o valor verdadeiro correspondente. Alguns auiores chamam esta diferenga mms grandeza 2.4 Comparagio entre valores medidos e valores aceitos ‘um experimento sem extair algum tipo de conchsio tem pouco mérito periments podem tet, prncipaimente, resultados qualittivos~ @ aparéncis| TH aioe emperors, see lr bc ria do enema vals sarin de Is 1. cepedenda da compose do vd Ei i experiment pa mer le sn us pei de hoc ep i ceca a ac nats. ss ‘co gpm pata or expe. Aguiexsum exemple vst meira ac dora dean ccna po se diet vera a Por algum sistema ético ~ mas a vasta maioria dos experimentos conduz ¢ i dois ou mais mimeros: uma medida com wm valor aceito, ‘uma medida com um ¥ pata entra concn, Tne poms simples de ls de expernento ses melo de uma grindecs eyo sso aso ecules Como dno ct ceelances cea mento artificial e peculiar no ensino de laboratori medi pea sian ea de rater. © prosedinente me ° ca experimental e somparar ets valores com ar aan fom um exptinen pa mr»eoidaae de sore ye ee (URI € pressao padrio), a Estudante A dever ct ar &.conelesdo, 4 ‘media do velocidade de.A = 329 = 5 mis ey comparada com a Velocidad aceite ‘A Bade A pode soe apesenar exe resign. como ms sn 22-Bla do, ceranenicrem se tno w Bau se Iaume dao nus rsa alai fess ee est demro de sua margem de emo, a sus lida parece satistatGri a Oignifea dainenenads cue grate ee $e Sa ~ 8° Syne Bt fe posted geo valor ene mente fora deste intervalo. Porisnie. tims miedid Pode ser'considerstk : 31 mvs, eu 20 mesmo se. valor aceito est ligeiramente fora do interval estimado pelo valor meci- do, Por exemplo, se o Estdante B encontrar o valor medida do som de B = 325 = S mis, cele certamente pode reivindicar que sua medida € consistente com 0 valor aceite de 331 mis PPor outro lado, se © valor seciteestiver claramente fora das margens de erro (a iscrepincia sendo consideravelmente maigr que duas vezes 2 incerteza, digamos), hi razdo para pensar que algo deu erado, Por exemplo, suponha que azarado Esti ante C encontrou ‘medida da velocidade de C = 345 > 2 mis ey ccomparada com 0 valor secito = 331 mAs, 415) A discrepancia do Estudante C & 14 ms que ¢ sete vezes maior do que a sua dear ‘cho de incerteza (veja Figura 2.2), Ele precisars confers a sua medicio € os eeulos pura determinar 0 que deu errad. Infelizmente « procura de emo cometido por C pode ser um processotediose por usa das iiimerns possibilidades, Ele pode ter cometido um erro em sua medicto tunes edlculos que levaram & resposta $45 mis, Ee pode ter estimado incerta in- cometumente. (A resposta M5 ~ 1S mis teria sido acetivel.) Ele pode tamism estar ‘omparande sta medida com © valor aceito errado, Por exemplo. 0 valar aceite 331 ‘mis a velocidade do som em condigdes pares de temperatura e pressio. Come s temperatura padrio € (°C. hd uma boa chance d= que a velocidade medida em (2.14) ‘no foi considerada a temperatura padrao. Na verdad. sea medida fosse fei s 20°C sto €. temperatura ambiente normul), 0 valor aceito correte pars a velocicade do ‘som seria 343 mvse a medida seria completamente active Por fim, e talvee 0 mais provvel, uma diserepancia tal come esta ene (2.14) © (2.13) pode indicar alguma fomte aio detectads de erro sistemitico ital como ur: ‘como discuido no Capitulo 1), Detectar tas ers sistemticos (agueles que consistentemente diecionam © resultado em uma direc0} ‘equer wma verificagio cuidadoss da calibracao do instrumento © uma revisdo det Thada de todos os procedimenios. 2.5 Comparacio entre dois valores medidos uma eoria prediz se= ‘Muitos experimenios envolvem a medieio de dois valores rem iguais, Por exemplo, a ki de conservacdo do momento afima que © mon toil de um sistema isolado € constate, Para tetar este fata, devernos realizar ust ‘Série de experintentos com dois carsinos que colidam enquanto se movem: a Ton de um trilho sem arto, Podertamos medit «moment total ts dois carinhs antes Inve depois cg) da costo e verficar se p = g dentro da incereza experimental. Pars ‘uy simples par de medidas. nossosresultatos poderiam ser momento inicial p = 1 Caoilo2_Comorelar eur incenezst 24 Figura2.3._ Vwocs medio domomeno toads ds ah al dos dis cain nese desis da ots, Cem mung deem pray eqscimerepam. es met si cermenc conten conareeeres do momento (que implica que p eg devem ser iguais). 7 56 * 0.06 ke-ms, jis imervo no gp rovarelment ex (L465) merce inter: vstono gual pone es (1.304182 (soa gu 23) Porat, ee co onsen a amen de amen. Se ted seam inconsistent com a cnsenagioo manent tenes wee Near equvcos em nasa meds ou edclo.por pos rt reac ela possibiidde de qu leumas forex exemas (al Como geainsto ne oes ‘estejam causando a mudanca no momento do sistema. peer rere Senos epetinossinamncnc opr de megoes i ico pr de metigdes isis vezes, qual melhor forma pan exbirexrestalonPrimeio. sar bel par esse a sees mes smiares e-em ge melo do que sta suas come en setaragdes cnn, Segundo. sincetzas equemement dierom poco duos nego pars outa, Po exemple. devemos nox comence’de aoe meer os tnd edie do moment incl pet em vm de Bp = D0 Ke egos ssincneza 9 fil exter de = 0.08 gh Bsa oa wn smaneia de exit noses meas € come apenenta neta Tabela 2.1 Medicoes ce momento (kg-ms) Nimere de experimento T ora cul pat de meds, «itera prove de valores pap nerepta vou guase imetcepta o interval de vulores deg. Se esta mterseci peroncce pas toes ae imedicdes.nssos resus podem ser declares consistent com a comservugde so momento. Observe que os experimento no pt aeenservaghe do momerae senhum experimento poe prover. O melhor que podemen espera € realizar matte Pare! ‘ais tentativas com menores incertezas e que todos os reultados seam consistetes com a conservagio do moment. Em um experimento real, a Tabela 2.1 pode conter uma dzia ou mais de ds dos. Assim, verficar se cada momento final q € consistente com 0 correspondent -momeato inicial p pode ser teioso. Uma forma melhor de exibir os resultados se ‘is intoduzindo uma quarta coluna que liste as diferengas p — 4. Seo momento & canservado, estes valores devem ser idémticos a zero. A unica difculdade com este método ¢ que devemos agora calcular as incerezas das diferengas p — 9. Este calcula € realizado da seguinte forma, Supenha que fizemos as mediges (Pmedide) = Pyegy = OP (4 meio) = dane = 84 Os miiMerDs Pein ® dane SHO ROSSAS melhores estimativas pars pe g. Portanto, a melhor estimativa para a diferenga (p ~ 4)€ (Paine ~ Gwar)» Pata determinar as incertezas em (p ~ q). devemos decir sobre 0 maior &© menor valor provivel de Ip ~ 4). O maior valor para (p ~ 9) acontecera se p tiver 0 seu maior valor pro- ‘Vel. Pgeny * BP. 80 MesMO fempO que g tenha © Seu Meno VALOT. Gann ~ Logo, o maior valor provivel de p — 9 é maior valor provivel = (Puta ~ Gna) * 689 * 8g) 216) Similarmente, © menor valor prowvel acontece quando p € 0 MEH. (yaaq ~ OP). mas.¢ €0 MBiOF Uyeun + 8g, Portant, menor valor provivel ™ Pgety ~ Goomel ~ (BP + 8) mn CCombinando as Equacbes (2.16) (2.17), vemos que a incertesa na diferenca tp ~ 4) © a soma Bp ~ by das incenzas orginas, Por exempl. se p= 149 = 0.03 ke-mvs = 156 = 0006 kp is p~ =~ 007 = 000 kgm, Podemos agora introdu2ir um coluns extra para p ~ «na Tue 2.1 ¢ abtermos Tabele 2.2 Medicdes de momento tke mis) Nimerodo Momentoinkialp — Momeniotinaip —Dilerenea p —@ experiment (todas 20.08) lads 1.06) dass 09) 1 139 138 007 2 sao oor 3 26 oat (O valoresperado testi dnt dasa “mento 3. Foran estes resultados sho consistetes com s conserasie Jo nea Gapiuio2 Comoretstareveirincenesss 23 e g "I repre ° lor espera a col Pathe ts de 0 os experimenios Jee apenas lvemente forum ee Se nto eds costes om a eomerag ch manent es pom se sos ronment ceric weos mimes ecco ae em Gonzo memes gaspar som aie Sos vanente, he ands melhor podesanes ceothare nine aoa 2s igus 236 chur iste, Oa foma tnd ee ser aera races ype devem ser cominenea cee ae air = Au pecan ciel a ceca So on a cera Capitulo 3.) “ : 7 ‘evs Samo whe snare mp ~ 93 se dicen ei de valores metosparconparradicenas~s comeagee eres 4 cir slammer same ds ncaa ee eee Se | tncerteza em uma diferenca | | (regra proviseria) |, Se das zrandezss« ey ko medidas com incertezas dx € | fy. seo valores medidos ey sto usados presale « | diferensag == y-amcenesi emg € soma das nernes Ex chamo esta regra de “provisri po que veremos. no Copitulo 3, qu aineetera quamidude g = x ~ 1 ¢Trequentemente algo menus do sue 6 daermmnede nae Eauacto (2.18), Sendo assim, remos substi «rena provseia 18) eto regra “methorads” ~na qual ¢incenera emg = x = ve dode eta eats " = 8's ¥€ dda pel assim cham soins dow quadrados de Brey: come deinido na Eguacde i319) Come ont (os) 24_ Fane! that eu ec ea nev a gr ‘Sire qe for apopia, Porengamo, ry nce com eer Provisia {GIB) pore rants (1) A repr (18) fel Se eter ~ mito mai do qe 3 rear elhorata do Capilo 3 (@) Na maior dos ents dierenga ete as 0s rears ¢pequena (3) rer 18) enpe ger am me spend ince em {1 ~ Frog bens plo menos or ance ems pms por do ue {respon dada por 218) : © resliado 2.18) € primero de una see rears pars a propaga de ro, Pts aera roca tere de pandas medias peisaor Sater como as icerizas em Se popagaran? para cls nceneza eM 4 Un ican compea sores propaga dees ser anno Capo 9: Verificacio rapida 2.3 Em um experimento para medir o calor latente do elo, uma estudanteintrodz um pedago de gelo na igus’em um cope de isopor & ‘observa a mudanca de temperatura medida que o gelo derete. Para determinar a masse do gelo. els pess 0 cop com gua antes e depois de intoduzi @ geio © faz a deren. Se as dass medigies da estudante foram ‘massa do copo & dgua) = m, = 208 = 2 gramas (massa do cope. gua & gelo) = m, = 246 3 gramas, determine a resposts dela pars a massa de gelo. mi — m. com a incerteza, de condo com a regra proviséria 18), 2.6 “Verificando relagées com um grafico Muitas fis fsteas impticam que wma grandeza deve ser proporcionil xs. Por exemplo. a Lei de Hooke alimna que a distension de uma sola ¢ proporchonal To ‘que a estica, ¢ a lei de Newton diz que « acelerasio de um corpo ¢ proporcional & {orga total apicaa sobre ele. Muitos experimenios em vm laboratono de ensino sa progrumados para venficasio deste pe de proporcionlidade Se wins grandeea » € proporcional i outra grandeza s. um grifico de v por x é tums rta passande pels origem, Enno, pars estar se ¥€ proparcinnal ax. we? pode ddesenhar o grdfico das valores medidos de y com relaco aos de 1-€ obsenvar ss ites esto sobre una reta através da origem, Como ume rts é fill de ictodo & ums forma de verificasie simples ¢efiar da propor cionalidade - Para ilusiraro uso deste grifico, vamos imaginar umn experimente paratestars Il de Hooke, Esta fe, gorimene eseita como F = ht. dire «Gsm + mola € proporsional&forga Fue a este: assim = Fk onde << “consents de each Gade” de ola, Um frm simpes de tesa esta ¢prender amos venicalnente ¢ pendurar varias massas i mola. Aqui Tors Fé 0 peso mg da cng logo 4 distensio deve ser Caphvlo2_Como rentar evar incertezss 25 (8) A distenso x deve ser proporcional & carga m. € um gritico de por m deve ser uma Feta através da origem, Se medirmos x para virios valores de massas m e desenharmos 0 grifico das oss medidas de x e m, os pontos resultantes certamente nfo cairdo exaremene sobre uma ret. Suponha, por exemplo. que medimos x pata oito diferentes massas « obtemos os resultados apresentados na Tabela 2.3, Estes valotes estio dovenhados ta Figura 25a). que também apresenta uma possiel reta que passa pela origem e (gee estdrazoavelente proxima de todos os oto pontos, Como eta de esperar. os ote Pontos nd estio exatamente sobre a rea. A questo € se este resultado decom de Incerezasexperimentais (come esperamos), de errs que fzemos. ou mesmo da pos. nid de que x sea proporcionan, Para respon seta quest. dovemos Tabela 23 Carga edistensto Massa wr gramasy) 200300400 300900 on despecnivel Disensioviem 0S 18a toss 03) lca ESESSSS cess asaassesnaia a gusta gnaPSsasasSESSntlGE as grancezas medidas. distensSes xe masses m. esto sucitas ine certezas. Por sinplicidale, vamos consierar que us massas wilizadas x0 conhecidas com: rite acuraeia assim a incerteze em m € despreztvel. Suponha, por out lado, {que todas as medidas de x tenhum uma incerteza de aproximadamente em tcome ingieado na Tabela 23), Para uma ears de 200 tari, provavelmer sms. por exemplo. 2 distensao es- ‘no intervalo 1.1 = 0.¥ em. Nosso primeiro ponto experimental swbre o erifico, portant, esti sobre oeixo vertical em m= 200 gama, alguns cof, gnurex = Oe. = 14cm. Este interaio es indicado na Figura >). que mora tm harra de ere, staves de caus pono, pa indica interval no sl pod Sidade reed, Ubviamente. devetnos esperar encontrar uma reta ue pve pele oy He passe anrarés ou préxima a todas as barras de erm, A Figura” Sib) moira este ‘ea: assim, podem conclu que 0s dads nos quais& Figura 3 Sib) esti buseade via consistentes com sendo praporcion Vemos na Equasdo (2.191 que a inclinacio do gritien de x por m € glk, Medine so a inclinagio da rete ma Figura 2.5(b) podemos, portant. determinar a constante 4 da mols. Desenhano o grifico das reas com a maiores © menores inclinacder ‘iustando-asrazoavelmente bem, pusenios tamivem de pata Veja Problema 2.183) Sea melhor reia deixar de passar por uma grande quantidade de bettas de crm, ou se passar por qualquer um delas ue grande distincia compara a0 tamanne «da bara de ero}. nossos resultados estas inconststenies com sendo proporcional 1m. Esta situuso est ilustrada na Figura 2.5a). Com os resultados apreventados nela ‘eriamos que verificar outra vez nossas medigdes ¢ ediculossincluindo os aleclon 26 Patet ° sea tga) — « : sf i ° a Tom oo 7 Ta gras) mcgrims) — ae Figura 2.5 Tits grficos da dstensio x de unis mols por ams cares m. (a) Os dados da Tabela 2.3 ‘sto sem as burs de eros. (b) Os mesmos dados com as barra de eros prs Moss nseezas em. =. (As inerezes em m sao considradas desprezveis.) Eases dado ho cansistentes com a propose ‘alidede esperada entre xem, (e) Um conjunto de dads dierenes que si consistent crn + sende roporcional a. dda incertzasy e considera se rn € proporcional am por alguma razio, [Na Figora 2.5(¢). por exemplo. os primeiros cinco ponies podem ser ajustados por ume rota através da origem. Ese situacSo sugere que x pode ser propercional sm até aproxi- smente 600 gramas, mas que 2 lei de Hooke falha neste pont, ea mola camega «a distender mais rapidamente ‘Até agora, supomos que a incerteza na massa (que esti disposta wo longo eo eixo horizontal) € desprezivel e que as tnicasincentezas So em x. como mostra as bans vencais de ero, Se amibas.1 em estiverem sujetas 2 incertezas considerivers, 8 forma mais simples de exibi-as € desenhanda tras de er Verticals ¢ horizon tals, eujos comprimentos mostram ss incertezas em xe, respectvamente. como na Figura 2.8, Nese grfico, cada cru? corresponde « uaa maid deve m, onde» pre ‘vavelmente esti no imervalo definido pela bara vertical da eruz e m provavelmente rnagueledefinido pela barra horizontal Captulo2_Comorsareusarinertezas__27 b b a + & eee Figura 2.6 Medios que tm incertezas i amas as varsveis podem se exiida por eruzes com ume barra para cade vane, Uma possibilidade um pouco mais complicads ¢ considerarmos gue alguma Brandeza seja proporcional a uma poréncia de outa. Por exemple, # dstancis pec comida por um objeto em queda live, durante um tempor. éd = sere proporcional a0 quadrado de} Vamos supor gue se espere que + sea propocional a" Loge. rear, (2.20) donde € uma constants €0grfico de por. deve ser una pardla com a forma ge- ‘al apresentada na Figura 2 7a, Se tvéssemos que mediruma stie de valores des “e desennar ogrfico dev pos. obteriamos ago da forma do grfico apresenunhe ng Figura 2.70), Inielizmente,juigar visualmente se um conjunta ie pontos tas come, esis. se ajusiam s uma purdbola jou a qualguer outra cura, exceto a ume rece c Inuit fe Uma forma mais apropriada de veriicar que y= 3° €descnr gica de y por ao quadnudo. Da Equacdo (2.20). vemos que tal grfien deve ser unter rag ‘aus podemos veritienrFacilmente. coma ilustrado us Figura 27s a mesma forma. se v= A" (nde m € qualquer potéavia). um srfiea de ¥ por deve ser uma reit, Desenando o grfico dos valores observes de spor neers ‘eifcarfacimente tal aust, Hs virias ours situacdesem que uma regio sac nee isto ¢. um que gee um grifico de curva no linear) pode ser converte em ona ‘Ho linea. wsando-se uma mudanga intcligemte de vriéveis. Na Segao 8.6 ¢ dieewiog ow oy © para 27 (a) Se»€ operon a. um eriice de or deve serum parol on et ame "8 (h) Um grifico de er. purcum cont de value medion callct oy eee ste essa aun para () Por our ad. um gree de por salves en {etl ser reconcids, (Noa arent. vemos faslmonte ais penne ‘um rela anes degen 28 27 Parte! tum exemplo importante de tal “linearizagio", que € «kil mencionarmos brevemente qui. E frequente uma varidvel ydepender exponenciaimente de outravarivel x ye ae™, (Porexemplo,aatvidade de vine amostra radioaiva depende exponenciaimente do tempo.) Para tas relagSes,o logariemo natural de y€facilmente reconbecido como sendlo linear em x isto, um grfico de In(y) por x deve set una reta para uma r= lagi exponencial ‘Muitas outras formas ndo grficas esto disponiveis para verificagio da propor- cionslidade entre duas grandezas. Por exemplo, se y % x. a razio ys deve ser urna ‘consisnte. Entio, construindo uma tabela dos valores medidos dey ex. vocé pods Simplesmente incluir uma coluna, na tabela, que exiba as razdes yi e certficarse de que estas razies so constantes dentro de suas incestezas experimentais. Muitas caleuladoras tém intemamente uma fangio (chamada de coeficiente de correlagao) para mostrar quio bem um conjunto de medidas se ajustam a uma reta. (Esta fungio ‘Sera discutida na Segao 9,3.) Mesmo quando outro meécodo € uilizado para verficar (que y >», desenbar 0 gritico para verificacio uma excelente pritica, Graficos como testes das Figuras 25(b) ¢ (c) mostram claramente quio bem (ou mal) as medigdes testo de acordo com as predigdes: desenhar tas grificos Une suniliaré a entender 0 ‘experimentoe a leis fisicas que esto envolvidas. incertezas fracionarias [A incesteza Byer uma medida, =o medida.) = indica a fidedignidade ov preciso da medids, Ertretant, a incenteza 61, porsi propria. no conia toda a histéria, Uma incerteza de uma poleeads em ume distincia de uma mia indicani uma medicio nfo usualmente preciss, Enguanto uma incenteza de uma polegada em ums distineia de wes polegadas indicaré uma esimativa um tao gros Scia, Obviamente, «qualidade da medida €indieada ndo apenas pele incerteza Bx. mas também pela razz de BY por 2ygn- QUe NOS leva & Considerar a icerteca fraciondiria, incenteza fracionatia (A incenezafrasionra ¢ também chamada de incerteca relaiva ov de precisa.) Nesta efinigo, Simo [Zyl denatao valor absolute det,,-A ineenez 6x¢ aigumas, vezes chamada de incertesa absolua, para evita eonfusd0 com a incertera facioni, ‘valor oba dwn nr gu x tandox€poib, mas quand £¢ nego, ee vs sepa. Usmos olor able em (2-2) para garani qe a ee aco. com 3 roti inser emp psn. et foo ob PANG Na prt, vet Pde SeMTE aunzara soess de mange media emer sa posse qe sat Yar asa “Sols pnsae em. rom. Capisto2_ Como telaare warincersras 29 Nas mais séias medigies, a incerteza x € muito menor do que o valor medide Nee: Como a incerteza fracionsria 3:/fyyenql & Beralmente, um nimero pequeno, €conveniemte multiplicé-lo por 100 nos eferirmos a ele como a incertezo perce, ‘wal. Por exemplo, a medida ccomprimento = $0 > lem {ema inceneza fracionsicia ar Fer wincerteza pereentual de 2%. Logo. o resultade (2.22) podria ser dato da forma ‘comprimemto 1 = $0.em * 2%. (bnere que, no ainceezs aoa enh & mesma iad da nstera ahi dil €uma grandes adnenna san dade. an eco sm mene pe eno ova ee comum econo essa ner acini € una inicio aprosimada da quia da meg. ne Aependetemente de magnus da panies mea Incenera fons dW ou prisms deste tals nomalnene casera: dune medio sl emt groscr. Ua mas gsi 10 plepaes peer un intr de ma medio gress de 10 mii pode ma incense Thal ci de 29 canst de meme rane ne inroducrn de aba. Inceneza cnc mene sequence tise serem oid ate ras em um cure eet deabratn, Est vines So. natualment, extemamentenpetets, Pas edicts simples poem er obtias com increas fracas 01 0 menos Co Fos auen tele. Uma bos tens pd facinente medi uma dns de 10 fs oma inceter 1/10 olga, on ayroximatamente Oem mn contin, to pode faiment- mer Um periods de un hora com ua eters de te de un spun. ov (03 Pra ldo pate mus ranra us es ices Que uma mean ¢centiicamete ni. Na verdale- muse medigos nore tm histor da sca vera incerta epee de 107 wu ma, Cena Ito pode ser aprenden un curso inode rtrd ens on ee eee Verifcacao rapida 2.4 Convers os eros cas sesuintes medidas de velocidades «de dois carinhos sobre um tlio em eros frackosos e eros percents: a)» = 55 = 2emh th) x 2m. (e} A medida dy energa cinetica de ui dow currnios € K = 4,58 J = 267: reesereva este resultado en termos de sua inceteas sbsoluta, (Come as incertezs devem ser dadas com tm algarismo significative ood deve ser capar de realizar est eloulo mentaimeate.) nla rene sense nNSEEEEEEEE 30 Pane 2.8 Algarismos significativos e incertezas fracionérias © conceito de incerieza fracionstiaestéinimamenteretacionado i nosio familiar de slgarismos sigificativos. Na verdade, o nimero de algarismos sinificativos em uma srandcea ¢ um indicaco aproximada da incereza fracionéria desta grandezs. Para cesclarecer esta conexio, vamos rever resumidamente a nogio de algarismos signifca- tivos lembrar que este conceto é as duas coisas, aproximado e um tanto ambizu. Para um matemiico, a declaragdo de que x = 21, com dais algrismos signitica- tivos, quer dizer. sem ambiguidade, que x esti mais préximo de 21 do que de 20 0» deste mado, 0 nimero 21, com dois algarismos significatives, quer dizer 21 = 0.5, Para umn cientista experimental, a maoria dos mers Sio nimerox que foram Tidos a partir de um dispositivo de medicfo (ou ealculados com nimeros ides a partir de um ispositive de medigao). Em particular, se um dsposiivo digital de medigio exibe dois algarismos sgnificativos eapresenta0 valor 21 sso pode sigificar21 = 0.5, mas ss0 pode também sigificar 21 + 1, ou mesmo algo como 21 = 5. (Muito dispostivas de ‘medigdo vém com um manual que explica as incertezas reais.) Nestas crcunstincias, a declaracgo de gue & medida de um mimero possu dois algarismyos significativs € apenas uma ligeiaindicagdo de sua incerteza. Em vea de debatermos exalamente como © conceite deve ser definido, adotarei uma definicio meio-termo que 21 com dois a: sarisinos signiicatives quer dizer 21 + 1. e ainda mais além, que um mimero com 1" slgarsmos significatives tem uma inceneza em tomo de | no N-esimo digi, ‘Vamos considerar agora, dois nimeros, ae y=0. de dois sigarismos sigificatves. De scordo com a convensio reeém-discwid, estes valores signifieam ve21 ¢ y=021=001, smbos foram assepurados com ums acu Emibora os dois némerds tenham dois agarismos signticatives. eles, obviament, possuem incertezas muito diferentes. Por outro lado, ambos possuem s mestia incer a fracionévia, que & = 0.05 ov 5%, Eviicntememte. « declaragao de que os nimeros 1 fou 210, 00 2.1.00 0021 tc.) tm dois aigerismos signficativos ¢ equivalentee dizer que cles tem ua in certezs de 57. Da mesma forme, 21.0; com us algarismos signiicativos, tem ums inceneza de 0.3% e assims por dante s=10 ou 10 = 10%, No eeirema oposie, = 89 (novamente com dos a Evidentemente. « nconezs fracioniisassociada a doi algarismos significativor st rns de 15; x 10%. devendcad> de primeizo dizito do nimero em considerasio, ‘A corresponcincia aprointada entre algarismos significetives ¢ inceriez2s fra ionariasestdresumda na Tabela 24 i Capieslo2 Como lar evririncercezss 31 Tabela 24 _Correspondénca aproximaca entre algarsmos Signicativos@ incerta fraconaris Tncertea fraionivia correspondiente € ennai eaeresporslnee 6 snificativas entre ow aproximadamente T 10% © 0m 50% 2 Ve 10% 3 3 01% 1s 05% 2.9 Multiplicando dois valores medidos Tae «maior impontncia de ers facions eos consis sige quando relzamos& mu alcate de dois valores medido. Por exemplo pars iernare nena a Corp, pods mer sum nes sn welche soe hate beer © momento p= mn Arbus, me en sjelin nine a ee Estima, O problema, eto ¢dcternnaeincenecsen pane cea ‘conhecidas de me v, ae ee Primeito, por convenigncia, vamos reeserever a forms padrdo (valor medide de x) = rots 2 Bx ‘em tems da incertezaFracionéria, como (or medio de) = Seay) =O St Por sxemplo, se aincertezairacioniva for de 3%. vemos de (2 (2505) fica que = provavelmente ests ente 3) gue (alor medido de 9) = Spay, isto €. 3% de incerters Saat V22E8 1,03, (097) % Sous 2 LOB ‘Veremos que esta é uma maneira tit ined emlpcar msds come de se pensar sobre um vslor medi P= nm quand mie fora eis) = mana (t (medio v) waft 2 a Come Higa Yn S80 HOSSAS melhores estimativas para me v, nossa melhor est- ‘mativa para p = bn € (melhor estimativa pare P) = Pye = Mas (0s maiores valores provéveis de m e esto dacos em (2.24) (2.25) com os sinais, positives. Logo, o maiar valor provével pars p = m'é ay {ta (sor orp) = Moana! + pee)(t + Aa). @29 (© menor valor provivel para p & obtide por ume expressto similar com dois sinais {e subtrago. A gor o produto dos parénteses em (2.26) pode ser maltplicade como, an, by fm, omy ae 1+ eas +, on BY any ( iment mal) Ftanoe! ato! atest Mac ‘Como as duas incerterasfracionétias 5a © 8 aa SHO riers pequenos Uaalvez um pequeno percentual, 0 seu prodato é extremamente pequeno, Portanto, 0 Lltimo termo em 2.27) pode ser desprezado, Revornando a (2.26), encontramos mtn) = mater) vio pr ue expres ilar om dis iy de ah nv dado por (© menor valor provi ‘sss niedighes de m ev, portanto,conduzem ao valor de ware = meatal 2 fe £4) Compara esta equagio com a forma geral bp Pes vemos que «melhor etimativa para 7 € yee = fracionria dep € 4 some das incentects fr Se, por exemple. tivéssemos as seguies medidas parame mm = 053 = 0.01 kg ve 91 = 03s, ava para p = wm é Pree = Maeno wns = (O53) % (91) = 482 ems Coptlo2_Como ata evar inceteas 33, Para caleular a incerteza em p,calculamos primeito os erro fraiondrios sn _ 001 ass 002 = 2% = 093 = 38. A incertezafracionéria de p € eno a soma: & Be 243% = Petes amid Se dessiarmos concer ncetzn solu dp, devenes mpi por 2 Pets % Patter = 005 X 482 = 0.241 Amrecondaremos 6p € Py Pars obtermos a resposta final (aloe de p) = 48 emis cu onsteraes precedents se aplicam pra quslquer proto das meds de juas sranezas, Desconrimos. portant, nesta segunda regra sera da propagate de eros, Se medirmos dua grandezas guaisquer x € xe formarmos seus proiatos 6 incertezas des duas grandezas originals se “propaga: caussndo uma incenieza nos seus prdutos. Esta incerte7a ¢ obtida sepuinde a res incerzeza em um produto (regra proviséria) | Se duas grandezas + y foram medias contend incer: | | sents tracioninas Sed € fqn Pogues. 6 | | es valores medidos dee forem aids pu caula © | pralte ¢ = 9: endo a meena raion | | dey sonia soma das ineviw.sas fraciondeias de x ¢ y. : be con! Dina pa 2s ‘Cham esta regra de “proviscic” porque, bem com sre iferenca, vou substitu i posteriomente, por ums ses 2 Pec Ho ela. Fame. ded de 2) 34_ facet Em fisica, ¢ frequente multiplicarmos nimeros,¢a regra (2.28) para determinar a izenera eu rt i came ser ua nprant feraments mandi de ert, Por enguanto, nosso principal propésito¢enftizar que aincerteza em qualquer produto q = sé expressa de forma muito simples em termes de incerezas fracions Flas, como em (2.28), east rpida 25 Pas emia ic de una leagues Mane nedets net endef“ 8¢ ame be da Odom Eagene tna inceness ome incerern prertnise, «ui deine epost de txt pas dea A= comune, Prine, dine en ina Como ner perenne depot convert par cee abel Fg toe os cee deers menace) Principals definicdes e equacées do Capitulo 2 FORMA PADRAO PARA EXPRESSAR INCERTEZAS wera fsiea x € A forma padelo para elatar uma medigh de una (valor medide de) = ye BE onde {melhor esimativa paras) (incenezs 08 ene na medio), [Weis 2.31 Este declaraco expressa nossa confiangs de que © valor correto dex provaveimente std no fou proxime do) intervalo de yge~ 8 AE Spey = BE DISCREPANCIA A diserepdneia entre dois valores medidos de uma mesma aranceza fis ferenca ene dois valores medidos de uma mesms grandeze [Nein 103) aisereping INCERTEZA FRACIONARIA Se x for medido na forms patio vy = 58.4 incerta fraciondria em x be Incerteza fracioninia = [vee 2.21) i Cesiulo2 Como rduareusrincorerss 35 2) 107 ke aca uma ilustract. tal como aguela da Figura 2.1, para representar estas dus me~ UUidas, 8 guestio que surge € se, de flo, as duas medidas poderiam ser di mesma particula, Com base nas massas encontradas, voce poderia dizer que elas xiv possi- ‘elimente @ mesma partcula? Em panicular. qual & discrepaincia nas duas medidas fassumindo que elas so, de Fw, medidas da mesma masse)? Da Secio 2.4: Comparacio entre valores medidas e valores aceitos 2.7 (a) Um estudamte mede cinco veres a densidad de um Liquido © obeém 0s ‘resultados (todos em gramavicn 1.8: 2.0; 2.0: 1.9 ¢ Lf. O.que voc’ sugere como a thelr estimativa e incerteza baseado nestas medidas? (b)E dito ao estudunte que ¢ ‘aloraceitivel € 1.85 gramasiem Qual é a discrepancia enire a menor estimate do estudante eo valor aceitivel? Voc® acredita que eli € significativa? 28% Dois grupos de estudates medem a casa Go ektrone relatam seus resulta- Grupo Ase 0.04) x 10" Caino2_Come rear eusarinconeras 37 Grupo B: € = (1.62 = 0.04) x 10°C. (© que cada grupo deve reltar sobre a dserepincia entre estes valores e 0 valor accito, 6 1.60 x 10°C, (com incerteza desprerivel)? Faga uma ilustragio similar aquela éa Figura 2.2 para moe ets eae 0 valor acto Qual des etados vos pra dizer que Da Segio 2.5: Comparacio entre dois valores medidos .9 Em um experimento sobre um péndulo simples, um estudante usa uma bola de aco suspensa por um fio fino, como ilustrado na Figura 2.8, 0 comprimento : I Figura 2.8. Um pénulo simples: pra o Problema 29 4d pénduto ¢a distinc do topo do i até cen da bola. come iusto. Pare determinar /. ele primeiro mede a distincia x do topo do fio até i -:€o topo do fo at ponto mais bane Se eos lee spor = x= Soest as me N=9S820.1em © r=2,30=002em ‘qual deve ser sua resposta ps regra proviséria 2.18)? comps nto 16 sun incertezs, de acordo com a 2.10 0 tempo que um carrossel leva para completa Ihe 6 modi ler uma volta é medide pela ‘observasdo dos instantes iniciale final. usando um relésio de pulso. e, em seguida, subiraindo estes valores, Se s instantesiniciale final tém uma incerteza de = se ual € a incerteza no tempo de uma vols, de acordo com « ret provi séria (2.181? AI Em um experimento para confirmar 0 m tacional um estudante ob neato angular de um sistema ro n 0s resultados apresentacios na Tabel® 2.6, gata os mo ‘menos angulares inicaisefinais (Le L'),Inteodaza una coluna extra na tana pare ‘mostrar a diferensa Z ~ L’ e sua incenteza, Os resultados do estan es tenles com a consereasio do momento angular? 38 Pare! “abela 2.6 Momentos anguares inc ais (emg) paras Probomas 211 62.14 Tricia Final © 30=03 27=06 74203 02 M3=1 16S=1 25 a I2 A avelerugdo a de um carrinho destizando, sem arto, em uma declividade ‘com inelinagao @, €esperada ser g sen 6, Paraiso ser tes. uma estudante mediu a aceleragSo a do carrinho em uma declividade para diversos valores de ela também calculou a aceleragdo esperada g sen 6 para cada € obteve 0s resulados apresea Taos na Tabels 2.7. Intoduza uma coluna na tabela para mostrar as discrepncias ~ gen #e suas incertezas, Os resultados confirmam que « & obi por g sen ? Se nko, voe€ pode sugerir uma raz30 por que no sia? “Tabela 2.7 Aceeracées medics e esparacas para o Problems 2.12 ‘Nimere de Aceloragho Acsleragho esperada experimento aim) ‘ese Tr am=0m ai6=02 2 RSR=0m 388 = 008 3 10 098 4 5.05 = 0.04 ‘Um fisico experimental mede separadamente as massas Mf em de um car +o eum rebogue. Fle apresenta os resultados ma forts padri0 Misys = 3M © Man on, Qual seri sua mathorextimauive para amasce total MW ~ mi! Considemando's masse total. most que & incenera na massa mentos claromente: 180 nplo de propapaci de am para gerar maior €@ menor valor provével para {oul é exatamente 2 soma de 6M 6m. Informe Seus a apenas escrev a respostes (Este problem fornece outro ex emma incertezas nos Valores maids das srandezas. MY Se prop tuna incerteza na soma Af m) Da Secho 2.6: Veriicando relacdes com um grafico 2.44 4% _ Usando os dados do Problema 2.11. deseae um grfico do memento 3 lar final com relaeau a0 momento angular inicial L. pars o experimento dasente no problema, (Incius barras de ero venicais e horizontais ecertifique-se que inciuie 8 origem, Como com todos os grificos,cologue leyenda nos eixos. ineluindo unids- ile Coneret ews exist 39 es an um pape! qundclad escola eas de modo otha ecalas de mado quo gif peacha un boa pate da pin) Sbre qua curva ved expen queer tote nese ree ‘esse sobre acuva dentro das nenetas expose 2.18 _Desconto com aids zuses dts, so volume de um gis for manido Constante presso P dere se proporional tempers testy Pence “se sobre ests propocionaidade, um etuants medio apretode npn ‘Tabela 2.8 Temperatura e pressto de um gis para © Froblems 2.15, "Temperatura (Ry Press atm) fincertezadesprezive —_duadas = 0.0) To 038 150 046 200 71 250 os 300 Los ee EE EE ret 2.16 $4 ost secu one ape cm ia gue ua lene ese te. lentes esféricas delgadas) pode set car * pacman racieizada pr um partic cots Irimeno fale gue se um chico posta uma datanndetone ee bm inagem aun disdncag.atsceno age oon Whe Glen ni lente if Ap) = nds sees emo nes kp dente. a ees a sg Sloe nt pena impos sini as doom lnee ee sie gd ee es I eno calcula x alors conespndentesde/ pas danse a tem es estas spresenades na Tati, Fag umgieoie ee en ne de erro apropriadas e devermine se € verdade que esta lente part ee spo (que esta lente particular te uma unica Tabela 2.9 Discinciasp do objeto fem em) e correspondences comprimentotfocas jem crn) ara o Problema 2.16 Distinciap do objeto Comprimnente Toca Cincerter desprecvel Hoos = 2) = w 7 M 6s ss ee eee OEE 40 Pan 217 keke Supde-se que poténcia Pforneca a uma resistence, por uma corrente elérica 7, € dada pela telagdo P = RP Para verificar esta elago, um estudanteaplica ‘ras correntes eletricascistintas através de uma resisténcia desconhecida, a qual ests jmersa em uma xieara com gua e mede a poténcia fornecida estimando o aumento da temperatura da gua), Use os resultados apresentados na Tabla 2.10 para desenhar um _vilico de P por /e de P por I’ incluindo barras de ero. Use um segundo grifico para ‘conclu se este experimento € consistentecom a proporcionalidade esperada de Pe F ‘Tabela 2.10 Corrente e poténcaP para o Problems 217. ‘Corrente ampere) Pottacia P owats) incerteza desprerivel) {todas 50) is 70 300 3 «0 30 $30 35 1280 40 1600 2.18 Se una pce lang vercent pr ims com weloidade vs Sesame abr alo Ssh x parti” dee ea fr Pera ercr ea propoondad. estan ede pst ingame Sitames eomem 0 esuados spesenados na Tbs 21 (4) Dee oa de »* por hi, incluindo barras de erro verticais ¢ horizoniais. (Como sempre, utilize um qual, cole legen noses col ua eelnadegoads)O Set Tic consent oma posi dequ 4h) icin dara doo fc deve se 2 Para termina inns. desea gue pee Sr 3 melo Ta passa plo pnts ent megs iio, a (etna, dsee seta a cea abate ge parcem se Sar 2s dao ‘casino, A nae i Fo frscon cma 0 menor alr veel Scapa. Ses esas consents com sorte = 18.6 m0 Tabele 2.11 Ahurar@velocaades ‘de uma pesca lancada verticaimente para cima para. Problema 2.18 mm toda = 0.05 ims) 0a Capiuio? Come restarewsrincerenss 41 2.19 4k Em um experimento com um péndulo simples. um estudante decide verificar se 0 periodo 7 ¢ independente da amplitude A (definida como o maior Angulo que o pEndulo faz.com a vertical durante suas oscilugies). Ele obtém os resultados Tabela 2.12 Amplitude e perioda de um éndulo parae Problema 2.19 _Amplitadea (grau) Period Fe) 322 T9R2 = O05 vs 19 = 001 322 96= 0.91 sons 201 = 001 ssz4 2.06 = 0.91 2.12 = 0.02 apresentados na Tabela 2.12. (a) Desenhe um grfica de T por A. (Considere sua escola de esealas euidadosamente, Se voc8 tem qualquer divida sobre esta esco- Jha. desenhe dois zraficos, um incluinde a origem, A = T= 0, e outro onde apenas 9s valores de Tene 1.9 ¢2.2sestejam presentes 10 estudante pode conelvir gue ‘© periodo ¢ independente da amplitude? (b) Discuta como as conclusdes da parte (2) seriam afetadas se toios os valores medidas de T tivessem uma incerteza de 2035, De Seco 2.7: incortezas fracionérias 2.20 % Calcule as incertezas percentusis para as cinco medidas relatadas 0 Problema 2.3. (Lembre-se de arredondar para um numero razodvel d significaivos.) 2.21% Caicule as incerezas fracionirias pars as medidas do Problema 24 uintes medidas, convert os eros percentusis dads em incer- ‘ezas absolut ¢ rescreva os resultados na forma padi +,.., = By arevandand apropriadamente (a) x= S32 m2 46 () y= ~65.9 mis = 8% (A= 671 10m 2.23 & Umi fita métrica pode medir milimetricamente: um microseépio para me wo pode medir até 0.1 mm. Suponha que voce deseje medir um comprimento de 2-cm com uma preciso de 1%. Vocé pode fazer isso com a fita meéttica? E posse lazer isso com 0 microsesipio? 2.24 % ta) Um voltimetro mede a voltagem até um milssimo de vol, Qual s 4 su incerteza percentual em ums medicio da voltagem de aproximadamente 3 volts? (hj Ue balanga digital mede massas até um centésimo de grama Qual send a sua incereza perceatual em uma medigio da masse de aproximadamente 6 gramas? f Pare 7 grant PEE eee eee fe 2.28 de Para determinar a aceleragio de um carrinho, uma estudante mede suas Yelocidadesinicale final, v, ev, € ealcula a diferenga (v, ~ 1). Seus dados de dois ‘experimentos esto apresentados na Tabela 213, Tabela 2.13 Velocicades iii finals (todas lem emis todas = 196) para o Problema 2.25, Prineioepenmeno 140 «180 Sequnioexperinento __18.0__196 ‘Tados tém uma incerteza de * 1%. (a) Caleule as incertezas absolutas de todas 3s ‘medidas: determine a variggao (v,~ v,)e sua incertera em cada experimento.(b) Cal- cule aincerteza pereentual para cada Um dos dois valores de (y, — x). Suas expostas, especialmente no segundo experiment, ilustram 0 resultado desastroso de aca uns ‘ndmero pequeno tomando-se a diferenca de dois mimeros hem maiozes Da Sesto 2.8: Algarismos signiicavos e incertezasfracionérias 2.26% (a) Acalculadora de um estudante mostra aresposta 123.123. Se 6 estude te decide que este nimero tem realmente apenas tésalzarismos signficativos. qual 2 incerta absolute 2 fraciondria? (Para ser preciso, adote a convencto de que um ‘niimero com Nalgarismos significativos tem uma incerteza de = | em seu Nésimo igito).(b) Facu 6 mesmo para 0 aimero 1231.23. (e) Faga 6 mesmo para o nimero 321.321. d) As ingertezasfracionérias estio no intervalo esperad pat ts al ‘mos significativas? Heke (a) Minha caleuladora apresenta a resposia x ‘Tem uma incerezs-fociondia de 2%, Avalie minbs resposta considerande a forms padrdO Syge 8x, atTedondada apropriadamente. Quantos slgarisinos signiicaivos 3 espostaeaimente temr? (hy) Faca o mesmo pars ie 26 (e) Da mesma forma, para : = 9.1234, 234. mas eu sei que Da Secao 2.9: Muluphcando dos valores medics 28% (a) Uma estudante mede duss grandezas ae b e obtém os resultades 6 = ILS = 0.2eme b= 25.4 = 0.25. Ela eno, calla o produ g = ah-Determine 4 resposia dela, informando ames, incerteza absoluiae percentual. de acerdo com roviséria (2.28). (b) Repitao item (a) usando © = 5.0m = 7% eb = 30N 29 (a) Um estudante mede duas grandezas a ¢ b ¢ obtém 05 resultados ¢ = 30) INe 1s. Ble, eno, calcula o produto q = ab. Determine a respost ole, informando sambas. inverteze absolut fe acon com a eens pre= isdria (2.28). (b} Rept it Bi eb = 4.0 ibras = 2% 2.30 ok Uma repr bem conte arma qu, quando des nimeres so mui blicados enue sia resposta seri conve seo sredondamen doe slgoienee a niemvs do produto fr equivalemte ao do ator que arena meee rine algarismes ignfcativs (a) Usando sera (228) eo fan de ase one noe feaivesconespondem decerta forma, sincenczas facontas hon penne en E aproxinadament vid. (Pra see clio, tate do caso em quote cone imo de alaismos sgiicanes pos dois) (b) Most om mn eens nn areposta pe elmente ser menos precea do qe “Teg bemconheade ae (sta eso ma preciso € pancularmente verdad sc vsiu nimers fen oe ‘uplicados conjuntamente.) aa 2.314% (a) Uma estudante mede dois valores xe ycomo X=10F1 © y=m+1 (Qual a sua melhor estimativa para o produto dees. q = xy? Usando os maiores valo- res proviveis para.xe (1! © 21), calcule o maior valor provivel de g, Similsements ‘eine omenor aor provivel de. depot, ontralo no qua ¢ponveincre se encontra. Compare o seu resultado com o dade pela tegra zt seencon Con pela regra (2.28). (b)Fagao mesmo OES e y= 2295, {Lembre-se de que a reera (2.28) foi deduzida assumindo-se que as incertezas facia: Capitulo 3 Propagacao de incertezas Frequentemente, a maioria das grandezas fsieas nao pode ser medida em uma Gnica ¢ dlireta medio, mas € determinada em dois passos distinos, Primeiro. medirmos uma ‘ou iais grandezas que podem ser medidas dretamente, a partir das qusisa grandeva de interesse pode ser calculada, Sezundo, usaimos os valores medidos destas grande. ‘2s para calcblar x prOpria grandeza de interesse, Por exemplo, para determina & ica le im retinguio. mede-se 0s comprimentos do seu lado le da sua altura h¢ entao calculi-sea rea A come = fh. Similarmente,o caminho mais dbvio para determi nar velocidad v de um objeto & meair distancia percorids. d.¢o tempo gusto 1 €. seguir. caleular » como v = dit. Qualguerleitor com experiencia cm umn labora. ‘oro inteutsrio pode facilmente pensar em mais exemplos. Na verdade. um breve "aciosinio i mostrar que quase todas as medigdes interessantes envolvem estes dois passos distinras de mediciocireta sezuida por um edicuo, Quando uma medigio envolve estes dois pasos a estimacio de incestezas tam bbém envoive dois passos. Devemos primeiro estimar as incertezas maw standezas ‘meuiiasditetamente e. «seguir, determinar como estas incertezan “se propgam” raves dos eficuios para produzir um incertezi na resposta final” Esta pro de exros€o principal objetivo deste capitulo, 'Na verdad, exemplos de propagacio de enes foram apresentaios ne Capi 2. Na Seeio 2.5. discuti o que acomtece quando dois nimenos x ey si0 medicos ¢ (0s resultados sio usados para calcuar a diferonga q = x ~ y. Determinamos que @ incerteza em g €rxzoaveimente determinada pela soma 64 ~ 6x + By dts incertezas ure). A Sesio 2.9 discutiu produto g = 33 € 0 Problema 2.13 discuti 4 soma 4q= sy. Retomarei aestes asos ns Secto 3.3:0 testante deste capitulo ¢ dedicado 4 e880 mis geruis do prepagasie de insertezas ine vss exepion, Antes de tratarmos da propuzaedo de eros ni Sesto 3.3. el brevemente discal, has Sestes 3.1 ¢ 2.2. a estimacdo de incertezas em grandezas com medicko diteta (Os metosios spresentados no Capitulo ! so revisdos ¢ exempios adicionas sobre propagucio de erros em medicdes dicetas sv apresemtadon, Ineiaimene na Seco 3.3. rei tata ds propagagi de errs, Voc? aprender ue = 1), Um dispositive digival, muito mais de que uma 7 impreisode acurii Por explo. um eae as ‘medi tempo de queda de um peso em ima mig de am distin simi. Seocronimar present S.0! segundo kempedeopedag 801 = 001. Entretanto, um estudamte cuidadoso que repete repete 0 experimento so ‘déeticas pode chegar a uma segunda medida de $41 & tee 4120015, Kaw explicacio provivet para ess grande discrepncia& que incerteas no proce ‘mente inicial variam as condicdes inicias com isso. otenape Imedicdo dos tempos ¢ realmente uifereme. De quali Eyuscie (3.1) esti absurdamente boa. Coan ba resposta mats realist serie nas das medigées realizadas. ume 202s Em pieul a ncenezs a Exe exemple nos emete a custo pono menckonads no Coo uma medicao pader ser repetids. elu deve. versimente. ser realizada ‘versa vet, Aamplaude de aloes reson, em alc nog doe & média dex valores ¢cenumecote nus cnnel de que qadiner one 20 veres maior do que sugerid a Equi (3.1) 48 Pane! no Capitulo 1, a repetigio de uma medico nem sempre revela as incertezas. Se a snecligao ester sujeta 8 um erro sistematico, que emipurra todos os resultados em tima mesma dire¢30 (tl como um erondmetro que arasa). a amplitude nos resulta ‘dos no it refletr o erro sistematico, A eliminago de tas enrossistemsitcos requer uma verficagto cuidadosa de calibragem ¢ dos procedimentos. 3.2 Aregra da raiz quadrada para experimentos de contagem ‘Ouro tipo de medigao direta possu uma incerteza que pode se facilmente estima, ‘Alsuns experimentos requerem que voc8 conte eventos que ocorrem aleatoriamente, max que possuem um taxa média de ocoreéncia bem definida. Por exemplo, 0 nas cimento de hebés em om hospital provavelmente acorre de forma aleatira, porém. 4 longo prazo, € provivel que nascimentos em qualquer hospital ecorram a um taxa ‘media bem defini, Imagine que um demégrafo que deseje conhecer ests taxa conte 1M naseimentos, em tm hospital local, em um perfodo de duas semanas, Baseado nese esto, ele nauralmente poderia dizer que sua melhor estimativa para o m= mero esperado de nascimentes em um perfodo de duas semanas ¢ 14. A menos que ele tena errado, 14 ¢ exaramenre o nimera de nascimentos durante 0 periodo de dvas eianas que ele escolhew para observar. Entretanto. em virtude da forma alestria {ue os nascimentos ocorrei. obviamente. 14 pode nd ser igual ao niimere medio real de nascimentos em qualquer period de duas semanas, Talvez este nero seia 15 on mesmo um nimero racionirio tal como 13,5 ou 14.7 Fvideniemente, a incerteza neste tipo de experimento nio esti no miimero eon tado (14 em nosso exempio), mas em quie bem © nda observade se aproxima do ‘lor mééio verdadeiro, O problema consist, entio. em estimar 0 quo grande ests incerteza é. Emibora discuta a teoria dessa contazem de experimentos no Capital Ii a resposta surpreendentemente simples e faciimente declaraa aqui a incerteza fem qualquer contagem do niimero de eventos aleaérios, como na estimagto do ver dadeiro numero medio. é «rai: quadrada do mimero contado. Em nosso exernpl. © ‘deméotafo contou |+naseimentos em um certo periode de das semanas. Porto. & sua incerteza €VT4 ~ 4, e sua conciuso final seria Lmédia de nascimentos em um peri de das semanas) = 14 Para tornar esta declaragio mais geral, supontia que contamos as ocorréncias de ‘que acontece tum evento qualquer (como 0s nascimentos de bebis em um hos igatoriamente. mas a uma taxa média bem definida, Suponh que contemos em um ncervalo de tempo T (como duss semanas) ¢ que denotemos 0 mimero de eventos ‘observatlos pela letra greg v. (Proaunciado “nu”. ese simbolo €a Forma grega da ie tray que representa niinen} Com base neste experimento. nossa melhor esimativa para e mimero médio de eventos no tempo 7 €,naturalment. numero observado be alincerte7a nesta estimativa€stuiz quadrada do ndmero. isto g, VP. Portanto, nossa resposta para o nimero medio de eventos no tempo Té av. ovimero meio de eventos no tempo 7) Captuio3 Propgaciodeincartsss 49 Refiome a exe importante esd come a Reg cd Riz Quadada pare Exper mentos de Contagem, ie fe A contagem J experimentos ese tipo ocome. com equcia em berate de en Oetompo a prominent et est da adele ry om a tel ait, ad nico Jc alstramens ne po, secant em "mlongoexpeiment cers ua tana mis bem dfn, Pr eri sta tara, vee pode smplesmente cntar omer de dcaiments em om ncaa de tempe comeriene mimeo espera de decamenio nemo. com scat tea dao pea da i Sumada 32) Verificacao rapida 3.1 (a) Para verificar 8 atividade de um amostra radio- ativa, um inspetor pe ¢ amostra em um contador de cintilagho liquide, para ‘ontar © ndmero de decaimentos em un invervalo de dois minutos. © btsm a ‘contagem de 33 eventos. O que ele deve relatar como © ndmero de decaimentos prodtuzidos pela amostra no intervalo de dois minutos? (b) Supona. em vez «isso. que ele tenha monitorado a mesma amostrs por 50 minutos ¢ oblige wma contagem de 907 eventos. Qual sera a resposta dele para o nimero de deeai- ‘mentos em 50 minutos? (e} Determine as incertezas percentuais nesta dts medigOese comente sobre a milidade da contagers para um period mais longo. {cama item (b), i Somas e diferencas; produtos e quocientes Ao fina deste capt, re supor que memos uma ov mas grandezas yee as respects incenezs dn e gue agora desejumor utilizar veloes modes de para calla grandens ge realmente nos interes eile eg € em ger stant simples: 0 problem comes incerta. ys se pon ravés dos calcuios e conduzem a uma incert i de g. ee SOMAS = DIFERENCAS OCapai2 cui o qu scoece quando mein Stace hese ete alors Tare mente ales previ de 0 ‘by. Le a indeaas.se ye calcul incenea da soma ou da nenores valores proviveis ‘o maior valor provivel € e menor valor provivel & Ponanto, melhor estinsativa de 50 Pare! sua incenera & 8g = Bx + oy a3 ‘Um argumento similar (centifique-se de que voc? pode reprodzi-lo) mostra que a incerteza na dtferenca x ~ y é dada pela mesma formula (3.3), Iso é. a incerteza na somax+ you na ciferenga x — y €a soma Sx + 5y das incertezas em xe ¥ Se tivermos viios nimeros x... para serem adicionados ou subiraidos, entio repels aplicagdes de (3.3) conduzem A segunte regra proviséria, Incerteza nas somas e diferencas (regra provisoria) Se varias grandezas ,.. w so medidas com incertezas 5, {© 08 valores medidos sto utlizads para caller geste tent tw | entio a incerteza no valor caleulado de g & 2 soma, Bg br bo Bet But +B | os de todas as incertezas originais. Em oxtraspulavras, quando voe® adiciona ou subtrai qualquer quantidade d 239, ncertezas dessas grandey3s sempre se alcionann, Como anteiormente, 80.0 ‘inal = para enfatizar que esta regea€ apenas provivsri, Exemplo: A (Como tim exemplo simples da segra (3.4). suponha que um experimentador misture | Siguidos em dois irascos, tendo iniciaimente medido as suas massas separadamente. {quando estave vazio e quando estava che, como segue: cionando e subtrainde massas -M, = massa do primeira frasco e conoidos. = S40 = 10 gramas 1m, = massa do primeira frasco wazio amas. 140 = 20 gramas A= massa do seaureiofrascoe comteidos om. = massado segunde frasco vaio. = 97 = 1 gramas agora. calcula 3 massa total do liguide como AP= A, ~ mm, + At ~ my, S40 = 72 = S40 —"97) gramas = 1.311 grams De acoro com a regra (3.4) incerzza nesse resposts € a som de todas as quatro 5M = 6M, + 6m, + BM, = 8m, = 10+ 1 +2041) 32 grams || Logo, a esposta final (aredondads apcopriadamente) & | ‘massa total dolguido = 1.310 = 30 gramas, kak Capiuio3 Promgacioceinconenss SI Observe como as menoresincertezas nas massas des frascos vais deram uma ‘ontibuictio desprezivel a inerteza final, Este feito éimporuante,eiremon ciceut Io mais adiante, Com a experiéncia, vocé pode aprender a identiicarpreliminasmente as incertezas que sero despreziveis e que poderio ser ignoradas desde o icin tre, ‘quentememte, iso pode simplificar bastante os edlculos das incerevas PRODUTOS & QUOCIENTES Na Seo 29, dcui-se a incenea no produto g =x proveniene da medide de das grinders, Vimos qu. desde que as ncerterss contin en eco ae Pequens a incenesfacioniiaem 4 = ay som dacinenoes ene {ey Ei ez dereisr a cedgh dese reside. dsaaie one a a uacene ¢= sh Como vet ver sine noguerene cdo eee Ferao produc; to aincereafanana nogueceney © ae ene Incencas acini emcee Come incenezas nos prods ¢qusienes lo melnrs express om eno de incre rors, ums noo compact pues or ese Sal ne “seque,se medion ms pandas deforma, cena =r (alor medido de »3 = x enti a incerteza fracionsria em x €definida como (incereza fracionéria em x) = 10 valor absoluro no denominador garam que « incertezaf mesmo quando say, €neBaivo,) Como 0 simbolO ta, € tediowe de er de se eserever, de agora em diante. vou sbrevi-l omitindo'’e cubserito ethos" c br linceneza traciondria sy = ci (© resultado da medicio de qualquer seu erro fracionstio y/\, como randeza x pode ser expresso em termas de talon dex vl = dll Porianto.o valor de y = s/ pode se escito como Enae 1 6x/ix Sone 12 OY y valor deg) 'Nosso problema agora ¢ determin os valores exttemos provveis co segundo fator lircita, Este fator ser grande. por exemplo, se 0 nomerador assutnit seu mone ca Jor. 1 ~ Sy €@ denominadorassumis seu menor valor. 1 ~ ay, bay 5 provavel para g = s/s: 1s Bs (maior valor de g) = 22" Tavy 2 Pare ‘© titimo fator na expresso (3.5) tem a forma (1 + afl ~ bj, onde os aimeros a¢-b sho geralmente pequenos (sto 6, muito menores do que 1). Ele pode ser si plificado por duas aproximacdes, Primeiro, como bé pequeno, o teorema binomial” implica que 1 apt tte eo Portanto Lea = (tale b= 1tasb ead Fit = ataary + alte ‘onde, na segunda inh. desprezamos o produto ab de duas grandezas pequenas. Re tomando 8 (3.5) ¢ usando essas aproximagies, enconiramos para © maior Valor pro- vel de g = wy Lnmaior valor de g lo similar mostra que © menor valor provével é dado por uma expresso ‘com dois sinais negativos, Combinando esses dois. encontramos ave ‘Comparande essa eg cotorde yy tn (12 #) ‘vemos que © methor valor Ue 4 € dine = Xmie/ mine COMO deveriamos esperar incentea fraciondnia € en CConclwimos que. quando dividimos ox muliplicamos as medidas de duas gran- siezas ve y.1 incertez fravionisia na resposta € a soma das incertezas fracionsias ide re s como em (3.7). Se voce agora muliplicar ou diviir ume série de mimes. repetidasaplicagdes desse resultado levario & seguinte regra proviséia oserinter mae nro Trp cm eS Se vod ni x aiid co emt il, Capitulo 3 Fropigacte deincertezss 53 Incertezas em produtos e quocientes (regra provisoria) Se vrias grandezas x... sto medidas com pequenas incerezas bx, 008 valores medidesforem wlizades para calcular | xxoxE ‘nti a incertezafraciondria no valor ealeulado de q € 2 soma, by ll de todas as incertezas fracionsias em Soon ¥ { | a8 Resumidamente. quando grandezas so multipicada ou dividida, as incertesas fi Exemplo: Um problema de coleta de dados Em uma coleta de dados, algumas vezes, um valor de comprimento inacessivel / (como 4 altura de wma irvore). pode ser determinada medinde-se ts outros compri- ‘me nios J fem termos dos quais ‘Supontsa que realizamas ta experimento e obtemos os seguintes resultados fem pes 00 = 2, 1, 55401 = 100208 Nossa methor estimativa para /é za faciondra nessa resposta & a soma das incertezas fraciondtis em i, s¢ 1, que sto 1%. 2 e 46, respecsivam a oh = Dea raiai = sts aw = 7%. «© mossa respost final & = 110 = 8 pes sa Verificagao rapida 3.2 Suponha que voc# mega tis arandezas x, € x. como +02, y So=03, <= 40201 Expresse as incertezas dadas como percemtuais e, entbo calcul g = xv respeetivaincerteza dy [de acordo com a regra proviséria (3.8), 3.4 Dois casos especiais importantes ois casos especiais importantes da regra (3.8) merecem ser mencionados. Um diz espeito ao produto de dois mimeros. onde um deles no tem incerteza: 0 outro envo- ‘ve uma poréncia (al como +") de um nimero medido, MEDIDA DA GRANDEZA VEZES UM NUMERO EXATO Suponhi que medimos uma grandeza s € usamos 0 valor medide para caleular o produto g = Bx. onde 0 nimero B ndo rem incerteca. Por exemple. podemos medi © diémetro de um circu e, endo, caleular sua cireunferencia. ¢ = X d: ou pode tos medir a espessura T de 200 fothas idemtces de papel e. em seguida calcula espessura de um dnia folha como 1 = (1/200) X T. De acordo com a regra (3.8). frecionivia de g = Bx € a soma das incereras tracianiias de Be x. Como 8B = 0 isso implica que by = fx |! Isto é.2 incerczsfracioniria de g = By (com B determinad exatamente) é 8 mesma ‘que a de x, Podemos expressar esse resultado de forma diferente multiplicando po lit. resultado 5g = |B§Sx,€ obtemos a segwinte rest ttt [ints granceca xeon nanersasae | gm Br, onde 8 nds tem ince, ogo incerteraem 9 exstament by = [Bibs | a9 ‘Por, Capivlo3_ Propagactodeincereras 55 Essa regra € muito titil na medigao de algo inconvenientemente pequeno. mas isoonivel muitas vezes,consecutvamente. como a espessura de ume flha de papel 00.0 tempo para ums volta completa de uma roda grand. Por evemiplo. se medirmon 8 espessura T de 200 folas de pape eobtivermos a resposta espessura de 200 folhas) = T= 1.3 = 0.1 potegaas, Secor, imediatamente, que a espessura 1 de uma inca folha é 1. 300 *7 = 0.0065 = 0,0005 polegads, ‘Observe como essa técnica (medigdo ds espescura de virias fh idénticas divisto Pele mtimero dels) toma fila medigio, que de outa forma requreria um equip ‘mento bem sofisticado produc uma incerezavisivelmente pequena. E cla ue 08 folhas devem ser assumidas com igual espessurs. ee et Verifcaséo rapida 3.3. Suponha que voc® mega odidmetrode um ctcula como a=50 (espessura de uma folha) Tem ¢ use esse valor pare calelar a cicunferéncia ¢ = md, Qual a sua respostar Incluindo 4 incereza”? SEE eee EE EEE Ee eee eE et POTENCIAS (© seaundo caso especial da regra (3.8) diz respeita&avaliacio da poténcia de um ‘mensurando, Por exemplo, podemos medi a velocidade v de lgum objeto e caleular, ‘os o quacrado 1 para determinarmos a sua energia cinéties fon", Como i.» + segue de (3.81 que aincentezsfraciondria de ¥" €duas vezeraincente7a fracionstia de ' Generalizando, de (3.8). resra pars qualquer potencia ¢ dad Incerteza em uma poténcia | Sea grndeza for medida com aincenea 3s ¢0 valor m: | forutiiado para ear a poncia 9 to a incertera tracionira de 9 én vezes aineewtexsem.t, | coe : 7 "id \ fe Saja um ante pasiivo, Nu verdad. a re neralizada para incluir qualquer expoente n, como veremies mais tarde ns 264 pode ser Equacio Oe Verificacao ripida 2.4 Para determinar 0 volume de umn cubo, vor’ mede seus lados como 2,00 = 0,02 em, Convera esa incerteza em um pereentual em Seguida, determine o volume com a incerteza a Exemplo: Medico de g Supontia que uma estudante mesa a aceleragio da gravida, g,stravés da medigho ‘do tempo de queda de uma pedra,» partir de uma altura acima do solo, Depeis de realizar virias mediges do tempo, els conclai que 62015. cla mede a altura h come h = 46.2 = 03 pss lela agora calcula ¢ como Como i € obtido pela frmula bem conhecid 2h s * C6 Qual é« incerteza em sus resposta? 'A incerieza na resposta da estudante pode ser determinada usando-se as regras recém-apresentadss. Com est finalidade, precisamos saber as incerteza®fracionsrias Ue cada um dos fatores na expresso ¢ = 2h. used para calcuar 2, 0 tator 2 nko poss incenteza, As incentezas fraciondrias em he 7 $30 03 = 07% ® 462 o_o 4 = 03% rane De 3.101. 3 incerteza fracionsdria de & daus vezes aque de regia (2.8), para produtos ¢ quociemtes. formula x = 2 | | Porn. a | encontamas sincerezs tractoniia om g rsuene 07% + 2x (63%) aay 36 pei) x BS = 4.80 pes | be si 35 Capivlo3_Fromgnciodeincertexss 87 Logo, a esposta final da nossa estudante (aredondad apropriadamente) é 2 = 36 Spee Esse exemplo ilstra come pode ser simples a estimago de incerezas, Ele ilus tra, também, come a anise de eros informa, nlo apenas os valores das incertezas, ‘mas. aida, como reduzilas, Nesse exemplo, (3.11) mostra que a maior conti provém da medida do tempo, Se desejarmos um valor mais preciso deg, ento a igho de deve ser melhorada: qualquer tentativa de melhorara medigio de h seri um cesforgo em vio, Finalmente, © valor aceito de g € 32 péals’. que esté compreendido entre as margens de erro da estulante, Desta forma, ela pode concluir que suas medigdes, ‘embora néo parlicularmente acuradas. sio perfestamente consstentes com 0 alot cconhecido de ¢ Incertezas independentes em uma soma As regras apresentadas até agora podem ser facilmemte resumidas: quando as medidas de grandezas so adicionadas ou subtraidas. as incertecas sn adicionadas: quand as nedidas de grandezas sio multplicadas ov divididas. as inceriesas faciondrias sae ‘adicionadas. Nesta ¢ na proxi ses. discuto conto. dentro de ceres condiches, as incertezascaleuladas por meio dessasregras podem ser desnecessariamente gran ‘des. Especificamente. woe’ veri que, © as incenezas originals forem independemtes fe alectorias, ama estimativa mais realist fe menor! da incerteza final ser dada por uma rogra semethante. na qual as ineomtezas (ou incertezas fracionias) serio adicio- nada em quadrauuras tum procedimento que seri definido em breve). ‘Vamos, iniiaimente, considerar a soma, g = 3 ~ x, de dois numeros.xe ¥ que foram medidos na Forms pada (valor medide de 2) = Sy 2 8 ‘com uma expresso semeliante pars, O argumento usadle a tltime segio oi © Se zuinte:primeito, a melhor estimativa para g = 4+, ODViAMENLE, Gate = Smee ‘Zyund cmb eo aloes les vive pera ent Fie "55. o maior valor provsivel para g + Be + Bx Similarmente, o menor Valor provavel para g é Se * none ~ 8 ~ 8x. Portanto,concluimos que o valor de q esti, provavelmente. entre ees dois mimeros, ce que wincertza em g € fg = br = By Para ver por que esta formula esi possivelmente sperestinando dg, vamos con siderar como 0 valor efetivo de g poderia igualarse ao extremo superior 3.12). Ob- ‘iam. iso acorre se tivermios subestimada x pelo valor maximo dx e subestimado Panel He pelo valor mxime by, claramente um evento muito pouco provivel. Sexe y Fore ‘medidos independentemente e nossos eros forem de naturezsaleatéria eremos uma chance de 50% de que uma subestinago de x seré acompanhada de ume superes ‘magéo de, ou vice-versa Certamemte, desta forma. « probabilidade de subestimar- :mos ambor x y pelos sus valores miximos Be By é bem pequens, Portan, 0 valor 8g = i + By’ se sobrepie ao nosso provivel eto ( que constitu uma melhor estimativa de 8g? A resposta depende do que precise mente queremos dizer por incenezas listo €, 0 que queremos dizer com a declaracio de que q ests “provavelmente” em algum lugar ent aii ~ 54'€ dpaine + 8) Tes ‘posta depende também das leis estatsticas que governam as nossas euidas de errs, (0 Capitulo 5 discute a distribuigto normal, ov de Gauss. que desereve medigdes sue ‘asa incerezasaleatrias. Ela mosira gue se as medidas. ¢ ysio tomadas independen- lemente obedevem & distsbuigio normal. entio a incerteza em q = 4+ y€ dada por 9 = NGF FOF G3) Quando combinamos dois nimetos eevando-os so quadrado,adicionando-os © tomando a raiz quadrada. como em (3.13), 05 nimeros so ditos adiefonados era ‘quadratura, Logo, a regta incoeporada em (3.13) pode ser expressa da forma: seas, medighes dee y forem independentes sujeitas apenas a incerezasaleatrias. nto ‘incereza Bg, para o valor calculado 9 = x +. Sera soma em quadrature 8 soma ‘quad itica das incertzas 5x 8. Compare a nova expressio (3.13) paraa incerteza em g + y com a nosse amiga expressio, 3.14) Bg Be + x Primeiro. nova expresso (3.13) € sempre menor do que a amiga (3.14, como podemos vers partir de um simples argumento: para quaiseuer dois numeras posi tivos.ae b, os nimeros a, be-Va® + BF sio osu lados de um wriingulo ret (Figura 3.2). Como @ comprimento de qualquer lado do wiingulo ¢ semipre menor {do que a soma dos dois outros lados. sepue que Vai > BF < «@ be, portant. que G13) sempre menor do que 3.14) Como a expressio (3.13) paraa incerera em g = x 9. sempre menor gue (3.14), vood deve sempre uzar (3.13) quando eta for aplicivel. El. entretano, en sempre ¢ aplicével. expresso (3,13) reflte« possibilidade de que um superest- smacie dex pode ser compensada por uma suibestinacio de y ou vice-wers mas i -medighes para as quis esta compensago nao € possi Figura 3.2. Cuno qualquer ldo de wm trngule ¢ menor do gue a soma ds outs dos Iados.udeigualdade Na" = FF + be seme yedadeirs CContle3_Propegnctodeincertezas 59 Spon, por expo, que g = + 64 soma de dois comprinents xs Imeidos com & mesa rea e go, Alm dso, sponba qe pe Tote de incenera sj nossa descnfanga de ait fo desenolide pra tes temperatura free detempratira sl Seno saukermos ea trpesone ae sven unite conte! par compara) emos que wm ge ma ena Pode ser mas nga ov mais cura Jo is sua cla de comprmeta¢ orca, "poe evra tras ait ou avo comprimento conte Ea nero pte ‘ser facilmente tolerivel." © ponto, entretamto, € que se a trena for bem maior, entio Subeinaremos ambos we eaten or bent ene siperetmaima aos ¢ » Logo, oh possblidae de canelamensns sue use slags J sone ém quaroturt no esele da nceresd emg = Denensari maaan on Capo use 0 sos rosin soma 8x + dy: : oe = bq = 6x + dy Gus) Isto é, nossa antiga expressto (3.14) para dy é, na verdad, um linte superior wilde em todos 0s casos. Se tivermos qualquer motive para suspeitar que os crrox em +e 2 ndo sho independentes ¢ aleatstios (como no exemplo da medigdo com a tems de aco}, ndo tems justificaiva para usar a soma quadiitica 3.13) para By. Por outro lado. o limite (3.15) garante que 54. certamente, nia ¢ pior de que 8x + Av: € nose ccaminho seguro € usar a antiga egra bg = br + dy Frequentemente, aio far muita dferenca se incerteras so acionadas em gu Be = + Bw | ain Capinio'3 Propagaio de ncerezas 61 Incertezas nos produtos e quocientes Suponba que s...W sejam medidas com incertezas Bx... 81 € (que os valores medidos sejam usados para calcular ogee | EE a 2 | | #@ ox» ss Art Observe que ainda nde justiguel use da acto em quadranura pa incertezae leaidrias independentes. Apenas argumentei que. quando wiriasineertezas sio in- dependents ¢ aleatdrias. hi uma grande chance do cancelamento parcial dos erros © de ue x incerteza resultante (ou incertezs fracionéria) seja menor do que a simples ‘soma das inertezas origins (ou incertezasfracionérias): a sonna em quadretara pos sui esta propriedade. No Capitulo 5. darei uma justificativs adoquada do seu use. Os Timites (3.17) ¢ (3.19) sero demonsraclos no Capitulo 9 [ Exemplo: Adicio simples versus adi¢io em quadratura Como discutic slpumas vezes nd fd uma diferenca significativa entre incertezas caleuladas pela soma em quadratura eaguelas ealeuladas pela som direts, Entetan to. frequentemente hi uma diferencesignificativa ¢ ~ sweperendentemente — a som ‘em quuaratura €. em geral. mais simples de ser caleulada Pata Ver camo esi stags pode sunt, considere o seguinte exemplo, ‘Suponina cue desejamos determinar a eficiéncia de um motor ekarice & corrente continua. através de seu oso, para suspender uma massa m até uma ala. O trae blo exercido ¢ dado por meh. ea energia trinsmitida ao motor & Vi, onde V € a voltagem uplicata, 7 correnteeletrica ero tempo de Funcionamento do motor, A trabalho exe ido pelo motor _ mht BO mater ~ Vip Vamos supor quem. Ve I podem tas ser medics com 1 hVen= 16. ‘nceneza fracionitia para a fare! ce que o tempo rtenha una incertea de 5, (Gncerteza fracionéria para 1) = 5%. (Soturalmente,g é conhecida com uma inceneza despreaivel.) Se computarmes ag ra a eficiénets e, enti, de acardo com nossa antiga regra "errs fracionirios so somados") temos uma incerteza em a VT te (4 1s1s 145% = 9%, be dn th Va or outro lado, se estamos seguros de que as vérias incertezas so independentes ¢ aleatrias. entio pademos calcula Sele pela soma quadritiea, obtendo E-VGY GP FA NOR ORF + OR + OES + ORF NB9% ~ 5%. CClaramente.a soma quadritiea conduz a uma estimativa de Be signifisativamemte me- ‘nor. Além do mais. com um algarismo significative. as incertezas em in. Ve Jno lio qualquer comribuido para 2 incereza em ¢, quando ealeulads des forma iso .com um algarismo significative, encontramos (nesse exeriplo) be & Esta simplificagio surpreendemte€ ficit de ser entendida. Quando niimerns 0 ati ‘ionaios em quadatura. eles sh primeira clevades ao quscralo depois somads. © procedimento de elevagdo ao quadirado exagera bastante & importanei part num os que so maiores, Sendo assim, se um muimero for 5 vezes qualquer um dos demas (como em nosso exempio), 0 seu quadrado teré 2S veres os dos outs © asset Pdentos desprezar a= outros completamente Esse exemple ilustra como 2 combinacto de erros em quadrature €. na maiorie as vezes, methore geralmente mais fcil de ser calculada do que pela adicao directa ( exempio também ilustra o tipo de problema nos quai os errs si independentes € Para os quais a aigdo em quadrature jusiiedvel. (Por enguaato, estou assumsinco {que os errs so aleatsrios ¢ diseuire este aspecto mais complica nv Capitulo 4.) As cinco grandezas im. b.V. Fe 1 Sto grandes Fisieasdistntas com diferentes lunidadese sao medias por processos totalmente distntos.E quase que inconecbivel que ws Fontes de errs de qualquer grandeza estejam correkacionulas 8s fontes de {quaisquer ume das outras. Porta. 0s eros podem ser sensatamiente tratados como independentes combinados em quaératurs, Copiulo? Propamso deincerteras 63 SE Eee ee eee re eee Verificagio répida 3.6 Suponha que vocé mesa tts valores como segue: 221 donde as wés incertezas sio independentes aleatérias. O que voeé dité sobre os valores deg =.x+ y ~ re r= xy/z com suas respectivas incentezas? Ere ee eee 3.7 Fungées arbitrarias de uma varidvel Vest vicomo inser. ndependenies unio, se popagan as de somas ie "eos, roto eguncones, Enztanto, us ecls tequcon pees ce complica. ts como um seo, coseno cu tas quttads woes reckons ie come aera pun nes “essai ese imagine detemnina indce de ets 80 "do vo, mind o Snglo rico Sates daca elemesarquen = then 8 Ponane cere Ini ngao @, pdemosfaciiment cast indice Se nition wae her qua a insica br em = Isen® gue Yea spa de wees ‘hossas medicdes de 8, - m sts Genera, sponta ave mesames a graders orm peo que dese scar sigma Fungo conse ae 43) = V5. Uma mancia simples dese pons sate trio deo) come na Fi mee * 8 ul como gtx) = Tisen.x ou ea ciiculo é desenbando um re 3.3. A melhor estimatva é para gc) &,nawuralmente race ~ Wn € 08 VBIOTES Ney © Gye €S150 itsiraes pela curve mais fone na Figura 3.3, Fara determinar s incerteza 8g. emprezamos o argumento usual. O maior valor Provivel de 5 €.tyay + 8: usando © grfico, podemes imediatamente determines Figura 3.3. Grifco de gts rans 9, Se for mediso com IAL PAPA) € Ga = Eun O Mab C 6 MERLE va so valores de da pr 3 Bs eni30 a meth et is de gt comrespanaem 64_ Pare! Figura 34 Se sinclinagi de gx) fornegatva 0 valor mixin provivel deg comresponders ao valor minim de. vee-vers ‘6 maior valor prensvel de g. que ests lustrado COMO gga identficar o menor valor provsvel. dye Como ilustrado na figura, Se a incertert Bx for pequena (come sempre supomos que ela ¢). nto e parte do grfico envolvide essa comstrugho est entre GS TEAS, € Gua Guu 820 acilmenteidentificndos com sual espagamento com respeito 8 Gaspar A incerteza 6q pase. eno, ser consideradt {1 pani do grifico como quslauer um dos comprimentes apresentados e assim dever- ‘minamos valor de q na form pade3O dey = 3 ‘Ocasionalmente, incertetas s8o calctladas a pars de um grafico. como descrto cima. (Veja. por exemplo, os Problemas 3.26 ¢ 3.30.) Noentanto. em geral. a fun ‘qi &coneciclaexplicitamente (gtx) = sen x ou git} = V. por exemploy e a incet- te7a 5y pode ser calcula analiticamente. Da Figura 3.3, vemos que f 84 = Opeme * 58) ~ ne: Agora us wynosinayo funulanental do eéleulo atscgura que, parm qualquer fu (gs) para qulauer incremento suficientemente pequeno cy a ex +1) ~ ae) Logo. dese que @incertezs By sols pequena {como sempre assumios que ¢). poe- ios teescrever a diferenca em (3.20) para obter eae 3.21) Bax at Portanto, para determinarw incerteza 6g, basta calcula derivacacyidve mltipieat pela incerera 5x Capilo3_Propegio deincertenas 65 ‘A regra (3.21) no std ainda na sua form final. Ela foi deduzida pare uma fun- ‘$0, como a da Figura 3.3 cua inclinago positva. A Figura 3.4 mostra uma fungio ‘com ums inclinagao negativa. Aqui, o valor maximo provivel g,, obviamente comres- pponde ao valor minime de x, de Forma que a aq = Boe G2) Como dgld é negative. podemos eserever-dgldda forms Klglds.¢ obtemos a regra geral a seguir. Incerteza em qualquer funcio de uma var | Sexformedido com inceneza 6xe usado para calcula a fungdo (8) enti a incerteza bg sera (dg a = (tla. (3.23) Prmite que. em geral.determinemos dy ripidoe acilmente. As vezes. se gis) for muito complicada. caleular a sua derivada pode ser um aborrecimento Portamo, tetera (3.20) tonna-se.alsumas vezes, mais fil, como diseutimos no Problema 3.32, Particuiarmente, se voce tver programad sa calewiadora ou compu tador pata deerminar gtx). ent40 Ob 4%pae * BX}, GU Ygenu) StH dferenca pode Ser nua: facil Go que derivar gtx) explcitamente [ Exempla: incer | Como smn aig Smpes da er 3), suponha cue mesamos um fingulo » que desejemos determinar 0 c05 6. A nossa melhor estimatva do eos é. emido, cos 20° = 0.0. de acorde com (3.23) incereza é Broo py = [Le ae = [sen 8 36 (em rad 24) Aiertamos que d# deve ver expressa em ragiano, pois « dervada do cos @ & —sen somente se # for expresso em radianos. Portano, reescrevemos 68 = 3° com ot = (005 ras logo (3.24 resulta em B4e0s 8) = (sen 20°) * 0.05 134 X 005 = 0.02 ‘Des forma, nosso resultado final & cas = 0.94 = 0.02 Feet Verificagio rapida 3.7 Suponha que voot mega x como 3,0 * 0,1 eentio cal- cule q = e. Qual €a sua resposta com a incerteza? (Lembre-se de que a derivada dee'ee') ‘Como outro exemplo da regra (3.23), podemos deduzie novamente € ‘© resultado encontrado na Secdo 3.4. Suponha que mesamos a grandeza xe calew Jemos 2 poténecia gix) = 2°, onde » ¢ qualquer rimero fixo conhecido. postive ov negative, De acordo com a regra (3.23), inconteza resultante em g € G25) isto €, a incerteza fracioniria em g = x" ¢ [ol vezes a de x, O resultado (3.25) justamente a regra (3.10) encontrada anteriormente, exceto que 0 resultado agora ‘mais geral, porque m pode ser qualquer nlmero, Por exemplo, se n = 1/2, entdo (04 seja. a incertezafracionéria em VF & a meade daquela em x. Similarmente,ain- ccerteza fraciondria em Vr = x"! €a mesma que aquela em x ( resultado (3.25) ¢ apenas um caso especial da regra (3.23) Ble 6 importante 6 ene para ter um enunciado i parte. como a regra geval a seguir. Incerteza em uma poténcia «for medio com uma incertezs 8x e usado para caleuiar «| Poténcia q = a" (onde & um nimero fixo conhecido), entio a Incerteza fracionira em q él vezes aem 320 & medi x como 100 = 6,6 ‘latar sobre x com respectvainceneza? \Ceotulo3_Propagncio de incertae _ 67 3.8 Propagagio passo a passo ‘Temos agora ferramentas suficientes para tratar de uase todos os problems relatives 3 propagagio de eros. Qualquercélculo pode ser desmemibrado em uma sequencia de pasos, cada um envolvendo apenas um ds seguintes tipos de operaczo: (1) somas € diferengas: (2) produtos e quocientes:e (3) céleulo de uma fungio de uma variivel, como 3" sen, € ou Inx. Por exemple, podemos calculae qa ay ssenw) Bx «partir das medidas das grandezas x, y, © € w nos seguimes passos:ealcule a fenpdo sen u, depois o prodino de = por sen u. em seguida ediferenca de ye zen ue final, mente 0 produto dex por (y= z sen), Sabemis como as incertevas se propagam. separacamente, por meio de cada uma dessas operagdes. Assim, desde que as vériasgrandezas sejam independents. pude- sos caleulara incerteza na resposta final considerando as etapas pars os edlculve das ingertezas nas medidas originas, Por exemplo, se as grandezas x,y. se wem (3.27) foram medidas com as respectivas incerezas 3a. du. podemos ealculars incertera etm g da seguinte forma primeiro, determine a incereza na funcao seni: com este valor, caleue a incertea no produto sen we entdo a da dierenga y ~ + sen uc ina! ‘mente. determine a incerteza para o produto completo (3.27), ee ee eee eee Verificasio rapids 3.9 Suponha que vood mega ts niimeros.resultendo em onde as trésincertezas so independentes¢ aleatorias. Use & propagacd passo 8 passo para determinar a grandezs q = xy ~ )com a incerteza. [Primeite determine a incerteza da diferenca y ~ = e, em seguida. oquocieme xy — =] eee re ‘Antes de diseuir alguns esemplos do eculo de eros passo a passe, vou enfa zar és pontos gerus, Prmteiramente, uma vee que as incertezas ma soma ou dire {9 envolvem ineereeras absolutas (como 82), enganta #s no produto ws idence envolvem incertezas racionsias (como Gu), os edlevlos vio requers: algun ime ‘canismo simples para transformar incertezas absolutas em ftacionatias¢ vice-versa come apresentado s seeuir Em segundo lugar. um aspecto importante na simpli culos & que ‘como enfstizado repetidamente) in ‘com mais de um algarismo signticativo, Por isso. masons dos cleus pode ver realizada de cabeca rapidamente e muitas das incerezis pequenas padem ser despre. 2zulas, Em um experimento nado envolvendo viris repeticdes, wt pi 10 de toes eas a8 propaga dos eos. 0p ‘periments. Depois diss. voce frequentemente observar que toa expert laces serio bastanie semelhantes e gue nenum cle ios. que nas experimentactes subsequent, os cdieulos imentac Ser mogicados em sus propria mente. 68 Paral Cptulo 3 Propagcsadecerens 69 Finalmente, vocé precisa estar cient de que, algumas vezes, poder encontrar Suponba gue megames o periodo 7 para um comprimento/e abtennamos os fangBes qs) cvje incertras ni padem ser determinadas de manera ecient psto resultados _éiode pass a passoapresemado aqui. Essasfungesenvolvem sempre, pelo menos, }=0095=01em, {ma variével que aparece mais de uma vee. Por exemple, suponia que no gar da ee fungi (3.27) tivessemos que aaliar a! [Nossa melhor estimativa para g facilmente obida de (3.28) coma qn ynxseny 42 (02,05 om : sa funglo€ a diferenga le dts termes,» sen y, mas eses dois ermas defini Ban = SEX GASSED) 0 979 om ‘mente ndo so independentes, jé que ambos dependem de y. Assim, para estar 2 incerteza,teremos ue tata otermos como dependents isto &,somar as suas Para determinar a incerteza em g usando (3.29), precisamos da incerezafracionatia incenezas diretamente. no em quadrtira), Sob ais eicunstincias, esse tratamento em Je em T- Essas to faciimentecalculades (de cabega) como pode seriamente supetesimar a vedadeiraincertza. Ap encontrarmos uma fungto ae eer eee ‘Como esa, deveros confessar ue o célcul pass a passo pode gerar ums incerteza THOM © = 02%, {que € Jemasiadamente grande e que 0 Unio procedimento satsfatrio €, portant, 0 Substtuindo om (3.29), obtemos Uso da formula gral que seri desenvolvida na SegGo 3.11 . = GIFT RR ORF® = oan: : 3.9 Exemplos Ga qual Nesta ¢ na préxima segdo, darei trés exemplos do tipo de cdlculo normalmente en- contrado em cursos introduérios de Isboratrio, Nenhum destes exemplos é especial ‘mente complicado na verde, poucos problemas reals sdo mais complicados do gue estes que serio desertos aqui, Exemplo: Medicao de g com um péndulo simples CCono primero exemplo, suponba que megamos a aceleracto da gravidade,¢, usando ‘um péndulo simples, O periodo desse péndulo ébem conhecido como T = 21g onde 20 comprimento.do pendulo. Assim, see Tforem medidos, pademos ober como 9a acur 6.28) Esse resultado mostra g como o produto ou quociente de més fatores. eT. ‘Se as virias incertezas lorem independents ealeatoias,wincenteze fraivmésia ean ‘nossa resposta sera a some quadritica das incereras fracionitias desses fates. O favor 4: ndo possi incerteza, «incerta facionsia em T° é duas vezes a em T: ar?) = r T Portanto, a incertezafraciondria em nossa resposia para gseré 5g = 0.008 x 979 emis" = 4 emis. Portanto, baseada em nossas medigies. a respost final € = 970 dom ‘Tendo determinado © valor medido de g ¢a correspondente incerteza.iremos, natu ralmeste, comparar esses valores com 0 valor aceito de g. Se este tver @ seu valor usual de 981 env’. 0 valor obtid € perfetmente aceite! Se esse experimenio for repetido (conto a maioria dos experimentos deve ser) com diferentes valores dos parimetsos. geralmente os céleulos das incertezas no precisam ser repetidos em dealhes, Podemos Facilmente nos convencer de que to as as incertezas (nas respostas de g) so muito proximas umas das outras, de modo ‘que nenhum edculo seri necessiro: algumas vezes, a incerteza, para pouces valores representativos de g, pode ser calculadae orestant estimado por inspecao. De quale ‘quer forms, 0 melhor procedimento ¢ quase sempre anotar os virios valores de. Te ‘6s respectivasincertezas em uma tabela, (Veja o Problema 3.40.) Exemplo: indice de refracio usando a Lei de Snell Se um raio de iz atravessa do a parao vidro. os ingulos de incidéncia ie de refragio ‘rslo definidos como na Figura 3.5, e estio relacionados pela Jei de Snell. sen i = sen r onde n € indive de rlragio do vidro. Deste modo. se medimos os ingulos ie rspovdemes calcularo indice de refrac n da forma, 0 630) Tra preva ys aa eeers 7 = CM press easement pons We pe Fi mei evr os pes devs silage Seve pie ecm wa acral de OS ‘ae ceramente ¢ posse com em crane, eno com 23 mals temp, sore encniarF Pare Figura 3.5. Os ngules de incdencia eae refragio quando um rio de a atraverss do pars vdeo ‘A inceneza nessa resposta¢facilmente caleulada. Como n € um quociente de sen Fe ‘en ra incerta fraciondria em m & a soma quaditicn desses quocientes: oar) es eos 9)50 (em rad) Ponanto. x incenteza fracionaria€ sent 9) 86 (om red), 3.3) ‘send ‘Suponfa que mecamos agora 0 Angulo r para um conjunto de valores de #e ob ‘amos os resulados apresentados na primeits coluna da Tabele 3.1 (com todas as | mediches assumidas com uma incerteza de 1°. ou 0,02 rad), O eilewla den = sen ‘sen r pode ser facilmente conduzide, como apreseniado nas ts colunas seewintes | da Tabeli 3.1. incereza em pode. ento, ser vista nas ts Utimas colunas: a ji ‘certezasfracionrias em sen ie sen y so calculadas usando-se (3.32). finalmente,« incerteza iracionéria em n & determinadsa usando-se (3.31), Antes de fazermos ume serie de medigies, como a das das apresentadas na Tae hela 3.1. ved deve pensar cuidadosamente come melhor anotar os dads eedleulos. ‘Uma apresentacio compacta como a da Tabels 3.1 tora as anotagées dos dados mais | leis e exiuzo perigode se cometer eros nos célcalos.Toems-se amber. mais ic para lezor seguir ¢ contctt os dados. i um experimenta como esse sitias vezes, os elulos de eT0$ po- tomar tediosos se voce os fzer para cade repetigio, Se tver um ealewlado= | Tabela3.1_Determinando o indice ¢e refrssto seni Seenr aw Higa rea Seni oe tdos'= 1 vodoe 21 sené genre se BOM? OS 1a 8 063 0399 eG 3.10 Capito 3 Proparscio ce incertes TH 'm programével,voc® pode escrever um programa para enecutar automaticamente os horas. Ele conto nimero de paticulasemitidas durante o periodo de minut fe repete esta medigic em intervalos de meia hors, obtenco os seguintes resultados ‘Tempo decors. (hors: 00 03 10 15 Niimero comtado, y.em I minue: 214 13410161 {a} Desenhe © grifico do mimero de paniculas contadas pelo tempo decorido, in ‘luindo as barras de ero, pata mostrar a incereza nos numeros. (Despreze qualquer Jncerteza no tempo decortido.) (b) A teoria prediz que © mimero de paticuias emi tidas deve diminuir exponencialmente da forma y = ¥, expt~r. onde (neste €980), t= 200 er = (2693 h No mesmo grifco, desenbe «curva esperada € coment ‘bre come os dos parecem se ajustar& prediglo esa, Capito 3 Propagncio éeincerexas BI Da Segio 3.3: Somas e diferencas; produtos e quocientes, 35 Usando as regres provisérias (3.4) ¢ (3.8), ealeule o seguint: +@=2-C0rH ) 6=)xe (©) 0 = 120 (@) (302 1) (50 = 1750 = 0.1) 36k Usando as regras provisdrias (3.4) ¢ (3.8) caleule 0 seguinte: (a) BS=0.) +0202) ~ 5.0 = 04) () G5 =0.1) X80 0.2) (©) (8.0 = 025.0 = 08) (a) 35 = 0.1) X (BO * 0.2 (50 = 04) 7% Umesudante obiém as sepuintes medidas: Jom, b=18%2em, = 12 2302055, m= 18+ I grams Usando as regras provisérias (3.4) ¢ (3.8), caleule as sepuintes quantidades com suas incentezas e imcertezas percentuis: (a) a + B + 6. (b) a+ b~ ce) ct (A) mbt 38 4 0 teorema binomial afirms que para qualquer ie). Gry sites {a) Mostre que. se € um inteito positivo. esta série infinita termins (isto &. tem ‘apenas um mimero finite de termos nig nulos). Escreva a série explicitamente pars ‘os casos 1 = 2e1 = 3. (b) Escreva a série binomial para o caso n= ~ |. Esse cas0 resulta em uma série infinita para 1/(1 + x9: mas quando x & peyueno, vocé abtém ‘uma boa aproximagao se mantiver apenas os dois primelros termos ‘como citado em (3:6). Calele ambos 0s lados dessa aproximaio para cada um dos valores s = 0.5.0.1 ¢ 0,01: em cada caso. determine 0 percentual pelo qual a aprowi (1 = 2) difere do valor exato de 1/0) + Da Sacto 3.4: Dois casos especiasimporcantes 3.9 & Medios o diimetro de um disco circular como d = 6,0 0.1 em e usamos fesse valor para cacular a circunferéncia ¢ = Rd ee rao r = d/2. Quais foram as res. [A regra (3.9) para “medida da grandeza % mimero exato™ se aplica a sinbos -lculos. Em particular, voce pode escrever como d ® 1/2. onde o mimero 1/2 € claramenve. ext] a are 3.10 & Temos um conjunto de compassos de calibre que posiem medir espessuras de até poucas polegadas com uma incertezs de =0,005 polegada, Medimos a espe sura de um baratho de 52 carta e obtemos 0.590 polegada. (a) Se agora calcularmos ‘espessura de uma nia carta, qual seré a resposta (incluindo incereza)?(b) Po- demos methorar este resultado medindo vires baralhos sobrepostos. Se desejamos conhecer a espessura de uma carta com uma incerteza de apenas 0,00002 polegada, 04) X.0=02)1 () 20 = 1/150 = 0.1) ~ G.0= 0.) (@) G3 2 0.1) ~ 2sen 0 = 6°) [No item (¢), 0 alimero? éexato.) 3.35 & Use # propagacio passo a passo para det ‘assum que todas as incertezas dadas sto independentese leatrias) (a) QO= 1) + (502 1/150 = 0.2) (b) Q0 = 1) x1G0 21) 24 =D) fel 02 0) x 1g 4S = 3) 3.36% Caicule as seguintes quantidades em etapas, como deserito na Segio 3.. “Assuma que todas as incertezas dadas so independents ealeutria (a) (12 =x 125 +3) = 00= D) inar as seguintes quantidades Capo 3 Proparaio de nerteas 89 (b) VI6ES + ¢ (©) 20220 337 (a) Para determinar a aceleracto de um pequeno planador descend ens um trilho de ar, medimos as suas velocidades (v, e v;)em dois pontos distinios eo tempo 1 decorride enire estes pontos, obtendo 1 = 0.05, oy 20+ 0.1) (ambas em m/s) e 12802015 Assumindlo que todas as incertezas sio independentes e aleatérias, 0 que devernos dizer sobre a aceleraglo.c = (V, ~ vt ea sua incerteza? (b) Medindo a aceleracdo, teoricamente deveros obter 0.13 +'0.01 mis". A nossa medida ests de acordo com este valor? 3.38 (a) Da mesma forma que no Problema 3.37. medimos as velocdades.» € ‘de um planador sobre um tilho de ar inclinado em dois pontos. com os mesmios resultados chtdos anteriormente, Em vez de medirmos o temipa entre os dois pontos, ‘medimos a distineia, dada por = 3,740 = 0,002 m, Se agora calculatmas a aceieragio como a = fv,’ ~ v,*V2d. qual sera tesposta com _ incerie2? (b) © quanto este resultado concord como resi erica dea = 0.13 = 001 mvs"? 3.39% (4) 0 planador sobre um trilho de ur horizontal & conectado a uma mols ‘que 0 faz oscilr para frente e para 1s. energia total do sistema € E = bn” > $x ‘onde m € a massa do planador, 1a sua velocidade. &é a constante de elasticidade da mola ex & 2 distensdo da mola partic da sua posigdo de equilorio. Uma estudunte realiza.as sepuintes medigbes 89 = 0,01 mis. = 0.005 m, (Qual éresposta deta para energia tral £?(b) Em seeuida. ela mede 2 posi, so planador quando ele atinge v enteeao da wseilaziv, one ¥ ~ 0. oben 0.698 = 0,002 m. (Qual éo valor da enerpia no ponte extreme? fe) Os resultados dela esta consistentes ‘que requer que essas duas energies devem ser isuais? 340 4k Revise a discussio sobre o péndulo simples na Seco 3.9. Em um ex- perimento real. deve-se medir © periodo T para diversos comprimentos !e. ent. ‘ober diversos valores de ¢ para comparasio. Com um rio racio ‘organizar todos os dados ¢eéteulos de modo que eles aparecamn em, ‘niente tabela, come na Tabela 3.2. Usandoa Tabela 3.2 (ou algum outro aranjo que

Anda mungkin juga menyukai