Reflexo: Quando observo a luta das pessoas para adquirir bens materiais,
correndo desenfreadamente para alcanar o sucesso profissional, muitas
vezes, passando por cima de tudo e de todos, sem medir esforos e nem
escrpulos para alcanar seus objetivos e leio o versculo acima, entendo que
existe algo muito errado com o homem moderno. Passamos a viver numa
espcie de aventura da caa ao tesouro, onde os nossos objetivos so
determinados por uma sociedade ambiciosa, que busca, a todo instante, tentar
incutir em nossas mentes seus valores distorcidos. A conscincia de J diante
de seu sofrimento o fez refletir sobre a sua condio e verificar quo efmera e
frgil a vida humana. Como uma flor que nasce em meio primavera dos
tempos, assim a nossa vida, que nasce e morre no tempo marcado pelo
Senhor. Portanto, fazer deste curto perodo de tempo nossa nica e grande
esperana, nos trar uma frustrao muito grande. Jesus, na noite da ltima
ceia, tentando confortar seus discpulos em virtude do tempo difcil que teriam
pela frente, afirmou que na casa do Pai havia muitas moradas e que Ele iria
preparar um lugar para cada um de ns. O fato d'Ele preparar um lugar para
ns na casa do Pai, nos traz o entendimento de que este mundo no o nosso
lugar. Por isso, tanto sofrimento, tanto desencontro e uma angstia que nos
toma a alma, nos d a certeza de que existe algo errado conosco e que no
estamos no nosso lugar de origem. Como um estrangeiro em terra
desconhecida, assim somos ns, vagando por este mundo que jaz no maligno.
Tentamos encontrar nosso lugar nesta terra, mas, a cada dia, observamos
como o apstolo Paulo: que melhor estar com Cristo. J teve esta mesma
sensao. Era melhor morrer do que viver da forma como estava vivendo. A
nossa vida muito curta para desperdi-la com objetivos errados e tentando
acertar alvos que no so os que compem o plano de Deus para ns. O
nosso objetivo, como afirmou Jesus : que conheamos a Deus como o nico
Deus verdadeiro; e a Jesus Cristo, que Ele enviou ao mundo, pois s assim
alcanaremos a vida eterna.
Texto Bblico: J 13.24-28: "Por que te escondes de mim? Por que me tratas
como inimigo? Eu sou como a folha levada pelo vento: por que me assustas?
Sou como a palha seca: por que me persegues? Tu escreves duras acusaes
contra mim e queres que eu pague pelos erros da minha mocidade. Prendes
os meus ps com correntes, vigias todos os meus passos e examinas os
rastos que deixo no caminho. Assim, vou me acabando como madeira bichada,
como uma roupa comida pela traa".