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A Bandeira Nacional e o Hino

De 1911 até hoje

A 15 de Outubro de 1910 formou-se uma Comissão composta, entre


outros, pelo escritor Abel Botelho, por Columbano Bordalo Pinheiro,
João Chagas e Landislau Pereira. E, a 1 de Dezembro de 1910
(instaurado como o Dia da Festa da Bandeira), formou-se um cortejo
que transportou a nova Bandeira desde a Câmara Municipal de Lisboa
até ao Monumento aos Restauradores, onde foi hasteada. Em
seguida, realizou-se um recital poético em honra da Bandeira no
Teatro Nacional.

• A bandeira tem de comprimento uma vez e meia a altura da


tralha
• Metade do fundo é verde-escuro (junto da tralha), ocupando
dois quintos do comprimento total
• Metade do fundo é escarlate, ocupando os restantes três
quintos do comprimento da bandeira
• Ao centro, sobreposto à união das cores, está A esfera
armilar Manuelina, em amarelo e avivada a negro
• O escudo das armas nacionais, orlado de branco, com cinco
quinas azuis dispostas em cruz

• As quinas possuem cinco besantes brancos, bordadura


vermelha e sete castelos dourados na bordadura

• Verde

Fazia parte da Bandeira do Partido Republicano Português e, diz-se,

esteve presente aquando da Revolução de 31 de Janeiro de 1891.

Contudo, esta cor não possui tradição histórica na representação dos

símbolos portugueses. Por vezes, há quem goste de recordar o verde

como um símbolo das florestas portuguesas

• Vermelho

Cor tradicional nos símbolos portugueses desde D. Afonso III. Foi


considerada uma cor fundamental por ser uma cor combativa e
quente, viril; a cor da conquista que lembra o sangue dos que
morreram pela Pátria e incita à vitória.

• Branco

Contornando o Brasão das Armas Nacionais e cobrindo o seu

fundo, esta cor foi igualmente considerada fundamental pela sua

invocação de paz e harmonia; por ter sido a cor das primeiras

bandeiras reais que guiaram as primeiras batalhas da nossa

história, e por ter sido a cor onde se desenharam as cruzes de

Cristo durante os Descobrimentos


• Esfera Armilar
o Símbolo do reinado de D. Manuel que representa o
mundo descoberto e evangelizado pelos Portugueses, consagrando o
espírito universal de Portugal.

• Escudo das Armas Nacionais


o O Escudo ou Brasão das Armas Nacionais, identificado por
muitos séculos com o das Armas Reais, assenta sobre a esfera
armilar, englobando as cinco quinas e a bordadura de castelos.

• Quinas
o Cinco, em forma de escudo azul e ponteadas por cinco
besantes, as quinas formam uma cruz considerada reminescente da
original cruz azul da bandeira de D. Afonso Henriques. Quer as quinas
como os besantes estão associados à lenda da Batalha de Ourique,
em 1139 - marcado pelas cinco chagas, Jesus Cristo aparece a D.
Afonso Henriques numa promessa de protecção ao Reino e prevendo
a fundação de um Império; em seguida, o rei vence cinco rei mouros.
Cada quina simboliza um dos reis mouros derrotados. Contudo,
convém recordar que nada comprova esta lenda e que, por muito
tempo, o número de besantes foi sempre superior a cinco.

• Besantes
o Cinco besantes de prata por cada quina, ou escudete. Tal
como aconteceu com a orientação das quinas, foi D. João
II que estabeleceu o número de besantes. Não se sabe
bem qual a razão de ser dos besantes, mas supõe-se que
podem ser reminiscentes das brochas com que os
escudetes dos cavaleiros eram fixados ao pavês (recorde-
se que os cavaleiros usavam as suas insígnias nos
escudos). Miticamente, os besantes representam as cinco
chagas de Cristo, que, antes da batalha de Aljubarrota,
terá dito a D. Afonso Henriques: "Com este sinal,
vencerás!"

• Esfera Armilar
o Símbolo do reinado de D. Manuel que representa o
mundo descoberto e evangelizado pelos
Portugueses, consagrando o espírito universal de
Portugal.

• Escudo das Armas Nacionais


o O Escudo ou Brasão das Armas Nacionais,
identificado por muitos séculos com o das Armas
Reais, assenta sobre a esfera armilar, englobando as
cinco quinas e a bordadura de castelos.

• Quinas
o Cinco, em forma de escudo azul e ponteadas por
cinco besantes, as quinas formam uma cruz
considerada reminiscentes da original cruz azul da
bandeira de D. Afonso Henriques. Quer as quinas
como os besantes estão associados à lenda da
Batalha de Ourique, em 1139 - marcado pelas cinco
chagas, Jesus Cristo aparece a D. Afonso Henriques
numa promessa de protecção ao Reino e prevendo a
fundação de um Império; em seguida, o rei vence
cinco rei mouros. Cada quina simboliza um dos reis
mouros derrotados. Contudo, convém recordar que
nada comprova esta lenda e que, por muito tempo,
o número de besantes foi sempre superior a cinco.

• Besantes
o Cinco besantes de prata por cada quina, ou
escudete. Tal como aconteceu com a orientação das
quinas, foi D. João II que estabeleceu o número de
besantes. Não se sabe bem qual a razão de ser dos
besantes, mas supõe-se que podem ser
reminescentes das brochas com que os escudetes
dos cavaleiros eram fixados ao pavês (recorde-se
que os cavaleiros usavam as suas insígnias nos
escudos). Miticamente, os besantes representam as
cinco chagas de Cristo, que, antes da batalha de
Aljubarrota, terá dito a D. Afonso Henriques: "Com
este sinal, vencerás!"

• Bordadura vermelha com sete castelos dourados

o A bordadura distinguia a bandeira portuguesa da de


Castela, cujo símbolo heráldico são os castelos.
Estes entraram na bandeira portuguesa para marcar
o casamento de D. Afonso II com D. Urraca, filha de
Afonso VIII de Castela. A quantidade de castelos foi
sempre variável e superior a sete, número
estabelecido por D. João II (como acontecera com as
quinas e os besantes), o que invalida a ideia de que
os castelos representam os sete fortes conquistadas
por D. Afonso III aos mouros, no Algarve.

O Hino Nacional

Na Europa, a ideia de um hino patriótico oficial, cantado em


uníssono por todo um povo unido sob a sua bandeira, surgiu
apenas no século XIX. Anteriormente, cantavam-se apenas
episódios históricos sonantes e marchas guerreiras de acordo
com os diversos grupos militares ou outros.
Neste momento, tal como acontece com os hinos de outros
países, o Hino Nacional é uma presença incontornável e simbólica
do espírito Português: deve ser tocado em qualquer cerimónia
nacional, civil ou militar, quando é feita alguma homenagem à
nossa Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República.
Para além destas situações, o Hino também é tocado quando, em
território Português, se faz uma saudação oficial a um chefe de
Estado estrangeiro. Neste caso, primeiro toca-se o hino
estrangeiro, e depois toca o Hino Nacional que, segundo o § 2°
do Artigo 11° da Constituição, é A Portuguesa.

Quando o Hino Nacional é cantado, cada cidadão deve recordar


todos aqueles que já viveram e morreram pela Pátria, sentindo-se
unido a todos os Portugueses pelo seu amor, respeito e dedicação à
Pátria.

O "Hymno da Carta"

Antes do actual Hino Nacional, A Portuguesa, existiram diversos


"Hymnos" (de acordo com a ortografia da altura) que se
identificaram com o rei e, portanto, com o país. Contudo, é
preciso recordar que, no século XIX, a ideia de hino nacional
ainda não atingira os contornos actuais: o ideal de uma nação
monárquica era encarnado pelo rei e, desse modo, o hino
nacional era uma peça musical que se identificasse com o
monarca.

Assim, para começar, podemos falar do "Hymno Patriótico", da


autoria de Marcos Portugal, que se havia inspirado na parte final
da Cantata La Speranza o sia l`Augurio Felice. O "Hymno
Patriótico" fora composto e oferecido ao Príncipe Regente D.João,
sendo tocado no Teatro de S. Carlos em Lisboa, a 13 de Maio de
1809 para celebrar o seu aniversário. Era uma peça com um
toque marcial, convidando os Portugueses a novos feitos heróicos
e guerreiros, o que muito agradou à população. POr causa do seu
sucesso, a letra teve diversas versões que acompanhavam os
eventos da época. Inclusive, o seu próprio autor, Marcos
Portugal, dedicou um poema ao rei usando a música do hino
aquando do regresso da corte portuguesa do Brasil para Portugal,
em 1821. Este novo poema divulgou-se rapidamente e suplantou
as versões anteriores, sendo tão popular que ainda era cantado
em 1826.
Entretanto, a 22 de Setembro de 1822, após a Revolução Liberal
de 1820, foi aprovada a primeira Constituição Liberal Portuguesa,
que D. João VI jurou fazer cumprir. D. Pedro, então Príncipe
Regente no Brasil, compôs e dedicou à constituição o "Hymno
Imperial e Constitucional". Mais tarde, quando o Príncipe subiu
ao trono português, outorgou uma Carta Constitucional aos
portugueses e o hino que ele havia composto generalizou-se sob
o nome "Hymno Nacional" - obrigatório em todas as
solenidades públicas a partir de Maio de 1834.

Tal como acontecera com o anterior hino, também a música do


"Hymno Nacional" (ou "Hymno da Carta") serviu de modelo
para diversas peças de natureza popular, chamadas modas; e
várias outras peças foram também dedicadas a acontecimentos e
personalidades da vida política e social. Este hino manteve-se até
ser oficialmente substituído em 1911, após a Implantação da
República.
Hymno da Carta - Hino Monárquico (1834-1911)

I II III
IV
Ó Pátria, Ó Ó com Venturosos
A verdade não
Rei, Ó Povo, quanto nós seremos
se ofusca
Ama a tua desafogo Em perfeita
O Rei não se
Religião Na comum união
engana, não,
Observa e agitação Tendo
Proclamemos
guarda Dá vigor às sempre em
Portugueses
sempre almas todas vista todos
Divinal
Divinal Divinal Divinal
Constituição
Constituição Constituição Constituição
(Coro)
(Coro) (Coro) (Coro)
Viva, viva,
Viva, viva, Viva, viva, Viva, viva,
viva ó Rei
viva ó Rei viva ó Rei viva ó Rei
Viva a Santa
Viva a Santa Viva a Santa Viva a Santa
Religião
Religião Religião Religião
Vivam Lusos
Vivam Lusos Vivam Lusos Vivam Lusos
valorosos
valorosos valorosos valorosos
A feliz
A feliz A feliz A feliz
Constituição
Constituição Constituição Constituição
A feliz
A feliz A feliz A feliz
Constituição
Constituição Constituição Constituição

Nota: Para mais informações sobre hinos de Portugal, ver o site


pessoal de João Gil.

"A Portuguesa" – História


Em 1890, após o Governo e o rei terem aceite o Ultimato Inglês,
que exigia a retirada da presença portuguesa em África no
famoso mapa cor-de-rosa (que unia as colónias portuguesa de
Angola e Moçambique), a população portuguesa sentia-se
humilhada e revoltada. Foi esse o ano da composição de A
Portuguesa, por Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça,
exaltando a Pátria e a sua honrosa História. Contudo, é preciso
recordar que esta primeira versão não é a mesma que
conhecemos hoje: não só a música sofreu algumas alterações,
como a exortação "contra os canhões" era mais específica e
visava os Ingleses que haviam humilhado o país - "contra os
bretões".

Encontrando eco no forte sentimento patriótico, a música tornou-


se imediatamente um símbolo da revolta contra o Governo e o
rei. Deste modo, também ela esteve presente a proclamação da
República, a 31 de Janeiro de 1891. Esta, contudo, foi uma
revolta falhada que não conseguiu pôr fim à Monarquia. Como
resultado, e apesar da sua imensa popularidade, A Portuguesa foi
proibida pelo Governo Monárquico aquando de actos oficiais e
solenes.

Porém, aquando da Implantação da República, a 5 de Outubro de


1910, depressa A Portuguesa regressa aos lábios dos
portugueses. Substitui então o Hymno da Carta, considerado o
hino da monarquia, e é legalmente considerado o Hino Nacional
pela mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911 que
aprovou a Bandeira Nacional.

No entanto, e mais uma vez, acabam por surgir pequenas


variações ao Hino Nacional e, em 1956, o Governo nomeou uma
comissão encarregada de estudar a versão oficial de "A
Portuguesa". O resultado é a actual versão, em que tanto a linha
melódica como a instrumentação estão bem definidas, e que
retirou as duas últimas estrofes ao poema. A comissão de 1957
considerou que o Hino ficava demasiado grande e difícil de
decorar se fosse constituido pelas três estrofes.

"A Portuguesa" - Letra


Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil
Data da Composição: 1890
Data da Versão Oficial actual: 1957 (não inclui a II e III
estrofes)

A Portuguesa
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!·
Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

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