Anda di halaman 1dari 14
ado ntexnsclonat ce CatnlogagSona Pableagz (CIP) {Cinaratrasora do ito, SP er usa sodologarelesva; pesquisa squat een A leet sil {Tetuci de MatdoCatme Aes do Borst. — tl orignal Verso un acolo ress ere uaa celta, bibliog 1 Pos aces Metodologia ines pra 1 Sree ele log sntomde: ys quien Alberto Melucci Por uma sociologia reflexiva Pesquisa qualitativa e cultura ‘Tradugdo de Maria do Carmo Alves do Bortim eorroRa ores XI Descrever o social Aarte de escrever e pesquisa empitica Enzo Colombo* ‘pense social a abt naproduo de ume es 1. Suna doseage cova ana fas porate ‘hess ques raramenteg problema Aeeesnsote ‘pues sol em, poring po prieia po unt, in qu ober por ome asa ari No pels ‘ito nant da atngloracobeads argues mein fess o acme a cma tion de leantamentoe dete Sent don ddan no soginda fora reenos os apectslgn dbatlaboragioe mapas ds eran ta contin fh anu valdadeirt Nese qual fra dscns {natin unlemente ome ploqul sue trava acess seltor uma oe chug cua seta eta: Ue ‘oben’ que"ai cea sie am splesinnineat elec dav ies dads cap. eid 7 coitus mods por gece" end emtenvo ures | Se petnou nto podem se conldetadesSinplessutnatomos Sot apres emeciiom pore sopra un ine ‘eneionadeinerpetaoedesolo. Ota dela ‘dene cme deus ranaoe en ee eee eet eaameied eee tees 1. Consvio ae eee noconicmgeens ~ rom evenatere- sobre as partes (Hara way, 1990, eesfargocognoscitivo écondensado no adairin,no pantua- lizar eno conseguir damestiearso com insirumentos e técnica ‘que permtam aleancar esse olba destacadaeindependente. Tra- 2or0n esllados dsto que se pode observa simples otine, alo fexigecapacidases espeeiMeas: qualquer pessoa capaz de colo. arse idealmente sobre a elidadequs ea observancdo no po era fazer mats que ver ak mesmas coisas erecolocé-las de modo substancialnentesemelhante. estilo de eerever deve seromals ‘enc possvel, essencil, deve evitar qualquer concessto tre= tries ed marae, [Nos anos sucessivos 8 Segunda Guerra Mundin, a distingto Distdriea entre cinlae fetta tend a trnar-s menos cara, As tellers sobre a pistemlogia da cna Kul, 1962) e sobre as potenciliaes destrutiva quea eignea ae para st mesma (Ca pr, 190) colocam em duvida apretensao de verdade que o dis fats cenifico revindea como sus peeullardade,repropondo o tema da responsabiidade; a Hermentutica (Gadamet, 1960; Ri coeur, 1963 flosfia da inguagem (Wittgenstein, 1953; Austin, 1962), 0 desconsiueionismo (Barthes, 1978 Derida, 1967) enfa: tizam acenialidade da linguagem edo texto na re)produgao dis relagdes soci: crse docolonalismo Fanon, 1902) a8 questes telativas ds ilerengas de ginero, posta plo movimento feminis { Giligan, 982), colocamem diseussdo acenralidade do macho ‘cidentalen quanto portadorprivleiedade conhecimentose de sber-,colocatu o problema dorelatvimo, Nodmbitodascion- fas socials ecnnmetodologa (Garfinkel, 1967) intoduza idl dequea sociedade ¢constatda peas prticasque adescevern nt ide quotidians:o construconismo (Serger & Luckmann, 1960) ‘evidencia come os objetos socials nd sto dads io mundo", mas onstruldos.negoiados, eformulados, madelados e organicades pelos eres nanios noseuesforc para dar sentido aos aconteei- menos do mundo; anova soeolgia rea oucaule 1968; 1977) enfaiz a esti relagao entre eanecimento, verdadee pode: Antropologa~ partir do debate provoeadn pels publeagso, em 1967, do Dire te Mallowshi~e 0s culo tulsressaltan 0 fariter tai inserido na deseriga do outro wa centralidade do trabalho textual a atividade etografen, iar) ‘Nesta obra de desconsiuglo, come para quem representara realldadescil ora s temas ental pars a nas soe ‘cand prablemas ease metodligens importantes. Ques theses sees e etoiss que o pesasador SStialaedepare pars enfentarso momento detrvat poss ‘esutados de ua poss, quests ate agoraconsideradas mar. ‘nai sendo totalmente improprias no campo da esctita cient. {assum nas ze eeigem marten A patios an0s70,sobretido mas elexesligndasapesousn csmogrica ao feminismo (et eap Vil se desenvolvea conse. ‘cade quenenhum tpodeeseritaeinocent,queo excrever np ‘sempre agullo que Roland Barthes defini “a propriedade dos nes de entmelgo" (Richardson, 19912, que a inguagem ¢ ‘uma fora consitivaque forma. uavisi particular dares Tidade, Consolda-se da de ques realdade socal ea ealtura— ‘sim como amagem que o lela az delat sd ria na. cons {rugtoatia deur texto e que cada método de investiga cada Tinma de observa moaiicam arealidade que se est observa hovel cap. tev ‘Nesta perspec, as exclhas das peguntas que mover a peaquss or todos ques foram posse eat modalidades de {xpresio dos estas se tomam pares nsepaavels do proces ‘ode produgao de uma detnio pacar dt realidad. Desere ‘er ererever dena experitneta particle deaberegi0 n50 ‘aparece mais como um to transparent, tas comport sempreo ttancrever-inerpretr um tera simblicodetvo de um ot trosstemasinbleo “eo re-tserever~ntrpretar um texto com Oiseurso do cientist social do clemtstaem geal pertence seqipre mais conictetement, = um glnero misturado (Geer 1977} que se enntaminacon esis delinguageme de eset pro ‘venienes de outros campos: da feratura, do reateo, do mit, da poesia, da inguager comune. cap. XI). des-rgao lentes forna-seum metodo deescrtaenire os otrosearacerizad peas ‘cna prticnlares etic e estes, Distinguire es diferentes modos~que nto, necessariamen te, seexctem reciprocaments~ de apresenar os resultados de lua pesquisa emplrica:naragae realist narraedo processual ‘hsragio elle, Levarl en consideragdo,sobretudo, pesqu ‘at de tipo etnogrficn pore € ag ques experimentagio nt :atva fi mas utizadae problematizaa, mesmo sea tipoogia proposta faz referencia a pesausas que se isinguem nao tanto as teenies a5 quaisrecortem (as, inlerentemente, po. fem fazer uso de entrevisas em profundidade survey observe ‘dopariipante, procedimentos eats enogrfa etc, qua. {opelaporgto sssumnida peo pesqvisadore pelos insrumentos fetorieos mas utlzados A tipolgia constuide nao pretende sugerir um desenvo _mento evoutivoue lea da narrago realist ucla processus, enim, aquelarefleiva. No quer, nem mesmo, ser exaust, ex ‘undo possibiidade de posigesintermeditise contamina- Ses: Procurasimplesmenteevdenclar,ipiicando-a asdversas {endancias narrative doonwolidos na times decada, como Aemtativa de respsta fs cridcas Ievantadas 8 visio moderna dat clencas socials ‘Amina preferénia em favor de uma narrato relexiva manece, dequalguer modo, eidente,eésustentada também are ‘esd zag de una esata naratvarealisa:aquaa de ape entatduasposies er atese, colocando em evilncl ao (que andintngue eas fren, paradeporssustenaranecessida ded umaposicio intermedi que consider sobetad agua ‘queasune,Aescala de sustentarapreferéncla por uma narragso ‘ellesiva.recorrend também ao instrument da nara te fix, no €prtvada de ron e pretende assnalar a minha conve sfopesoaldeque to sejaposivel distingulrenttemodosde nar foro “eros” ou “erradot,"verdadelro ou “false” mas que Séjanecessirio tomar consciénca des implicagoes que ss escolhas sfetiadas, também no campoda esta tem sobree que seqer 5 etd em condigaes~ de marae. Mals do que una escola de Eampo etre posigies contrasts, conser il desenolver un Conitnia"releividade” sobre as estestgasnarratvs, consderan do nelasngosomente uma questo de estilo, mas parte inegran {eda produgao do discus centen, 2.As formas retdrcas da narracio realista Anarrago realist, conscience das modiieagaes intaduzidas pelo pesquisador durante o procesa de pestis, buses mini 2alas e contol Las esenvolvere efetivar todas aquelaspreea ‘bes que pez ao pesqisadortrnar seo menos wsivel pos. fas Cabo — sivel, 0 objetivo éaquee de chegar auma perspeciva de obser ‘ao descentrada fron nowhere) de modoa acolheredescrever bs tos asi como se desenvolvem também no distaneiamento tl pesqusador. Abandona-se a imagem da pesquisa como movi: mento vertical pela insagem de um movimento horizontal: 0 pes- thisador deve procurer movimenter-se as margens para no ro- ‘hifear a eaidade quoests observando. esl da eserita reali {hnje,o mais difundigo a exposieao dosresultados de pesgulsas tempiricas no eampo das cigaclas seta. O testo realist ¢ pri ‘ipalmente destino aun audténoselecionado deletores per fencentes ao mundo acadonico um gruporestito de pres, auto fizados a expel un uzo competence (Lyotard, 1973). Urn gr po que desenvolveu reptasnaratvas bem definidase uma tela ‘aa sbve o que consi una boa (ou uma rum) exposigao dos resultados. Alingusgem centfiea convencional exci a subjet: ‘dade fem nome da obetvidade), aretsricaemnomedeumasig hifeagso “plana” €tansparente,a fein (em nome dos fatos) (Ciford, 1886:5), ‘Trata-se de um estilo de excita caraterizado pel discurso na teria pessoa, docunsntastic, destacado, A eminagé da do autor ede qualque caraceveagzo subjetiva dos protagonists Eve pars despertatnoletors confanga na substancllobjtvida dled nareagao,dstnguindo-. ssi, Imodiatamente de outost pos denarrago: do sensacionaismo da discurs jornalistico, din teressee da parcilidae do discursopoltico, da superfiiaidade do tiscarso eomam eda sntsisidade do dscurso terra A subjetnidade do pesquisa, o sew envolvimento pessoal nasrelagbescomossujiosanalsados, assuassimnpaias eas ss idiossincrasin os seussscesse as suas devrotas na fase decole tas dados lo oetldos no relat inal Se. subjetvidade do auto, durante a realizgto da pesquise desanarece, as sas ercencais permanecem fundamentals Para poder estahelsceramtoridaciedo eat, Citagtes, referencias 305 Fndadoves da dscplin, os de rodapé,termos espeializaes, brewes anotagbesblogdtcasrelativas & posigao academicae is publicages anterressgraleimentos que preseem oexta (en 2, 1995) serve para poscionaro pesqutador eassegura 30 tor sobrea crediblidade do autor escondigaesobrenobjetidade das maragdesrealisias 1th, 198), Aausinea do nartador no texto cientico € colocada como queso epistemoligea: mpedic que os Juizos subjetivos distor {umn os fatos abjetivos (Geert, 1960). 0 ideal da pesquisa realists Ennsiste em eliminar qualquer fonte de dstorea0introduzida pelo nals, Grande part do rigor metodogleosereduza apresenta {io das téenieas que, pesume'se, tena permitido ao obs Vadoragirde forma mais possive discreta sem produzi “alters: (oessipnfcativas’ no eeu objeto de cstude (0 deal implito de comportamento do pesquisador relista€ aquele do expito ox do voyeur ablan, 1988 62) ~olhae sem ser ‘sto, lar peas margens em nunca enrardiretamentenacena— ‘utentioaquele do estrangelto~ser na comunidade, mas no da ‘omiinidlad; una posiao que fax com que “mulas vees just ‘ment a estrangeio sojam fls as mals surpreendentes cons bese relapes qe so mantidas escondidas as mesmo.s peso ‘se mis intima Simmel, 1908. "Na desergdorealita, nto encontraespago nem a subjetvida- ‘de dostor nem também aquela dos indifdus objeto deandlise Estes entram norelat final somente como epresentantesde urna fategria gerls no sto idenieados como suetoshistrcos pre tisamente definidos; nao tim um nome proprio complet 0 fa Jamem none pessoal nas sempreestio epresentand sm grupo mnaisamplo, Nedeserigi relist, nose encontram selfs mas Somente personagens pica (Mateus & Cushman, 1982). — Into era uma atmostera prvada de dimensio temporal que consiste em apresentat os suetos como dependences de uma di ‘mensio eterna: desligados a cond partial ehistoricare fein do momento da obseragio, representantes de ume pleldade del, temporal O resultado final aque de uma foto frais: uma imagem congelada caractrizada pels estabitdade © trem, onde movimento e mudanga esto ausentes. Para tranqUilizaroletor de que aquilo que se afrea nao fu to de interpretardo pessoal do autos, mas 0 auténtic "ponto de ‘sta das mativos’, ecore-sea tansergbes de diseusos ou deen tnevstasnas quis a vor de um nativo “caja subjetivklade¢apre fentada de modo genérco:°G.- 21 soos reprovado nas provas tals do Ensino Medio, pai coveco, mae domestica” (ourde, To79)~erguea voz epresentanda fod os nativas de wma deter. Inna categoria no ear itd: "osdesencantads, sma ger ‘gio enganada” (ibd: 149-183). Estas ctagdes de vor ndigena so Tacilmente separsves do testo porque caracterzadas por cferen ‘gs gaficasimediatamentevistvels quadro que a echa em sh Inenso menor do cater tpograico, eur, ‘A hostldade para com “conexdes Lteririas" se manifesta no centile documentaldaesposies, ested miniciosament, ede tathada desricao dos evens. A preciso ea riqicea dos tales So necessaris para asinalar 0 culdado ea complete da obser. ‘agdo. Na naragdo realist, “um edo nunca é simplesmente mn fo, mas um grande ao preto ebranco queassustaaspessoas que pasiam e vesponde pelo nome de Ulu Os detalnes sgerem in Iidade etestemuntam a presenca (que outros poderiam cone ‘certodasessasparicularidaes? (Van Maan, 19849}. Aapre- sentagao dos detalhesnio ¢inocente. Bes sae includes no texto ‘om o papel defomecercreiidadeeincontestbiidade gull ‘quose atta, ede prepara lelioe para umatnterpretario partic Iedas dados. Os detalnes nunca sto apresentaos de do ce sal, mas se acumulam sistematcamente ede modo redundante ara sustentar alguns pontostidos como importantes eque ser Fo para demonstra algumas das ese sustentads pelo pesqus Aor ibid 48) Aacuradaapresentagio dos detalhes serve para encemmiahst 0 ato canclusio da pesquisa: intepretagio dor dacoscolhidos.& convengéo dominante consiste em conceder a0 autor uma onipo ‘@nclalmerpretatia. O stor ende a etutirar os dador demodo 2 valoriar uma Una interpreta, tragiizando tas as otras Possiels dado o contexte de anise) ato interpretativ,para Sor convincente tendo aser apresentado como o nico posse Isto ¢ oti igando os fats eon. Os dads ellos 80 re srupadose aprerentados com base na sua capacade de hana ‘sstentar ce principale assuntos erie 69 pesquisa, Ametiorapredominante éaquelado conhecimento comore sullado de um metculso proceso de constso fundamento do Subor, andlsefundamontada sere sidas bares, stature loteérieo,desmantli,deseonst. ‘Acstrtura final ds obra relist sufielencemente estandr dizada, mesmo que niorigidamente imutivel.§iniodeto 040 Drimeieo captulo sto, gralmente, dedicados »apresentacao do problema; o autor eoloea as quests ou os paradaros que cons Trio fin concitordaargumentagan ea exposigua. Agul 0s zi sfvl encontar pido acon aos aspects subjetivos da pesquisa, limitadosaotpodetéenicastlizadas noacessoaocampo,acole. ta dos datos e aos problemas séenios,e deinando de ido di ‘euldades pessoas, insucessos, errs Wolcott, 1940 G1). Osegun- ‘o eapiulo ¢ dedicado 8 andise da bibiografn técnica exitente obee toma e apresentacto da posigsa trie do pesqusador {eitagdes eferéncias a antepassaos fuses, inguagem rigid mente cna e formal). 0 capitulo conehisvo dedi ilis- feagao da interpreta do autor, ressaltanda os axpectos de co Fencia, harmon, equlleo captado ene os dads emplrcos © ‘ssunosLesleos,desprezando todos or aspectos de desacordo, onfuisdo, indecisao, ambiguidade ou ambtvaléneia,Aspresen fagzo de uma classifica exaustiva ma das estatias essen ‘las pata feconfrarelegimar 4 onipoténels interpretativa do pesqulsador (Mabinow, 1896 244)Aformalizagao dos resultados glicaprofssonalismo e competéneia do ator O procedimentoestlstica preferkda nas conclsdes€ a si ddogue Teste estas signin a prova A parte empiriamente nalsada etal gosto, orentaco polis, ete) subslurn todo nuit mais ample ¢signifeativa para tods asocledade, de toda a cultura ou de um modo mats geal de operar dos sistemas soeais (Manning 1978, (silo de deseriao reals ¢o esto das cnc soins. Gran de parte da produgao nesta setor se adap ans sous cSnones@ um enco exemplifiatv das obas dete género seca intrmingvel ‘Tiahalhos de exiemo valor, qu assinalam momentos importantes esignifcasies da histéia do pensamento socal 0 excrtos com tase nstemadl, Basta ecotdar Why (949), strabalhos da seo IE de Chicago e Bourdieu (1972), para a socologia: Malinowski (0922), Evans Pritchard (1840), Mead (1920), paraasntropoogia. ‘Ua prime extiadvgia Se naratvas realist onde a pro- biematizar a suposico que, embora a realidad observada possa Ser percchida somente atraves de vdro escurecida, que é canst {uldo pelo pesquisado,oeseuresimento ade ser red a ma rin plo conte do pesqulsador sobre a sas incinagdes” © Sole nubjtsidad” portant, sjapossvel ver, nama te Tago quae para teeom os leitores,o nformador eo seus ela. tos (Gert, 1988, Nesta dirogao, os exforgos metodolpeos sto Cente para anagao das stores inroduidae peo ana Ista es espeimentagdes esta tendem a neconduzit 0 mals = fe Combs — possivel "vor diet’, colhida no campo. Exemplos desta tend ‘a podem sr representados pals trabalnos que registra one ras citagdes de material bruto Bourdie, 1995), que liza bia ‘alls (Thomas & Znaniecks Lewis 1961), ‘Uma seyunda critica problematiza a suposio de que, uma vez que 0§ dados tenham so caidas eles podem ser tatadoe ‘como um “objeto” se se lspoe de im sistema altament formal ‘ado de procedimentos analitcos, evanda, deste modo, as de {orgies ntroduzides polo pesquirador. Critic vltada principal mente stentativas de formaliza no mod mais oroso pastel ‘osinsirumentos deandlise ede interpretagto. Eo caso de prande parte ds tabalbos que fazem iso de sofisticaasteencas eats ticas de pesquises que seconcentram sobre sanlise da conversa ‘0 ou do canted, que utlieam instrumentos extaldes se. Imidtica ou da socioingistes equ farem referencia hetnomnet. Aologia ou ao estrutaralismo, ‘Uma erica mals radical problemstiza a suposio de que realidad social ea cultra constituam objetos que & pose des, crever de modo univoco, um corpo uniiead de regis, desi lose designificados que ¢ posielnterpretarde modo deintivo, Que otrabatho do pesquisador socal consists en essa ast fularidades que drigemaacao eo esrtirarse a suciedale, che ‘Bando a uma representagao simpiifeada (, poranto, iene da tealidade social Sustenta-ea impossblidade de desctewer socal ‘mediante uma linguagem técnica que evidenca principalmente ‘onder, sharmonia «equilrio ea necessidade de recoter eo ‘atvidade da inguagem postiea de modo & dar mals espago aos aspecios dendo-ordem, deambvalnca ede contra Nao obstante as critica aque eid sujet, a arraciorealista constituia forma predominante de eseria no interior das cencis socials; €0 resultado mals eonsolidade daquel processp de auto onstrigdo dem género particular que permite an discurso soca ligicoeantropolicedatinglr-sede outros dearest eg ‘mldade (Dal Lago, 1985:43). Nao abstante a abe de esconsin stoedoreemergirdeexperimentagoes, oestilonatrativorealistae ‘resultado daestreltaconexdo ontoldgiea que une discurso po sitvsta discuso cient; isto toena improvivel que exper 'mentos natratvos, mesmo que tolerados x msrgens ds cincts socials substitnam completamente oobetivesi da linguageet ents, Ainda que conscléncia da mportincia dosfatores tet ticos na consrugao dos “ats” sea ifs nos amblentesacade micas, os “Tats” continuam er um poder altamente persast ‘ea objeividale continua aconsiturs media prineipal de joke 20 qual fazemos apolo para reivinlear @autoidade profisional fenquantocletstas socal (Peters, 1980, 226, Embora conhecimento do nero narrativo sea reals eles lum género possvel entre oures: nao podemos iguora qu ee funda alegimidade da eusténcia de um dscurso peculiar dele im socal: Aqulo que podemos lazer €"estudar os pacediments deangumentagao ede esr, través dos quasele constr econ tinua a constuir préprio genet trio" (Dal Lago, 15: fo, fem renunciar a madificto, buscando novas experimentagdes novos mods de expresso. 3.As formas relércas da narsacio processual Nos limos anos, sobretado no campo antropolio, foram, tealzadasfreqtientestentatvas experimentas de eeron que ns turam abertamente discurso cient edscurso nario. Estas tentative, mesmo ltadasersniimer, cals um teres se re mais crescent também ino campo socildgin (Van Masnen, 1805; is & Bochner, 1985). Tratando sedeexperimentaes, ea. fii delinear cnones precios de estes posse somente evden ‘lar tendéncas, tomando como made lgumas pesquisa cna gifs quesuscaram debate ou extapolando implengdes paras ‘seria de pronuncamenose rellesoe ebica A narraga processualafima que a poticae a potica sto n- separsves, que a cienca reside nos (to cima dos) procesios istics elingiscas eque o nero literate aqueleacadont eo einterpenetantinevianeieite A tengo principal ¢ volada para a realizagao da pesquisa, as fuses quea caracterizam eas contigéncias que dela determina a brientacto, no prprio moments em que seteaiza, se estrutura cae modifica arelacio ente obsersadure abservado, O problema cen tral €aquele de representa o pcs da pesquisa no prot fa Psquis.O cients socal parte siea deste process, v8.0 Que scontetedo conto om nan). \ pesquisa exigescmpreton ‘movimento horizontal, ms, neste cas, a mulanga desea nao e ‘ma rego da priest mas diego do ieleo aga, As narrates processuas utlizam a primeira pessoa dosing lar O autor ala de si das suas emocbes, dos seus ees, das shag referdncias, buscando esabelecer un relapao dita cam oer ‘or un clima de intimidade quese prope a var uma atmosfers ‘de cumpliidate ede empatia, “Para ser comvincente como ‘oa testemunto [0 eu mesmo que deve, anes, tormarse um ea onvincente” Geertz, 1965). Fala de sie ds proprisfaglidades, apreseota-se com autucritca, roa, enunear ao tom fio edie tania de pero, quer estimularoletora sent 6 pesquisadar ume seu semelhante ea identifier se com ce Oprocesso de compreenssoe de conheetinento éilustad cotrendo is motors de inicagao ou da viagem.O pesqulsader cempreende un percutso Inca ou ua viagem, sera conheatty ‘que poder aconcecer-he, edescobrind o sentido dos acontec ‘mentos, unt pouco por vez, raga ajuda de uiasperitos quo ‘aconsetham eo onentam num univers desconheci, no am, Aare reqlentement, hast Os fats sto apresentado assim como ‘acontecem, ser antceparo sentido ea impoténei que ees terde ‘orelato completo. Quasesampreno nila da experibneiaottor presenta uma visto que se modifier no final © nove ponto de sa, que se alcanga na conclisfa do percurso da pesquisa, sera Aeclaradosemelhantetqucle dos nats. objetivo principal nao consiste em ecolhero*ponto de visa dos ativos", mas em evideneiara experiencia que 0 pesqulsador ive campo. ais do que organize descrevero prdpelo mate, Fialempiico como seestivesse dao vor aos seus entnevitado, ‘pesqulsador devebusearustarasuarelagio pessoal compe: ‘stcom o material colida Richardson, 1989 27) ‘Aconfiangem respelto dautontidade do eato, 20 profso- halsmo ea competéncia do pesquisador nto éestimulada somen- te forecendo segucaias a0 lltor sobre as credencial academ. «25 do autor 6 girantida pelo expictareconherimento dos ntl ‘os. Anarragiojrocessul conch deserevende de que modo, eps das diiculdaese das incompreenstes ini, os nator aceitam 0 pesquissur ¢reconhecem-the competéncia “local” A esergao do conte do pesqulsadora uma certmOnla da qual {es for rigorosamene evel, a pana de uma confides «eum segrede sofas" que testemunkiam veto do proceso de conkecimento, Sea descrgio realist privlegiao tipieo ¢o normal, anacragao processual privegiaoinsélto eo excepcinal Os relatos taza Ineqientemente, anotacoes sobre incidents, fatosdramations situagdes imprevisas. Uailzamse tad o instramentosidoneos paraestimular um envovimento emotive para dar maiorintens. fade aos eventos: golpes de cena, dislogs coloridos por um co. junto de expressoes, mento, gritos. Na tentatva de azee pen tra divetamente o letor no mundo da pesquisa, de tanto pre sentena ag, far-sereferéncia sons odores,saboresAnattacio| processual um texto do corp, da to, do ato, uma evocagio ‘Gs experincia cotidana, um texto nto so par let com os ols, mas também para sent com or ouvidos de modo out 'a vor fas pinaster, 1996130. As natragbesrealstassioacusadas de softerdeaxceso de “vi sualsmo" (Ong 1982), pela sua tendéncia a supervaloriaro vist. ‘elsobce tal sobre gosto, sabre o odor esobreo que Couvido «ainda, pasa propensio avero mund pelolado defor, dere feo, derefletirsobre uma realidade dad, Ao contro nar ‘ago processual prilegino dscursivo ao visual, concenta-s a0. breo sentido sea no sentido do perceido, ej no sentido de emo lWvamente experimental}; as motdoras daminantes passam do ‘lho que observa aos dscursos (aos estos) expresso (lifor, 190512), Presta-seatencto as ernogoes, ao uso do corpo, ts met foras,sretorcasullzadaspelosinformantes, Nas uaragiespro. ‘estas todos os petsonagens tim uin nome, une cars, sco ‘sheeldos individualmente ereconhacldos de modo a favorever a prticpacao emodva do leitor (Van Mannen, 196: 105), ‘ima das formas mais difundidas de naeratva processual portant, aquela do didingo, em que o texto consti como re sultado de sucesivasconversageus ene 0 pesgulsdot eos seus lnformantes. um wxerplo dss o TulamRittat di wn wom Traa-se de um estilo retdrleo que nko se propde a persuadio Jeitor mas que nose contenta em evocur O eu objetivoe aque de apresentar perspectvus que aspram ser acltas come merece- floras deconsideragzo ede ddlogo. inteneto donartdor reflexi- ‘wo éaquea de paricipar de um univers dscusivo, de fazer com ‘questa Yor poss ser levada em consideracho como ponto de par- tid plasve para uma reflex dalégica sobre o social. nara ‘io eflexiva em comofimndo chegaraumaconclusio,masabrit tim debate. Nao chegat a uma cssiieagao ou a uma sntese, mas ‘videnciara multpleldade ea poisemia ds realidad, cestode narragio rlexva é ainda experimental: no & por tanta, poselel define cinonesreldreos que 6 earacteizem de ‘modo claro. Outros exeplos de narraao releiva poderiam ser aven 1836), de Gregory Bateson; Krowledgeand Passion (1960), de Michelle Rosldo;Zas mos la mort, les sorts 1877), de Jeanne Favret Saad: Cremiviz: mit, disco, proces (1994) sob a res. onsabldade de Albero Melicei Lemuracy i either (1969), {de Walkerdine Lucey. que oma comm textos asim cversor6 tale somtente ofato de que atentatva deeneanttarnoves formas para descrevero sociale expeiéncia etnogrdtica€ sempre mals ‘onscientementeligada a necesidae de evonhcter ques coos thas rericas no so nocentes que ndo constitiem sm enfelte extern a trabalho le pesquiss, mas questo parte consulta, Separivel do proceso de conhecimento, etomna em primeira plano o empenho ético sobre o qual se fund ansragto reflexive que esta cientfca neon, tituium dentretantashisteas quese podem naar sobteo un. o,histraquensio€ nem melhor nempior do qu outa masque ‘onstitul, portato, de qualquer forma, um modo (soclalmentedn feressante) deolhar construire) mundo, queconstitl um ct Dbulaso particular que nos permite descreve (em outro moda)ede ‘darsentide parcial epecalan guile que vemos, 4s experimentagdes de narra teflexiva represeatam una tentatva para conservar um Smbita de especiedad para ode urs socinidln, fruto da Modemidade oriental em um contes to que nio actedta mais que ele sea, pelo simples fato de deft- rise cfncia, um ponto de partidaprvilegiado para a producto dle dscursos sobreo mundo Seeal.Anartagao reexiva moat onselente do fao de que nenbum dacurs tem possibile de fundemenco externo, mas nto cesea potato de considerate modo, histirieae socialmente posiionado, de falar do mundo, ‘unt modo que tem camo fi aguele de encontrar ago, constuly Pontes, buscar confront e possbldad de comunicago com ou tos discurss sobre o mundo, provenientesdeoutrascalturase de ‘outros percurss de reflex intelectual ede experincla existe, lal Ur discuso provid que exidencia adferenga a plural. dee a nterdependéncia,colneando em viglinla continua contra {oda pretensao de fundamento natural das naragbes sobre undo, Un dscursoqueabsorve este papelutllzando metodoo ise instrumentosretGricos que etd da tradi cietlica mo deme ocean consents qu e trata de metodos insee Imentos nao meihores do que autros, mas parielares que nto | Jevam a dizer a verdade, mas que conteibuem para amihar a vocabulio, a 4

Anda mungkin juga menyukai