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O documento resume os três primeiros capítulos do livro "A História da Riqueza dos Homens" de Leo Huberman. O capítulo 1 descreve a estrutura da sociedade feudal e as classes de sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O capítulo 2 fala sobre o surgimento do comércio no sistema feudal através da troca de mercadorias. O capítulo 3 aborda como o crescimento do comércio levou ao surgimento e crescimento das cidades.
O documento resume os três primeiros capítulos do livro "A História da Riqueza dos Homens" de Leo Huberman. O capítulo 1 descreve a estrutura da sociedade feudal e as classes de sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O capítulo 2 fala sobre o surgimento do comércio no sistema feudal através da troca de mercadorias. O capítulo 3 aborda como o crescimento do comércio levou ao surgimento e crescimento das cidades.
O documento resume os três primeiros capítulos do livro "A História da Riqueza dos Homens" de Leo Huberman. O capítulo 1 descreve a estrutura da sociedade feudal e as classes de sacerdotes, guerreiros e trabalhadores. O capítulo 2 fala sobre o surgimento do comércio no sistema feudal através da troca de mercadorias. O capítulo 3 aborda como o crescimento do comércio levou ao surgimento e crescimento das cidades.
RESENHA DOS CAPTULOS I, II E III DO LIVRO A HISTRIA DA RIQUEZA
DOS HOMENS DE LEO HUBERMAN.
O livro mostra de maneira clara e objetiva como surgiu as formas de
mercado como conhecemos hoje a partir do sistema conhecido como Feudalismo. No captulo I Sacerdotes, Guerreiros e Trabalhadores, Leo Huberman conta como era organizado o sistema feudal, ele disse que A sociedade feudal consistia dessas trs classes - sacerdotes, guerreiros e trabalhadores, sendo que o homem que trabalhava produzia para ambas as outras classes, eclesistica e militar. (Pag. 11 e 12) E esses trabalhadores trabalhavam em terras comumente chamadas de feudos, um feudo consistia apenas de uma aldeia e as vrias centenas de acres de terra arvel que a circundavam, e nas quais o povo da aldeia trabalhava. Na orla da terra arvel havia, geralmente, uma extenso de prados, terrenos ermos, bosques e pasto. Nas diversas localidades, os feudos variavam de tamanho, organizao e relaes entre os que os habitavam, mas suas caractersticas principais se assemelhavam, de certa forma (Pag.12). E cada feudo tinha um senhor a quem o servo devia certas obrigaes, pois utilizava de suas terras. Huberman aponta que existiam trs caractersticas importantes no sistema feudal, uma que a terra arvel era dividida em duas partes, uma que pertencia ao senhor e que era cultivvel somente para ele e outra dividida a outros arrendatrios, a segunda era que as terras eram cultivadas em faixas espalhadas, e a terceira sobre os arrendatrios cultivavam no s nas terras que foram arrendadas para si, mas tambm as terras do senhor feudal. O campons vivia numa choa do tipo mais miservel. Trabalhando longa e arduamente em suas faixas de terra espalhadas (todas juntas tinham, em mdia, uma extenso de 6 a 12 hectares, na Inglaterra, e 15 a 20, na Frana), conseguia arrancar do solo apenas o suficiente para uma vida miservel. Teria vivido melhor, no fora o fato de que, dois ou trs dias por semana, tinha que trabalhar a terra do senhor, sem pagamento. Tampouco era esse o nico trabalho a que estava obrigado (Pag.14). O trabalhador era obrigado sempre a trabalhar nas terras do senhor de primeiro momento, ou seja, se tivesse a necessidade de colher, a colheita devia ser feita primeira nas terras do senhor, as terras dele tinham que ser primeiramente aradas, semeadas e colhidas, mesmo que isso significasse a perda da colheita dos servos. Os camponeses eram mais ou menos dependentes. Acreditavam os senhores que existiam para servi-los. Jamais se pensou em termos de igualdade entre senhor e servo, O servo trabalhava a terra e o senhor manejava o servo (Pag.17). Eles eram to dependentes que o servo no podia deixar a terra, ele no podia ser vendido separado dela e muito menos deixa-la. Alm disso, como o senhor no queria perder qualquer de seus trabalhadores, havia regras estipulando que os servos ou seus filhos no poderiam casar-se fora dos domnios, exceto com permisso especial. Quando um servo morria, seu herdeiro direto podia herdar o arrendamento, em pagamento de uma taxa (Pag.17). Leo Huberman exemplifica que, Mas no perodo feudal, a terra produzia praticamente todas as mercadorias de que se necessitava e, assim, a terra e apenas a terra era a chave da fortuna de um homem. A medida de riqueza era determinada por um nico fator a quantidade de terra. Esta era, portanto, disputa da continuamente, no sendo por isso de surpreender que o perodo feudal tenha sido um perodo de guerra (Pag.19). Naquela poca a igreja era a instituio mais poderosa graa as guerras, senhores que conquistavam outras terras doavam a igreja como forma de hbito, pessoas morriam e deixavam suas terras como forma de indulgncia. Neste trecho do livro Huberman explica coesamente este perodo. A Igreja constitua uma organizao que se estendeu por todo o mundo cristo, mais poderosa, maior, mais antiga e duradoura que qualquer coroa. Tratava-se de uma era religiosa e a igreja, sem dvida, tinha um poder e prestgio espiritual tremendos. Mas, alm disso, tinha riqueza, no nico sentido que prevalecia na poca em terras. A Igreja foi a maior proprietria de terras no perodo feudal. Homens preocupados com a espcie de vida que tinham levado e desejosos de passar para o lado direito de Deus antes de morrer, doavam terras Igreja; outras pessoas, achando que a igreja realizava uma grande obra de assistncia aos doentes e aos pobres, desejando ajud-la nessa tarefa, davam-lhe terras; alguns nobres e reis criaram o hbito de, sempre que venciam uma guerra e se apoderavam das terras do inimigo, doar parte delas Igreja; por esses e por outros meios a igreja aumentava suas terras, at que se tornou proprietria de entre um tero e metade de todas as terras da Europa ocidental.(Pag.22) No Captulo II, Entra em Cena o Comerciante fala basicamente de como surgiu o comercio e as formas de troca no sistema feudal, a principal forma de conseguir as coisas era atravs do intercmbio de mercadorias como ele relatou na frase a seguir havia um certo intercmbio de mercadorias. Algum podia no ter l suficiente para fazer seu casaco, ou talvez no houvesse na famlia algum com bastante tempo ou habilidade. Nesse caso, a resposta pergunta sobre o casaco poderia ser: Paguei cinco gales de vinha por ele . (Pag.26). Foi a partir da que surgiu os mercadores, muitos deles a mando dos bispos ou senhor que queriam trocar os excedentes da produo de seus servos. Esse comrcio s existia quando havia uma demasiada procura por um certo tipo de produto, caso contrrio ele no existia devido primeiramente por diversos obstculos Huberman relata que Um outro obstculo sua intensificao era a pssima condio das estradas. Estreitas, malfeitas, enlameadas e geralmente inadequadas s viagens. E ainda mais, eram frequentadas por duas espcies de salteadores bandidos comuns e senhores feudais que faziam parar os mercadores e exigiam que pagassem direitos para trafegar em suas estradas abominveis (Pag.26). Uma outra coisa que retardava o comrcio era a falta de dinheiro, O dinheiro era escasso e as moedas variavam conforme o lugar. O deslocamento das mercadorias tambm era dispendioso, por isso o mercado feudal era pequeno, at o surgimento das cruzadas As Cruzadas levaram novo mpeto ao comrcio. Dezenas de milhares de europeus atravessaram o continente por terra e mar para arrebatar a Terra Prometida aos muulmanos. Necessitavam de provises durante todo o caminho e os mercadores os acompanhavam a fim de fornecer-lhes o de que precisassem. Os cruzados que regressavam de suas jornadas ao Ocidente traziam com eles o gosto pelas comidas e roupas requintadas que tinham visto e experimentado (Pag.27). Huberman afirma que para uma tica de comercio Os resultados foram tremendamente importantes. Elas ajudaram a despertar a Europa de seu sono feudal, espalhando sacerdotes, guerreiros, trabalhadores e uma crescente classe de comerciantes por todo o continente; intensificaram a procura de mercadorias estrangeiras; arrebataram a rota do Mediterrneo das mos dos muulmanos, e a converteram, outra vez, na maior rota comercial entre o Oriente e o Ocidente, tal como antes. (Pag.30) No Capitulo III, Rumo Cidade, Leo Huberman completa o pensamento sobre a intensificao do comercio, ele fala que graas a isso surgem as cidades ou o crescimento delas. Geralmente essas cidades surgiam onde estradas se encontravam ou em embocaduras de rio, elas eram fortificadas e foram chamadas de burgos. O povo deixou as velhas cidades feudais e foram para os burgos onde surgiam vrios empregos e eles podiam se manter melhor e onde teriam liberdade A populao das cidades queria liberdade. Queria ir e vir quando lhe aprouvesse. (Pag. 37) As populaes das cidades desejavam algo mais que a liberdade: desejavam a liberdade da terra. O hbito feudal de arrendar a terra de Fulano que, por sua vez, a arrendava de Beltrano, no era de seu agrado. O homem da cidade via a terra e a habitao sob um prisma diferente do senhor feudal. O homem da cidade poderia, de repente, precisar de algum dinheiro para inverter em negcios, e gostava de pensar que podia hipotecar ou vender sua propriedade para obt-lo, sem pedir permisso a uma srie de proprietrios. (Pag.38) Essas populaes urbanas criaram suas prprias leis e tribunais e repudiavam os tribunais feudais onde o senhor sempre agia a seu favor, as populaes tambm fixaram seus impostos. Ao fim do capitulo o Autor resume de maneira sucinta e perfeita os acontecimentos at ali. Nos primrdios do feudalismo, a terra, sozinha, constitua a medida da riqueza do homem. Com a expanso do comrcio, surgiu um novo tipo de riqueza a riqueza em dinheiro. No incio da era feudal, o dinheiro era inativo, fixo, mvel; agora tornara-se ativo, vivo, fluido. No incio da era feudal, os sacerdotes e guerreiros, proprietrios de terras, se achavam num dos extremos da escala social, vivendo do trabalho dos servos, que se encontravam no outro extremo. Agora, um novo grupo surgia a classe mdia, vivendo de uma forma nova, da compra e da venda. No perodo feudal, a posse da terra, a nica fonte de riqueza, implicava o poder de governar para o clero e a nobreza. Agora, a posse do dinheiro, uma nova fonte de riqueza, trouxera consigo a partilha no governo, para a nascente classe mdia. (Pag.44)
Universidade Federal do Par
Instituto de Cincias Sociais Aplicadas Faculdade de Servio Social Disciplina: Teorias Econmicas
Rafaella Louzeiro Braga
RESENHA DOS CAPTULOS I, II E III DO LIVRO A HISTRIA DA RIQUEZA