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Colégio Fênix

Conhecimento

Curitiba
2010

Colégio Fênix

Bruno Roberto Reis Alves

Conhecimento
Trabalho apresentado para
avaliação na disciplina de Filosofia do
Colégio Fênix administrado
pelo professor Sadrac Pereira.

Curitiba

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2010

ÍNDICE

 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4

 DESENVOLVIMENTO ............................................................................... 5

 CONCLUSÃO .............................................................................................. 7

 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................... 8

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INTRODUÇÃO

Penso, logo existo. Não trabalhar com suposições e sim com certezas. A razão é
à base do conhecimento, e não a suposição. Com estas frases é possível resumir o
pensamento de Descartes em relação ao conhecimento. Outros filósofos já tentaram
definir e trabalhar com este conceito, mas poucos foram tão fundo e radicais como René
Descartes.

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DESENVOLVIMENTO

René Descartes, o pai da filosofia moderna, afirmava que o conhecimento se


originava não em sentimentos, um baque para a sociedade basicamente feudal em que
vivia, dominada pela Igreja, que ainda detinha todo o poder dos conhecimentos
aristotélicos e de outros pensadores gregos, e sim pela razão. Este conhecimento seria
verdadeiro e concreto, se baseado em conceitos racionais corretos, sem margem alguma
para erro. O conhecimento não viria da experiência, como se acreditava até então, e sim
de conceitos racionalistas. Essas idéias errôneas que predominavam, defendidas pelo
poderio católico, fizeram com que Descartes, por meio de raciocínio matemático, que
para ele servia como uma busca filosófica, creer ser necessário urgentemente uma
reformulação do conhecimento. Usar-se do plano cartesiano e da geometria analítica
para analisar a base, testá-la, e se provada como correta, serviu para analisar a
permanência ou a exclusão deste conhecimento. Se o mesmo fosse confirmado como
errado, teria que ser reformulado, por meio do uso da razão, formando assim, um
conhecimento verdadeiro e correto.

Depois da reforma que estava proposta a fazer, Descartes acreditava que


formaria assim um conhecimento verdadeiro, já que extinguiria as bases errôneas que
sustentavam o que se era tido como certo, e com base na razão, formaria um
conhecimento sem chances de contestação, e, portanto certo. Com isso, o conhecimento
seria baseado completamente na razão, e não em suposições, sentimentos e outros
métodos empiristas e teria um alcance mais universal, já que se teria um conhecimento
completamente verdadeiro, sem falhas. Como acreditava que a razão era algo natural,
própria de todo o ser racional, o conhecimento teria um alcance abrangente, pois,
partindo da idéia do inatismo (crença em idéias inatas, claras e distintas, que não são
inventadas, mas sim produzidas pelo entendimento sem recurso da experiência), todos
teriam acesso ao conhecimento se usassem a razão de maneira correta, já que o ser
humano em si teria uma série de princípios inatos que servem de fundamento lógico que
enriquecessem e fornecem a base para o conhecimento.

É necessário o conhecimento, para se tornar sabido de todos os mistérios que o


mesmo tenta desvendar. Descartes desvenda-os, por meio de raciocínio matemático,
pois acreditava que se utilizando desses meios chegaria a uma resposta 100% concreta,
já que a mesma seria “descoberta” por meio de um raciocínio lógico, que concluída, não
seria possível retrucá-la e torná-la falsa.

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A função desse conhecimento, tão trabalhado e reformado por René Descartes,
seria de preencher o buraco de dúvidas relacionadas ao mundo, tentando dar um sentido
e descobrir as leis ocultas presentes na sociedade.

Hoje, o conhecimento não tem o mesmo valor que já teve e mereceu. Descartes
deve estar, desculpe a expressão, não caberia nesse texto formal, mas nada mais
exemplificaria melhor, revirando-se do tumulo. Houvesse uma banalização dessa
virtude tão apreciada e fruto de estudos e reflexões por René Descartes. O estudo perdeu
lugar para outras atividades que não alimentam a sede humana por saber e por isso o
mundo começou a perder a sua essência de lutar por conhecimento, aceitando o que é
imposta a elas, sem lutar e utilizar-se de sua razão, razão essa, natural do homem, que
ao poucos vai perdendo este seu dom, se tornando assim, selvagem. Regredindo, até que
tudo que Descartes e os outros filósofos tanto lutaram, a ponto de desafiar o sistema e
defender seus ideais, contra tudo e contra todos, seja descartado e declarado como
“ultrapassado”.

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CONCLUSÃO

Conclui-se com este trabalho que o conhecimento já foi fruto de inúmeros


trabalhos de grandes pensadores, colocado num altar e idolatrado. Mas hoje, nada disso
é possível de se presenciar. Nós, seres humanos preferimos abdicar de nosso dom de
pensar e acabamos decidindo viver com base em imposições, o caminho mais fácil. No
entanto, perde-se a essência. Sem a essência, não há nada que nos difira dos seres
irracionais, fazendo com que nos aproximemos cada vez mais deles.

Ser humano, ser racional, o nós estamos fazendo? É preciso ser feito uma auto-
avaliação e se analisar em qual momento o significado de ser humano se perdeu. Voltar
a valorizar o conhecimento e torná-lo algo digno e presente na sociedade é crucial para
que fatos do cotidiano como a banalização da mulher ou até mesmo crimes brutais
sejam evitados, reafirmando o ser humano como ser, pois, penso, logo existo.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFIAS

* Educação Pública – A origem do conhecimento de Descartes -


http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/filosofia/0022_01.html

* Cola da Web – Teoria do Conhecimento - http://www.coladaweb.com/filosofia/teoria-do-


conhecimento

* Wikipédia – René Descartes - http://pt.wikipedia.org/wiki/René_Descartes

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