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TCor Inf Lemos Pires
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“guerra guerreada” – ou seja, os soldados e os comunicações na retaguarda castelhanas e forçar
comandantes portugueses estavam por isso assim o monarca castelhano a movimentar as suas
habituados ao uso de tácticas mais ligeiras, forças nessa direcção “melhor seria entrar pela
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com grande iniciativa, bom aproveitamento do �������������������������������������������������-
terreno, rapidez de actuação e uso inteligente rer ali, desviando-o de Lisboa”5.
dos meios materiais à disposição (foi assim e D. Nun’Álvares Pereira tem opinião contrária. Já
assim permaneceria quase sempre ao longo não estamos em momento para guerrilhas. É fun-
da nossa história); damental travar uma batalha decisiva. Uma vitória
�� Nuno Álvares Pereira, herdeiro desta forma de �����������������������������������������������
combater era um verdadeiro adepto da mes- fronteira, D. João I como rei de Portugal. Pelo con-
ma: executava deslocamentos longos, fazia trário, mover uma guerra de “guerrilha” neste mo-
todo o seu planeamento em segredo, utilizava mento da campanha daria azo a que D. João e a
judiciosamente um excelente serviço de espio- sua causa fossem considerados como meros rebel-
nagem e tinha uma elevadíssima preocupação des, num reino que aparentava pertencer à coroa
com a segurança dos acantonamentos; de Castela. Perante a hesitação do rei, D. Nuno
�� A mobilização para guerra assentou numa parte de Abrantes com a sua parte da hoste em
base nacional e não regional: o Exército, mes- direcção a Tomar, obrigando D. João a rever a sua
mo havendo partidários de ambos os lados, opção e a sua estratégia.
era um Exército do Rei e não a soma de pe- Na ideia de D. Nuno é importante travar essa
quenos exércitos feudais que deviam a sua batalha num local em que os castelhanos já esti-
lealdade ao seu Senhor feudal, esta aparente vessem bem internados em território de Portugal,
pequena diferença permitiu sempre ao coman- �������������������������������������������������
dante nacional organizar, dispor e combater uma derrota permitisse algum tempo de reorgani-
como um todo no uso das suas forças o que zação. A 8 de Agosto todo o exército português está
somado ao inequívoco apoio das populações, em Tomar. D. Nuno terá, nesta altura, enviado um
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vantagem táctica (lembremo-nos que as tropas batalha. Este regressa no dia 10 com notícias alar-
invasores precisavam do apoio da população mantes: a hoste castelhana é constituída por mais
para sobreviverem e esse apoio praticamente de 7000 lanças e 2000 ginetes, além de um número
não existia). incontável de besteiros e homens a pé. Consigo,
Mas vamos directos ao ano de 1385 e à Batalha �������������������������������������������������
de Aljubarrota: muitos senhores portugueses que a ele se aliaram.
D. Juan I de Castela concentrara-se com a D. Nuno opta então por esconder os verdadei-
sua hoste em Ciudad Rodrigo e, após descartar a ros valores às suas tropas, fazendo transmitir que
possibilidade de optar por um outro tipo de guerra os castelhanos eram poucos e mal equipados. Era
(devastações fronteiriças, nomeadamente), entra não só importante executar uma boa estratégia de
em Portugal por Almeida, na segunda semana de ção como prover para que a mo-
contra-informação
Julho de 13853. Toma o itinerário das beiras em ral se manti-
direcção a Lisboa4 (Pinhel, Trancoso, Celorico, vesse eleva-
Fornos, Mangualde, Mortágua, Mealhada, Coimbra da entre os
e Soure). O exército português, comandado pelo portugueses.
rei D. João I, após ter assegurado que os caste- A hoste por-
lhanos não cercariam Elvas, passa para a margem tuguesa conta-
norte do Tejo, vindo a estabelecer-se em Abrantes ria entre 5000
������������������������������������������������ a 10000 com-
no Alentejo, em recrutamento, e viria a juntar-se- batentes, de-
lhe em Abrantes, a 3 de Agosto. pendendo dos
Desde Junho desse ano que a frota castelha- autores. É cer-
na voltara a ocupar o estuário do Tejo e D. Juan I to que a hoste
avança sobre a capital, para lhe levar novo cerco, castelhana a
acreditando que, desta vez e depois da malogra- sobrepassava
da tentativa do ano passado, seria muito difícil a bastante em
resistência portuguesa. Em Abrantes reúne-se um número, prova-
������������������������������������������������� velmente aci-
João a optar pelas preferidas “acções de guerra ma dos 20000.
��������������������������������������������������� A 11 de Agosto
os portugue- TCor Inf Lemos Pires
ses avançam para Ourém e a 12 os castelhanos
3 MONTEIRO, 80. e também BESSA: 44
4 “ganhada Lisboa, todo Portugal era cobrado” citado em
BESSA:36 5 BESSA: 46
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para Leiria. Informado dos movimentos do inimigo, e, juntamente com os peões montariam guarda à
D. Nuno avança para Porto de Mós, onde estaciona carriagem, esta colocada por trás da Reserva, com
na noite de Sábado, dia 126. excepção de um reduzido trem de apoio ao comba-
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O local exacto da batalha foi criteriosamente se- te dos arqueiros e besteiros que se situaria dentro
leccionado. Ambos, D. João e D. Nuno, terão pon- do quadrado”
derado as vantagens daquela área, bem próxima
do couto e mosteiro de Alcobaça, onde o abade
Perante esta forte posição portuguesa a opção
D. João de Ornelas, com bastante rapidez, pode-
castelhana foi a de envolver por oeste, passando
ria conseguir recrutar mais homens para a hoste
pela povoação da Calvaria, num longo movimento
e, ao mesmo tempo, fornecer mantimentos. Além
que demoraria toda a tarde, acabando a vanguar-
disso, D. Nuno, acompanhado por 100 cavaleiros,
da castelhana por se posicionar no Chão da Feira,
aproveita o domingo dia 13 de Agosto, para um re-
exactamente 5 km à retaguarda da posição inicial
conhecimento detalhado a todo o terreno que ia de
portuguesa, entre as 16 e as 17 horas.
Porto de Mós às imediações de Leiria. O facto de le-
D. Nuno acompanha o movimento torneante
var uma tão grande força para um reconhecimento
castelhano e faz mover o seu dispositivo cerca de
deve-se, provavelmente, a dois aspectos: primeiro,
2 km mais para sul, invertendo-o. Encontrava-se,
à necessidade de segurança, dada a proximidade
agora, ainda no planalto de S. Jorge, entre as duas
do inimigo e, segundo, tudo leva a crer que D. Nuno
linhas de água (embora menos acentuadas, pois
terá gizado o plano de operações para o dia se-
estava mais próximo das nascentes9), mas tem
guinte na companhia dos seus lugar-tenentes, ou
tempo de organizar o terreno e reajusta, proporcio-
seja os seus subordinados directos. Ele quis que
nalmente, o dispositivo escolhido:
eles vissem o terreno e ajudassem nas decisões
operacionais.
“Quanto à composição e articulação das forças,
Ainda antes do alvorecer do dia 14 de Agosto
pensara não serem necessárias grandes altera-
de 1385 (nesse dia o raiar da aurora deu-se à 3h37
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e foi dia claro às 4h487), a hoste portuguesa levan-
reforçar a Frente à custa da Reserva, aí com umas
tou o arraial de Porto de Mós e percorreu os 7 a
oitenta a cem lanças, porque o terreno era mais
8 km que a separavam do planalto de S. Jorge,
fraco e mais extensa a frente a cobrir mas, face
onde se veio a colocar, voltada a norte, num cabe-
à possibilidade do inimigo empregar em qualquer
ço que hoje é sobranceiro à povoação da Batalha
direcção, mesmo pela retaguarda, a sua cavalaria
(que na altura era somente um lugarejo chamado
ligeira sob o comando do Mestre de Alcântara (…)
Jardoeira). A enorme coluna castelhana, que se
optara por manter a Reserva forte (…) esta última
calcula ter mais de 15 km, vinda de Leiria, atinge a
posição permitia-lhe também, criar um saco (uma
baixa da Jardoeira a meio da manhã. A vanguarda
bolsa), uma zona de morte onde nos derradeiros
pôde observar desse local a hoste portuguesa no
momentos antes do contacto, o inimigo aí entrado,
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seria sujeito a um potencial de tiro das armas de
duas linhas de água profundas.
arremesso que queria devastador”10
Em boa linguagem militar vamos descrever o
Manda colocar abatises, abrir fossos e covas de
dispositivo, a composição e articulação das forças8:
lobo a sul desta nova posição, numa frente que não
seria superior a 300 metros.
“uma formação de quadrado a duas azes (ba-
Uma das questões que sempre se tem colocado
talhas) com uma Vanguarda� ���� ���� ���� �����
aos vários investigadores da Batalha, após obser-
Álvares Pereira) próprio comandava, a seiscen-
vação do campo de batalha e das escavações ar-
tas lanças; uma Ala direita de duzentas lanças de
queológicas que revelaram até agora pelo menos
cavaleiros cujo comando seria atribuído a Mem
830 covas de lobo e fossos, um deles com 182 m
Rodrigues e coadjuvado por seu irmão Rui Mendes;
de comprimento e uma profundidade dos 40 aos 70
uma Ala esquerda de duzentos homens de armas
cm, é: de quanto tempo dispuseram os portugue-
que Antão Vasques comandaria; e, recuada, uma
ses para os escavar? Estima-se que num tempo
Retaguarda, com el-rei, de setecentas lanças,
de três horas e empenhando cerca de metade do
montadas tanto quanto possível para maior mobili-
efectivo, tornariam possível a acção, mas não é de
dade, como Reserva, pronta para contra-atacar ou
descartar totalmente a possibilidade de D. Nuno ter
reforçar a Vanguarda, a Ala esquerda e a Ala direi-
começado a organização do terreno mais cedo. Na
ta por esta ordem; os arqueiros ingleses atribuídos
verdade há vários factores que levam a crer que
à Ala esquerda; os besteiros guarneciam todas as
ele já sabia, desde o início, que o combate se iria
faces do dispositivo, com prioridade para as Alas
9 A oeste, o ribeiro de Vale de Madeiros (que corre para a
6 MONTEIRO, p. 82
Azenha da Amieira) e, a leste, o do Carqueijal ou de Vale da
7 OLIVEIRA, Frederico Alcide de, Aljubarrota Dissecada, ���������������������������������������������������������������
Direcção do Serviço Histórico-Militar, Lisboa 1988 ao Lena). MONTEIRO, p. 87.
8 RODRIGUES: 90 10 RODRIGUES: 91
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travar de sul para norte e não de norte para sul. franceses que sobrevivem são capturados e envia-
Aliás, uma das razões pelas quais os castelhanos dos para a zona da carriagem portuguesa, onde
deram batalha foi o facto de estarem convencidos ����������������������������������
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de que, envolvendo a hoste portuguesa, se encon- Talvez cerca de uma hora mais tarde entra em
trariam numa posição de vantagem. É crível que D. posição a “batalha real castelhana”13. Mais uma vez
Nuno tivesse imaginado a manobra dessa forma e a frente castelhana sobrepassa enormemente a es-
com o apoio das populações envolventes tivesse o treita frente portuguesa. O avanço inicia-se mon-
terreno preparado antes da mudança de posição. tado, mas mais uma vez as abatises e a própria
(Nota: Usámos para esta recolha de informação ������������ ��� �������� ���������� �� ������������
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mos de destacar que os autores referidos recor- perar que o centro “encaixe” no corredor de 300
reram, para além das usuais crónicas de Fernão metros de largura que conduz à frente portuguesa.
Lopes, Pedro Lopes de Ayala e a do Condestabre, ����� ��� ������������ ����������� ���� ��� ������� ��
a importantíssimas fontes coevas como as “entre- covas de lobo pejados de cadáveres e moribundos.
vistas” recolhidas pelo cronista francês Froissart a Os arqueiros ingleses e os besteiros portugueses
Jean de Rye – camareiro do rei de França e vetera- disparam chuvas contínuas de setas e virotões. Os
no das batalhas de Crecy e Poitiers - ou ao cavalei- cavaleiros têm de apear. Mesmo assim chegam ao
ro gascão Espan du Lion – do condado de Foix, no contacto e tem início um feroz corpo a corpo, com
sul de França que tinha combatido em Aljubarrota – inúmeras baixas em ambos os lados.
ou ao relato de João Fernandes Pacheco – um dos Segundo Fernão Lopes, nesta fase, a frente
heróis da Batalha de Trancoso e que também es- portuguesa acabaria por ceder, mas as alas, mais
teve em Aljubarrota - são por isso testemunhos im- libertas, dobram-se naturalmente para o interior,
portantíssimos que nos ajudam a compreender me- criando uma bolsa e continuam a disparar projéc-
lhor a Batalha o que cruzado com a célebre carta teis. D. João I viu necessidade de reforçar a frente
de D. Juan I de Castela à cidade de Múrcia poucos com elementos da retaguarda. Mandou matar os
dias após a Batalha Real nos ajudam a perceber prisioneiros franceses, provavelmente para de-
melhor o que se passou a 14 de Agosto de 1385). sempenhar o pessoal que lhes fazia guarda e, ao
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“A batalha, mais do que entre os exércitos em da guerra pudessem aproveitar o empenhamento
presença, punha frente a frente os dois Reinos. Por da frente para eles próprios tentarem algo sobre os
isso, nela participaram ambos os Reis, e muitos lhe peões e criados que permaneciam nos trens.
chamaram BATALHA REAL”11
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Pelas 17h00, a vanguarda castelhana, cons- O Rei contra-atacou decididamente (…) um cava-
tituída essencialmente por um a dois milhares de leiro castelhano enfrentou o Rei, que alçou a facha
cavaleiros franceses, carrega sobre a posição por- para o abater. Ele, porém, parou o golpe, desarmou
tuguesa. A enorme frente montada é muito mais ��� ����� ��� �� ������� ������������� ������ ��� ���������
larga do que a frente portuguesa, mas, à medida com a sua facha. O Rei, refazendo-se, aparou-o,
que a carga progredia, os cavaleiros, condiciona- por sua vez, e desarmou o adversário. Quando ia
dos pelos abatises, pelas linhas de água e pela abatê-lo, já era tarde. Alguém se lhe tinha anteci-
natural procura de estabelecer o contacto com um pado e o cavaleiro castelhano jazia morto. (...) este
inimigo em frente mais estreita, vão afunilando. À episódio tendo-o como um dos momentos cruciais
semelhança dos Atoleiros, as armas de projecção da batalha. Se a sorte do Rei lhe houvesse sido
(os besteiros portugueses reforçados por cerca de adversa, outro seria certamente o desfecho do
300 arqueiros mercenários ingleses) fazem tiro so- combate (…) e um novo acontecimento crucial - a
bre a massa de cavalaria que se precipita contra bandeira de Castela caiu derrubada.”14
eles. Em simultâneo, cavalos e cavaleiros abatidos Os castelhanos acabariam por ceder e começam
obrigam os seguintes a desviar-se e a cair com uma retirada desorganizada e tomada de pânico.
mais facilidade nas covas de lobo e fossos (que ����������������������������������������������������
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dos com vegetação). Para aquela massa confusa casos de lesões nos ossos frontal e occipital do crânio (que
indiciam agressões direccionadas e provavelmente desferidas
de homens e cavalos é impossível recuar. Muitos por trás ou quando o indivíduo se encontrava caído no chão)
perecem por esmagamento pelos próprios cama- e a frequência de fracturas remodeladas (ossos fracturados
radas que os seguiam, como comprovam inúmeras que foram curados), que indiciam a presença de veteranos
ossadas extraídas do local12. Os poucos cavaleiros de guerra, com ferimentos de outras batalhas aos quais
sobreviveram.
11 BESSA: 58 13 O corpo onde vinha o rei.
12 Há um grande número de ossadas encontradas com sinais 14 BESSA: 60-61, na opinião do Coronel Américo Henriques
de esmagamento e não de cortes ou fracturas provocados o combate do Rei com o Castelhano Álvaro Gonçalves de
por lâminas de armas de corte. Além disso há ainda dois Sandoval deu-se mais tarde na Batalha, provavelmente durante
aspectos que merecem a atenção: a existência de bastantes a perseguição aos castelhanos
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(por Oeste era quase impossível devido ao declive no recontro de Valverde, numa acção propositada
do terreno) e ataque à retaguarda portuguesa por para manter a pressão militar. O monarca caste-
parque do Mestre de Alcântara e algumas centenas lhano, com um exército desfeito e dois grandes re-
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de ginetes. O ataque começa por ser rechaçado por vezes na memória, nunca mais teve condições de
alguns besteiros e pessoal que se encontra com os discutir a sucessão de D. Fernando.
trens, dado que os castelhanos se encontram a ten-
tar atravessar o ribeiro do Carqueijal (e os silvados ���������������������������������������������������
que o ladeavam). D. Nuno e alguns dos seus mon- na vida dos portuguesas, a batalha por excelência.
tam nos poucos cavalos que se encontram dispo- Portugal, que se estava gerando como Pátria, des-
níveis e acorrem à retaguarda, mas já o Mestre de de os tempos de Afonso Henriques, vira chegada a
Alcântara retira pelo mesmo caminho. sua hora de surgir como Nação. Tinha condições e
A perseguição, desferida de imediato pela hos- gente. Teve chefe – e a história cumpriu-se”17 Azimute
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