Anda di halaman 1dari 6

PARA UM DOCUMENTO BASE – NÚCLEO REGIONAL- REDE ECOVIDA

DE AGROECOLOGIA

Diante da evolução do debate e multiplicação das iniciativas agroecológicas na


região, e dado à importância da articulação entre as iniciativas para a qualificação deste
processo e necessidade de solução de desafios coletivos e comuns buscou-se um diálogo
com a experiência da Rede Ecovida de Agroecologia.

Assim, dado às afinidades ideológicas e propositivas da Rede decidiu-se pela


criação/ organização de um Núcleo Regional, que como nos demais Núcleos da Rede, se
afirmará na história e identidades local/ regional.

Para fins desta afirmação propositiva, segue proposta a seguir, resultante da


interação dos princípios e condições locais e as formulações já convencionadas junto à
Rede Ecovida. Embora seja resultado de reuniões e discussões acumuladas até o
momento, é passível de qualificação até a Assembleia de criação do Pré Núcleo,
inicialmente prevista para o dia 29 de junho de 2010.

ABRANGÊNCIA DO INICAL DO NÚCLEO

Municípios de Cantagalo, Goioxim, Marquinho, Laranjeiras do Sul, Nova Laranjeiras,


Rio Bonito do Iguaçu e Quedas do Iguaçu.

PRINCÍPIOS DA REDE ECOVIDA DE AGROECOLOGIA A SEREM ASSUMIDAS


NO NÚCLEO

• Articulação na recuperação e conservação da vida no planeta terra.


• Contribuição na construção da sustentabilidade junto ao desenvolvimento.
Priorizando qualidade de vida com alimento de qualidade, educação, saúde, lazer e
cultura.
• Ter a agroecologia como base para a sustentabilidade do desenvolvimento.
• Articulação organizada em rede, sem hierarquias nas condições, papéis e funções.
• Preservação das particularidades locais e/ou regionais no seu processo
organizacional
• Ser parte ou atuar junto à agricultura familiar, camponesa e famílias de
trabalhadores urbanos.
• Fortalecimento das relações de economia popular solidária na Rede e as articulação
junto à outros espaços e formas de mercado justo e solidário.
• Priorização da relação direta com os consumidores (as), o abastecimento local e
regional, com perspectivas à segurança e soberania alimentar.
• Oposição a qualquer forma de exploração ou opressão seja econômica, política,
social, de gênero ou geração.

PRINCÍPIOS ORGANIZATIVOS
a) Direção Coletiva: todas as instâncias serão formadas por comissões de militantes com
igual direito e poder. As decisões serão tomadas, prioritariamente, por consenso político.

b) Divisão de Tarefas: estimular e aplicar a divisão de tarefas e funções entre os


militantes dos Coletivos valorizando a participação de todos e evitando a centralização e
o personalismo.

c) O Profissionalismo: todos os membros dos Setores e Coletivos devem encarar com


profissionalismo suas funções. Considerando profissionalismo sob dois aspectos:

 Transformar a luta pela terra e a organização do movimento como sua profissão de


militante. Ter amor e dedicar-se de corpo e alma por ela.

d) Ser um especialista, procurando aperfeiçoar-se cada vez mais, naquelas funções e


tarefas que lhe forem designadas, tendo em vista o conjunto da organicidade do
Movimento. Deve-se respeitar as qualidades e aptidões pessoais, na divisão de tarefas, de
forma a estimular o profissionalismo.

e) A Disciplina: aplicar o princípio de que a disciplina é o respeito às decisões do coletivo,


desde o cumprimento de horários, mas sobretudo de tarefas e missões.

f) Planejamento: aplicar o princípio de que nada acontece por acaso, mas tudo deve ser
avaliado, definido e planejado a partir da realidade e das condições objetivas da
organização.

g) Estudo: estimular e dedicar-se aos estudos de todos os aspectos que dizem respeito às
atividades do Movimento. A Organização que não formar seus próprios quadros políticos,
não terá autonomia para conduzir suas lutas.

h) A vinculação com as Massas: a vinculação permanente com as massas de


trabalhadores é a garantia do avanço das lutas e da aplicação de uma linha política correta.
Das massas devemos apreender as aspirações, anseios e, a partir de sua experiência,
corrigir nossas propostas e encaminhamentos.

i) A crítica e Autocrítica: aplicar sempre o princípio da avaliação crítica de nossos atos e


sobretudo ter a humildade e grandeza de fazer a autocrítica, procurando corrigir os erros e
encaminhar soluções para os desvios.

Sob estes princípios geramos as idéias base para definir a Identidade do Núcleo na
Região:

PRINCÍPIOS DA IDENTIDADE DO NÚCLEO NA REGIÃO

• Em 1º lugar. Nos une a visão/concepção de agroecologia em uma perspectiva


popular. Uma visão de longo prazo e não dependente das mudanças temporais. A
agroecologia mais do que um ponto de chegada, é um caminho que se faz ao
caminhar.
• Em 2º lugar, a certificação participativa é uma ferramenta para impulsionar essa
visão agroecológica, mas não é a finalidade do núcleo.
• As famílias, movimentos e instituições que impulsionam este núcleo mostram
oposição a qualquer forma de exploração ou opressão seja econômica, política,
social, de gênero ou geração. Assim, a agroecologia é também uma luta política
(contra agronegócio) que mostra na prática que é possível viver de outra forma.
• O Núcleo está aberto à participação de todas as organizações e instituições públicas
ou privadas que assumem e vivenciam aos princípios definidos, traduzidos em seus
regimento e estatutos e exercidos de fato na prática. Outras organizações, que
mesmo contribuindo com a agroecologia na região, mas tem um compromisso/
atuação temporária na região ou tem interesses contrapostos (por exemplo -
compromissos com agronegócio), podem estabelecer relações de parceria e
colaboração com o Núcleo. Assim haverá um coletivo de organizações e instituições
que serão membros componentes do Núcleo e haverá outro coletivo de
organizações e instituições parceiras do Núcleo.

COMPOSIÇÃO

• Visa basicamente a agricultura familiar/ camponesa vinculada à luta e perspectiva da


transformação social;
o As condições e exigências estabelecidas para os agricultores para sua efetiva
participação do Núcleo devem ser estendidas também para as organizações
e instituições envolvidas.
o A vinculação do agricultor é com os princípios. O agricultor se compromete
com uma visão agroecológica, de longo prazo e de evolução contínua.
o A cooperação, seja na forma de grupos, associações e cooperativas, é base
para filiação ao Núcleo da Rede, tanto para fortalecer as condições de
solidariedade e igualdade como para garantir a gestão e o controle social.
Estes são também aspectos fundamentais para a comunicação da identidade
da proposta e realização da certificação participativa.
• Os agricultores se juntam em movimentos, organizações e instituições que
impulsionam suas atividades (MST, MPA, e outros)
• Organizações que tenham políticas de gênero e geração.
o Trata-se de movimentos que tem um compromisso firme (escrito) de longo
prazo. Que não tenham convênios/ compromissos com “agronegócio”, ou
atuações contraditórias com a proposta de agroecologia assumida pelo
Núcleo. E, que tenham planos de trabalho para impulsionar atividades.
o Também tem um papel importante as instituições e organizações geradas
pelos movimento e sobre tudo aquelas que impulsionam a agroecologia
(CEAGRO,…)
o A universidade UFFS, pode ser parte por seu perfil popular e comprometido
com a agroecologia, mas precisa fazer a discussão interna e tomar esta
decisão.
• Outras entidades que atuam na região podem contribuir com este processo na
condição de parceiras, embora não tomem parte nas decisões e/ ou coordenação do
Núcleo.
• Instituições que seu escopo de atuação é apenas em parte voltado à agroecologia
e agricultura familiar/ camponesa.
• Tem presença e atuação temporal. Hoje você esta e amanhã não está.
• Entidades e organizações com objetivos e atividades econômicas, mesmo que
vinculadas à agricultura familiar/ camponesa e contribuam com a agroecologia,
mas que estenda a atuação/ abrangência a um universo populacional que vai
muito além das iniciativas agroecológicas. Crehnor, Cooperativas,…
o Instituições como Condetec, Prefeituras, sujeitas às mudanças políticas e
ideológicas drásticas em processo eleitorais.

POLÍTICAS

• INSTITUCIONAL
o As instituições públicas estão sujeitas as mudanças políticas resultantes dos
processos eleitorais. O núcleo se define independente destas mudanças.
Assim, as instituições públicas não participariam nas decisões do núcleo.
o Mas o núcleo entende que tem que impulsionar com estas instituições as
políticas sobre agroecologia, e por tanto considera importante a participação
destas, para orientar cada vez mais os recursos delas com a agroecologia e
aproveitar as sinergias na aplicação destes recursos.
• DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
o Os grupos podem manter suas atividades econômicas, autonomia
organizacional e articulações, sem obrigação de vincular todas as suas
atividades por dentro do Núcleo, mas sempre respeitando as políticas e
princípios definidos para estar no núcleo.
o Reconhece-se a necessidade de todos estarem juntos para impulsionar
atividades fortes para somar valor à produção das famílias. Assim, se
articulariam atividades dentro do núcleo em caso de propostas de atividades
que impulsionam os princípios definidos por este.
o Poderão ser articuladas ações e estratégias conjuntas entre organizações do
Núcleo interessadas nesta, por exemplo, a realização de feiras livres
agroecológicas.
• GÊNERO E GERAÇÃO.
o As organizações que participam têm que definir uma política de Gênero e
Geração e articular planos para desenvolver estas políticas.
• PARTICIPAÇÃO – CONTROLE SOCIAL
o Organização colegiadas e participativa do Núcleo e aplicação da proposta de
controle social da Rede.

ATIVIDADES - ENCAMINHAMENTOS

Articulação organização de Grupos.


Reuniões com Grupos – Formação por áreas.

 Rio Bonito – Ireno Alves e Marcos Freire (2) – Conversa com Cacia e Acamf
 Cavaco – Goioxim (1)
 Quedas (2)
 Laranjeiras (1)

Reuniões com entidades parceiras para acertar papel de cada um.

o MPA, CEAGRO.
o Emater, Coperiguaçu, Condetec, UFFS, Crehnor

Primeira reunião do Pré-Núcleo. Assembléia de constituição.

Data – 29 de junho de 2010.


o
o Atividades
 Apresentação do projeto de Núcleo.
 Eleição Grupo de Coordenação.
 Compor a Comissão Técnica
 Compor a Comissão de ética

Primeira reunião da Comissão Técnica.

o Data – 10 de maio de 2010.


o Definição de plano de trabalho.

OBJETIVOS 2010

o Constituição do Núcleo.
o Protocolo de Certificação definido.
o Modelo de transição – Leite definido.
o Modelo de transição – Horta definido.
o Formação a assentados.
o XXX famílias participando do Núcleo
o Organização e dinâmicas de controle social sendo realizadas
o XXX famílias certificadas em 2010.
o 1 Feria Agro-ecologica de Núcleo.
 Laranjeiras
 Outra?
o Plano de Trabalho 2011 definido.

COMISSÃO TÉCNICA (provisória)


o Ecovida. Valdemar Arl.
o CEAGRO. Leo + …
o UFFS. Paulo Maier + …
o COPERIGUAÇU (Clemente de Lannoy)
o EMATER (João)
o MPA – a definir nome
• Atividades iniciais para a Comissão:
o Protocolo de Certificação.
o Modelos de Transição
 Leite (1º)
 Horta (2º)

TAREFAS

• Organização de Reuniões – Formações nas áreas. VALDEMAR + LEO


• Organizar reuniões para convidar organizações a participar no Núcleo. PEDRO.
• Convocatória do Pré-Núcleo. PEDRO + VALDEMAR

Anda mungkin juga menyukai