Linguagem C

PONTEIROS
 Ponteiros

Para entender ponteiro é preciso saber...

Variáveis possuem nomes que a identificam 
durante a execução do programa;


Variáveis possuem um determinado valor;


Quando uma variável é declarada, o compilador 
reserva uma região de memória para ela.


Essas variáveis apontam para algum lugar da 
memória.
 Conteúdo

1. Funcionamento
2. Declaração
3. Utilizando Ponteiros
4. Exercícios

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 2
 1. FUNCIONAMENTO

• A  linguagem  C  é  altamente  dependente  dos 

ponteiros.  Para  ser  um  bom  programador  é 
fundamental que se tenha um bom domínio deles.

• Como Funcionam os Ponteiros:
– Os ints guardam inteiros. 
– Os floats guardam números de ponto flutuante.
– Os chars guardam caracteres. 
– Ponteiros guardam endereços de memória.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 3
 1. FUNCIONAMENTO
 
• Como Funcionam os Ponteiros:

– Quando  você  anota  o  endereço  de  um  colega 

você está criando um ponteiro. 
– O ponteiro é este seu pedaço de papel. Ele tem 
anotado um endereço. 
– Da  mesma  maneira,  uma  agenda,  onde  são 
guardados  endereços  de  vários  amigos, 
poderia  ser  vista  como  sendo  uma  matriz  de 
ponteiros no C.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 4
 1. FUNCIONAMENTO
 
• Como Funcionam os Ponteiros:

– Um  ponteiro  também  tem  tipo.  Um  endereço 

de um amigo é diferente do endereço de uma 
firma.  Apesar  de  o  endereço  dos  dois  locais 
ter o mesmo formato (rua, número, bairro, etc.) 
têm  significados  diferentes,  portanto ponteiros 
de tipos diferentes.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 6
 2. DECLARAÇÃO

• Para declarar um ponteiro:
tipo_do_ponteiro *nome_da_variável;

• É o asterisco (*) que faz o compilador saber que 
aquela variável não vai guardar um valor mas sim 
um  endereço  para  aquele  tipo  especificado. 
Exemplos:
int *pt;
char *temp,*pt2;

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 5
 2. DECLARAÇÃO

•  Exemplos:
int *pt;
char *temp,*pt2;

• Eles  ainda  não  foram  inicializados.  Isto  significa 

que  eles  apontam  para  um  lugar  indefinido.  Este 
lugar  pode  estar,  por  exemplo,  na  porção  da 
memória  reservada  ao  sistema  operacional  do 
computador. 

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 2. DECLARAÇÃO
B1h
char c ;
‘A’ B2h
c = 'A';
B3h
B4h
B2h
char * b = &c; B5h
B6h
B7h
 2. DECLARAÇÃO

• Observação:
– O tipo da variável do ponteiro deve ser de mesmo 
tipo da variável que ele está referenciando:

       int i = 10 ;        int i = 10 ;
    char * c;  int * c;
 c = &i;  c = &i;
 2. DECLARAÇÃO
• O ponteiro DEVE ser inicializado (apontado para 
algum lugar conhecido) antes de ser usado! 

• Para atribuir um valor a um ponteiro recém­criado 
poderíamos igualá­lo a um valor de memória. 

• Seria  muito  difícil  saber  o  endereço  de  cada 

variável  que  usamos,  mesmo  porque  estes 
endereços  são  determinados  pelo  compilador  na 
hora da compilação e realocados na execução.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 6
 2. DECLARAÇÃO

   Podemos então deixar que o compilador faça este 
trabalho.  Para  saber  o  endereço  de  uma  variável 
basta usar o operador &:

int count = 10;

int *pt; // declara um ponteiro
pt = &count; // aloca um endereço
 2. DECLARAÇÃO
• O inteiro count com o valor 10
• A expressão &count nos dá o endereço de count, o 
qual armazenamos em pt. O valor de count não é 
alterado.  Continua valendo 10.

int count = 10;

int *pt;
pt = &count;

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 2. DECLARAÇÃO

• Como  pt  foi  inicializado,  ele  está  agora 

"liberado"  para  ser  usado.  Podemos,  por 
exemplo, alterar o valor de count usando pt. 

• O  comando  pt=&count  faz  com  que  *pt  seja 

equivalente  ao  próprio  count.  Isto  significa  que, 
para mudar o valor de count para 12, basta fazer 
*pt=12.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 12
Exemplo de ponteiro
 Exemplo 1
#include <stdio.h>
void main ()
{ int num,valor;
int *p;
num=55;
p = &num; /* Pega o endereco de num */
valor = *p; /* Valor eh igualado a num */
printf ("\n\n%d\n",valor);
printf ("Endereco para onde o ponteiro aponta:
%p\n",p);
printf ("Valor da variavel apontada:
%d\n",*p);
getch(); }
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 Exemplo 2
#include <stdio.h>
void main ()
{
int num,*p;
num = 55;
p = &num; /* Pega o endereco de num */
printf ("\nValor inicial: %d\n",num);
*p = 100; /* Muda o valor de num*/
printf ("\nValor final: %d\n",num);
getch();
}

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 9
 3. UTILIZANDO PONTEIROS

• Se temos dois ponteiros p1 e p2 podemos igualá­
los fazendo p1=p2. Isso faz com que p1 aponte 
para o mesmo lugar que p2. 

• Se  quisermos  que  a  variável  apontada  por  p1 

tenha  o  mesmo  conteúdo  da  variável  apontada 
por p2 devemos fazer *p1=*p2.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 10
 3. UTILIZANDO PONTEIROS

• Incrementar um ponteiro char* ­> anda 1 byte na 
memória

• Incrementar um ponteiro double* ­> anda 8 bytes na 
memória. 
p++;

• Para incrementar o conteúdo da variável apontada 
pelo ponteiro p, faz­se:
(*p)++;

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 18
 Ponteiros

Memória

char c; (1 byte)

int i; (2 bytes)

float f ; (4 bytes)
 3. UTILIZANDO PONTEIROS

• Para incrementar um ponteiro de 15: p=p+15; ou
p+=15;

• Para usar o conteúdo do ponteiro 15 posições 
adiante: *(p+15);

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 3. UTILIZANDO PONTEIROS

• No  caso  de  operações  do  tipo  >,  <,  >=  e  <= 
estamos  comparando  qual  ponteiro  aponta  para 
uma  posição  mais  alta  na  memória.  Então  uma 
comparação  entre  ponteiros  pode  nos  dizer  qual 
dos  dois  está  "mais  adiante"  na  memória. 
Exemplo: p1>p2

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 20
 Exemplo 3
int main(){
int y, *p, x;
y = 0;
p = &y;
x = *p;
x = 4;
(*p)++;
x--;
(*p) += x;
printf ("y = %d\n", y);
getch();
}
 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 12
 Exemplo 4
#include <stdio.h>
int main () {
int i, *p, num[10];
clrscr();
for (i=0;i<10; i++)
num[i] = i;
p=num;
for (i=0; i<5; i++) {
*p = *p+10;
p++;
}
 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 13
 Exemplo 4
for (i=0; i<10; i++)
printf("vetor (%d): %d\n",i, num[i]);

getch();
}

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 14
 Ponteiro de ponteiro

B1h
char a ;
a = ‘A‘; ‘A’ B2h

B3h

B4h
char * b; B2h B5h
b = &a;
B6h
char ** c; B5h
B7h
c = &b;
 3. Exercício
1. Explique a diferença entre
p++; (*p)++; *(p++);
2. O que quer dizer *(p+10);?
3. Explique o que você entendeu da comparação entre 
ponteiros.
4. Qual o valor de y no final do programa a seguir? 
Tente primeiro descobrir e depois verifique no 
computador o resultado. A seguir, escreva um /* 
comentário */ em cada comando de atribuição 
explicando o que ele faz e o valor da variável à 
esquerda do '=' após sua execução.

 2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 15
 3. Exercício
int main(){
int y, *p, x;
y = 0;
p = &y;
x = *p;
x = 4;
(*p)++;
x--;
(*p) += x;
printf ("y = %d\n", y);
getch();
}  2007, Juliana Dantas.                          Fonte: Apostila Linguagem C ­ UFMG 25