0 penilaian0% menganggap dokumen ini bermanfaat (0 suara)
72 tayangan13 halaman
A lei revisa a Lei Estadual no 4.453 de 1972 que criou o Serviço de Proteção e Prevenção Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Pará. A nova lei cria o Centro de Atividades Técnicas no Corpo de Bombeiros para fiscalizar normas de proteção contra incêndio e define requisitos mínimos para sistemas preventivos e de combate a incêndios em edificações.
Deskripsi Asli:
Lei que estabelece as competências do Corpo de Bombeiros militar do estado do Pará no tocante a prevenção contra incêndio.
A lei revisa a Lei Estadual no 4.453 de 1972 que criou o Serviço de Proteção e Prevenção Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Pará. A nova lei cria o Centro de Atividades Técnicas no Corpo de Bombeiros para fiscalizar normas de proteção contra incêndio e define requisitos mínimos para sistemas preventivos e de combate a incêndios em edificações.
A lei revisa a Lei Estadual no 4.453 de 1972 que criou o Serviço de Proteção e Prevenção Contra Incêndio do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Estado do Pará. A nova lei cria o Centro de Atividades Técnicas no Corpo de Bombeiros para fiscalizar normas de proteção contra incêndio e define requisitos mínimos para sistemas preventivos e de combate a incêndios em edificações.
D nova redao Lei Estadual n 4.453, de 22 de dezembro de
1972, que criou o Servio de Proteo e Preveno Contra Incndio do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado do Par. A ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PAR, estatui e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1 - A Lei Estadual n 4.453, de 22 de dezembro de 1972, passa a vigorar com a seguinte redao: "Art. 1 - Fica criado no Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado, o Centro de Atividades Tcnicas (CAT). Pargrafo nico - O Centro de Atividades Tcnicas (CAT) ser subordinado diretamente ao Comando Geral da Polcia Militar do Estado do Par e, ter como Chefe, um Oficial do Corpo de Bombeiros, portador do Curso de Aperfeioamento de Oficiais (CAO/BM) e Curso de Percia de Incndios. Art. 2 - O Quadro de Pessoal necessrio para o Centro de Atividades Tcnicas (CAT) far parte do efetivo da Polcia Militar do Estado. Art. 3 - Ficam aprovadas as Normas de Proteo contra Incndio e as tabelas de Emolumentos que constituem as Normas da presente Lei. Art. 4 - Compete ao Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado, a fiscalizao das normas de que trata o artigo 3 desta Lei, assim como o autuamento das infraes. 1 - Alm das normas a que se refere o artigo 3, ao Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado, competir fiscalizar, em todos os edifcios existentes no Estado a existncia e a perfeita conservao de materiais e instalaes destinados ao combate de incndio tais como hidrantes, depsitos de gua, extintores, mangueiras, canalizaes, sadas de emergncia e escadas. 2 - Os cinemas, teatros, clubes e outros estabelecimentos ou centro de diverses que, a critrio do Corpo de Bombeiros da Polcia Militar do Estado, no ofeream segurana aos seus freqentadores, tero o seu funcionamento proibido at que se providenciem as instalaes e obras que se faam necessrias, previstas nesta Lei e Normas com a mesma aprovadas. Art. 5 - Todas as edificaes, ainda que concludas antes da vigncia desta Lei, devero obedecer as Normas com esta aprovadas, sendo que neste ltimo caso os seus proprietrios ou responsveis devero proceder s adaptaes necessrias a critrio do Centro de Atividades Tcnicas (CAT). Art. 6 - A presente Lei entra em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio. Art. 2 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Art. 3 - Revogam-se as disposies em contrrio. Palcio do Governo do Estado do Par, 19 de setembro de 1983. JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado ALDO DA COSTA E SILVA Secretrio de Estado de Administrao ARNALDO MORAES FILHO Secretrio de Estado de Segurana Pblica DOE N 25.133, DE 29/11/1983 NORMAS DE PROTEO E PREVENO CONTRA INCNDIO CAPTULO I Da Finalidade Art. 1 - As presentes normas tm por finalidade determinar o mnimo necessrio para edificaes no que concerne a Normas Gerais de Instalaes Preventivas Contra Incndios e fiscalizar a execuo das mesmas. CAPTULO II Da Legislao Bsica Art. 2 - A Legislao Bsica informativa das presentes Normas a seguinte: a) Lei n 5.062, de 23.12.82 - Lei de Organizao Bsica da Polcia Militar do Estado do Par; b) Lei n 7.055, de 30.12.77 - Cdigo de Postura do Municpio de Belm; c) Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) referentes a construo e instalao de equipamentos de combate a incndios; d) Circular n 19, de 06.03.78, do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) - Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP), que aprova normas para concesso de descontos sobre prmios de Seguro-Incndio; e) Norma Regulamentadora n 24 do Ministrio do Trabalho que aprova Normas de Proteo ao trabalhador contra riscos de incndios e acidentes de trabalho; f) Portaria n 32 do Conselho Nacional de Petrleo, que baixa normas para construo e segurana nas instalaes e armazenamento de petrleo e seus derivados; g) Normas da National Fire Protection Association - (NFPA) - dos EE.UU., na falta de Normas Nacionais; h) Normas da Fire Office Comittee (FOC) of England, na falta de Normas Nacionais. i) NB n 161/69 - que regula a Proteo contra Incndio em Veculos de Transporte Terrestre. CAPTULO III Dos Sistemas de Preveno e Combate a Incndio - Art. 3 - Para a construo de edificaes, sistemas de aviso e dispositivos que retardam a propagao de fogo, observar-se-: a) Paredes e portas contra fogo; b) Pisos, tetos e paredes incombustveis ou resistentes combusto; c) Vidros aramados em portas e janelas; d) Afastamento; e) Instalaes eltricas blindadas; f) Ignificao a ser feita em locais afeitos a concentraes pblicas (casas de diverses). Art. 4 - Para a evacuao obrigatrio a existncia de: a) Escadas; b) Escada enclausurada prova de fogo e fumaa, conforme prescries constantes na NB 208; c) Sada de emergncia; d) Sinalizao das sada em locais bem visveis; e) Rampas. Pargrafo nico - Todos os elevadores devero ter comunicao direta com as escadas existentes na edificao. Art. 5 - obrigatrio a instalao de sistemas de alarme e deteno de incndio, fumaa e exploso automticos ou sob comando. Art. 6 - As vias de acesso, sinalizao e indicao devem proporcionar a mxima facilidade para os trabalhos de salvamento e combate a incndios. Art. 7 - Instalaes fixas e automticas ou sob comandos para combate a incndios: a) Chuveiros (Sprinkler's); b) Espargidores (Protectospray); c) Nebulizadores (Musifyre); d) Gs Carbono (CO2), P Qumico Seco (DRY Chemical) ou Espuma Mecnica; e) Vapor; f) Hidrantes, e g) Carretel com mangotinho de alta presso (Hose Bell). CAPTULO IV Das Classificaes dos Riscos Art. 8 - Os riscos sero classificados pelas respectivas classes de ocupao, de acordo com a tarifa de Seguro Incndio do Brasil. CAPTULO V Da Proteo Por Extintores Manuais e Sobre Rodas Art. 9 - Os extintores manuais sero de : a) gua pressurizada; b) Carga Lquida; c) Espuma Qumica; d) Dixido de Carbono; e) P Qumico Seco. Art. 10 - A capacidade mnima dos extintores para que se constitua uma Unidade Extintora ser a seguinte: a) Para o caso das letras "a", "b" e "c" do artigo anterior, 01 (um) extintor de 10 (dez) litros; b) Para o caso da letra "d", 01 (um) extintor de seis (06) quilos; c) Para caso da letra "e", do Artigo anterior, 01 (um) extintor de quatro (04) quilos; Art. 11 - A localizao dos extintores obedecer s seguintes disposies: a) Os extintores no tero a parte superior a mais de 1,80 m acima do piso; b) No sero colocados na parede das escadas; c) Conservar-se-o visveis, desobstrudos e sinalizados; d) Cada pavimento ser dotado, de, no mnimo, uma (1) "unidade extintora"; e) Quando a edificao dispuser de riscos especiais como: - casa de caldeira, casa de fora, eltrica, galeria de transmisso, elevadores (casa de maquinria) pontes rolantes, escadas rolantes (casa de maquinria), quadros de comandos de fora e luz, transformadores, etc., os mesmos sero protegidos por unidade (s) extintora (s) adequada (s) ao tipo de incndio, independente da proteo normal, mesmo que a rea de domnio e o risco obedea tabela abaixo: rea a ser Risco Distncia a ser Protegida percorrida pelo operador 500 m2 A 20 m 250 m2 B 15 m 150 m2 C 10 m Art. 12 - Quanto aos extintores sobre rodas observar-se- o seguinte: a) ser exigido para o risco "C", o emprego conjugado de extintores manuais e sobre rodas; b) quando houver proteo por extintores sobre rodas, s ser computado, no mximo, metade de sua capacidade em "Unidade Extintora" do tipo correspondente; c) as distncias a serem percorridas pelo operador, sero acrescidas de metade dos valores constantes da letra "e" do Artigo 11; d) em nenhuma hiptese a proteo ser unicamente por extintores sobre rodas. CAPTULO VI DA PROTEO POR HIDRANTES Art. 13 - A edificao ser protegida por um sistema de hidrantes internos ou externos (considerando-se interno aquele que se encontra no interior da edificao), ou ambos. Art. 14 - Os hidrantes devem ser localizados de tal maneira que qualquer ponto de edificao possa ser atingido por um jato de gua. Considera-se o alcance mximo de 40 metros, sendo 30 metros de mangueira e 10 metros de jato efetivo. O alcance acima considerado em plano horizontal e com a mangueira esticada. Art. 15 - A altura do hidrante em relao ao piso, no deve ultrapassar de 1.50 metros. Art. 16 - O (s) hidrante (s) deve (m) ser vermelho (s) e seguir os padres convencionais denominados "coluna" e colocado (s) de tal forma que possa (m) ser facilmente localizado (s). Art. 17 - O local de instalao deve ser desobstrudo, no podendo ser instalado nas escadas. Art. 18 - Nas edificaes em que haja obrigatoriamente necessidade de sistema fixo de preveno contra incndio, dever ser instalado um "Hidrante de Fachada". Art. 19 - A rede de hidrantes obedecer s seguintes especificaes: a) As canalizaes nunca tero dimetro interno inferior a 63 mm (2 1/2"); b) As canalizaes destinadas ao combate a incndios, sero independentes das demais existentes na edificao; c) As canalizaes devem ser um tubo de ferro fundido, que satisfazem especificaes EB-43 ou EB-137, de tubos de ao galvanizado 2- EB-132, ou pretos e de tubos de cobre ou lato; d) Todo hidrante deve ser constitudo de: (1) Registro (Globo) de 63mm (2 1/2") com entrada de 11 fios fmea e sada de 5 fios machos; (2) Conexes de engate rpido de 63mm (2 1/2") acoplado ao registro previsto na alnea anterior; (3) Nos prdios residenciais, alm da exigncia indicada na alnea (1) letra "d", pode ser acoplado uma reduo de 2 1/2"a 1 1/2"do tipo de engate rpido (Storz) adotado pelo Corpo de Bombeiros; e) Quando externos, os hidrantes devem ser localizados tanto quanto possvel,afastados das paredes das edificaes, obedecendo, entretanto, uma distncia mxima de 15m; f) As edificaes que requerem uso de preveno fixa, ficaro obrigados instalao de hidrante (s) e caixa (s) de incndio em cada pavimento: g) As canalizaes devem ter capacidade para alimentar pelo menos, dois (2) hidrantes em uso simultneo; h) Os hidrantes de fachada sero constitudos pelo prolongamento da canalizao que parte do reservatrio elevado ou da bomba e, sero localizados nos passeios correspondentes fachada principal da edificao; i) Os hidrantes de fachada compor-se-o dos mesmos materiais indicados na letra "a" do artigo 19 e alneas 1 e 2 da letra "d" do referido artigo; j) Os hidrantes de fachada sero protegidos por caixa de ferro ou alvenaria nas seguintes dimenses internas; k) 0,60 x 0,40 m, sendo 01,15 m a altura da boca de sada da borda da caixa, que ter tampa de ferro e dispositivo que possa ter o seu acionamento feito chave de mangueira utilizada pelo Corpo de Bombeiros; l) No caso da rede de hidrante ser alimentada por gravidade, dever ser instalada na tubulao de sada do reservatrio uma vlvula de reteno; m) No caso de rede de hidrante ser alimentada por bomba, dever ser colocada na tubulao de recalque, logo aps o conjunto, uma vlvula de reteno; n) Entre a sada do tanque e a vlvula de reteno, dever ser colocado um registro de manobra; o) proibida a instalao de vlvula de reteno no hidrante de fachada. CAPTULO VII DOS RESERVATRIOS Art. 20 - O abastecimento d'gua das redes de hidrantes, deve ser feito, em princpio, por ao de gravidade (reservatrio elevado) ou por bomba, no caso de reservatrio de superfcie ou subterrneo. OBS: * Nesta Publicao os artigos de 21 a 26 no foram editados, dando o texto em epgrafe um salto para o Art. 27. At a presente data no houve republicao de correo. Art. 27 - Nos demais casos o alcance do jato deve ser 10 (dez) metros no mnimo e contar do requinte. Art. 28 - A demanda da instalao deve ser tal, que permita o funcionamento do hidrante mais desfavorvel, simultaneamente com o mais prximo quela instalao e com as vazes e presses previstas no projeto, para cada caso. CAPTULO IX DAS MANGUEIRAS Art. 29 - O comprimento das mangueiras para cada tomada d'gua e os dimetros mnimos das mangueiras e dos requintes, so determinados pela tabela abaixo: Classe do Comprimento Dimetro Dimetro do Risco Mximo Mximo Requinte "A" 30m 32mm(1 1/2") 13mm (1/2") "B" 30m 63mm(2 1/2") 25mm (1") "C" 30m 63mm(2 1/2") 25mm(1") Art. 30 - As mangueiras, em princpio, s sero aceitas de borracha, revertida de algodo, rami, nylon ou fibra semelhante. Em outro caso, com a apresentao de um certificado expedido pelo Instituto de Pesquisas Tecnolgicas, de acordo com as normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT). Art. 31 - Quando utilizadas mangueiras de comprimento superior a 20 (vinte) metros, devem ser divididas em duas sees, podendo ser sempre adaptado o esguicho seo ligada diretamente ao hidrante. No caso das edificaes de risco ao acoplamento do esguicho ser obrigatrio. Art. 32 -Os esguichos de que trata o artigo 29 podero ser substitudos pelos correspondentes para produo de jato compacto e neblina. Art. 33 - As mangueiras com seus pertences devero estar protegidas por caixas de incndio que devero ser localizadas prximas ao hidrante. Art. 34 - A mangueira e o hidrante podem estar dispostos na mesma caixa de incndio, desde que esta permita a manobra e substituio de qualquer pea. Art. 35 - As caixas de incndio sero constitudas de qualquer material incombustvel, desde que satisfaam os artigos 33 e 34. Nestas caixas de incndio no devem constar fechaduras com chaves e a porta dever ter visor de vidro. Art. 36 - As caixas de incndio tero como dimenses mnimas internas: altura 0,75m (setenta e cinco centmetros) largura 0,50m (cinquenta centmetros) e profundidade de 0,25m (vinte e cinco centmetros). CAPTULO X DAS BOMBAS Art. 37 - Quando no sistema for empregado tanque subterrneo ou de superfcie e consequentemente bomba de recalque, esta deve recalcar diretamente na rede de incndio e ter acionamento prprio. Art. 38 - As bombas devem ser de acoplamento direto, sem interposio de correias ou correntes. Art. 39 - Os conjuntos moto-bombas para servio de incndio, podem ser a eletricidade ou a combusto interna. Art. 40 - No caso de ligao eltrica, deve ser a mesma, independente da instalao geral do edifcio, ou ser executada de maneira a se poder desligar a instalao geral sem interromper a instalao desse conjunto. Art. 41 - A bomba deve ser instalada em carga ou ter um dispositivo de escorva automtico. Art. 42 - Quando usadas bombas de partida automtica a sua entrada em servio deve ser anunciada por um sistema de alarma. Art. 43 - Na linha de recalque, deve ser instalada uma tomada de dimetro conveniente, para ensaios peridicos da bomba. Art. 44 - A capacidade da bomba, em vazo e presso, deve ser suficiente para atender s exigncias do artigo 24. Art. 45 - As bombas devem ser dimensionadas de maneira a que sua capacidade mnima seja suficiente para alimentar simultaneamente dois hidrantes com descarga mnima especificada na classe respectiva. CAPTULO XI DA SINALIZAO Art. 46 - Os locais destinados aos extintores de incndio, sero sinalizados por um crculo interno com 0,20m (vinte centmetros) de dimetro, que ter a cor de acordo com o artigo 47, circunscrito por outro crculo vermelho de 0,30m (trinta centmetros) de dimetro, pintados com tinta de cores firmes, acima dos extintores, em local bem visvel e em funo da rea construda. Art. 47 - Para o crculo interno de que trata o artigo anterior, sero usadas as cores: a) branca, para os constantes das letras a), b) e c) do artigo 9; b) amarela, para o constante da letra d) do artigo 9; c) azul, para o constante da letra e) do artigo 9; Art. 48 - Quando o extintor estiver localizado em coluna a sinalizao deve ser de tal maneira que a mesma seja vista em todos os sentidos. Art. 49 - Os hidrantes sero assinalados por crculos j mencionados. O crculo interno ser de cor branca e ter a letra "H" em verde. Art. 50 - Na tampa da caixa protetora do hidrante de fachada, prevista na letra "J"do artigo 19, dever existir a palavra "incndio", em alto relevo. Art. 51 - Nos abrigos dos hidrantes e mangueiras das edificaes, nas suas portas haver a palavra "incndio". Art. 52 - Esta palavra dever ter o seu tamanho proporcionalmente porta, e poder ser localizada no sentido horizontal ou transversal, pintada na cor vermelha, no visor. Art. 53 - As canalizaes utilizadas em combate a incndio, sero obrigatoriamente pintadas na cor vermelho (NB-54). Art. 54 - Todas as sadas existentes devem ser indicadas com os dizeres "Sada". CAPTULO XII DO ISOLAMENTO DE RISCO Art. 55 - Todas as edificaes com mais de quatro (4) pavimentos acima do nvel da rua, devero satisfazer as seguintes exigncias: a) possuir escadas prova de penetrao de chamas e fumaa, com os poos respectivos separados do corpo principal do edifcio, por paredes de alvenaria, de 0,25m (vinte e cinco centmetros) de espessura com comunicao em cada pavimento, atravs de portas incombustveis (P-EB- 242) e que se abram no sentido da escada; b) ter as sadas finais das escadas do pavimento trreo abrindo-se diretamente para o exterior; quando providas de portas, sua abertura far-se- de dentro para fora; c) ter as portas dos elevadores de material incombustvel, ou impregnadas com solues qumicas de efeito retardante ao fogo, abrindo-se sempre, em todos os pavimentos, para o patamar dos elevadores, separados dos patamares das escadas, o qual se tornar, independente do prdio, quando fechadas as portas que para ele se abrirem; d) no ter chamin, nem poos de ventilao, que quando necessrios, sero substitudos por ventilao artificial e rede de dutos incombustveis. Art. 56 - Os acessos s escadas de cada edifcio devero permanecer abertos e desimpedidos em todas as horas em que o mesmo funcionar para o pblico e para seus proprietrios e inquilinos. Pargrafo nico - As inobservncias do que determina este artigo sero punidas com a multa citada no artigo 67. Art. 57 - Nos edifcios industriais, a critrio do Corpo de Bombeiros, para isolamento de reas perigosas, sero exigidas portas cortafogo (Industriais EB-132). CAPTULO XIII DAS EXIGNCIAS Art. 58 - So obrigados ao cumprimento das presentes Normas: a) veculos rodovirios; b) edifcios residenciais; c) fbricas de explosivos, inflamveis e combustveis, ou que se utilizem desses materiais na fabricao ou processamento industrial de outros produtos; d) garagens coletivas; e) oficinas em geral; f) postos de servios de automveis; g) prdios de reunies de pblico, tais como: cinema, teatros, sales de baile, salas de concertos, auditrios, clubes e outros de ocupao semelhante com lotao para mais de cem (100) pessoas; h) comrcio ou armazenamento de explosivos, inflamveis e combustveis; i) hospitais, enfermarias, clnicas ou casas de sade; j) escolas; l) hotis e motis; m) mercados e mercadinhos; n) indstrias em geral; o) firmas comerciais em geral; p) armazns em geral; q) aeroportos civis sob controle ou no do Estado; r) circos e armaes pblicas ou particulares, provisrias ou no, as quais pela natureza de sua combustibilidade, possam trazer risco ocupacional; s) estaes ferrovirias ou rodovirias; t) centrais telefnicas e de computao; u) estaes de transmisso ou recepo de radiotelegrafia, televiso, radiofonia, etc...; v) outros riscos ocupacionais que, a critrio do Centro de Atividades Tcnicas, necessitem de proteo contra incndio. Art. 59 - Os prdios residenciais, comerciais ou mistos, de quatro (4) pavimentos (inclusive trreo e pilotis) com o mximo de doze (12) metros acima do nvel da rua, sero isentos de proteo fixa. Art. 60 - Todas as edificaes previstas no artigo 58 com rea construda de mais de setecentos e cincoenta metros quadrados (750m) tero, obrigatoriamente, o sistema fixo de combate a incndio, conjuntamente com extintores. Art. 61 - Nas edificaes que tenham rea construda, inferior a setecentos e cincoenta metros quadrados (750m) o Corpo de Bombeiros poder fazer a mesma exigncia do tem anterior levando-se em conta: localizao, risco para a coletividade, evacuao, volume, ponto de ignio, fonte de abastecimento, etc. Art. 62 - Sero constitudos de material incombustvel: a) escadas; b) tetos e garagens; c) paredes divisrias; d) edificaes prximas a pontes e viadutos; e) prdios de apartamentos; f) hospitais e casas de sade; g) edifcios comerciais e de escritrios; h) casas de reunies pblicas; i) cabines de cinema; j) teatros; l) garagens coletivas; m) depsito de inflamveis; n) fbricas e oficinas; o) depsitos de carbureto de clcio; p) depsitos e fbricas de explosivos; q) armazns de fibra vegetal ( juta, malva e algodo). CAPTULO XIV DAS PENALIDADES Art. 63 - As certides de vistorias s sero fornecidas quando as edificaes satisfizerem as exigncias das presentes Normas. Art. 64 - O Corpo de Bombeiros proceder vistorias nas edificaes j existentes, e verificando a necessidade de ser feita a instalao contra incndio, em benefcio da segurana pblica, proceder a expedio da competente intimao fixando Normas para o seu cumprimento. Art. 65 - O Corpo de Bombeiros, aps a vistoria, e constatando irregularidades nos sistemas de combate a incndio, remeter a intimao ao responsvel pela edificao ou seu proprietrio, determinando prazo para seu cumprimento. Art. 66 - Decorrido o prazo estabelecido na intimao e em caso de inobservncia, ser lavrado o termo de multa em duas vias; a primeira via enviada ao infrator, ficando a segunda via para a formao de processo no Corpo de Bombeiros. Art. 67 - A multa ser cobrada no valor de cincoenta (50) U.F.E.- Pa (Unidade Fiscal do Estado do Par) a qual ser arrecadada pelo Centro de Atividades Tcnicas e recolhida ao Banco Oficial do Estado. Art. 68 - Aps a expedio do termo de multa, o Corpo de Bombeiros aguardar quinze (15) dias para o cumprimento das exigncias e o recolhimento da importncia correspondente, findo o qual ser procedida a interdio do prdio e emisso de nova penalidade que corresponder ao dobro da multa do artigo 67. Art. 69 - Somente ser levantada a interdio aps o cumprimento das exigncias contidas na intimao. Art. 70 - Quando ocorrerem acrscimos ou mudanas de atividades da edificao, que impliquem em alterar o risco, bem como aumento ou diminuio nos sistemas de combate a incndio, o fato dever ser comunicado ao Corpo de Bombeiros. Pargrafo nico - Se, em vistoria, for observada essa irregularidade, sem prvia comunicao, o responsvel sofrer as sanes contidas neste Captulo. Art. 71 - Da intimao e da imposio de multa, caber defesa, em primeira instncia, para o Comandante do Corpo de Bombeiros, no prazo de quinze dias da data do "ciente" ao certificado, dado pelo encarregado da comunicao ou da negativa desse "ciente", pelo intimado. Art. 72 - Das decises do Comandante do Corpo de Bombeiros, em segunda instncia caber recurso ao Comandante Geral da Polcia Militar do Estado, no prazo de cinco (5) dias, contagem procedida na mesma forma do item anterior. Captulo XV DAS APROVAES Art. 73 - Para aprovao dos projetos devero ser apresentados ao Corpo de Bombeiros trs (3) jogos de plantas completos, assinadas pelo Engenheiro ou Arquiteto, responsvel e pelo proprietrio. Art. 74 - Devero ser anexados ao projeto: a) memorial industrial (anexo 1) b) memorial descritivo de proteo contra incndio (anexo II). Art. 75 - Sero anexados ao conjunto de plantas a serem aprovadas: a) uma planta de localizao reduzida, na escala 1:100, com indicao dos prdios, caixa d'gua, rede de incndio, hidrantes, casa de bomba e outras informaes; b) planta baixa de todos os pavimentos, contendo indicao do sistema de preveno na escala 1:100. Art. 76 - As edificaes para fins residenciais, no enquadradas no Captulo XIII, sero dispensadas de apresentao das exigncias do tem anterior. Art. 77 - Quando do pedido de vistoria final, para efeito do "habite-se", devero ser apresentados os comprovantes de aquisio (Nota Fiscal ou fotocpia autenticada) do material de proteo instalado no imvel. Art. 78 - A Prefeitura s conceder licena para obra que depender de instalao preventiva de incndio, aps aprovao do Corpo de Bombeiros. Pargrafo nico - O requerimento de aceitao de uma obra ou "habite-se" de uma edificao que depender da instalao de que trara este artigo dever ser instrudo com prova de aceitao pelo Corpo de Bombeiros, da mesma instalao. CAPTULO XVI PRESCRIES DIVERSAS Art. 79 - Os sistemas de proteo e preveno contra incndios, devem ser projetados por profissionais ou firmas registradas junto ao C.R.E.A.A. e C.A.T., usando-se materiais tecnicamente indicados e executados por elementos habilitados. Pargrafo nico - As firmas credenciadas para recarga, manuteno e vistoria de equipamento de incndio, devero renovar semestralmente seus cadastros junto ao C.A.T. e as demais firmas e profissionais habilitados, anualmente. Art. 80 - O material empregado no sistema s ser aceito se estiver de acordo com as Normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (A.B.N.T.). Art. 81 - Os casos especiais, quando devidamente comprovados, sero resolvidos pelo Corpo de Bombeiros. Art. 82 - Sero cobrados pelo Centro de Atividades Tcnicas e recolhidas ao Banco do Estado do Par S/A, os Emolumentos abaixo que sero aplicados exclusivamente no reequipamento do material utilizado no combate incndios: I - Cadastramento de Firmas ou pessoas fsicas enquadradas no pargrafo nico do art. 79 ...... trs (3) UFE-PA; II - Laudo Pericial do Incndio ...... cinco (5) UFE-PA; III - Aprovao de Projetos: a) Risco "A" ...... oito (8) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda; b) Risco "B" ...... dez (10) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda; c) Risco "C" ...... doze (12) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda; IV - Vistoria Tcnica e Teste de prova de equipamento de Combate a Incndio, para concesso do Habite-se: a) Risco "A" ..... dez (10) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda. b) Risco "B" ...... quinze (15) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda. c) Risco "C" ...... vinte (20) UFE-PA por 1.000 m2 ou frao de rea construda. V - Vistoria Anual: a) Por edificao ...... trs (3) UFE-PA. b) Por veculos rodovirios, dez por cento (10%) da UFE-PA recolhidos pelo DETRAN e repassados ao C.A.T. em conta corrente no Banco do Estado do Par S/A. VI - Outros Expedientes: uma (1) UFE-PA. 1 - A prestao de contas ser feita na Diretoria de Finanas do Comando Geral da Polcia Militar do Estado do Par. 2 - So isentos de taxas e Emolumentos as reparties e veculos do Poder Pblico, Imveis de Partidos Polticos, os Templos de qualquer culto, Estabelecimentos de Ensino do Governo, Autarquias e Entidades de Assistncia Social. * Este artigo teve sua redao alterada pela Lei n 5.201, de 10 de dezembro de 1984, publicada no DOE N 25.400, de 31/12/1984. * A redao anterior continha o seguinte teor: Art. 82 - Sero cobrados pelo Centro de Atividades Tcnicas e recolhidos ao Banco Oficial do Estado os emolumentos abaixo que sero aplicados exclusivamente no reequipamento do material de incndio. I - Cadastro de Firmas ou Pessoas Fsicas enquadradas no Pargrafo nico do art. 79: trs (3) U.F.E.-Pa. II - Laudo Pericial de Incndio: cinquenta (50) U.F.E.-Pa. III - Aprovao de Projetos: a) Risco "A" - Oito (8) U.F.E.-Pa por 1.000m ou frao; b) Risco "B" - Dez (10) U.F.E.-Pa por 1.000m ou frao; c) Risco "C" - Doze (12) U.F.E.-Pa por 1.000m ou frao. IV - Habite-se por unidade edificada: Cinco (5) U.F.E.-Pa V - Vistoria Anual: a) Por edificao: trs (3) U.F.E.-Pa b) por veculo rodovirio: vinte por cento (20%) da U.F.E.- Pa recolhidos pelo DETRAN e repassados ao C.A.T. em Conta Corrente no Banco Oficial do Estado do Par VI - Outros Expedientes: Cinco (5) U.F.E.-Pa. 1 - A prestao de conta ser feita na Diretoria de Finanas do Comando Geral da Polcia Militar do Estado do Par. 2 - Sero isentos das Taxas e Emolumentos as reparties e veculos do Poder Pblico, Imveis de Partidos Polticos, os Templos de qualquer culto, Estabelecimentos de Ensino do Governo, Autarquias e Entidades de Assistncia Social. Art. 83 - Ficam fazendo parte integrante destas Normas os Anexos I, II e III. Palcio do Governo do Estado do Par, em 19 de Setembro de 1983. JADER FONTENELLE BARBALHO Governador do Estado ARNALDO MORAES FILHO Secretrio de Estado de Segurana Pblica
Resíduos Sólidos: uma perspectiva sobre os desafios da aplicabilidade da Lei 12.305/10, seus avanços e a influência sociocultural na implantação da política no município de Naviraí