ESTATUTOS
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
ARTIGO 1º
(Denominação e Sede)
É criada por tempo indeterminado uma associação desportiva, recreativa e cultural denominada “GRUPO
DESPORTIVO RECREATIVO E CULTURAL “PRETÓRIA”, designada abreviadamente (nestes Estatutos)
por GRUPO PRETÓRIA, que tem a sua sede social na Vila dos Espargos, Pretória - Bairro Novo do Aeroporto,
Ilha do Sal e se rege pelos presentes Estatutos, pelos que vierem a ser aprovados e ainda pela legislação oficial
aplicável.
ARTIGO 2º
(Fins)
1. O “GRUPO PRETÓRIA” tem por finalidade promover a prática desportiva, recreativa e cultural do
Bairro da Pretória e do modo geral, podendo para o efeito:
a) Participar em competições oficiais ou não, de qualquer nível;
b) Organizar jogos e provas para fomento do desporto nomeadamente do Basquetebol, Futebol Salão,
Futebol de 7, Futebol de 11, Voleibol, Ténis e outros;
c) Desenvolver actividades recreativas e culturais;
d) Estabelecer e manter estreitas relações com associações congéneres nacionais e estrangeiras e com
os órgãos da hierarquia desportiva.
e) Intervir e contribuir para o desenvolvimento harmonioso do Bairro da Pretória e arredores, a nível
Desportivo, Social, Urbanístico, e outras actividades.
2. O clube não tem fins lucrativos e não prossegue objectivos políticos ou religiosos.
ARTIGO 3º
(Fundos)
O clube tem como fundos:
a) As jóias e quotas periódicas dos seus sócios;
b) As doações, subsídios, patrocínios e heranças que vier a receberem;
c) Os rendimentos líquidos das actividades que organizar;
d) As contra partidas decorrentes da sua participação em competições;
e) Tudo o mais que lhe for atribuído por lei.
CAPÍTULO II
SÓCIOS DO CLUBE
ARTIGO 4º
(Categorias)
ARTIGO 5º
(Admissão de Sócios)
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4. Os candidatos a sócios ordinários com idade inferior a 16 anos deverão estar autorizados pelos pais, tutores
ou encarregados de educação para efeito.
5. A Direcção poderá desenvolver campanhas pontuais de angariação de sócios.
ARTIGO 6º
(Direito dos Sócios)
ARTIGO 7º
(Deveres dos sócios)
ARTIGO 8º
(Sanções)
a) Admoestação verbal;
b) Admoestação escrita;
c) Suspensão por período entre um e doze meses;
d) Expulsão.
2. Incorrem nas penas de admoestação os sócios que cometerem infracções aos seus deveres de pequena
gravidade.
3. Incorre na pena de suspensão os sócios que cometerem infracções aos seus deveres, devendo a pena de ser
graduada de acordo com a gravidade da infracção.
4. A pena de expulsão só pode ser aplicada nos seguintes casos:
a) Aos sócios que tenham tido duas ou mais suspensões que totalizam doze meses;
b) Aos sócios que, injustificadamente, deixarem de pagar as suas quotas por um período de doze
meses;
c) Aos sócios condenados definitivamente por crime desonroso;
d) Aos sócios que, pelo seu comportamento, manifestem incapacidade moral e social inadequados
com a vida associativa.
ARTIGO 9º
(Competência para aplicação das sanções)
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ARTIGO 10º
(Defesa e Recurso)
1. O direito de defesa deverá ser sempre garantido aos sócios antes da decisão de punir.
2. Os sócios punidos com as penas de suspensão e de expulsão poderão apresentar, no prazo de oito dias,
recurso á Assembleia-geral que deliberará sobre a precedência ou não do recurso, por uma maioria de três
quarto dos votos.
ARTIGO 11º
(Readmissão)
CAPITULO III
ORGÃOS SOCIAIS DO CLUBE
ARTIGO 12º
(Enumeração)
ARTIGO 13º
(Requisitos dos membros dos órgãos)
Só podem ser membros dos órgãos indicados nas alíneas a), b) e c) do número anterior os sócios que reúnem as
seguintes condições:
a) Ter mais de 18 anos de idade;
b) Estar no pleno gozo dos seus direitos civis e associativos;
c) Não ter sido condenado por crimes desonroso;
d) Não ter sofrido pena disciplinar por infracções reveladoras de falta de espírito associativo.
ARTIGO 14º
(Duração do Mandato)
Os membros de todos os órgãos do clube são eleitos para um mandato de 2 anos, podendo ser reeleitos por mandatos
sucessivos.
SECÇÃO I
ASSEMBLEIA-GERAL
Artigo 15º
(Composição)
A Assembleia-geral é constituída por todos os sócios com mais de 16 anos de idade e no pleno gozo dos seus
direitos associativos.
Artigo 16º
(Competência)
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f) Exercer o poder disciplinar, nos termos destes estatutos;
g) Deliberar sobre qualquer proposta de alteração de estatutos;
h) Deliberar sobre qualquer possibilidade de adquirir financiamento bancário;
i) Homologar os regulamentos internos aprovados pela Direcção;
j) Dividir sobre a dissolução do clube e o destino do seu património em caso de dissolução;
k) Pronunciar-se sobre qualquer assunto de interesse para a vida do clube;
ARTIGO 17º
(Mesa da Assembleia Geral)
As actividades da Assembleia-geral são dirigidas por uma Mesa, constituída por um Presidente, e um Vice-
presidente, um Secretário efectivo e um Secretario suplente, os quais deverão preencher os requisitos consignados
no Artigo 13º.
ARTIGO 18º
(Competência dos membros da Mesa)
ARTIGO 19º
(Reuniões da Assembleia Geral)
1. A Assembleia-geral reúne ordinariamente uma vez por ano para apreciação e votação do relatório e contas
de gerência, orçamento e plano de actividades anuais e, no final do mandato dos órgãos, para eleição dos
seus novos membros.
2. A Assembleia Geral reúne extraordinariamente mediante convocação do Presidente da Mesa ou a
requerimento da Direcção, do Concelho Fiscal ou de, pelo menos, um terço dos seus membros, dirigindo ao
Presidente da Mesa, com indicação clara dos assuntos a tratar.
3. As reuniões da Assembleia-geral são convocadas pelo Presidente da Mesa com uma antecedência mínima
de oito dias, salvo em situações de extrema urgência, devendo sempre constar das convocatórias a Ordem
dos Trabalhos.
4. Salvo quando estes Estatutos dispuserem de forma diferente, a Assembleia Geral funciona validamente, em
primeira convocatória com a presença de metade dos membros dos órgãos sociais mais um e, se á hora
marcada, não houver quórum, poderá funcionar meia hora depois com qualquer número de presenças,
sendo as deliberações tomadas por um maioria simples de votos.
5. Os sócios, com excepção dos membros, podem fazer-se representar, outorgando por escrito poderes de
representação ao sócio seu representante.
6. De cada sessão o Secretario da Mesa da Assembleia-geral lavrará, em livro apropriado, uma acta que
assinará juntamente com o presidente da Mesa.
ARTIGO 20º
(Reuniões da Mesa)
SECÇÂO II
DIRECÇÂO
ARTIGO 21º
(Composição)
4
ARTIGO 22º
(Competência da Direcção)
Á Direcção é confiada a gestão do clube, competindo-lhe praticar todos os actos necessários a uma boa
administração, designadamente:
a) Cumprir e fazer cumprir os Estatutos e os Regulamentos internos;
b) Executar as deliberações da Assembleia-geral;
c) Representar o clube em actos oficiais;
d) Cobrar receitas, realizar as despesas orçamentadas e administrar os fundos e os bens do clube;
e) Elaborar o relatório como sua gerência de contas relativo a cada apoio económico findo;
f) Elaborar o Plano de Actividade e as propostas de orçamento anual de actividades;
g) Elaborar e aprovar os regulamentos internos do clube e apresentá-los á Assembleia-geral para efeitos de
homologação;
h) Organizar e dirigir todas as actividades desportistas, recreativas e culturais do clube;
i) Admitir os sócios ordinários e propor sócio honorários á Assembleia-geral, nos termos do Artigo 4º;
j) Exercer o poder disciplinar nos termos destes Estatutos;
k) Praticar tudo o mais que estiver determinado nos Estatutos e regulamentos internos;
l) Eleger Embaixadores representantes do GRUPO PRETÓRIA;
ARTIGO 23º
(Reuniões da Direcção)
1. A Direcção reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente sempre que for convocada pelo
presidente, por iniciativa própria ou a pedido de qualquer um dos membros dos restantes órgãos.
2. A Direcção reúne validamente com a presença de, pelo menos, três da Direcção e as suas deliberações são
tomadas por maioria simples de votos tendo o Presidente voto de qualidade em caso de empate.
3. A Direcção poderá por razoes consultivas, convocar reuniões de Conselho geral, em que se juntarão à
Direcção, dois elementos do Conselho Fiscal, dois elementos da Mesa da Assembleia-geral e eventuais
convidados seleccionados pela Direcção.
ARTIGO 24º
(Competência dos membros da Direcção)
SECÇÂO III
CONSELHO FISCAL
ARTIGO 25º
(Composição)
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ARTIGO 26º
(Competência do Concelho Fiscal)
ARTIGO 27º
(Reuniões)
1. O Conselho Fiscal reúne sempre que for convocado pelo seu presidente, por iniciativa própria ou a
solicitação de qualquer dos seus membros ou dos restantes órgãos.
2. O conselho Fiscal reúne validamente com a presença de todos os seus membros, sendo as suas deliberações
tomadas por maioria simples de votos.
CAPÌTULO IV
DESPOSIÇÕES FINAIS
ARTIGO 28º
(Dissolução)
1. A dissolução do “GRUPO PRETÓRIA” só poderá ter lugar em face de dificuldades insuperáveis, por
deliberação da Assembleia-geral, quando aprovadas por maioria de quatro quintos dos sócios requerentes da
Assembleia-geral.
2. No caso de dissolução, os bens do “GRUPO PRETÓRIA” , se os houver, depois de liquidadas (por uma
comissão liquidatária elegida) quaisquer dívidas existentes, terão o destino determinado por lei e deliberados
pela Assembleia-geral. Os troféus e demais prémios que pertençam ao clube, serão entregues a fieis depositário,
mediante acta, onde conste não poderem ser alienados e que serão obrigatoriamente restituídos se o clube for
reconstituído.
ARTIGO 29º
(Alterações de Estatutos)
Os presentes Estatutos só podem ser modificados em Assembleia-geral, mediante o voto favorável de, pelo
menos, dois terços dos seus membros.
ARTIGO 30º
(Regulamentação)
Compete à Direcção adoptar as normas necessárias á boa execução dos presentes estatutos, devendo submete-las à
ratificação da Assembleia-geral.
ARTIGO 31º
(Património)
O Património do GRUPO PRETÓRIA é constituído pelos bens móveis, imóveis, títulos de renda que a entidade
possua ou venha a possuir, contribuições dos associados, doações, patrocínios e outras rendas advindas da sua
actuação.
ARTIGO 32º
(Entrada em Vigor)
Os presentes estatutos entram em vigor independente da sua publicação, e oficialmente e para os devidos efeitos
legais, a partir da sua publicação no Boletim Oficial da República de Cabo Verde.
ARTIGO 33º
(Casos Omissos)
Os casos omissos serão analisados e resolvidos em primeira instância pela Direcção, e em ‘ultimo caso, com recurso
a Assembleia-geral, de acordo com a legislação em vigor.