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CONTABILIDADE I (CONCEITOS BÀSICOS)

UNIDADE VII – Razonete e Balancete

1. RAZONETE

Também denominado Gráfico em T ou Conta em T, o Razonete nada


mais é do que uma versão simplificada do livro Razão.

Sob o ponto de vista Contábil, o livro Razão, cujo modelo foi apresentado no
capítulo anterior, é o mais importante dos livros utilizados pela Contabilidade. Por
meio dele é possível controlar, separadamente, o movimento de todas as Contas.
O controle individualizado das Contas é importante para se conhecer os seus
saldos, possibilitando a apuração de resultados e a elaboração de demonstrações
contábeis, como o Balancete de Verificação do Razão, o Balanço Patrimonial e outras.
Para facilitar a aprendizagem do processo contábil, substituiremos o livro
Razão pelo Razonete, o qual, por se tratar de versão simplificada, favorecerá a
visualização do movimento de débito e de crédito nele lançados.

Veja um modelo de Razonete:

CAIXA
débito crédito

Esse é o Razonete da Conta Caixa. No lado esquerdo, lado do débito, lançaremos


todas as importâncias que representarem entradas de Caixa; no lado direito, lado do
crédito, lançaremos todas as importâncias que representarem saídas de Caixa.
Sendo assim, para controlar o movimento das Contas, em substituição ao livro
Razão didaticamente poderemos utilizar gráficos em T, em número igual ao de Contas
existentes na Escrituração do livro Diário.
Esse mesmo gráfico em T já foi utilizado para representar o Balanço Patrimonial,
lembra-se? Agora, ele será utilizado para controlar o movimento individualizado das Contas.

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Exemplo Prático:

Escriturar, no Diário e em Razonetes, os seguintes eventos:

1. Investimento inicial em dinheiro no valor de R$ 50.000.


2. Compra de um automóvel, à vista, por R$ 30.000.
3. Depósito efetuado no Banco Urupês S/A, no valor de R$ 20.000.
4. Saque efetuado mediante o cheque nº 1, de nossa emissão, contra o Banco
Urupês S/A, no valor de R$ 5.000, para reforço de Caixa.

Veja, inicialmente, como esses Fatos serão lançados em partidas de Diário:

DIÁRIO

1 Caixa
a Capital
Investimento inicial .............................................. 50.000

2 Veículos
a Caixa
Compra de um automóvel .................................. 30.000

3 Bancos Conta Movimento


Banco Urupês S/A
a Caixa
Depósito ............................................................ 20.000

4 Caixa
a Bancos Conta Movimento
a Banco Urupês S/A
Saque mediante o Cheque nº 1 .................... 5.000

Veja, agora, como escriturar nos Razonetes:

Orientações Gerais:

- Devemos utilizar tantos Razonetes quantas forem as Contas utilizadas na


Escrituração do Diário; entretanto, cada Conta terá um só Razonete.
- Lançaremos os valores no débito ou no crédito das Contas, conforme estejam
debitadas ou creditadas no Diário.
- Para evitar enganos, os registros nos Razonetes devem obedecer rigorosamente a
ordem em que as Contas se encontram escrituradas no livro Diário.

Acompanhe, agora, as orientações para registro dos valores referentes ao

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exemplo em questão:
Iniciaremos os registros, obviamente, pelo lançamento 1 do Diário. Observe
que neste lançamento consta, em primeiro lugar, no débito, a Conta Caixa. Assim, o
primeiro registro que faremos será o débito de R$ 50.00, na Conta Caixa.

CAIXA

1 50.000

Para facilitar a identificação da origem dos valores lançados nos Razonetes, podemos
colocar, à esquerda de cada valor, o número do lançamento de Diário do qual foi extraído o
respectivo valor. Por este motivo, colocamos o algarismo 1 à esquerda dos 50.000 lançados
no débito de Caixa.

Agora que já lançamos R$ 50.000 no débito da Conta Caixa, o próximo passo será
lançar o mesmo valor no Razonete da Conta Capital, que é a contrapartida da Conta Caixa
no lançamento 1. Observe que a Conta Capital está creditada, pois vem precedida da
preposição a.

Veja como ficará o lançamento no Razonete da respectiva Conta:

CAPITAL

1 50.000

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Como temos duas Contas no lançamento 1, registramos o valor de R$ 50.000
duas vezes nos Razonetes, sou seja. No débito do Razonete da Conta Caixa e uma vez
no crédito do Razonete da Conta Capital.
Em seguida, passaremos para o lançamento 2 do Diário.
Observe que neste lançamento consta, no débito, a Conta Veículos. Sendo
assim, lançaremos no Razonete da Conta Veículos, no lado do débito, a importância de
R$ 30.000.

VEÍCULOS

2 30.000

Como a contrapartida da Conta Veículos no lançamento 2 é a Conta Caixa, a


qual está creditada, lançaremos também no Razonete da Conta Caixa, no lado do
crédito, a importância de R$ 30.000.

CAIXA

1 50.000 2 30.000

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Observe que no Razonete da Conta Caixa já havia um débito de R$ 50.000,
referente ao lançamento 1.
Portanto, é assim que procedemos para transcrever os valores do Diário para os
Razonetes: primeiramente lançamos o valor da Conta devedora e, posteriormente, o da
Conta credora.
No lançamento 3 do Diário, a Conta Bancos Conta Movimento está debitada
por R$ 20.000.

BANCOS CONTA MOVIMENTO

3 20.000

Como a contrapartida da Conta Bancos Conta Movimento, neste mesmo


lançamento 3, é a Conta aixa, a qual foi creditada por R$ 20.00, veja como ficará o
Razonete:

CAIXA

1 50.000 2 30.000
3 20.000

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Vamos, finalmente, transcrever o lançamento 4.
Neste lançamento, a Conta Caixa é debitada por R$ 5.000.

CAIXA

1 50.000 2 30.000
4 5.000 3 20.000

Como a contrapartida da Conta Caixa, neste lançamento 4, é a conta Bancos


Conta Movimento, temos:

BANCOS CONTA MOVIMENTO

4 5.000
3 20.000

Lembre-se que, no lançamento de Diário, uma Conta é contrapartida da outra.


Assim, no lançamento 1 do nosso exemplo, a Conta Caixa é contrapartida da Conta
Capital e vice-versa.
Pronto, já explicamos como se transferem valores do Diário para os Razonetes
e temos certeza de que você entendeu o processo. È fácil! Pois é assim que você deverá
proceder todas as vezes que precisar transcrever valores do Diário para os Razonetes.
Depois que todos os lançamentos do Diário estiverem devidamente transcritos
nos Razonetes, o próximo passo será apurar o saldo de cada Conta em seus respectivos
Razonetes.
O que é saldo da Conta?
Saldo da Conta é a diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos

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nela lançados.
Para apurarmos o saldo de cada Conta, procedemos da seguinte maneira:
a) somamos os valores lançados no lado do débito;
b) em seguida, somamos os valores lançados no lado do crédito;

Veja o Razonete da Conta Caixa, com as respectivas somas no lado do débito e


do crédito:

BANCOS CONTA MOVIMENTO

1 50.000 2 30.000
4 5.000 3 20.000
___________ ____________
Soma 55.000 Soma 50.000

c) agora, apuramos o saldo da Conta, seja. Subtraímos o débito do crédito, ou vice-


versa.
- Débito .............................................. 55.000
- (menos) Crédito ............................... 50.000
- (igual) Saldo ................................... 5.000

Uma vez apurado o saldo da Conta, o próximo passo será colocar um traço
horizontal logo abaixo das somas, de lado a lado, com o qual limpamos o Razonete,
passando a valer apenas os valores lançados a partir do respectivo traço: em seguida,
lançamos o saldo no débito ou no crédito, conforme o caso.

BANCOS CONTA MOVIMENTO

1 50.000 2 30.000
4 5.000 3 20.000
________ ________
Soma 55.000 Soma 50.000
__________________________________ ________________________
Saldo 5.000

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Note que, no nosso exemplo, o lado do débito apresentou soma de R$ 55.000,
portanto, maior que a soma do lado do crédito, que foi R$ 50.000. O saldo encontrado
é devedor, pois o lado do débito foi superior ao lado do crédito em R$ 5.000. Por esse
motivo, nós o lançamos do lado do debito.

Observando o Razonete da Conta Caixa, concluímos que, feito o movimento


de débito e de crédito do período, restou no Caixa R$ 5.000.

O Saldo de uma Conta, portanto, poderá ser devedor ou credor. Será devedor
quando a soma dos valores lançados a débito for superior à soma dos valores lançados
a crédito; e credor quando a soma dos valores lançados a crédito for maior que a soma
dos valores lançados a débito.

2. BALANCETE

Balancete é uma relação de Contas extraídas do livro Razão (ou de


Razonetes), com seus saldos devedores ou credores.

Os Balancetes podem diferir uns dos outros em relação ao número de colunas. Há


Balancetes que poderão conter apenas duas colunas – uma destinada ao saldo devedor e
outra ao saldo credor de cada Conta; outros poderão apresentar colunas destinadas ao
movimento de cada Conta; aos ajustes efetuados para apuração do resultado; aos saldos
etc.
Veja um modelo de Balancete com duas colunas, sendo uma destinada ao saldo
devedor e outra ao saldo credor de cada Conta:

Balancete de Verificação
Nº CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR

TOTAIS

A elaboração do Balancete é muito fácil. Cada Conta será transferida do Razonete


para o Balancete, com seu respectivo saldo. Assim, se a Conta no Razonete apontar saldo
devedor, este saldo será transportado para a coluna do saldo devedor do Balancete; se a
Conta apresentar no Razonete saldo credor, este saldo será transportado para a coluna do
saldo credor do Balancete.

Veja, finalmente, como ficará o Balancete de Verificação elaborado com base nas

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Contas extraídas dos Razonetes do Exemplo Prático apresentado no item 1 deste capítulo:

Balancete de Verificação
Nº CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR
1 Caixa 5.000
2 Capital 50.000
3 Veículos 30.000
4 Bancos conta Movimento 15.000
TOTAIS 50.000 50.000

Note que no Balancete constam todas as Contas que figuram nos Razonetes, bem
como seus respectivos saldos. A soma da coluna do Saldo Devedor tem de ser igual à soma
da coluna do Saldo Credor, pois os Fatos Administrativos são registrados no livro Diário
pelo Método das Partidas Dobradas, cujo princípio fundamental estabelece que, na
Escrituração, a cada débito deve corresponder um crédito de igual valor. Assim, ao
relacionarmos no Balancete todas as Contas utilizadas pela contabilidade de uma empresa,
com seus respectivos saldos devedores e credores, a soma da coluna do débito deverá ser
igual à soma da coluna do crédito.

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ESTUDO DIRIGIDO

Escolha a alternativa correta em cada questão:

1. Qual a versão simplificada do Livro Razão


a) Balancete
b) Razonete
c) Balanço

2. No Balancete, a soma dos saldos devedores será igual:


a) ao movimento do Caixa
b) à soma do movimento devedor.
c) à soma dos saldos credores.

3. A relação de Contas extraída do livro Razão, com seus saldos devedores e credores,
denomina-se:
a) Razonete
b) Balancete
c) Razão

4. Quantos gráficos em T deveremos usar para controlar o movimento das Contas?


a) Tantos quantos forem as Contas devedoras.
b) Tantos quantos forem as Contas de Receitas.
c) Tantos quantos forem as Contas existentes na Escrituração do Diário.

5. Os Razonetes, didaticamente, são utilizados em substituição ao:


a) livro Caixa.
b) livro Razão
c) livro Diário

6. Assinale a ordem correta dos acontecimentos:


a) Diário, Balancete e Razonete.
b) Razonete, Diário e Balancete.
c) Diário, Razonete e Balancete.

7. Saldo da Conta é:
a) a diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos nela lançados.
b) a diferença entre o ativo e o Passivo.
c) a diferença entre o movimento credor e o saldo positivo.

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ATIVIDADES PRÁTICAS

Fatos ocorridos na Comercial Paduam

1 - Miguel Paduam inicia suas atividades para explorar o comércio de artefatos de


couro em geral, com um Capital integralizado, em dinheiro, no valor de R$ 60.000.

2 - Efetuou depósito no Banco Urupês S/A em Conta Movimento, conforme recibo


desta: R$ 40.000.

3 - Compra à vista, de vários móveis para uso da empresa, conforme Nota Fiscal nº
1.265, da casa de Móveis Santo Antônio, no valor de R$ 7.000. O pagamento foi
efetuado por meio do cheque nº 001, de nossa emissão, contra o Banco Urupês S/A.

4 – Compra de Mercadorias, conforme Nota Fiscal nº 0039, de J.C. S/A, à vista, no


valor de R$ 3.000.

5 – Venda de Mercadorias, no balcão, conforme Nota Fiscal de nossa emissão nº 01, à


vista: R$ 4.500.

6 – Compra de Mercadorias, a prazo, de Papito Ltda., conforme Nota Fiscal nº 33.331,


no valor de R$ 12.000. Houve aceite de seis Duplicatas, no valor de R$ 2.000 cada,
com vencimentos de 30 em 30 dias. As Duplicatas estão numeradas de 1 a 6.

7 - Venda de Mercadorias à vista, conforme Notas Fiscais de nossa emissão, de


números 02 a 50, no valor de R$ 6.000.

8 – Venda de Mercadorias, a prazo, ao Sr. Jorge Salvador, conforme nossa Nota Fiscal
nº 051: R$ 1.200. Houve aceite de quatro Duplicatas números 051/01 a 051/04, no
valor de R$ 300 cada, para vencimentos de 30 em 30 dias.

9 – Miguel Paduam aumenta, hoje, seu Capital, com os seguintes bens:

a) uma casa situada nesta cidade, no valor venal de R$ 200.000;


b) um automóvel marca Ford, no valor de R$ 20.000
c) em dinheiro: R$ 18.000.

10 – Pagamento, em dinheiro, da Duplicata nº 01, no valor de R$ 2.000, para o


fornecedor Papito Ltda., com 10% de juros.
11 – Venda de Mercadorias, a prazo, a Maria Santana, conforme nossa N.F nº 090 e
Duplicata nº 090/01, com vencimento para 30 dias, no valor de R$ 3.000.

12 – Recebimento, em dinheiro, da Duplicata nº 051/01, no valor de R$ 300, do Sr.


Jorge Salvador, com 10% de juros.

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13 – Pagamento de uma Duplicata nº 02, no valor de R$ 2.000, para o fornecedor
Papito Ltda., por meio do nosso cheque nº 002, contra o Banco Urupês S/A, com 5%
de desconto.

14 – Pagamento efetuado à Imobiliária Nova Ltda., conforme recibo nº 01, referente ao


aluguel do imóvel em que a empresa está instalada. O pagamento foi efetuado
mediante o cheque nº 003, contra o Banco Urupês S/A, no valor de R$ 500.

Balancete de Verificação
Nº CONTAS SALDO
DEVEDOR CREDOR

TOTAIS

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