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eek eee eee ere ec in il 3413573-x TIN Pee eee meee es ae Linfangiectasia intestinal em cio ~relato de caso + Oncologia veterinaria - exames radiograficos ‘ea ultrassonografia na tomada de decisoes |: Displasia coxofemoral emrcd@s - revisao da literatura + Aspectos radiogtaficos de instabilidade atlantoaxial onium canino adulto ~ relato de caso GUIDELINES =e (ett) (o) Oa ef Veterinaria COLAVAC/FIAVAC — Estratégias para vacinagao de animais de companhia: caes e gatos PONTOS CHAVE » Vacinagao é um ato médico, » Vacinae dovom cor utiizadae oxclusivamento por médicos veterinarios, considerando-se os pros e 08 contras da vacinacao para o paciente e para a populacao. » O médico veterinario deve educar seus clientes quanto aos riscos associados a nao vacinacao e a0 excesso de vacinagdes. » O objetivo a ser alcangado & o melhor estagio de salide animal possivel com 0 minimo de eventos adversos, com base em mérito cientific. | » Os animais s6 devem ser considerados imuniza- dos apos a aplicacao da vitima dose recomendada para a primovacinacao, segundo a espécie e a idade » Avacinacdo é uma das melhores armas de que ‘0s médicos veterinarios dispdem para manter seus pacientes saudaveis. » E responsabilidade dos médicos veterinatios utili zar vacinas de qualidade. » responsabilidade dos médicos veterinarios assegurarem a conserva¢ao das vacinas conforme recomendagao de seus fabricantes. A diversidade de possibilidades e opgdes para vaci- nagdo de cies e de gatos exige da classe de clini- cos veterindrios de animais de companhia atuali- Zagio constante e, por que nao dizer, solugao de eventuals confrontos com os responsiveis pelos animais. No mundo globalizado, no qual a intemet convence mais que 0s espe- Clalistas, prineipalmente quando materias tendenciosas io veiculadas, esses confrontos tendem a se agravat. Por- tanto, para atualizar os médicos veterindrios e para dar a cles uma regra geral reconhecida ¢ isenta a ser seguida, a Federacién Iberoamericana de Asociaciones Veterinarias de Animales de Compaiiia (FIAVAC), criow 0 Comité Latino Americano de Vacunologia en Animales de Com paiia (COLAVAC) que, juntamente com a Associagdo Na- cional dos Clinicos Veterinérios de Animais de Compa- nhia (ANCLIVEPA-BR), assumiu esta responsabilidade no Brasil. O COLAVAC-Brasil elaborou este guia para ser uma fonte de informagao aos médicos veterinarios de ani- mais de companhia sobre « uso de vacinas no controle de enfermidades infecciosas, com a finalidade de melhorar a saiide e o bem-estar de cdes e de gatos em todo o pais. E importante que os médicos veterinitios se certifi 414 quem de que 0s animais se encontram saudaveis ¢ em Condigdes de receber as vacinas antes de aplicé-las, Akin disso, a garantia da qualidade do produto a ser aplicado & compartilhada pelo médico veterinario ¢ pela emprest fabricante. Deve-se ter em mente que todo 0 material que entra em contato com as vacinas pode interferit no resul- tado da imunizagio (por exemplo, solugdo degermante, sulhas) © que as condigdes de armazena- ‘mento das vacinas sio decisivas para manter a qualidade do produto ou tomié-to ineficaz. As recomendagies contidas neste guia no devem ser interpretadas como obrigatérias. Necessidades indivi duais dos pacientes, recursos disponiveis ¢ outras limita- bes devem ser considerados. E altamente recomendivel que todos os animais de companhia recebam o beneficio da vacinagdo. Isso nao si protege o individuo como também promove a chamada iunizaco de populacdo”, que minimiza a probabilida- de de surtos de doencas infecciosas em dada regio, Para facilitar a decisio dos médicos veterinirios, as vacinas foram divididas em essenciais © complementares. As essenciais sio aquelas que todos os ces ou todos os gatos devem receber; ja as complementares sio aquelas cuja decisio de uso caberi aos médicos veterinarios na depen- déncia da necessidade, considerando a epidemiologia local ¢ 0 estilo de vida dos animais. Cabe ressaltar que, apesar de a imunizacao efetiva ser 0 objetivo primiério de toda a vacinagdo, ela dificilmente seri alcangada em todos os animais de uma populagao. Deveros ter como objetivo a vacinagdo de wos os imais, e vacinar menos frequentemente cada individuo, Sabemos que as vacinas sio benéticas, embora nio sejain iscntas de ristus. Como os riseos sko minimos, clas devem ser parte da atividade rotineira de cuidados preven- tivos com a satide dos animais. Exatamente por serem, em sua maioria, indicadas para prevenir infecedes, bem como para prevenir as doengas subsequentes as infecgdes, & im- prescindivel que sejam aplicadas em animais saudveis. Atualmente existem varias opcdes de vacinas no mer- cado intemacional, inclusive no brasileiro. De forma zgeral, elas podem ser agrupadas como nao infectantes ou infectantes. No Brasil, nem todas as possibilidades de cada grupo estio disponiveis no mercado; mesmo assim, fa grande variedade de produtos possibilita livre escolha aos médicos veterinérios para determinar quais vacinas devem ser administradas. Além disso, cabe também aos médicos veterinarios decidir sobre a necessidade da adm nistragio de vacinas complementares e, mais ainda, a an ica Veterinaria, Ano XXI, n. 124, setembro/outubro, 2016 GLOSSARIO Para faciltar a tomada de deciso por parte dos médicos Velerindris, apresentamos um glossério de termos emprega- dos neste documento, Adjuvantes — Sto substincas que ajudam a produzr uma resposta imune robusta conta os antigenos de uma vacnanéo infection, Els esimulam a resposta infamatra local, facitando @ sua apreseiacB0 an sistema imunolgico. [Arilcorpos maternos ~ Anicorpos tansleridos da me (rune) 20s fines, seja via placenta (muito pouco em ces ou gas) ou via coos- to, quando os finals mamam nas primeira horas de vida Eatin do vida ~Classicago do grau do associagto onto arimais do- mmsicos e sereshumanos, Conirados soos anima manos excus- vamente deniro de casas. Semiconnados so aqueles mandos por responsive com acesso ds as. Lves S80 0s que vvem em ambien- te exiemo, sem depender dielamene de humanos. Os ives também podem set dassifcados quano & socabidade. Hé os que aosiam a aproximagao de pessoas (erates ou stays) eos que a eam (erinos au fer). rants ou stay so aqeles que um da vera um respon- sive e foram abandonados ou se perderam. Armas feinos ou feals 008 que nasoeram em iberdade, long do conte com humanos,po- derdo ser descendertes de fernas ou de eants ISS - Ver sarcoma do local deirjogdo em fines. Imunidade ativa ~€ aresposta mune de um arma a um estimul ant africa, que pode ser por vacinago ou infecdo. Esta imuridade pode Ser dia em dois componentes pencinas. humoral (antiornes) ou celia (mediado por clas) Imunidade passiva de origem materna ~ € a imunidede conferda pelos anicorpos matemos. Ela depende do nivel de imuidade e da Saude da mae e dos neonaios.iciamenteprotge oneonao,podendo chegar a protege ofilhote por semanas, mas com o passar do tempo rd foci protetor devo ao proceso natural de clabose dos anticorps. Mesmo depois de perder efcdia, anda inlrlerir coma es- posta a vacinages,atrapalhando o desenvohimento daimunidade pelos foie. Ente 6 «16 semanas, a malaria dos fhoes no conta com a prolegdo da imunidade passiva de orgem matera, mas ainda mantém rive de antcorpos capazes de itera com avacnar. Assim, 2. g3- rantia de imunizaco ata dos fihols @alcancada pela vacnacio so- quencialalécompletarem 16 semanas (quando “todos” os finales no terdo mais ancorpos matmos ra ccuag). Interalo minimo entre doses -O intrdalo entre aplcactes de vac- ras, sejam els iquals ou dferetes, no deve jamais ser menor que 2 semanas. O mecanismo pel qual resposta& segunda apliaclo 6 re- juseada ainda @ doeconhocieo sposta mune celular ~ a irunidade ecaxprinspaimente conta cgarismes inracelres, ais como viv, protszoris e alguns fungos cu bacériasintacelures. Linfécs T so as cébas predominates ‘esa resposta bora dependam da inieragéo com cues Blas Respostaimune humoral a imuridadeefcaz pncpaimente conta paldgenos que podem sobreviver no ambiente extracelur, tis como hemos, fungos ou a maior des bates. infos B s8o as clas predominanies nesta resposta, embora dependam da interagdo com ‘auras ékles. A protecio desencadeada por vacnas conta inlecrbes vials @ bascamente humoral (antcorps neutalzantes):porém, em infecges natura, aresposta cellar (medada por fbcos T ciotxens) 6 predominant Primovacinagao ou vacinagdo inicial de fhotes - Protocolo de ‘ecinago destined imunicagd de ots. Cerdmente,conate de ‘acinasapicadas deforma soquencia. Primovacinagéo ou vacinagao inca de fihotes («16 semanas) -O objetivo &imunizar os fotes 0 mats cedo possivel Assim, 2 dose de va- Cina efcazseréaquelaadministrada quando os antcorpos maernos t- \verem decinado osufiient, de forma a ndo interfere com a espos- ta mune do noe. Esta exposigio rca, reconhecmento ds) anige 10) ecapacidade para produ antcarpos, leva ene 1014 das, em- bora a resposta méxima leve alé 3 semanas. A protegéo do fihote dependerd de exposigées subsequenes ao(s) mesmo(s) antigenos) para garanr resposta eca erpida. Potato, recomendardo para @ ‘vacnagéo de noes € que o protocol se inci s 6-8 semanas de idade € se facam repetgtes da vacna com inlervaos de 3-4 semanas aié a idade de 16 semanas ou mei. Primovacinagéo ou vacinagdo ical (>16 semanas) - 0 objetivo & imunizar armas que ndoreceberam vacnaco anies de 16 semanas de ida. eu anunins com iad suave 218 xemanas sam hstvion da vacagéo. Portanto, @recomendacdo para a vaciacéo & que oproo- clo inca duas doses de vacina com itervao de 3-4 semanes. Reversio viral - E o evento que ocorre quando um agente vivo de uma vacnainfecante dea de ser alenuado e volta a causardoenca. Esse isco € consideredo remot para as vcinasatuas, desde que elas sejam apicadas nas espécies inicadas em bua Sarcoma do local de injego em felinos (ISS) ~ 0 pineio caso de FISS foi descro nos EUA er 1991 ea part da inicou-se a tendéncia mundial de drm a tequéncia de vacnaées,uttzarvacinas recom binantes ou livres de adjuvants (vacinasinfecates) evacinar os gatos em ocais especie. A estima da prevalncia de FISS varia det em aca 1,000 a 12.500 gatos vacnados As vacinas & base de agentes intvads (no infecantes) geralmen- te nooosditam da ado do adjuvant. Entctano, ce por um lado 03 adjuvantes podem ser ndispensvei, por outo so apontados come um os fatores de sco para o desenvolvimento de aleragtes neoplsicas agressivas caractrzadascinicamente como um no ou massa ade- ida fmementeatecdos protundos em resposta@infamacéo crénicalo- calzada induzida pea apiaco, en gatos genebcamente predisposes. © grupo norte-americano de especaisias em FISS (The Sarcoma Task Force) deserveleu a "egra do 3-2-1" para aval do tum no local de apcacdo da vacna. Oeve-se investigarlesdes que pessiem por 3 meses apés a aplicago, presentarem mais de 2cm de iametro fem qualquer momento cu cescerem por meis de 1 més apts a apica- Go, Em qulsquerdessasstuagies, a recomendacko éarealzagdo de ma biopsia incisional. Seo examehistopaoligicoindicarsomenteinfa- magéo, 0 néduo deverd ser completamente removido com amplas mar- gens cirigices. Caso incique sarcoma, o paciente devera ser submetio Serames de mayen (ancgrats compudutets,esnenca ay tc) para defn precisa da extenso da neopasae posterior ressec- #0 completa, com margens amples. Além dso, poderé ser necessia 2 talragn di aintrania ale quirioieagia Val lebrar que qualquer isco de FISS ¢superado pelo beefcio da imunidade protetora conerida pela vacnas;entelano, dve-se oplar or vacnas sem adjuvants (vacnasalenuadas ou recombinants) ‘Vacinas infectantes - Séo aguelas ios agentes tim a habiidade de ima as cues do hospede'oe se repliar.Exemplos so as vacinas de virus atenvades, baci atenuadas ou as vacinas recombinants com veto vivo. ‘Vacnasnio infectantes ~ Sto aqueas cj agentes no se replcam nos hospedetos. Exempos so as vacnasinalvades (ou moras) € as vacnas de subunidades, compostas por partes de microrganismos. ‘Vacinas essenciais ~ Séo aquelas que todos os ces ou todos os gatos dever receber Vacinas complementares ~ Séo aquelas que deverdo ser aplcadas ap0s avaiagao caso a caso pelos Medicos velenanos para decor Sobre sua necessidade, na dependéncia da eidemiclgia local ed est- lode vida dos animais, Clinica Veterindria, Ano XXI,n, 124, setembrofoutubro, 2016 115 GUIDELINES Olio ae Ka AVoconuclic! escolha do melhor produto na dependéncia da avaliagao {caso a caso. As vacinas nao infectantes nio so capazes de induzir © aumento do nimero de particulas antiggnicas, por isso demandam quantidades grandes de antigenos para imuni- zar os animais. Além disso, a maioria delas contém adju- vantes. Algumas bacterinas no requerem a adigio de adjuvantes, pois além dos antigenos necessarios para a imunizagio, apresentam propriedades estimulantes do sistema imune na membrana celular (por exemplo, lipo- polissacarideos e peptideogitcanos de Bordetella ou Leptospira, que atuam como adjuvantes). De forma geral, a imunidade conferida pelas vacinas nio infectantes, salvo a vacina auindbiea, nd dua wiais que Por outro lado, os agentes etiolégicos das. vacinas infectantes infectam as células dos hospedeiros e se mul- tiplicam, fazendo com que a resposta imune se assemethe A resposta & infecgo natural. Essa resposta é mais eficaz © duradoura do que aquela induzida pelas vacinas nio infectantes. As vacinas infectantes tém agentes vivos, 0 que faz com que sejam menos estiveis do que as vacinas nio infectantes. Para aumentar sua estabilidade ¢ eficécia durante transporte e estocagem, so comercializadas sob a forma liofilizada. Tao logo o diluente seja adicionado ao produto liofilizado. os antigenos vacinais se tormam insti- veis e tendem a perder eficécia com o passar do tempo. A cstabilidade apés reconstituigao ¢ varidvel entre os dife- rentes tipos de combinacdo de antigenos vacinais, mas € recomendavel que a administragao seja feita em, no maxi- mo, I hora apds a reconstituigo; ultrapassado esse tempo, o produto deve ser deseartado. Qualquer que seja o tipo de vacina empregada, nio se deve misturar vacinas diferentes numa mesma seringa, a ‘menos que indicado pelo fabricante, Além disso, reco- ‘menda-se que oS clinicos veterinarios utilizem frascos que contenham apenas uma dose de vacina, para evitar a possibilidade de contaminagio. As vacinas devem ser estocadas Sob refrigeragao e utilizadas com culdado, uma vez que podem ser desnaturadas por exposiglo a agentes, quimicos. Por isso, a reutilizagdo de seringas ou de agu- Ihas ou ainda de excesso de solugao degermante aplicada a pele dos animais € condenavel. As vacinas devem ser das dentro do prazo de validade indicado no frasco © com agulhas e seringas estéreis e novas. PRIMOVACINAGAO (0 esquema de primovacinagio variari de acordo com © tipo de vacina empregada e com a idade do animal. + Vacinas no infectantes. Em gral, a primeira dose sen- sibiliza sistema imume ¢ a segunda estimula uma respos- ta protetora. Excegio a regra é a vacina contra RAIVA. Isso se deve & forte antigenicidade da vacina. De forma geral. uma dose de vacina contra raiva administrada apés 116 a 12* semana de vida & considerada suficiente para indu- prot + Vacinas infectantes. Uma dose dessas vacinas & capazde sensibilizar o sistema imune e promover protecio, desde que 0s anticorpos de origem materna nao interfiram com seus antigenos. Uma vez que é impraticavel determinar 0 nivel de anticorpos matemnos em cada filliote, recomenda- se que estes recebam doses de vacinas infectantes a cada 3-4 semanas. ‘A administragio de vacinas infectantes para filhotes ccom menos de 6 semanas de idade no € recommenda. VACINAGAO DE CAES NA CLINICA VETERINARIA Vacinas nao infectantes No Brasil hi, registradas pelo Ministério da Agricultura, Pecué- ria € Abastecimento (MAPA): i) vacinas de virus morto contra a raiva (RV) e 0 coronavirus ca- nino (CCoV); ii) células inteiras ‘mortas — bacterinas (Leptospira); iii) extrato de antigeno celular [Bordetella bronchiseptica (Bb)], Quadro 1. Recomendagies especiai Leptospirose — Nao ha muitos estudos sobre a resposta imune a aplicagdo de dose tinica em cdes que nao recebe- ram reforgo vacinal hé mais de 12 meses. Para cies expostos a risco alto é prudente que se administrem duas doses de vacina, com intervalo de 3-4 semanas, quando a dose anterior tiver sido aplicada ha mais de 12 mes Raiva — A revacinagio dos cdes deverd seguir a legisla- a0 local vigemte. Como hia poucos estudos sobre a duragdo da imunida- de quando a vacina aplicada & nao infectante, recomen- damni-se reforgos anuais a ees ue ertejast EXpUstUD ww agentes infecciosos. Vacinas infectantes No Brasil hd, registradas pelo MAPA: i) vacinas de virus vivo atenuado contra a cinomose (CDV), a parvovirose (CPV-2), a hepatite infecciosa (CAV-2, que protege contra © CAV-1), a parainfluenza (CPIV), a coronavirose (CoV), vacinas recombinantes contra a cinomose (rCDV) ¢ a leishmaniose visceral; ii) vacina de bactérias vivas atenna- das contra Bordetella bronchiseptica, Quadro 1 Recomendacies especiais: ‘Cinomose ~ Quando as primeiras vacinas com virus vivo atenuado da cinomose foram criadas, nas décadas de 1950 € 1960, algumas eram extremamente virulentas, causando ‘Clinica Veterinaria, Ano XI, n. 124, setembroloutubro, 2016 Doenga (antigeno vacinal) Cinomose (CDV) —_—_Vacinainfectante (viva atenuada ou recombinant), parenteral Parvoviose (CPV-2) Vaca infecante (va aeruade), parenteral Hepat infeccosa _Vacinainfectnte canina (CAV2) (iva atenuae), parenteral Riva is rico) Vacinando infecante (morta), parenteral Leptospirose Vacina nao infectanie (Leptospira interogans (mart), parenteral Sorovaes canicol, icterohaemohagiae, ‘pomona e grippotyphosa) ‘Agenowrose vcina ineciame respira (CAV-2) (viva alenuada), parenteral Vecinainfoctanto (viva modfcade), intranasal Parainfuenza (CPI) Vacina ifectante (viva atenvade), parenteral Vacina infectante (viva atenuada), inranasal Bordeteioze Vacina nn infactante (Bordetla (ota, parenteral bronchiseptica) Vacinainfectante (viva atenuada), inranasal Coronavirose (CCoV) Vacinas infectantes (vias atenvadas) ou io infectantes (mots), parenterais Gardiase Vacina nao ifectante (Gia faba) (nota), parenteral Leishmaniose visceral Vacinainfectante (‘ecombinante de roleina A2 de | Leister 9) Vacinagéo inicial (€ 16 semanas) Inicio entre 6-8 semanas, com repetigdes a cada 3-4 semanas, sendo ‘ultima dose apés 16 semanas Inicio entre 68 semanas, com repetigbes a cada 3-4 semanas, sendo a ima dose apés 16 semanas Inicio entre 6-8 semanas, com repetigdes a cada 3-4 semanas, sendo a Gltima dose apds 16 semanas Inicio pate de 12 semanas, dose tnica Inicio ente 10-12 semanas, ‘com repetigdes a cada 34 semanas, sendo a itima dose ap6s 16 semanas Inigo entre 6- semanas, cum repetigdes a cada 3-4 semanas, endo a utima dose apds 16 semanas Inicio entre 6-8 seman dose tnica VVacinagdo inicial Revacinagéo Comentarios & 16semanas) _(rforgos) recomendagbes 2 doses com Com 1 ano de dade, Essencal intevalo de entao cad 2 anos 3-4 semanas “2doses com Com 1 ano de dade, Essencial interalo de enlo a cada 2 anos 3-4 semanas. 2 doses com Com 1 ano de dade, Essenca” interalo de eto a cada 2 anos 3-4 semanas. Dose rica Com 1 ano de dade, Essencial ‘entdo a cada 1-3 anos, conforme legislagdo vigente 2 doses com Com 1 ano deidade, Essencial interalo de ento anualmente-Protecéo 3-4 semanas sorovar espectica 2 uuovs wm Cum 1 anv deidade, Complementar intervalo de entdoa cada 2 anos 3-4 semanas. Dose rica Anualmente Complementar Inicio entre 68 semanse, com repetigdes. 2 doses com cada 34 semanas, sendo atta dose apés 16 semanas Inicio entre 6-8 semanas, dose dnica enim 68 semanas, com repaticdo apis 3-4 semanas Inicio ene 68 semanas, cose dnica Inicio a part de 8 semanas, 2 doses com interval de 24 semanas Inicio a pat de 16 semanas, 3 doses ‘com interval de 3 semanas interval de 3-4 semanas. Dose nica 2 doses com intervaio de 3-4 semanas. Dose nica 2 doses com intervao de 2.4 semanas. 3 doses com interval de 3 semanas Com 1 ano de idade, | Complementar entdo a cada 2 anos Anualmente Complementar ‘Anualmente Comolementar Anvalmente Complementar 7 Nao recomendadas Anwalmente Complementar ‘Anualmente CComplementar* * © adenovirus caine tipo 2(CAV-2) respiratirio)confereprotegdo cruzada contra 0 adenovirus canino tipo 1, causador da hepatt infeciosa canina apenas nimals nao infectados devem ser vacinados Quadro 1 — Recomendagdes para vacinagao de caes Clinica Veteriniria, Ano XXI,n. 124, setembrofoutubro, 2016 417 GUIDELINES Coto hae wf Veterina ddoengas similares & cinomose, ineluindo encefalites em um elevado percentual dos cies vacinados. Com 0 apri- ‘moramento dos processos de atenuagao viral e a melhor selegio de cepas virais, obtiveram-se vacinas vivas ate- nuadas seguras, capazes de estimular a resposta imune de forma adequada, com baixo risco de reversio a virulén- cia. Desde o final dos anos 1980, as tecnologias de DNA recombinante e engenharia genética vém sendo usadas na produgio de vacinas recombinantes, cujo primeiro exem- plo foi a vacina contra cinomose com virus canarypox (FCDY). A vantagem dessa tecnologia & que as vacinnas recombinantes, ao contririo das vacinas vivas atenuadas, nao podem reverter& forma virulenta, jé que ndo contém o agente etiolégico, apenas parte dele (parte de seu mate- rial nucleico). Parvovirose ~ As vacinas contra parvovirose atuais con- ‘8m tanto 0 CPV-2 quanto a variante CPV-2b. As vacinas, de todos os maiores fabricantes demonstraram proporcio- nar uma protego sustentivel (por varios anos) para todas as variantes atuais do CPV-2 (CPV-2a, b ec). Adenovirose — As vacinas de adenovirus tipo | (CAV-1) causavam uveite e outras reagdes alérgicas em um alto errentual de ces Ii as vacinas & hase do tipo 2 (CAV- 2) apresentaram-se eficazes sem provocar uveite ou rea- bes alérgicas como aquelas observadas com o CAV-1. As vacinas com CAV-2 promovem imunidade contra 0 CAV- 1, agente da hepatite infecciosa canina, ¢ também contra © CAV-2, que integra o grupo de agentes etioldgicos da doenga infecciosa respiratéria canina, Leishmaniose — A iinica vacina disponivel no Brasil & um produto recombinante que utiliza a proteina A2 do protozoirio e saponina como adjuvante. Deve ser utiliza- da somente em animais nio infectados (com resultados soroldgicos, parasitolégicos e moleculares negativos).. VACINAGAO DE GATOS NA. CLINICA VETERINARIA Nos iiltimos anos, os protoco- los de vacinagao” para gatos foram modificados_principal- ‘mente em fungo do surgimento de casos de reages adversas gra- vves, como o sarcoma do local de injegio em felinos (FISS). As mais rocentes diretrizes de vaci- nagio para gatos fomentam a tendéncia atual de que se realizem protocolos vacinais individualizados, nos quais riscos e beneficios sejam ana- lisados caso a caso, Alguns fatores relevantes devem ser considerados na elaboragdo desses protocolos, como a prevaléncia e a acorréncia da agente infecciasa na regifa, © risco de exposi¢io ao agente considerado, a idade, 0 estilo de vida e as condigdes de satide de cada animal. E importante vacinar os gatos apenas quando os potenciais 118 beneficios compensarem os potenciais riscos. Vacinas infectantes sio recomendadas por no conte- rem adjuvantes e, portanto, apresentarem menor risco de causar inflamago erdnica no local de aplicagao e, conse- quentemente, FISS. ‘A administragdo de vacinas de quaisquer tipos & asso- ciada ao desenvolvimento de FISS. Dessa forma, a apli- cagao das vacinas deve ser por via subcutanea e na porgao ‘mais distal da face lateral dos membros (distal & articula- 40 timero-ridio-ulnar nos membros toricicos e & articu- laydo femoro-tibiv-patelar nos pélvicus). Vacinas infec- tantes polivalentes contra FHV-1, FPV e FCV devem ser aplicadas no membro toricico direito; a vacina contra FeLV deve ser aplicada no membro pélvico esquerdo ¢ a vacina antirrébica no membro pélvico direito. ‘Vacinas néo infectantes No Brasil ha, registradas pelo MAPA: i) vacinas de virus morto contra a raiva (RV), a leucemia viral felina (FeLV), a panleucopenia (FPV), a rinotraqueite (FHV-1) €.a calicivirose (FCV ou calicivirus virulento sistémico — VS-FCV)]; ii) células inteiras mortas ~ bacterina (Chlamydia felis). Quadro ? Recomendagies especi Raiva ~ A revacinacdo devera seguir a legislacio local Vigente. Leucemia viral felina — A vacinagio contra FeLV s6 & essencial para os filhotes. Gatos com menos de 1 ano de idade sio os que apresentam maior risco de infecgao e, portanto, devem ser protegidos. Apés 1 ano de idade, sé devem ser vacinados os animais que tenham acesso as rugs Ou que convivam com gatos infectados. Somente gatos nio infectados pelo FeLV (antigeno-negativos) podem ser vacinados. ‘Como regra geral, deve-se optar, sempre que possivel, pelo uso de vacinas sem adjuvantes, em sua maioria as infectantes. Vacinas infectantes Sempre que possivel, deve-se optar por vacinas infec- tantes, No Brasil ha, registradas pelo MAPA: i) vacinas de virus modificado contra panleucopenia (FPV), rinotra- queite (FHV-1) e calicivirose (FCV); ii) vacina de bacté- rias modificadas contra clamidiose (Chlamydia felis). Quadro 2. Recomendagies especiais: As vacinas infectantes contra as doengas respiratorias dos gatos nia conferem protegia sélida on dhiradonea como a observada com a utilizagao de vacinas infectantes caninas contra a cinomose, a parvovirose ou a hepatite infecciosa canina, por exemplo. Clinica Veteriniria, Ano XXI, n. 124, setembro/outubro, 2016 Doenga (antigeno vacinal) Vacinagéo inicial Vacinagao inicial —_Revacinagao Comentarios & (16 semanas) 16semanas) —__(refrgos) recomendagbes Panleucopenia(FPV) Vacnainfectante Inco entre 6-8 semanas, com 2.doses comintervalo Com 1 ano, ertgo Essential (viva atenuada), repatigbes a cada 3-4 semanas, de3-4 semanas cada 3 anos parenteral com ttima doce pée 16 eamanas \Vacina ndoinfectante Inicio entre 6-8 semanas, oom 2. doses com intevalo Com 1 ano, entgo _Complementar* (mora), parenteral repatighns a cada 3.4 semanas, de 3-4 semanas a cada 3.anos ‘com itima dose apés 16 semanas Rinolraqueite (FHV/1) Vacina infectania Inicio enre 68 semanas. com 2 doses com ntewalo Com 1 ano, entéoEssencil (va atensada), repetigdes acada 3-4 semanas de3.4semanas a cada 1-3 anos, parenteral al 16 semanas conforme 0 80 Vacina no infectante Inicio entre 6-8 semanas, com doses com intervalo Com ano, ent@o Complement” (mora), parenteral repetighes @ cada 34 semanas de 3-4 semanas anualmente ‘até 16 comanae Calciviose (FOV) Vacia nfectante Inicio entre 68 semanas, com 2 doses com intervalo Com 1 ano, entéo _—Essencial (iva atenvaca), repetyies @ cada S-4 semanas de 9-4 semenas-—_a.cada 1 3 anos, parenteral até 16 semanas conforme 0 800 \acina néoinfectante Inco ene 6-8 semanas, com 2 doses comintervalo Com 1 ano, ento_Complementar* (roa), parental repetigdes acada 34 semanas de 3-4semanas—_anvalmente ate 16 semanas Calichirose (VS-FCV) Vacina nfo infectante Inicio entre 68 semanas, com doses com intervalo Com 1 ano, entéo Completa (tora), parenteral repetigdes e cada 3-4 somancs do“ comanat——anualmente : até 16 semanas ef Riva (virus rico) Vaca nao mfectante indo apartr de 12 semanas, Dose ica (Com 1 ano de dade, Essencil (ora), parenteral dose tnica eno a cada 1-3 anos, conform leislacdo ae a a sore ee Leucemia viel feina Vaca néo nfetonto Inicio a part de 8 samanas, 2doses com Com 1 anode dade, Essencial para (Fev) (morta), parenteral 2 doses com intervalo de intervalo de entdo a cada 2 anos gas com até 34 semanas. 34 semanas enquanto houver 1 no de idede ‘isco de infeogao——_Complementar Bara gatos com mais de ano x : - ¥ de idade™* Ciamidiose ‘Vacinainfeciante (viva Inicio a parr de 8 semanas, 2 doses 2 doses com intervalo Com 1 ano, entéo _Complementar (Chiamyela fel) stenuada), parenteral com intervalo de 3-4 semanas de 34semanas—_anualmente Vacina néo infectante Inicio a partir de 8 semanas, 2 doses 2 doses com intervalo Com 1 ano, entéo _Complementar (tora), parenteral comintervalo de 3-4 semanas de 34semanas_——_anualmente + Indicada se necessério para fihotes com menos de 6 somanas, fémeas prenhes e amas infectados pelo FIV + Indicada se necessrio par abrigos ou gat nes quais a vacinagdo com a cepa comum de FCV ndo se mostra eficaz, ou surtos em locals com animalt vacinados ha menos de 1 ano. Protegao cruzada contra cepas comuns do FCV. “peas animals sem antigenos do virus detectaveis om amostras sanguineas devem ser vacinados Quadro 2 - Recomendagdes para vacinagao de gatos Gi vinhas e Monstrinhos 8 AUPAVEL OCUPACIONAL PIERO! topos wos tama: ?/ M6. GUIDELINES Ma A primeira dose da vacina polivalente contra FHV, FPV e FCV (infectante) deve ser administrada entre 6-8 semanas de idade, seguida de dois reforgos a cada 3-4 semanas, sendo que a tiltima dose deve ser necessaria- ‘mente administrada a partir de 16 semanas de idade. Para gatos com mais de 16 semanas, recomenda-se aplicar dduas doses de vacina com intervalo de 3-4 semanas. Apds ‘um reforgo com I ano de idade, a revacinagao podera ser realizada a cada 3 anos, para aqueles gatos com baixo risco de exposigdo aos agentes virais. Quadro 2. Clamidiose (Chlamydia felis) — A imunidade induzida pelas vacinas contra a clamidiose tem curta duragao © a protecio & incompleta. O uso dessas vacinas deve ser con- siderado para gatos de localidades sabidamente enzodti- cas ou que vivam em aglomeragdo. Entretanto, a vacina- 40 contra a clamidiose tem sido associada a reagdes adversas em 3% dos gatos vacinados e, portanto, nio & recomendada de forma rotineira para gatos expostos a o-risco”. Quadro 2 Leituras recomendadas OL-DAVIS-WURZLER, G. M. 2013 update on eurent steacgica i puppies and itcns, The ¥ a America, Small Animal Practice, v.44, n. 2, p. 23 oi: 10.10164.evsm.2013.11.006, 02-DAY, M. J. Does inflammation igger cancer in cats? In: WORLD SMALL ANIMAL VETERINARY CONGRESS, 32., 2007, Sidney. Proceedings... Sidney: WSAVA, 2007, (3-DAY, M. J.: HORZINEK, M. C. : SCHULTZ, R. D. : SQUIRES, RA. Guidelines for the Vaccination of dogs and eats. Journal of Small Animal Practice, v.57, p. 1-45, 2016. O4-DEAN, RS. ; PFEIFFER, D. U.; ADAMS, V. J The incidence of feline injection site sarcomas in the United Kingdom. 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Norma Labarthe Fundapo Oswaldo Cruz, Ro de Janeiro, RJ, Bras Programa de Pos-Gracuacao om Medicina ‘Velerinria FV, UFF, Neri, Ru, Brasi labarthe@iiocruz br ‘Alexandra Maria Zoals, Sdo Paulo, SP, Bras ‘alexandre.merlo@zoelis.com Flavya Mendes-de-Almeida fo GAM Prt ee areca om Mera EPA \etcsnaia, FV, UFF, Nien, FU, Bras . |fma@eentroin.com br Renato Costa Anima Clinica Veterndia, Rio de Janeio, RJ, rast reneto@enimalia.com! Jaime Dias Merial Sadde Animal, Campinas, SP, Brasil jaime dias@meria.com hello.demerals@oregonstate.edu slorge Guarrare, ‘Chatman COLAVAG Intemational Committe, Pennington, NJ, EUA jorgegut@hotmai.com Helio Autran de Morais ‘Oregon State University College of Veterinary Medicine, Cocvalls, Oregon, EUA, e Membro do Comité inlernacional do COLAVAG Clinica Veterinéria. Ano XXI. 9.124. satembraveutubre. 2016

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