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Gilles Deleuze Espinosa Filosofia pratica ‘Tradugio: Daniel Lins e Fabien Pascal Lins Revisio técnica: Eduardo Diatahy Bezerra de Menezes escuta (© by Bator scuta par digo em ina portuguesa Teed: mato de 2002 “Tui orignal em fancés: Spinoza — Philosophie Prarie Les Batons de Minuit 981 A peimwita igi deste lio fl publica pela eos Presses Universite de France, em 970. A presente versio 1 ‘modified ampliaa plo proprio autor, em 1981, qu acrescentou os captlos I, Ve VI Sumario eDrores, Mange Testa ern Mara Cristina Roe Maes cars ara Rion, com to" cords mes Sorbo eas Mi resentagdo = a PRODUCAO EDITORIAL Apresentag aie Sane Capitulo Vida de Espinosa eee Catalogo na Fane do Departamento Nacional do Livro Capitulo 11 Pe ae sobre a diferenga da Eica em relagloa uma Moral nuue 23 Tp iol Deut - St Pas: ow, 202 Sobre a dierenga . ‘apr tucion Capitulo 1 ISBN: #7191962 ‘Ascaris do mal 7 ” alesis capitulo 1¥ j Glosstio dos prncipaisconeitos da “Buca 31 capitate Y ‘Aevolugio de Espinosa nes stor Eset Lida aD Homem de Ml, 351 a, ‘07-01 sto Pan “eletan (11) 38688950 / 3675-1190 3672-8545, Espinosa e n6s oo ‘mail escta@uo.com br conhecimento 20 kimo modo, eonhecimento das esséncias. Mas pore 0s modos de coahecimesto ja inham sido definidos no Tratado, no mas lugar para as nods comuns oy para asic das coisas fxas eetemas, queso desde logo projetass 0 modo de conhecimentodikimo, com o conhecimento das esséncias. Em ‘uma, para dar is nogdescomuns seu Tuga e sua fund, Espinosa teria de recscrever 0 Tratado em su totalidade, Nio que clas infrmem a parte jé redigida, mas t-laiam modifcado. Espinosa prelee escrever a rica do ponto de visa das nogdes comuns, obrigando-se a adiae para mais tarde um novo tratado que teria ‘considera em si mesmos os problemas prticos apenas exbogados no final da Etica, no que diz espeito& orig, formato eX sie esss nogdes comuns, com as experénciascorespondents ‘em ns dar o concent dese tia clan, mn mbm ‘las tm Sendo em rela 0s estes vardels (Tata da correao “io imelect,§ 101). Ha a ma mesels do que 2 Bice dstinguies como ‘equndoeereiro piers deconeciments Capitulo VI Espinosa e nds’ “Espinosa ¢ nds esta férmula pode querer dizer diversas coisas, e, entre outras, “nés no meio de Espinosa. Tentar perce- bere compreender Espinosa pelo meio, Geralmente, comega-se pelo primeiro principio de um fldsofo. Mas o que conta ¢ tanto ter- eiro, quarto ou 0 quint principio. Todos conhecemos 0 primeico prinefpio de Espinosa: uma tnica substncia para todos os atibutos. Mas conhecemos também 0 terceiro, © quarto ou 0 quinto prinet- pio: uma tnica Natureza para todos os corpos, uma tniea Natureza para todos os individuos, uma Natureza que é ela propria um indi- viduo variando de uma infinidade de maneiras. NSo é mais & afirmagio de uma substincia nica, € a exposigfo de um plano co- ‘mum de imanéncia em que esto todos 0s corpos, todas alas, todos os individuos. Esse plano de imanéncia ou de consistncia no é um plano no sentido de desfgio no esprit, proeto, pro= grama, é um plano no sentido geométrico, seg30, intersegio, diagrama. Entio, estar no meio de Espinosa ¢ estar nesse plano ‘modal, ou melhor, instalar-se ness plano; 0 que implica um modo de vida, uma maneira de viver. Em que consste este plano e como consru1o? Pois & ao mesmo tempo completamente plano de ima- nénca, todavia deve ser constuido, para que se viva de mancira espinosista |. Bie texto fi pbticao pucialmente na Ree de ryvhie, jn de 1978, Como Espinosa define um corpo’? Um corpo qualquer, Esp nosa.o define de duas maneiras simulkineas. De um lado, um corpo, or menor que seja, sempre comporta uma infinidade de particu. las: so as relapies de repouso e de movimento, de velocidades © de lentiddes entre particulas que detinem um corpo, a individual ade de um corpo. De outro lado, um eoepo afeta outros compos, (04 € afetado por outros corpos: & este poder de afetare de ser ae tado que também define um corpo na sua individualidade, Na aparéneia, sio duas proposigdes muito simples: uma é cinéiea, ea ‘utra é dindmica. Contudo, se a gente se instala verdadeiramente no meio dessas proposigSes, se a gente as vive, & muito mais complicado e a gene se toma entdoespinosista antes de ter peree- bido © porque Com efeito, a proposigio einética nos diz que um corpo se define por relagdes de movimento e de repouso, de lentidao e de velocidade entre pantculs. Isto ¢: ele no se define por uma for ‘ma ou por fangdes. A forma global a forma especitica, as fungies orginicas dependerio das relagBes de velocidade de lento. Até mesmo 0 desenvolvimento dé uma forma, 0 fuxo do desenvolvi mento de uma forma depende dessas relagdes, e no 0 inverso. importante € conceber a vida, cada individuaidade de vida, no ‘como uma forma, ou um desenvolvimento de forma, mas como uma relagdo complexa entre velocidades diferencitis, entre abrands mento ¢ aceleragio de paniculas. Uma composigio de velocidades ‘ede lentiddes num plano de imanéncia. Acontece também que uma forma musical dependa de uma relagdo complexa eaite velocida- des ¢ lentidGes das partculas sonoras. Nio € apenas uma questio ‘de masica, mas de mancira de viver: € pela velocidade e lentidao que a gente desliza entre as coisas, que a gente se conjuga com ‘otra coisa: a gente nunca comega, nunca se recomesa tudo novar mente, a gente desliza por entre, se introduz no meio, abraga-se cu se imple ritmo. A segunda proposigio referente aos corpos nos remete a0 poder de afetr e de ser afetado. Nao se define um corpo (ou una ima) por sua forma, nem por seus érgos ou fungdes: tampouco se define um corpo como uma substincia ou umn sueito, Cada lei- tor de Espinosa sae que os corpos e as almas nio sio para cle pat ~ Flea Price 9 ‘nem substincias nem sujetos, mas modos. Todavia, se a gente se ‘ontentarem pensé-loteoricamente, no ser suficiente. Pos, con- ‘retamente, um modo & uma relagdo complexa de velocidade e de lentidato, no corpo, mas também no pensamento, ¢ € um poder de afetar e de ser afetado, do corpo ou do pensamento. Concretamente, se definirmos 0s corpos e os pensamentos como podetes de aetar © de ser afetado, muitas coisas mudam. Definiemos wm animal, ‘ou um homem, no por sua forma ou por seus dros e suas fun- ‘0s, € tampoueo como sujito: nds 0 definiremos pelos afetos de ‘que ele & capaz. Capacidade de afetos, com um limiar méximo € um limiar minimo, é uma nogéo freqiente no pensamento de Es pinosa. Tomemos um animal qualquer, elaboremos uma lista de afetos, em qualquer ordem. As crangas sabem fazé-lo: 0 pequeno Hans, tal como Freud relata seu caso, faz uma lista de afetos de um eavalo de tro que puxa um carro numa cidade (sentir orgulho, {er antolhos, andar depressa, puxar ma carga pesada, cai, ser chi coteado, fazer tumulto com suas patas et). Hé, por exemplo, _randes diferengas entre um cavalo de lavoura ou de tio, e umn ca ‘alo de corrda, entre um boi ¢ um cavalo de lavoura. E porque 0 cavalo de corrida © 0 de lavoura nio possuem os mesmos afetos ‘nem o mesmo poder de ser afetado: o cavalo de lavoura tem antes, mais afetos em comum com 0 bi Vé-se que o plano de imanéncia, o plano de Natureza que istibui os afetos, nfo separa absolutamente coisas que seriam itas naturais © coisas que seriam ditasartificiais. O amificio faz parte completamente da Natureza,jé que toda cosa, no plano ima- rnente da Natureza, defin-se pelos agenciamentos de movimentos cde afetos nos quai ela entra, quer esses agenciamentos sejam ar- Lifieiais ou naturais. Muito tempo apés Espinosa, diversos biologists ¢ naturalistas tentaram descrever mundos animais defi- nidos pelos afetos e pelos paderes de afetar ou de ser afetado. Por ‘exemplo, J. von Uexkill 0 faré para o carrapato, animal que suga ‘© sangue dos mamiferos. Ele definira esse animal a partir de tes afetos: 0 primeito, de luz (subir no alto de wm galho}; o segundo, olfativo (se deixar cair sobre o mamifero que passa sob o galho): © terceiro,ealorifio (procurar a regiso sem pélo © mais quente). ‘Um mundo com irésafetos apenas, em meio a tudo 0 que se pasta 10 ites Deer 1a Floresta imensa. Um limiar 6timo e um limiar péssimo no poder de ser afetado: 0 carrapato repudia aquele que vai morrer, € 0 car- rapato € capaz de jejuar muito tempo ais estudos, que definem ‘08 corpos, o$ animais ou 0s homens, pelos afetos de que so capar 22s, fundaram o que chamamos hoje de etologia. Isso vale para n6s, para os homens, nio menos do que para os anima, visto que ringuém sabe antecipadamente os aetos de que € capaz; é uma lon- ga histéria de experimentagdo, uma demorada prudéncia, uma subedoria espinosista que implica a construeo de um plano de ima> rnéncia ou de conssténcia. A Erica de Espinosa nSo tem nada a ver com uma moral, ele a concede como uma etologia, ito é, como ‘uma composigio das velocidades e das lentidBes. dos poderes de afetare de set afetado nesse plano de imanéacia. Eis por que Es- piinosa langa verdadeiros gritos: nfo sabeis do que sois capazes, ‘no bom como no mau, nlo sabeis antecipadamenteo que pode um ‘corpo uum alma, num encontr, num agenciamento, numa com- binago. ‘A etologia 6, antes de tudo, 0 estudo das elagdes de veloci= ‘dade ¢ de lentidlo, dos poderes de afetar de ser afetado que ‘caracterizam cada coi. Para cade coisa, essas relagbes e esses po~ eres possuem uma amplitude, limiares (ménimo © méximo), variagBes ou transformagdes préprias.E eles selecionam no mun- do 00 na Natureza aquilo que corresponde coisa, isto 6 0 que feta ou & afetado por ela, © que move a coisa ou & movido por cla. Por exemplo, dado um animal, a que esse animal é indiferente ‘no mundo infnito, a que reage positva ou negaivamente, quais ‘so 0s Seus alimentos, quas so 0s seus venenos, o que ele “pega” no seu mundo? Todo ponto tem seus contrapontos: a planta © a ‘chuva, a aranba © a mosea. Nunca, pois, um animal, uma coisa, & separivel de suas relagSes com mundo: o interior é somente um: exterior selecionado: o exterior, um interior projetado; a velo- cidade ou a lentidio dos metabolismos, das percepgdes, agbes € ‘eagdes entelagarn-se para constr a individu no mundo. E, em segundo lugar, existe a maneira como essasrelagdes de velocidade 2. vom Ves. Monde nia er monde haan. Gi. nse = len Pia 1 € de lento sio efetuadas conforme as circunstincias, ou esses poderes de ser afetado, preenchido. Pois eles o so sempre, mas de mancira muito diferente, dependendo de que os afetos presen tes ameacem a coisa (diminuam a sua poténci, amortegam-n reduzam-na a0 minimo), ou confirmem, acelerem e aumentem: ‘veneno ou alimento? Com todas as complicapBes, visio que um ve- reno pode ser um alimento para uma parte da coisa considerads, Enfim, a etologia estuda as composighes de relagdes ou de pode- res entre coisas diferentes. E ainda um aspecto distinto dos precedente. Pois, anteriormente,tratava-se apenas de saber como uma coisa considerada pode decompor outras coisas, dando-hes uma relagio conforme a um dos seus, ou ao contrrio como ela corre 0 risco de ser decomposta por outras coisas. Mas, agora, tratase de saber se relages (¢quais?) podem se compor dietamente para for- ‘mar uma nova relagdo mais “extensa", ou se poderes podem se compor diretamente para constituir um poder, uma poéacia mais intensa”. Nao se trata mais das ulizagbes ou das eapturas, mas as sociabilidades e comunidades. Como individuos se compiem para formar um individuo superior, a infinito? Como um ser pode se apoderar de outro no seu mundo, conservando-Ihe o respeitan- 4o-the, porém, as relagSes e 0 mundo proprios? E a ese respeito, por excmplo, quais sio os diferentes tipos de sociabilidade? Qual a diferenga entre a sociedade dos homens e a comunidade dos setesracionais? Nio se trata mais de uma relacio de ponto a con- traponto, ou de selegio de um mundo, mas de uma sinfonia da NNatureza, da consttuigdo de um mundo cada vez mais amploe in- tenso, Em que ordem e como compor as poténcias, as velocidades «es leniddes? Plano de composigio musical, plano da Natureza, na medi- dda em que esta & 0 Individuo o mais intenso e o mais amplo cujas partes variam de uma infinidade de maneras, Uexkill, um dos prin ‘pais fundadores da eiologia,éespinosista ao define em primeico lugar as linhas melddicas ou as relagées contrapontsticas que cor respondem a cada coisa, e quando descreve uma sinfonia como lunidade superior imanente que se amplia ("composigio natural” Essa composicio musical intervém em toda a Etica, que a const {ui como um dnico e mesmo Individuo cujas relagbes de velocidade «de lentdo no cessam de variar, sucessva e simultaneamente Sucessivamente, nds o vos para as diversas partes da Bica que So afetadas por velocidadesrcaivas cambiants, até veloc de absoluta do pensamento no texciro génezo do conhecimento E, simultaneamente, na medida em que as proposighese 0s escolios no adam no mesio ritmo e compiem dois movimentos que se ateavessam, A Biica, composigao de que todas as partes so eve das pela maior velocidade © no mais amplo movimento. Nama belisima pégin, Lagneau flava dessa velocidade e dessa ampli- tude, que 0 indusiam a aproximar a Bria de uma misc, “rapide dd pensamento” algurante, “plénci em exten profenda”, “po- ‘der de perceber num tinico ato a relagéo de um maior ndmero possivel de pensamentos’ Em suma: se somos espinossss, nfo definiremos algo nem tor sua forma, nem po seus dose suas funges, nem como subs- tancia ou como sujit, Tomando empresas termos da Idade Média, ow ento da geosrafia, ns 0 defniremos por longue latinde. Um corpo pode ser qualquer coisa, pode ser um animal, pode scr um corpo sonor, pode er uma alma ou wma iia, pode Ser um corpus lingistic, pode serum eoxpo socal, uma coleivi- dade, Entendemos por longitude de um corpo qualquer conjunto das rolagbes de velocidade © de lentid2o, de repouso © de movi- ‘mento, enre parculas que 0 compsem desse pono de vist, sto 6, enue elementos nd formadas‘Entendemos pr laitude 0 cone junto dos aetos que preenchem um corpo a cada momento, isto 6, 6 estados intensivos de uma forga andnima (forga de exstir, 3. les Lage, Célbres eon fragments. 20. Pris: PUP. 1964, p. 618, Ese texto de Lagnent far are ds grants ets sobre Espinos. Do mes ‘rdem musical em Espns: amped dariene, acempaha Ge Elir ‘de Spioca, Sar, 193. Com een o ema ama vlosade de pentane maior que toda velocdade dada pode ser encontrado em Empédocles, Demécrio ou pier, f ‘er nm fom oir, mis 0 fname pequsno eo seme por Infinidaes é posiem una forma os corpo composts aoe qi tsps perencen beat agua ag. poder de ser afetado), Estabelecemos assim a cartografia de um compo. O conjunto das longitudes e das latitudes constitu’ Nat re7a, 0 plano de imanéncia ou de consiténca, sempre varivel, © aque no cessa de ser remanejado, compost, recomposto, pelos i= dividuos e pels coletividades. 1H duas concepgdes bem oposts da palavra “plana”, ou da {dia de plano, mesmo quando essas duasconcepg6es se misturam «quando néspassamos iscnsivelment de uma para a uta. Chae ‘mamos plano teolGgic toda orpanizago que vem de cima e diz ‘espeto a uma transcendéncia, mesmo ocul: desfgnio no epito 4e umm deus, mas também evolugio nas profundezas supostas da NNatueza, ou ainda orpanizagéo de poder de uma sociedade. Tl plano pode ser estrutural ov genético, os dois ao mesmo tempo; cle se refere sempre a formas ea seus desenvlvimentos, a sue tos ea suas formagdes. Desenvolvimento de formas ¢ formagio de sujcts: €o cardteressenial dessa primeira espécie de plano. E, ‘is, um plano de organiza e de desenvolvimento. Desde logo, Serd sempre, independentemete do que se diga, um plano de tans cendéncia que ditige tanlo a formas quanto Os sujeitos, © permanece oeuto, que munca é dado, que deve apenas ser adivi- ‘hado, indzido, inferido a panir do que ele oferece. Ele dispoe, 4e fat, de uma dimensdo a mas, implieando sempre uma dimen: sto suplementar is dimens6es daguito que € do, ‘Ao contrrio, um plano de imanéaca no dsp de uma di- mmensio suplementar 0 process de composizao deve ser eaptado por si mesmo, mediante auito que cle di, naquito que cle dé. um plano de composigio, e nfo de organizagSo nem de desenvol- vimento.Talvez as cores ilusttem o primeio plano, enguanto a rmsia, os silncos e os sons pertengam a este imo, Ni hé mas formas, mas apenas relapSes de velocidade entre partculasfnimas de uma matéria no formada. Nio hé mais sujeto, mas apenas e- tals afetivosindviduantes da forgaandoima. Aqui 0 plano 36 retém movimentas€ epousos, casas dindmieasaftvas 0 plano sera poteebido como aguilo que cle nos faz pereber, passo a asso. Nio vivemos, nfo pensamos, nfo eserevemos da mesma rmancira num e noutro plano. Por exemplo, Goethe, © mesmo He- sel sob cers aspects, puderam passa por espinosisas. Mas no ‘o slo verdadeiramente, visto que nunca deixaram de vincular 0 pla- ‘no 8 organizagio de uma Forma e & formagio de um Sujeito. Os cespinosistas, seriam antes Hilderlin, Kleist, Niewsche, pois pen- ‘sam em termos de velocdades ede lentides,catatonias paralisadas ‘© movimentos acelerados, elementos nto formados, afetos ndo subjetivados, Escritores, posta, musics, cineastas e também pintores,

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