139-151
Jos Lira
139
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
140
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
141
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
142
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
143
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
144
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
145
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
146
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
147
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
148
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
149
LIRA, Jos. Edna St. Vincent Millay: verses de uma efmera beleza
Depois que reli esses poemas para escrever este texto que
notei que todos eles falam de coisas que vm e que passam e se
desfazem e se desmancham e de sentimentos e sensaes que
brilham por um momento e se perdem no vazio: o trem, o vento,
o castelo na areia, a vela a arder, o amor de juras desfeitas, o
fulgor da beleza num quarto escuro. No haveria nisto tudo uma
cruel ironia em relao fugaz presena de Edna St. Vincent Millay
no cnon literrio norte-americano? Ser que uma leitura mais
ampla da obra potica de Edna St. Vincent Millay revelaria essa
temtica do efmero? (Mas quem, nos tempos atuais, estaria
preocupado com a leitura crtica de uma obra potica to singe-
la? Que tem ainda a dizer essa artes de cuja agulha e linha no
saiu nada mais vistoso que esse bordado ingnuo e esse adereo
sentimental das poesias de amor?)
Ao rever o nfimo resultado das minhas tradues, me tocou e
me pungiu essa impresso de transitoriedade e a constatao de
que algo mais se perdeu alm de um simples nome, ah, Edna St.
Vincent Millay, e de alguns poemas de um tempo em que a vida e a
poesia eram as guas de outro rio, oh, Edna St. Vincent Millay.
Mas perdeu a poesia ou perdi eu?
REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
150
Cadernos de Literatura em Traduo, n. 7, p. 139-151
SOBRE O TRADUTOR
151