05
MEYER FORTES
Braslia, 2011
Universidade de Braslia
Departamento de Antropologia
Braslia
2011
1
T raduo, por Al ci da Ri ta Ramos , da I ntroduo a The Developmental Cycle
in Domestic G roups, organi z ado por J ack Go ody, Cambri dge Papers i n Soci al
Anthropol ogy, n. 1, Cambri dge U ni vers i ty Pres s , 1958, pp - 1-14.
Solicita-se permuta.
Conselho Editorial:
Andra de Souza Lobo
Soraya Resende Fleischer
Comisso Editorial:
Andra de Souza Lobo
Larissa Costa Duarte
Soraya Resende Fleischer
Conselho Editorial
O CICLO DE DESENVOLVIMENTO DO GRUPO DOMSTICO
Fbrica da
mecan ismo tpico bem conhecido: em todas as socied ades
reproduo humanas a fbrica, por assim dizer, da reproduo social o grupo
social o
grupo domst ico. este grupo que precisa perman ecer em ao por u m
domstico. Processo
perodo d e tempo suf icient ement e longo, para permit ir a criao cclico.
de filh os at o estg io de reproduo fsica e social, para qu e a
sociedad e se mantenh a. um processo cclico. O grupo domst ico
passa por um ciclo de desenv olv imento an logo ao ciclo d e
crescimento de u m organ ismo viv o. O grupo, enqu anto un idade,
retm a mesma forma, porm seu s membros e as at iv idades qu e os
O grupo, enquanto unidade,
retm a mesma forma, porm
seus membros e as atividades
que os unem se modificam.
Resistncias portanto, mais d ifceis de ser sup eradas. Por isso, a sociedad e
separao.
pode ter de usar de ritos bruscos e severos p ara remover o nov o
cidado de sua famlia nat al e reiv indicar seu s direitos de
incorpor-lo como adult o. O novo membro pode precisar de uma
drstica re orient ao de valores morais e d e papis sociais e
econmicos. Tticas de choqu e podem ser o meio mais ef icaz de
consegui-lo. Alm d isso, o selo da leg itimidad e dev e ser posto, d e
maneira pb lica e incontrov ertid a, sobre os n ovos direitos e
deveres que lhe so conf erid os por cidadan ia. Dentre esses
direitos, est o notad ament e aqueles relat ivos auton omia jurdica
e sexualid ade reprodut iva; dentre os deveres, aqueles que se
referem d efesa da ordem social contra perigos intern os, como
crimes, e contra perigos ext ernos, como guerras e vend etas.
Terceiro Esta anlise pod er ia ser lev ada mais adiante, se tomssemo s
domnio da
estrutura em con siderao um terceiro domnio da estrutura social, o da s
social, o das
inst ituies rituais. Fiz alu ses a est e domn io, porm ele no
instituies
rituais. diretamente relevant e para o n osso propsit o imediat o.